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Ciência

Brasil e China lançam novo satélite de sensoriamento remoto

Brasil e China lançam novo satélite de sensoriamento remoto

Agência Brasil

07/12/2013 - 18h30
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Brasileiros e chineses colocam em órbita na segunda-feira (9) o quarto satélite de sensoriamento remoto produzido pelos dois países. À 1h26, horário de Brasília, será lançado o satélite que vai mapear e registrar os territórios e atividades agrícolas, desmatamento, mudanças na vegetação e expansão urbana.

O projeto faz parte do Programa Sino-Brasileiro de Satélites de Recursos Terrestres (Cbers, na sigla em inglês) e será lançado após três anos de ausência nesse nível de monitoramento, devido à desativação do anterior e a atrasos na nova operação.

Integrado ao foguete Longa Marcha 4B, o Cbers-3 vai viajar durante apenas 12 minutos e atingir 780 quilômetros de altitude, quando iniciará a etapa de estabilização e de entrada em órbita. Após ser posicionado e ter seus equipamentos acionados, o satélite passará por uma fase de checagem dos equipamentos e da qualidade das imagens, para, três meses depois, serem disponibilizadas ao público.

O Cbers-3, construído pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e pela Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, retoma a transmissão de imagens enviadas anteriormente pelo Cbers-2B, que deixou de funcionar em 2010. Antes, o Cbers-1 e o Cbers-2 tinham sido enviados por Brasil e China em 1999 e 2003, respectivamente.

Para o Coordenador do Segmento de Aplicações do Programa Cbers, José Carlos Neves Epiphânio, mesmo com a interrupção do monitoramento feito pelos satélites Cbers, o Inpe manteve acordos com outros países para que os dados sobre o Brasil continuassem sendo usados. O órgão mantém um catálogo de imagens feitas por diversos satélites e disponíveis gratuitamente na internet, no endereço http://www.dgi.inpe.br/CDSR/.

O investimento brasileiro na construção do Cbers 3 chegou a R$ 300 milhões, entre as despesas do instituto, da contratação de empresas especializadas e da compra de equipamentos. De acordo com o coordenador, os efeitos da disponibilização das imagens a pesquisadores, instituições de ensino e cidadãos comuns conseguem superar o valor gasto. “Se há um programa caro neste país que se pagou é o CBERS, porque o benefício social é uma coisa espantosa.”

Segundo Epiphânio, que é pós-doutor em sensoriamento remoto, a construção do Cbers-3 foi dividida igualmente entre os dois países. Nos modelos anteriores, a China era responsável pela produção de 70% do satélite. Uma vez assinado o acordo, é definido o país que vai fabricar cada componente, como painel solar, controle térmico, sistema de gravação, além das câmeras que, acopladas ao satélite, produzem as imagens usadas em estudos ecológicos, industriais, geológicos e agrícolas.

“O legal do CBERS-3 é que ele vai ter um kit de câmeras bastante versátil. As câmeras foram totalmente remodeladas e, com isso, as fotos serão mais detalhadas. Será possível notar, por exemplo, a composição colorida dos objetos”, explica. Segundo Epiphânio, duas das quatro câmeras do satélite foram produzidas no Brasil.

Ele explica que o projeto para o Cbers-3 foi feito de acordo com o Cbers-4, que deve ser lançado daqui a dois anos. Como a responsabilidade é compartilhada, caberá aos brasileiros a organização do lançamento, sendo ou não no território brasileiro. A expectativa, segundo ele, é grande. Os engenheiros brasileiros estão confiantes porque foram feitos todos os testes, e o histórico do lançador de foguetes é satisfatório.

Os ministros da Ciência, Tecnologia e Inovação, Antonio Raupp, e das Comunicações, Paulo Bernardo, acompanharão o lançamento em Taiyuan, província chinesa de Shanxi. No mês passado, o assunto foi discutido pelo vice-presidente, Michel Temer, quando chefiou a delegação brasileira na reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban).

Esporte

Quarta edição da Corrida da Advocacia reúne 800 participantes

O evento ocorreu neste domingo (16) em Campo Grande, com modalidades de 5 km, 10 km, 21 km e caminhada

16/11/2025 13h10

Evento está na 4ª edição e reuniu advogados e toda a comunidade

Evento está na 4ª edição e reuniu advogados e toda a comunidade Divulgação/OAB-MS

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O fato da corrida ser um dos esportes em maior ascensão em Campo Grande não é nenhuma novidade, já que os diversos eventos promovidos para este fim têm tido números expressivos de participantes. 

É o caso da quarta edição da Corrida da Advocacia que aconteceu neste domingo (16) no Parque dos Poderes, na Capital. Promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), o evento reuniu mais de 800 inscritos. 

