Após semanas seguidas de nascer do sol avermelhado, Campo Grande amanheceu com aparência "rejuvenecida" neste sábado, depois de registrar chuva de 32,4 milímetros e temperatura mínima de apenas 4,8 graus, a mais baixa do ano na cidade, em pleno mês de agosto, que normalmente se caracteriza pelo estiagem e as altas temperaturas..
A noite inteira foi gelada, mas a mínima, segundo a estação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) instalada na Embrapa Pantanal, na saída de Campo Grande para Corumbá, foi registrada por volta das 5 horas. Mas isso não significa que em outras regiões da cidade a temperatura não tenha ficado abaixo dos 4,8 graus.
Tanto o volume de chuva quanto a baixa temperatura superaram as estimativas dos institutos de meteorologia. Conforme o Climatempo, a mínima em Campo Grande chegaria a 6 graus, mas o frio foi mais intenso que isso. O mesmo instituto estimava chuva de no máximo 25 milímetros entre a quinta e sexta-feira.
Porém após mais de 18 horas de chuva fina praticamente ininterrupta, o acumulado também na estação da Embrapa Pantanal, chegou a 32,4 milímetros. Há quase três meses, desde 24 de maio, que a cidade não era contemplada com chuva tão significativa. Naquela data haviam sido em torno de 12 milímetros. Chuva mais volumosa que a desta semana ocorrera pela última vez em abril.
O acumulado de quinta e sexta-feira supera até mesmo a média histórica para agosto em Campo Grande, normalmente o mês mais seco do ano. Em média, a Capital regista apenas 31 milímetros no mês de seu aniversário.
Mas a partir de agora o tempo seco tende a voltar. Para os próximos 15 dias não existe previsão de chuva para a região central de Mato Grosso do Sul. O frio, porém, deve perdurar pelo menos até terça-feira.
De acordo com o Climatempo, as máximas até lá não devem ultrapassar os 22 graus e a mínima deste domingo deve se de apenas sete graus.