Cidades

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

Águas Guariroba cria espaço para crianças aprenderem sobre ciclo da água

Criançada aprende de forma criativa, interativa e imaginativa, como funciona o ciclo da água e suas fases de tratamento

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“Estação Fonte do Saber” foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (21), na Estação de Tratamento de Água Guariroba (ETA Guariroba), localizada na avenida Ministro João Arinos/BR-262 KM-327, bairro Maria Aparecida Pedrossian, saída para Três Lagoas, em Campo Grande.

A estação é um espaço lúdico que expõe de forma criativa, interativa e imaginativa, como funciona o ciclo da água e suas fases de tratamento: captação > coagulação/floculação > decantação > filtração > desinfecção e distribuição.

Criançada aprende sobre o ciclo da água através de brincadeiras. Foto: Marcelo Victor

O ambiente possui globo terrestre para ilustrar a quantidade água no mundo, um vortéx que representa a água em movimento, uma maquete interativa da ETA, bicicletas geradoras de energia e diversas outras atividades.

O espaço é destinado a estudantes de escolas públicas e particulares (ensino infantil, fundamental e médio) e acadêmicos de universidades. Cerca de oito mil crianças de escolas são recebidas por ano na Águas Guariroba.

Nesta sexta-feira (21), alunos da Escola Municipal Professora Ione Catarina Gianotti Igydio acompanham a inauguração do projeto. As etapas da visitação são museu, linha do tempo e tanques.

A inauguração ocorre na véspera do Dia Mundial da Água, que será celebrado neste sábado, 22 de março.

De acordo com o diretor-presidente da Águas Guariroba, Gabriel Martins Buim, a criançada aprende o ciclo da água na base da “brincadeira”, de uma maneira divertida e criativa.

“Por muitas vezes essas crianças até entendem como funciona, mas é um processo muito técnico e complexo para se compreender. Então pensamos por que não fazer um espaço mais lúdico para trazer crianças menores e que vão entender através da brincadeira como a gente consome água de uma maneira consciente, como a gente fecha a torneira, o efeito de não fechar a torneira durante escovar o dente. Pensando nisso a gente trouxe esse espaço lúdico, trazendo brincadeiras, saindo daquele ambiente massivo da sala de aula, para que as crianças possam aprender sobre preservação do meio ambiente e consumo consciente da água”, explicou o diretor-presidente.

A Águas Guariroba é a empresa responsável pelo abastecimento de água e saneamento em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

Estação de Tratamento de Água Guariroba (ETA-Guariroba). Foto: Marcelo Victor

É responsável pela gestão dos serviços de captação, adução, produção, tratamento e distribuição de água potável, bem como a coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos.

Atualmente, o abastecimento de água em Campo Grande chegou aos 99,9% de cobertura e a coleta de esgoto ultrapassa os 80%.

A ETA Guariroba trata mais de cinco milhões de litros d’água por hora, sendo a estação mais importante da Capital.

Produz 40% do volume de água de Campo Grande, representando 3 milhões de m³ por mês e abastecendo entre 180 e 200 mil domicílios.

A água tratada vem do córrego Guariroba. Campo Grande tem duas estações de tratamento de água (ETA Guariroba e ETA Lageado) e duas estações de tratamento de esgoto (ET Imbirussu e ET Los Angeles).

Veja a galeria de fotos:

* Fotos: Marcelo Victor

JUSTIÇA

Mutirão leva assistência social para população vulnerável no Parque Ayrton Senna

Ação garante acesso à população em situação de rua em serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência

22/03/2025 13h30

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023 Foto: Divulgação / Prefeitura de Campo Grande

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Campo Grande recebe pela segunda vez o multirão “Pop Rua Jud Pantanal" que leva para pessoas em situação de rua e população vulnerável, serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência social.

A ação será realizada no Parque Ayrton Senna, de 25 a 27 de março, das 8h às 16h, os serviços são promovidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e a Subseção Judiciária de Mato Grosso do Sul (SJMS).

Durante a força-tarefa, magistrados, defensores públicos, estagiários, peritos judiciais, promotores, procuradores da República e servidores públicos atuarão em parceria. 

Haverá emissão e regularização de documentos (certidão de nascimento, casamento e óbito, RG, título de eleitor, CPF, certificado de reservista, dispensa e alistamento militar); cadastro e atualização em programas sociais (CadÚnico); requerimento de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); consulta e liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), PIS/PASEP e seguro-desemprego; plantão de dúvidas da Caixa Econômica Federal (Caixa) e oportunidade de emprego.

Também estarão disponíveis orientações a imigrantes, público LGBTQIA+ e egressos do sistema penitenciário.

Os participantes também terão acesso a informações sobre livramento condicional, defesa em processos criminais, direito de família, assistencial e à saúde, direitos humanos e violência contra mulher. 

Além disso, ocorrerá reconhecimento de união estável, de dissolução e conversão em casamento; reconhecimento espontâneo de paternidade; guarda e modificação de guarda; pensão alimentícia e exoneração de alimentos; divórcio e conversão de separação judicial em divórcio; teste de DNA. 

