Cidades

OS QUERIDINHOS

Artistas de MS são fenômenos populares

Artistas de MS são fenômenos populares

OSCAR ROCHA

27/12/2011 - 00h04
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No campo musical, algumas perguntas aparecem: o Estado tem condições de continuar apresentado talentos populares ao Pais – e ao mundo –, qual foi a base local propiciada aos artistas para conquistarem o sucesso, o que significa para a música local ter grande astros? "Com certeza, se alguns artistas fizerem tudo certo podem seguir os passos desses artistas de sucesso", aponta o coordenador artístico da Capital FM, emissora especializada no segmento sertanejo, Edson Véio. "Hoje, a cidade se transformou num grande celeiro de talentos. O incentivo começa em casa. Os pais querem que os filhos sejam jogadores de futebol ou artistas do sertanejo. Duas situações que os pais apostam que atualmente dê dinheiro".

Edson credita às festas denominadas violadas, que foram hits em Campo Grande na década passada, como importantes eventos que chamaram atenção para novos artistas e também serviram para convencer os empresários a investir mais no segmento. Aponta ainda que se um novo potencial quiser estourar, além de talento, é claro, precisará de um estrutura empresarial sólida. O investimento inicial é alto. Cita um exemplo: para uma divulgação eficiente em um primeiro momento, no mínimo, um novo artista precisará de cerca de 20 mil CDs para fazer divulgação – isso em Campo Grande. Para o resto de Mato Grosso do Sul, o número deverá ser o dobro. Se for em outros estados, como o Paraná, a cifra pode atingir até 50 mil. "A despesa é bastante alta. Sem contar que o artista precisará viajar, fazer a divulgação nas rádios e, antes de tudo isso, fazer um gravação de qualidade, contratando um produtor que possa fazer algo que apareça no mercado". No caso de produção, Mato Grosso do Sul também ofereceu ao cenário nacional nomes importantes no segmento como Dudu Borges e Ivan Myazato, responsáveis pela direção de trabalho de nomes consagrados.

Para o empresário do Tradição, Wagner Hildebrand, o sucesso de Michel Teló e Luan Santana é resultado de trabalho sério e estratégia de markenting definido. "O Michel Teló sempre teve uma base artística muito forte. No Tradição, onde cantou por 12 anos, sempre cuidou da parte musical, se não resolvesse algum aspecto, pelo menos, sempre estava por perto ajudando. O irmão dele, Teófilo, atual empresário, atuou no Tradição na parte de markenting, onde aprendeu muito. Não atribuo o sucesso dele à sorte, é a somatória de vários aspectos", avalia Wagner, que planeja o lançamento de mais um disco do Tradição para março de 2012, que será o segundo sem Michel.

O sucesso de Luan e Michel pode contribuir para maior visibilidade da produção musical local. Pelo menos é isso que espera o cantor e compositor Guilherme Rondon, que conta com umas das suas criações, junto com Paulo Simões, no repertório do novo álbum de Michel Teló, "Na balada". A música "Vida bela vida" recebeu tratamento acústico, numa gravação feita ao vivo em show em Ribeirão Preto. "Eu gostei muito da versão que ele fez. Acho que a gravação pode fazer com que outros artistas do segmento prestem atenção nos compositores de Mato Grosso do Sul, podendo abrir portas para nossa música, com isso atingindo público muito amplo. No meu caso, o público jovem vai conhecer minha música, além de possibilitar um retorno financeiro, já que faz parte de um trabalho de sucesso".

Para Edson Véio, alguns nomes locais podem chamar atenção em 2012. Na lista aparecem, Laire Morais, que tem a produção de Ivan Myazato, Robsnon e Juliano e Luis Fernando e Zé Miguel. Somente o tempo dirá se estes conseguirão o mesmo reconhecimento de Michel Teló e Luan Santana.

Dados assustadores

Apreensões no combate ao tráfico em MS aumentam 33%

Em Campo Grande, também houve um aumento de 92% nas apreensões de entorpecentes, acendendo um sinal de alerta aos órgãos de segurança do estado.

11/10/2024 17h30

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS

Agentes do DOF em ação nas rodovias de MS Divulgação/ Sejusp

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Cada vez mais corriqueiras, as apreensões de drogas em Mato Grosso do Sul cresceram 33% de janeiro a setembro deste ano. De acordo com dados da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), mais de 407 toneladas de entorpecentes foram retiradas de circulação pelas rodovias do estado. Em 2023, o volume apreendido pelas forças estaduais foi de 307,4 toneladas, acendendo um alerta sobre as atividades ilegais nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia.

Conforme os dados da Sejusp, a maconha é a que lidera as apreensões em Mato Grosso do Sul, com 287,7 toneladas, seguida pelo skunk (8,4 toneladas) e pela cocaína (7,5 toneladas). Além disso, as maiores apreensões ocorreram no interior do estado, com 367,6 toneladas, a maior parte delas na linha de fronteira. 

