Cidades

Investigação

Além de ex-prefeito, PMs estão presos por assassinato de ex-vereador

O ex-vereador de Anastácio, Dinho Vital, foi morto por policiais militares após uma confusão sobre apoio político com o ex-prefeito da cidade, durante uma festa.

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Envolvidos na morte do ex-vereador Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos, o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo, e os policiais militares, sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo e cabo Bruno César Malheiros dos Santos, se encontram à disposição da justiça na Corregedoria da Polícia Militar. 

Em nota, o ex-prefeito afirmou acreditar que a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), realizada na manhã de hoje (17), tem viés político e lamenta veementemente a forma arbitrária como a ação foi conduzida em sua residência, no município de Anastácio, a 137 quilômetros de Campo Grande.

Ainda em nota pela imprensa, Douglas Melo Figueiredo repudia veementemente a operação, afirmando que ela se configura como uma flagrante tentativa de desmoralizá-lo e inviabilizar sua candidatura, baseada em uma narrativa criada por opositores.

Acompanhe a nota completa na íntegra: 
 

Nota de Esclarecimento: 

Douglas Figueiredo - pré-candidato a prefeitura de Anastácio 

Diante dos lamentáveis acontecimentos da manhã desta sexta-feira (17/05) venho a público manifestar minha profunda indignação e esclarecer os seguintes pontos: 

Lamento veementemente a forma arbitrária como a operação foi conduzida em minha residência. A ação configura-se como uma flagrante tentativa de me desmoralizar e inviabilizar minha candidatura baseada em narrativa criada por opositores. 

1. Viés Político e Injustiça: Acredito que essa operação tem um viés político evidente, motivada por minha liderança nas pesquisas eleitorais. É inaceitável que se usem métodos tão questionáveis para tentar me silenciar e impedir que eu continue na pré-campanha que dia a dia tem mais apoio. 

O meu encaminhamento até à delegacia se deve por um erro relativo a armas de fogo antigas encontradas em minha residência, a qual errei em não buscar o devido registro, a qual responderá perante a lei. Contudo, apesar de estar indignado com as medidas tomadas ao arrepio da lei, me sinto aliviado, pois assim a Justica poderá dizer à sociedade de uma forma ampla que nada tenho a ver com os fatos ocorridos no dia 08 de maio. 

2. Esclarecimento sobre a Morte de Dinho Vital: Em relação à lamentável morte do Sr. Dinho Vital, motivo pelo qual a operação teria sido realizada, esclareço que o ocorrido foi uma fatalidade, resultado de um momento de destempero e excessos, gravados em vídeo. Não participei de discussão com ele, não briguei e muito menos estava no local no ocorrido e lamento profundamente o que aconteceu. 

Confio plenamente na justiça e tenho convicção de que minha inocência será provada. Acredito que a verdade prevalecerá e que os responsáveis por essa injustiça serão punidos. Apesar das adversidades, meu compromisso com Anastácio e meu desejo de trabalhar por um futuro melhor para a cidade permanecem inabaláveis. Essa tentativa de me parar só me fortalece e me motiva ainda mais a seguir em frente. Agradeço a todos os anastacianos que me apoiam e acreditam em mim. Agradeço também as inúmeras mensagens de apoio e carinho que tenho recebido. 

Não me renderei às tentativas de me silenciar. Continuarei lutando por um Anastácio mais justo, mais próspero e com mais oportunidades para todos. Juntos, construiremos nosso caminho. 

 Atenciosamente,

Ao Correio do Estado, o advogado de defesa dos policiais relatou que os militares "apresentaram-se espontaneamente para cumprimento dos mandados de prisões temporárias, pois acreditam e confiam fielmente no Poder Judiciário. Em breve, o ocorrido será elucidado e, assim, confirmadas as versões dos mesmos, que agiram no estrito cumprimento do dever legal e em clara legítima defesa".

Gaeco-MS- Divulgação

Investigação sobre assassinato resulta na prisão de ex-prefeito 

Na manhã de hoje (17), o ex-prefeito de Anastácio, Douglas Melo Figueiredo (PSDB), foi alvo de uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado). Os policiais militares, o sargento Valdeci Alexandre da Silva Ricardo, e o cabo Bruno César Malheiros dos Santos se entregaram na Corregedoria da Polícia Militar. 