Entre advogados, praticantes do esporte, profissionais ou não, os competidores disputaram nas categorias feminino e masculino para os percursos de 5 km, 10 km e 21 km, além da modalidade de caminhada, que também reuniu um número expressivo de participantes. 

O presidente da OAB/MS, Bitto Pereira, participou da prova de 5 km e reforçou a importância da prática esportiva, principalmente com acompanhamento e incentivo. 

"A advocacia merece uma corrida que já está se tornando tradicional como um evento esportivo no cenário do Mato Grosso do Sul. Temos uma atividade profissional estressante e é necessária uma atividade para cuidar do bem-estar, da saúde física e mental. Esse é um evento que veio para ficar,” declarou.

A Secretária-Geral Adjunta da OAB/MS, Letícia Arrais Miranda Guimarães, participou do percurso de 21 km e conquistou o segundo lugar na categoria. Para ela, o evento foi um sucesso absoluto, com os 800 competidores transformando a corrida em mais do que uma competição, mas em uma confraternização. 

“A OAB/MS, graças ao apoio do Presidente Bitto Pereira, consegue hoje entregar um evento que já é tradicional no Estado e estamos pensando nas próximas edições. Agradeço a presença de todos, das empresas parceiras, da Bolt que esteve junto conosco na organização e a toda diretoria da OAB/MS por proporcionar um evento tão magnífico e tradicional para a nossa advocacia,” afirmou Letícia.

A participação da comunidade também foi destacada pelo Diretor-Geral da Escola Superior da Advocacia (ESA/MS), João Paulo Sales Delmondes. 

“A ESA/MS entende que esse momento proporciona ao advogado, que vive em uma rotina intensa de trabalho e estudo, um pouco de lazer e que permite a reunião com outros amigos, sendo um excelente espaço de descontração. Os números superaram as expectativas e a cada ano a corrida vem se consolidando como um sucesso absoluto,” disse Delmondes.

Todos os participantes tiveram assistência integral durante todos os percursos e receberam medalhas de participação. 

Confira a lista dos cinco primeiros colocados de cada categoria:

21 km feminino advogado:
1. Gisele Amaral
2. Letícia Arrais Miranda Guimarães
3. Líbera Copetti de Moura Truzzi
4. Ketellen Aparecida da Silva Hostiano
5. Alessandra Duarte dos Santos

21 km masculino advogado:
1. Marcelo Francisco Assis Filho
2. Tiago Marras de Mendonça
3. Heitor Miranda Guimarães
4. Marco Valério da Silva Júnior
5. Rafael Miranda da Silva

10 km feminino advogado:
1. Jordana Pereira Lopes Goulart
2. Maira Nunes Farias Portugal
3. Laisa Carneiro Fernandes Urder de Andrade
4. Renata Pereira Domingos
5. Edilana Hirle da Silva

10 km masculino advogado:
1. Luciano Barbosa de Campos
2. Cássio Simabuco Tibana
3. Bruno Rafael da Silva Taveira
4. Guilherme Vieira de Barros
5. Bruno Colombo Figueiredo

05 km feminino advogado:
1. Juliana Rodrigues
2. Franciele Costa Leite
3. Érica dos Santos Kubota
4. Jhenny Andrade Viana Mugart
5. Fernanda Soares Longuinho Alves

05 km masculino advogado:
1. Victor Marcelo Acosta Cocian
2. Maycon Junio Munhol Costa dos Santos
3. Ioron de Lima Mugart
4. Pedro Maurício Comunello dos Santos
5. Tiago Perosa

Na classificação geral, receberam a premiação: 

05 km feminino geral:
1. Evelin Lima Eich
2. Ana Carolina da Silva Matias
3. Maria Fernanda Brandão
4. Janaína Bittencourt
5. Cláudia Aquino Cavalcante Fonseca

05 km masculino geral:
1. Pedro Antônio Fróes Teixeira
2. Vilmar Roberto Dias
3. Claudemir Gomes da Silva
4. Diego Silva
5. Jair Soares dos Santos

10 km feminino geral:
1. Thais Delazari
2. Alayne Michelli Almeida Gomes
3. Mariana Cabriotti Rodrigues
4. Beatriz Lopes Cox
5. Larissa Regina Souza Valdiovino

10 km masculino geral:
1. Maicon Dieferson Gomes
2. Nelício da Silva Antônio
3. Diego Garcia Baumgardt
4. Weslley Batista Rolon
5. Lucas Leandro dos Santos

21 km feminino geral:
1. Danielle Lemoigne
2. Patrícia Donida
3. Vanessa de Oliveira Cortez
4. Cláudia Ferreira Nunes
5. Lilian Dornelas

21 km masculino geral:
1. Alan Ferreira Araújo da Silva
2. Ederson Rodrigo de Jesus
3. Bruno Alves Silva
4. Luiz Felipe Samuel Ferreira
5. Samuel Souza


 

CAMPO GRANDE

Ônibus não passa e jovem chega atrasado no 2° dia do Enem 2025

Sendo um dos 57.941 de MS confirmados para o Exame Nacional, o jovem chegou até mesmo à recorrer ao já tradicional aplicativo de transporte, porém o sacrifício não foi suficiente para chegar há tempo

16/11/2025 12h40

Luis Felipe narrou sua saga rumo aos portões, alegando que fez o que estava a seu alcance para chegar a tempo, mas que tudo deu errado.  

