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OEA não descarta intervenção militar para depor Maduro na Venezuela

OEA não descarta intervenção militar para depor Maduro na Venezuela

FOLHAPRESS

15/09/2018 - 17h23
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O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luis Almagro, afirmou que não deve ser descartada uma intervenção militar na Venezuela para derrubar o governo de Nicolás Maduro.

A declaração do uruguaio ocorreu na Colômbia, no momento em que tratava da migração em massa de venezuelanos. De acordo com Almagro, o governo venezuelano tem cometido violação dos direitos humanos e crimes contra a humanidade.

"Nesse caso é miséria, é fome, é a falta de remédios, que são como instrumentos repressivos para impor uma vontade política ao povo, isso é inadmissível", afirmou.

"O sofrimento do povo, no êxodo induzido que está sendo conduzido [pelo governo venezuelano], coloca as ações diplomáticas em primeiro lugar, mas não devemos descartar nenhuma ação. Quanto à intervenção militar para derrubar o regime de Nicolás Maduro, eu acho que não devemos descartar nenhuma opção."

As declarações, dadas em Cúcuta, cidade na fronteira com a Venezuela, após uma reunião com o presidente da Colômbia, Iván Duque, e soaram como uma resposta ao governo do ditador Nicolás Maduro. Nesta semana, a Venezuela rejeitou ofertas de ajuda de outros países e informou que a atual crise humanitária pela qual o país passa faz parte de uma campanha mundial de difamação para derrubar Maduro.

O ditador venezuelano disse ainda que iria pedir uma indenização a Bogotá devido ao número de imigrantes colombianos que vivem na Venezuela. As declarações fizeram parte da primeira manifestação pública de Maduro após o jornal americano The New York Times ter revelado um encontro entre militares rebeldes do regime e representantes de Washington, o que segundo ele comprova que países estrangeiros trabalham contra seu governo, em especial os Estados Unidos.
 

RELATÓRIO
Na visita de três dias à Colômbia, Almagro liderou um grupo da OEA que preparará um relatório que abordará ações de cooperação para as nações envolvidas na questão dos migrantes. Participam do grupo os coordenadores  David Smolansky e Betilde Muñoz e José Miguel Vivanco, diretor-executivo da ONG Human Rights Watch para as Américas.

"Nunca vimos um governo tão imoral no mundo, que não admite ajuda humanitária quando está no meio de uma crise humanitária (...) A ajuda humanitária precisa chegar à Venezuela", afirmou Almagro.

Para ele, a comunidade internacional não pode permitir uma ditadura na Venezuela, que, além de afetar sua população, causa instabilidade regional em termos humanitários e de segurança.

O povo venezuelano "pagou um alto preço para recuperar sua liberdade, recuperar sua democracia e ainda não a recuperou, a comunidade internacional definitivamente tem que responder a isso", disse ele.

O presidente colombiano defendeu o fortalecimento da pressão diplomática contra Caracas e pediu que "vários chefes de Estado" apoiem a queixa da OEA ao Tribunal Penal Internacional contra o governo de Maduro.

"Continuaremos a bater nas portas do mundo inteiro para criar condições que permitam à Colômbia enfrentar essa crise migratória", disse o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, que acompanhou Almagro em sua jornada.

Apesar a OEA e Colômbia terem pedido ajuda internacional na crise migratória, especialistas avaliam que a declaração de Almagro apenas corrobora para que o governo de Caracas se diga vítima de uma tentativa de golpe.

"Uma das características das organizações intergovernamentais é precisamente para evitar conflitos surgidos entre estados (...) para os países encontrarem através de espaços de diálogo para resolver diferentes problemas", afirma Ronal Rodríguez, professor da Universidade de Rosário, de Bogotá.

Cidades

Pelo segundo dia seguido, município de MS tem a temperatura mais alta do país

Termômetros chegaram a marcar 40,1ºC, e umidade relativa do ar foi de 13%

09/01/2025 14h00

Pelo segundo dia seguido, município de MS tem a temperatura mais alta do país

Pelo segundo dia seguido, município de MS tem a temperatura mais alta do país Gerson Oliveira

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Em mais um dia, o município de Porto Murtinho registrou a temperatura mais alta do Brasil com 39,8°C. é o que indicam os termômetros da última quarta-feira (8) divulgados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).. 

Na última segunda-feira (06) cinco cidades de Mato Grosso do Sul estavam entre as 10 mais secas do país, e duas entre as mais quentes. Já na terça-feira (7), o número subiu para seis entre as mais secas e três entre as mais quentes.

Em relação a umidade relativa do ar, duas cidades do estado estão entre os cinco municípios mais secos do país, Amambai aparece em 2° lugar com 14% de umidade relativa do ar e Porto Murtinho em 5°, com 17%. 

Eles aparecem abaixo dos municípios de Jaguaribe (CE) e Santa Rosa (RS), e Palmeira das Missões (RS) que tiveram 13%, 16% e 17%, respectivamente. 

Também aparecem entre as 10 cidades com maiores temperaturas os municípios de Amambai e Água Clara (37,9°C).

Previsão do Tempo

Nesta quinta-feira (9), há possibilidade de chuva fraca a moderada na maioria das regiões do Estado. Não estão descartadas tempestades acompanhadas de raios em algumas cidades de forma pontual. As temperaturas continuam elevadas no estado.