Conforme as apurações iniciais, o juiz Luciano Pedro Beladelli havia autorizado mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Douglas Figueiredo, mas os investigadores acabaram encontrando uma pistola e duas espingardas, além de munições, na casa do ex-prefeito, que pretende entrar na disputa pelo comando do Executivo de Anastácio neste ano, e por isso ele acabou sendo detido. 

A operação também teve como alvo os dois policiais militares diretamente envolvidos no assassinato, que foram afastados de suas funções policiais depois da morte do ex-vereador.

Em seu despacho, o magistrado deixou claro que os mandados são buscar possíveis provas que possam comprovar que ocorreu um crime político.

O mandado foi para "coletar provas relativas à prática do crime de homicídio qualificado, por meio da apreensão de vestígios físicos ou digitais localizados, por exemplo, em cadernos, agendas, anotações avulsas, extratos, dispositivos eletrônicos, servidores, redes ou serviços de armazenamento em nuvem de qualquer espécie, quando houver suspeita que contenham material probatório relevante para as investigações; sem prejuízo, obviamente, de eventuais instrumentos caracterizadores de crime". 

Gaeco-MS- Divulgação 

MANIFESTAÇÃO

Na noite desta quarta-feira, cerca de 500 pessoas participaram de uma manifestação no centro de Anastácio cobrando agilidade da Polícia Civil na investigação do assassinato. Segundo testemunhas do crime, Dinho teria sido espancado e morto com dois tiros nas costas 

A confusão na festa começou depois de o atual prefeito de Anastácio, Nildo Alves (PSDB), anunciar Douglas como pré-candidato pelo partido. E por conta disso é que os investigadores suspeitam que o crime tenha ocorrido por motivações políticas, uma vez que Dinho também pretendia entrar na disputa pela prefeitura, mas pelo Partido Progressista.

cerca de 500 pessoas participaram de uma manifestação no centro de Anastácio/ Divulgação 


Investigações: Ex-vereador foi baleado nas costas após suposto confronto com policiais

Conforme as investigações em que o Correio do Estado teve acesso, o ex-vereador de Anastácio e ex-secretário de planejamento do município de Miranda, Wander Alves Meleiro, conhecido como Dinho Vital, de 40 anos, foi baleado com dois tiros nas costas por policiais militares à paisana durante uma festa de confraternização, na BR-262, na última quarta-feira (8).

Ex-prefeito Dinho Vital foi morto por policiais militares a paisana no último dia 8 de maio/ Divulgação

De acordo com informações da perícia técnica, um dos disparos atravessou o peito e o outro atingiu a barriga, causando apenas um ferimento superficial que passou raspando na pele, saindo próximo ao umbigo. Durante o interrogatório realizado  no último dia 9 de maio, os policiais afirmaram ter atirado em Dinho em legítima defesa.

De acordo com a polícia, o ex-vereador estava em uma chácara celebrando o aniversário de 59 anos do município de Anastácio. O evento é tradicional na cidade, reunindo empresários e políticos locais. 

No decorrer do evento, Dinho iniciou uma discussão acalorada com Douglas Figueiredo (PSDB), logo após o ex-prefeito anunciar o atual prefeito da cidade, Nilton Alves, como pré-candidato pelo partido


Segundo testemunhas, Dinho Vital estava visivelmente embriagado e tentou agredir Douglas, sendo contido pelos presentes e retirado do local. 

Ainda de acordo com o depoimento dos policiais, após o ex-vereador sair da chácara, eles decidiram abordá-lo do lado de fora. Dinho retornou ao evento armado, e quando os policiais à paisana se aproximaram, ele saiu do carro com a arma em punho, apontando-a para os policiais. 

Ainda de acordo com a versão dos policiais, o ex-vereador disparou primeiro e os policiais reagiram atirando em legítima defesa. 

Em nota ao Correio do Estado, a assessoria da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul informou que os policiais militares que estavam de folga foram chamados por participantes do evento para intervir em uma ocorrência envolvendo uma pessoa armada.

Diante da preocupação dos presentes no evento, os policiais se deslocaram até o local e identificaram um homem armado com uma pistola. Eles anunciaram que eram policiais militares e ordenaram que o homem colocasse a arma no chão. No entanto, mesmo diante dessa ordem legal, o homem não acatou e, com a arma em punho, avançou em direção aos policiais. Diante do risco iminente à vida dos policiais e de terceiros, eles efetuaram disparos contra o homem armado.