Na área de saúde e assistência social, as pessoas poderão contar com testagem rápida de HIV, sífilis, hepatites B e C, Covid-19; vacinação contra Covid-19; aferição de pressão arterial; orientação para diabetes, tuberculose, uso de álcool e drogas; saúde bucal; cortes de cabelo; refeições e varal solidário. 

2ª Edição

A capital recebe o mutirão pela segunda vez. O primeiro Pop Rua Jud Pantanal foi realizado em 2023. Na ocasião, cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços. 
 
Em três dias de mutirão, as entidades participantes ultrapassaram a marca de 3 mil atendimentos. Na Justiça Federal, foram 65 audiências, com 43 acordos e três concessões de benefícios assistenciais e previdenciários.

DEMORA

Após consumir milhões, trecho de avenida "volta a ser fazenda"

Cerca de arame farpado impede acesso à parte final da Avenida Alto da Serra, na região das Moreninhas, asfaltada há cerca de um ano

22/03/2025 12h30

Além da cerca de arame farpado improvisada no local, o Governo do Estado instalou placa informando que é proibido usar a via

Além da cerca de arame farpado improvisada no local, o Governo do Estado instalou placa informando que é proibido usar a via

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Depois de consumir boa parte dos R$ 53,24 milhões investidos pelo Governo do Estado na avenida que tem como objetivo principal a abertura de um novo acesso da região central de Campo Grande às Moreninhas, a parte final da asfaltada Avenida Alto da Serra “voltou a ser fazenda”, na região sul da Capital. 

Além das fezes e da terra deixados pelos bovinos no meio do asfalto feito há quase um ano, uma cerca e um precário portão de arame farpado, daqueles que ficam presos no pé e no alto com uma argola de arame liso, impedindo o acesso são as evidências de que os cerca de 400 metros finais da avenida voltaram a ser fazenda, como eram antes da obra. 

Além dos tradicionais postes de madeira, instalados somente no canteiro central da avenida, a cerca que impede o acesso ao trecho final da via é composta por uma série de manilhas de concreto, às quais foi amarrado o arame farpado. 

Além disso, o Governo do Estado, responsável pela obra iniciada em final de 2022 e prevista para ser concluída em julho de 2024,  instalou uma placa informando que o acesso é proibido.

Moradores da região informaram que o local havia se transformado em palco de descarte de lixo e de manobras radicais de motociclistas. Por conta disso, acreditam, o acesso foi vetado. 

A evenida interditada é a primeira parte de um amplo projeto que pretende desafogar o tráfego em algumas das principais vias da região sul de Campo Grande, como Costa e Silva Guri Marques e Avenida Guaicurus e até Avenida Zahran.

Além da cerca de arame farpado improvisada no local, o Governo do Estado instalou placa informando que é proibido usar a viaManilhas de concreto substituem os tradicionais postes utilizados em cercas de arame farpado usados em fazendas

Depois de concluída, a Avenida Alto da Serra será uma espécie de continuação da Avenida Rita Vieira, que atualmente acaba na Guaicurus. Por enquanto, porém, ela acaba no meio de uma pastagem. 

O trecho final da obra, que está interditado, está concluído faz mais de meio ano e por enquanto não existe nenhuma previsão para que a segunda etapa da obra seja iniciada. 

SEM PREVISÃO

Em nota, a Agesul deu uma explicação para a demora em iniciar a segunda etapa: “Ainda aguardamos a conclusão das desapropriações, que são de responsabilidade da Prefeitura de Campo Grande, para dar sequência à segunda etapa das obras”.

Quando do lançamento da primeira fase, inicialmente contratada por R$ 41,3 milhões, foi anunciado investimento de R$ 32 milhões na segunda parte, prevendo pavimentação, drenagem, construção de ponte e instalação de ciclovia.

Em janeiro de 2023 a Agesul chegou a abrir licitação para contratação de uma empreiteira. Contudo, os trâmites foram interrompidos e a promessa feita no final de julho de 2024 era de que uma nova licitação estava prestes a ser divulgada. Até agora, porém, ela não foi anunciada.

Também em janeiro de 2023 a prefeitura de Campo Grande desapropriou 52 imóveis para permitir a implantação da nova avenida. As indenizações, porém, somente começaram depois que alguns proprietários recorreram à Justiça e até agora não foram concluídas. Juntas, elas somam pouco mais de R$ 10,5 milhões e até este valor a administração estadiaç está bancando. 

Por enquanto, a nova avenida está ligando a região das Moreninhas a uma pastagem protegida por uma cerca de arame na qual está afixada uma placa informando que na região é proibido caçar, pescar, nadar, desmatar, jogar lixo e fazer fogo, por ser uma Área de Preservação Permanente (APP).

A nova avenida termina logo depois do córrego Lageado, que recebeu uma grande ponte e para o qual foi direcionada a gigantesca estrutura de drenagem da água da chuva instalada na região. 
 

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