Para o diretor do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), coronel Wilmar Fernandes, a troca de experiências com outros estados e o investimento em capacitação e inteligência são fatores que impulsionaram o crescimento das apreensões de drogas no estado. Somente neste ano, o DOF apreendeu 117 toneladas de drogas, respondendo por boa parte das apreensões realizadas no estado.

“Em menos de um ano nós realizamos dois cursos de policiamento especializado de fronteira, sendo um no final de 2023 e o outro já no início de 2024, que contemplaram efetivos dos estados que compõem o bloco do SULMaSSP, que são o Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e o próprio Mato Grosso do Sul. Então acredito que essa troca de experiências, informações de inteligência, de imediato refletiu no aumento das apreensões de drogas”, diz o diretor do DOF.

Na mesma linha de pensamento, o delegado Ivan Barreira, diretor do Departamento de Polícia Especializada da Polícia Civil, que inclui as delegacias como Garras, Denar e Derf, concorda com o investimento no setor de segurança.

“Esse aumento no número de apreensões é resultado de um trabalho mais efetivo de todas as forças de segurança, de várias linhas de investigações e do trabalho de inteligência que vem fortalecendo todo o emprego investigativo e propiciando esses resultados que temos”, lembra.

Campo Grande registrou aumento de 92% 

m Campo Grande, o aumento das apreensões no ano também cresceu para 92%. Os dados contabilizam o mesmo período de janeiro a setembro do ano passado. De acordo com os relatórios disponibilizados pela Sejusp, as polícias estaduais apreenderam 39,9 toneladas de drogas em Campo Grande, contra as 20,7 contabilizadas no ano anterior.

Ao contrário do que ocorre no interior, em Campo Grande, a maconha é a que tem mais registros de apreensão, totalizando 35,3 toneladas. Em segundo lugar, fica a cocaína, com 3,9 toneladas, e em terceiro vem a pasta base de cocaína, com 555,2 quilos. Em Campo Grande, não há registros de apreensões de haxixe e crack neste ano.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, destaca que a repressão ao tráfico de drogas vem sendo intensificada nos últimos anos no estado e que os investimentos feitos pelo Governo de Mato Grosso do Sul estão sendo fundamentais para o aumento de prisões e apreensões.

“Esse crescimento demonstrado pela estatística reflete o empenho e dedicação dos nossos servidores no combate ao crime, bem como resulta dos investimentos em inteligência, no reaparelhamento da segurança pública, com novas viaturas e armas, por exemplo e da contratação novos policiais”, enfatiza Videira.

Mesmo com um aumento significativo nas apreensões de drogas, as prisões por tráfico tiveram um pequeno crescimento de 4% no estado, enquanto na capital houve queda de 10%, o que mostra que o crime prefere os grandes carregamentos.

 

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Investigação

Cantor esfaqueado em Campo Grande é operado e não corre risco de vida

Begèt de Lucena, de 36 anos, foi esfaqueado no tórax e nas costas na madrugada de hoje (1º) por três homens na região central, próximo à Feira Central. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

11/10/2024 17h02

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais

Tendo faixa até mesmo junto do ícone Ney Matogrosso, Begèt há tempos marca os calendários culturais locais, sendo atração de caraterísticos festivais Reprodução/Marithê do Céu

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O cantor Begèt de Lucena, de 36 anos, que foi esfaqueado na madrugada desta sexta-feira (11) em Campo Grande, passou por cirurgia e não corre mais risco de vida.

A informação é da produtora do artista, que relatou ao Correio do Estado que o cantor passou por procedimentos cirúrgicos na manhã de hoje e não corre mais risco de morte.

De acordo com a nota publicada no Instagram do artista, antes do processo cirúrgico, foi necessária uma estabilização do cantor, que estava em estado grave e com sinais de hemorragia devido às facadas na região do tórax e nas costas.

Apesar do alívio, familiares de Begèt de Lucena seguem no hospital, acompanhando de perto o quadro clínico do artista.

O caso 

Conforme informações da Polícia Civil, o cantor estava com amigos em um estabelecimento nas ruas 14 de Julho e General Mello, próximo à Feira Central, quando, em determinado momento, acabou se distanciando dos amigos.

Depois de um certo tempo, testemunhas se depararam com o cantor sendo esfaqueado por três homens. Ao verem as mulheres, os homens partiram para cima delas, mas, ao gritar por socorro, as suspeitas correram e fugiram do local.

Desesperadas, as mulheres socorreram Begèt de Lucena e o encaminharam até a Santa Casa de Campo Grande.

A Polícia Militar foi acionada para ir até o local, mas o estabelecimento estava fechado e não havia vestígios de pessoas na região.


O caso segue em investigação pela Polícia Civil de Campo Grande. 

 

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