A próxima década se aproxima e, nesta edição, mostraremos como Mato Grosso do Sul está se preparando para os desafios que virão.
Se existe algo que é quase um consenso entre os brasileiros, e que já foi falado e cantado em prosa e em verso, é que o Brasil é um país abençoado, bonito por natureza, e que tem uma vantagem produtiva pouco vista em qualquer outra nação do planeta: uma região de terras férteis e que, por isso, está entre os maiores produtores do mundo de alimentos. De fato, desde o início do século, nosso território é uma dádiva. Não é de hoje que conquistamos esta força internacionalmente.
Se o Brasil é lembrado por suas riquezas naturais mundo afora, ao olhar para dentro, temos nele um estado presenteado pela mãe natureza, criado há 42 anos, que chama-se Mato Grosso do Sul. Este presente a que nos referimentos não se refere somente às terras férteis, que produzem os mais diversos alimentos, da melhor qualidade, e que ainda têm paraísos ecológicos como a Serra da Bodoquena e o Pantanal, por exemplo. O jovem estado também teve a sorte de contar com uma população trabalhadora, pró-ativa e que sempre garantiu bons índices econômicos, educacionais e um destaque proporcionalmente muito grande quando comparado ao desempenho de outras unidades da federação.
A altivez e a independência cultural e econômica contribuíram para que o sul do Mato Grosso uno fosse desmembrado. Para se ter uma ideia de como esta região sempre caminhou com as próprias pernas, mesmo antes da divisão, Campo Grande já era a maior cidade do antigo estado, e esta região localizada mais ao sul já contava com os melhores desempenhos na economia.
Se nos momentos adversos é que os valores de resiliência, produtividade e garra de uma pessoa são testados, com um país em dificuldades a mesma comparação pode ser aplicada. Mato Grosso do Sul também sofreu os efeitos da crise econômica que teve início em 2015, mas por aqui eles foram, certamente, muito mais brandos que em outras regiões do Brasil. Desde o ano passado, por exemplo, o Estado vem registrando bons índices na economia e na geração de empregos, e de lá para cá, mesmo quando no restante do País os números eram negativos e decepcionantes, em MS eles eram positivos e alentadores.
Nesta edição, decidimos olhar para frente. A próxima década se aproxima e, por isso, fizemos um levantamento dos investimentos programados e em execução, e mostraremos como o Estado está se preparando. Se os planos se concretizarem, tudo indica que dias de prosperidade para todos virão.
O Correio do Estado, veículo que participou ativamente do movimento para criação do Estado de Mato Grosso do Sul, parabeniza toda a população que vive nesta terra fértil e que, a cada ano, fica mais desenvolvida. Que todos que aqui vivem continuem levando para todo o mundo os bons exemplos do que é produzido e construído aqui. Parabéns!