Temperaturas por região

  • Região sul: mínimas entre 18-24°C e máximas entre 34-39°C;
  • Região sudoeste: mínimas entre 18-24°C e máximas entre 34-39°C;
  • Região leste: mínimas entre 18-24°C e máximas entre 34-39°C;
  • Região sudeste: mínimas entre 18-24°C e máximas entre 34-39°C;
  • Região pantaneira: mínimas entre 25-27°C e máximas entre 31-35°C;
  • Região do bolsão: mínimas entre 22-24°C e máximas entre 31-37°C;
  • Região norte: mínimas entre 22-24°C e máximas entre 31-37°C.

Temperaturas por município

  • Campo Grande: mínimas entre 22-24°C e máximas entre 32-34°C:
  • Dourados: mínima de 22ºC e máxima que pode chegar a 39°C;
  • Corumbá: a variação será de 26°C e 35°C;
  • Aquidauana: mínima de 23ºC e máxima de 37ºC;
  • Coxim: mínima de 22ºC e máxima de 32ºC;
  • Três Lagoas: mínima de 24ºC e máxima de 35ºC;
  • Ponta Porã: mínima de 23°C e máxima de 35°C;
  • Porto Murtinho: mínima de 23ºC e máxima de 29ºC.

Chuvas

Há um alerta do Inmet para "Perigo Potencial" de "Chuvas Intensas", que abrange as regiões Centro Norte e Leste de Mato Grosso do Sul. Com destaque para 25 municípios:

Água Clara; Alcinópolis; Aquidauana; Bandeirantes; Camapuã; Cassilândia; Chapadão do Sul; Corguinho; Corumbá; Costa Rica; Coxim; Figueirão; Inocência; Ladário; Miranda; Paraíso das Águas; Paranaíba; Pedro Gomes; Ribas do Rio Pardo; Rio Negro; Rio Verde de Mato Grosso; Rochedo; São Gabriel do Oeste; Sonora; e Três Lagoas.

O alerta é publicado quando há riscos de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas. São esperadas chuvas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia, ventos intensos (40-60 km/h).

Instruções

Em caso de rajadas de vento:

  • não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas
  • não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda
  • evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Mais informações podem ser obtidas junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Prognóstico do verão (Jan-Fev-Mar)

O verão em Mato Grosso do Sul será de calor intenso, forte 'mormaço' e chuvas de rápida duração, as famosas "chuvas de verão".

A informação foi divulgada pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), em publicação de prognóstico da estação climática no estado. O verão começou oficialmente em 21 de dezembro e vai até 20 de março.

Ainda segundo o Cemtec, o forte calor deve superar as médias históricas para o período. Este cenário favorece a formação de ondas de calor, nos momentos em que não houver ocorrência de nuvens e chuvas.

As chuvas, contudo, deverão ter rápida duração e ocorrer de maneira irregular. Essa irregularidade pode agravar a recuperação das condições hídricas da região, o que acende um alerta para o setor agropecuário. 

Conforme o Cemtec, mesmo que as chuvas se mantenham dentro da média histórica no próximos meses, isso não será suficiente para reverter o cenário de seca que afeta a região central do país, incluindo o estado de Mato Grosso do Sul. Nesse sentido, para os pesquisadores, o cenário é de incerteza.

Essa tendência incerta está diretamente relacionada ao fenômeno La Niña. O evento climático provoca o resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que impacta na ocorrência irregular das chuvas e na imprevisibilidade do clima no estado.

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Cidades

Homem de ficha criminal extensa é morto pelo Choque durante briga de casal

Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para o Hospital Regional, mas morreu poucas horas depois; dentre os crimes cometidos por ele, estão estupro, sequestro, roubos e violência doméstica

09/01/2025 13h40

Divulgação: Choque

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Um homem de 30 anos, conhecido pelo vulgo "Bodinho Negão", morreu nesta quinta-feira (9) após ser baleado pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar durante uma briga de casal, enquanto apontava uma arma para a mulher com quem mantinha relação.

Em nota, o Choque informou que tomou conhecimento da discussão durante um patrulhamento na região do Portal Caiobá. No momento em que a mulher tentava se desvencilhar do homem, ele sacou uma pistola e a apontou na direção dela. Com o intuito de impedir a agressão e preservar a integridade física da vítima, policiais dispararam, com o objetivo de conter o indivíduo.

Ferido, o homem entrou na residência onde morava e trancou o portão. A fim de prestar socorro ao indivíduo, a equipe rompeu o obstáculo, chegou ao homem e o encaminhou para o Hospital Regional, onde ele recebeu atendimento médico e foi encaminhado para o centro cirúrgico.

Cerca de três horas após o envio da ocorrência, o Choque comunicou que "Bodinho Negão" não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.

Diversos boletins de ocorrência já haviam sido registrados contra ele, sendo dois de crime de estupro, um de sequestro e cárcere privado, cinco roubos, uma tentativa de roubo, mais de 10 registros de violência doméstica, tráfico de drogas, ameaça, extorção, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Haviam ainda dois mandados de prisão em aberto e uma medida protetiva.

2ª morte em 2025

Essa é a segunda morte causada por agente do Estado em 2025. No ano passado, 86 foram mortos pela polícia.

O ano de 2023 foi recorde nesse índice em Mato Grosso do Sul, com 131 mortos de janeiro a dezembro, quantidade 156,8% superior ao registrado em 2022, quando 51 foram mortos.

Em 2023, a maioria dos mortos em confronto com a polícia foram homens (93,8%); com relação a idade, a maioria era jovem (54,9%) de 18 a 29 anos.

Os dados são da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp).

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