A reportagem do Correio do Estado tentou contato novamente com a Polícia Militar questionado sobre os tiros nas costas, mas os contatos não foram respondidos e o canal ficou aberto para uma resposta da corporação.

Reprodução/ Jornal O Pantaneiro 

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Nova data

"Enem dos concursos" será divulgado em fevereiro de 2025; 33,9 mil inscritos são de MS

Mudança ocorreu em virtude de uma decisão judicial que determinou reintegração de candidatos eliminados por falhas

21/11/2024 17h10

Divulgação foi adiada após falhas nas orientações dadas durante o exame

Divulgação foi adiada após falhas nas orientações dadas durante o exame Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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A divulgação dos resultados finais do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, prevista para esta quinta-feira (21) foi adiada para 11 de fevereiro de 2025 pelo Governo Federal.

O adiamento ocorreu em virtude de uma decisão judicial que determinou a reintegração de candidatos anteriormente eliminados por falhas no preenchimento de informações no cartão de respostas. Ao todo, 33.909 mil pessoas se inscreveram em Mato Grosso do Sul.

O concurso, aplicado em 18 de agosto, oferta 6.640 vagas em 21 órgãos públicos. A Justiça Federal acatou ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou inconsistências nas orientações dadas durante o exame.

“O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informa que a divulgação dos resultados finais do CPNU, inicialmente prevista em edital para o dia 21 de novembro, será ajustada. Um novo cronograma será divulgado amanhã (dia 21 de novembro)”, informou a pasta.

De acordo com o coordenador-geral de logística do CPNU, Alexandre Retamal, o novo cronograma terá um impacto financeiro adicional de cerca de 3,5% sobre o valor global do concurso, que foi de R$ 130 milhões, somada a repactuação realizada em razão das chuvas no Rio Grande do Sul em maio.

Segundo o MPF, fiscais informaram apenas a necessidade de transcrever uma frase da capa do caderno de questões, sem destacar a obrigatoriedade de marcar o número correspondente ao caderno de provas, entretanto, o edital previa eliminação apenas para quem não cumprisse ambas as exigências, o que, segundo o juiz Adelmar Aires Pimenta da Silva, do TRF1 do Tocantins,  fator que impossibilitaria justificar exclusões.

A União argumenta que as eliminações seguiram as regras do edital. Em agosto, a ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, afirmou que a marcação do caderno de provas não seria motivo de desclassificação.

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Cidades

Coronel que comandou pelotão de MS é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Vale destacar que o Coronel já havia sido preso durante a Operação Tempus Veritatis, em 2024

21/11/2024 16h50

Romão Corrêa na passagem de Comando do 10º R C Mec, em dezembro de 2019

Romão Corrêa na passagem de Comando do 10º R C Mec, em dezembro de 2019 Divulgação Redes Sociais

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Nesta quinta-feira (21), a Polícia Federal (PF) indiciou 37 pessoas no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os indiciados estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e o Coronel Bernardo Romão Corrêa Neto.

Os indiciados foram acusados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. O relatório das investigações foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Vale destacar que o Coronel Bernardo Romão já havia sido preso durante a Operação Tempus Veritatis, em 2024. Comandou também o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (10º R C Mec) em Bela Vista e permaneceu no cargo até 12 de janeiro de 2022, quando passou o comando.

Em fevereiro deste ano, o Coronel, que estava em Washington (EUA) para participar de um curso de defesa, foi alvo de uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, no âmbito da Operação Tempus Veritatis.

Apesar da prisão estar prevista para 8 de janeiro, ela só foi realizada em 11 de fevereiro, quando ele retornou ao Brasil. Detido em Brasília, foi entregue à Polícia do Exército e permanece preso no Batalhão da Guarda Presidencial.

Romão, que atua como assistente do Comando Militar do Sul, em Goiás, é integrante dos Black Kids, um pelotão de elite do Exército Brasileiro, também esteve presente na reunião ocorrida em 28 de outubro, em Brasília, logo após o segundo turno das eleições, onde foram discutidos planos para um possível golpe.

As investigações da PF abordaram dois eixos principais: a tentativa de golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Além disso, identificaram a disseminação de notícias falsas sobre supostas fraudes nas eleições presidenciais, com o objetivo de legitimar uma eventual intervenção militar.