Luis Felipe narrou sua saga rumo aos portões, alegando que fez o que estava a seu alcance para chegar a tempo, mas que tudo deu errado.   Marcelo Victor/Correio do Estado

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Luis Felipe de Oliveira, de 18 anos, ficou marcado no segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 em Campo Grande, porém não do jeito que queria, já que, confiando no ônibus, o jovem chegou atrasado ao seu endereço de aplicação da prova na Capital. 

Tendo que chegar no máximo até a virada do minuto 11h59, o estudante não conseguiu pegar abertos os portões da rua Ceará, 333, onde fica a Universidade para o Desenvolvimento do Estado e Região do Pantanal (Uniderp)

Sendo um dos 57.941 sul-mato-grossenses confirmados para o Exame Nacional do Ensino Médio de 2025, o jovem chegou até mesmo à recorrer ao já tradicional aplicativo de transporte, porém o sacrifício não foi suficiente para chegar à tempo. 

"Sinistramente frustrante. Melhor até mesmo vir de a pé da próxima, que é mais confiável", disse o jovem em entrevista à imprensa que cobria a chegada dos candidatos. 

Luis Felipe narrou a sua saga rumo aos portões, alegando à imprensa que fez o que estava a seu alcance para que pudesse chegar a tempo, mas, quase como se fosse regido pela "lei de Murphy", que tudo deu errado.  

Ele alega que começou se orientando através dos horários disponíveis pelo aplicativo Google Maps, mas indicou que o próprio app já havia lhe deixado na mão em relação aos horários do transporte coletivo, mas que "não aprendeu a lição". 

"Falei, não! Meu Deus! Uber. Eu pedi de última hora, me perdi no estacionamento, o motorista também se perdeu, eu não enxerguei a placa, aí quando eu encontrei já era 11h57", conta ele. 

Com aqueles estudantes que não experimentaram a mesma falta de sorte de chegar atrasado, mas ainda tiveram problemas ao esquecer algum itens, foi possível notar também o desespero de pais e familiares correndo com os documentos em mãos já próximo do horário de fechamento dos portões. 

Justamente a família tende a ser um apoio em momentos como o do Exame Nacional do Ensino Médio, como bem comenta Silvio Zanin, pai de Heloisa Daponte Zanin, ao deixar a filha para sua primeira edição do Enem.

"Ela está no primeiro ano no ensino médio, então ainda está fazendo para treinar. Ela está tranquila e preparada... a família apoia, pretende fazer medicina, que a irmã já faz. Na semana passada fez 70%, acho que foi bom para a turma dela, só um pouco preocupada com a de exatas, mas vamos ver como é", disse.

Segundo dia de provas

Neste domingo (16), nem mesmo as questões de ciências da natureza e matemática abalaram a confiança dos candidatos campo-grandenses, como bem acompanha o Correio do Estado, uma vez que a prova mostra-se como chance para os mais jovens testarem seus conhecimentos e os mais adultos mudarem de vida.

É o caso de Nerly Balbim, de 56 anos, que há mais de três décadas mora em Campo Grande, vendo no Exame Nacional do Ensino Médio a chance de mudar de vida, e o de Maria Eduarda Moccelin, que estuda no segundo ano do ensino médio e está treinando o Enem pela 2.ª vez, ambas fazendo a prova no mesmo local. 

Divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), através do Ministério da Educação (MEC), dados do Enem 2025 mostram que 57.941 pessoas vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio em 41 municípios de Mato Grosso do Sul. O número representa 1,2% dos inscritos do Brasil (4,8 milhões).

Para fins comparativos, o esse total representa 1,2% do montante de inscritos de todo o Brasil (4,8 milhões). 
Proporcionalmente, as mulheres (60,15%) representam a maioria dos inscritos, enquanto homens (39,85%) são a minoria.

Em Mato Grosso do Sul houveram 70.126 inscrições, mas 57.941 é que foram confirmadas, das quais 32.626 são gratuitas e 25.315 pagas. 

Dos inscritos, 10.288 possuem 16 anos ou menos, 15.240 têm 17 anos, 10.399 possuem 18 anos, 4.518 têm 19 anos, 2.669 possuem 20 anos, 8.905 têm de 21 a 30 anos e 5.763 possuem de 31 a 59 anos. 

 

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