Os investigadores também encontraram indícios de envolvimento de Romão na chamada "milícia digital", conhecida popularmente como "gabinete do ódio", grupo responsável pela propagação de desinformação e discursos antidemocráticos.

Veja a lista completa dos indiciados, por ordem alfabética:

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros
  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
  3. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin)
  4. Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha
  5. Amauri Feres Saad
  6. Anderson Lima de Moura
  7. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  8. Angelo Martins Denicoli
  9. Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI)
  10. Bernardo Romão Correa Netto
  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini
  13. Cleverson Ney Magalhães
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
  15. Fabricio Moreira de Bastos
  16. Fernando Cerimedo
  17. Filipe Garcia Martins
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues
  19. Guilherme Marques de Almeida
  20. Helio Ferreira Lima
  21. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República
  22. José Eduardo de Oliveira e Silva
  23. Laercio Vergilio
  24. Marcelo Bormevet
  25. Marcelo Costa Câmara
  26. Mario Fernandes
  27. Mauro Cid, tenente-coronel do Exército ex-ajudante de ordens de Bolsonaro
  28. Nilton Diniz Rodrigues
  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
  31. Rafael Martins de Oliveira
  32. Ronald Ferreira de Araujo Júnior
  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
  34. Tércio Arnaud Tomaz
  35. Valdemar Costa Neto, presidente do PL
  36. Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa
  37. Wladimir Matos Soares

Ramão Neto

O coronel, que comandou o 10º R C Mec, em Bela Vista, é apontado pela investigação como braço direito do ex-ajudante de ordens Mauro Cid. Romão Netto aparece como suspeito nas investigações como figura que articulava e incitava os militares a aderir ao golpe.

A reunião ocorreu por intermédio de Corrêa Neto, e contou com a presença de assistentes dos generais que supostamente seriam favoráveis ao golpe, assim como oficiais. Conforme trocas de mensagens trocadas, localizadas no celular de Mauro Cid, foram selecionados apelas militares que fazem parte das forças especiais (Kids Pretos).

No documento da polícia federal ele compunha o núcleo que tinha como objetivo que os militares aderissem ao golpe de estado.

Romão Corrêa na passagem de Comando do 10º R C Mec, em dezembro de 2019

Além disso, Romão Neto aparece dentro do âmbito do 'gabinete do ódio' estimulando que integrantes das Forças Armadas disseminassem notícias falsas, por meio das redes sociais, questionando lisura do processo eleitoral do país. Em conversas com Cid, a investigação aponta que a sugestão de medidas que atentam contra a democracia.

"Nesse sentido, observa-se a atuação do investigado BERNARDO ROMÃO CORREA NETO nas medidas direcionadas à disseminação de notícias falsas por integrantes das Forças Armadas em associação com outros membros do grupo criminoso para desacreditar o processo eleitoral".

Mensagens sobre a reunião para discutir o golpe:

Romão Corrêa na passagem de Comando do 10º R C Mec, em dezembro de 2019 Romão Corrêa na passagem de Comando do 10º R C Mec, em dezembro de 2019

Após a reunião com as Forças Especiais (FE) uma carta foi elaborada para ser encaminhada ao comandante do exército Freire Gomes com intuito de pressioná-lo a aderir ao golpe, intitulada como "Carta ao Comandante do Exército de Oficias Superiores da Ativa do Exército Brasileiro".

No "apagar" das luzes do governo do presidente Bolsonaro, precisamente no dia 30 de dezembro de 2022, foi enviado para fazer um curso até julho de 2025, o que levantou suspeita por parte da investigação de que teria sido uma tentativa de escapar de eventuais investigações. 

"Ressaltem-se, ainda, as considerações da autoridade no sentido de que BERNARDO ROMÃO CORREA NETO: foi designado para exercer missão no Estados Unidos - com ônus total para o Comando do Exército - na cidade de Washington, D.C. até junho de 2025. A permanência do investigado em solo estrangeiro por pelo menos mais um ano e meio, somada as circunstâncias da designação da missão, que somente foi publicada no fim do governo anterior (30.12.2022), demonstram fortes indícios de que o investigado agiu para se furtar ao alcance de investigações e consequentemente da aplicação da lei penal, fatos estes que justificam a decretação da prisão preventiva".

***Colaborou Laura Brasil***

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