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Brasil é o país que mais desmata no mundo; veja ranking

Brasil é o país que mais desmata no mundo; veja ranking

Terra

12/05/2013 - 00h00
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A atividade humana é uma das principais responsáveis pelo desmatamento. O mau uso de recursos naturais, a poluição e a expansão urbana são algumas das ações que contribuem para esta degradação da área coberta por florestas. Segundo a organização ambientalista WWF Brasil, a perda da biodiversidade e a modificação do clima mundial estão entre os principais impactos causados por ela.

Uma das maiores vítimas deste processo no Brasil é a Mata Atlântica. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, restam apenas 7% do território original deste bioma no país. O Global Forest Resources Assessments é um indicador da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), responsável por monitorar a cobertura de florestas por países. Os dados mais recentes são de 2010 (o relatório é feito a cada cinco anos), segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Entre 1999 e 2010, o índice coloca o Brasil como campeão de perda de área verde no mundo.

1. Brasil
O país foi o que mais perdeu em hectares de área verde por ano, no período de 11 anos. Ao todo, foram 55,3 milhões de hectares perdidos. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inep) monitora o desmatamento no Brasil com a ajuda de organizações não-governamentais, como o Instituto do Homem e do Meio Ambiente na Amazônia (Imazon). Um acordo firmado em 2008 entre o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) busca promover a realização do Programa de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros por Satélite. A iniciativa tem o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Antes disso, o único bioma que possuía dados oficiais de observação dos desmatamentos no país era a Amazônia, iniciado em 1988.

2. Indonésia
Com a perda de 24,1 milhões de hectares de área verde entre 1990 e 2010, a Indonésia aparece em segundo lugar no ranking. Segundo o Greenpeace, o país vai permitir a destruição de amplas áreas selvagens, em Kalimantan, na ilha de Bornéu, com a intenção de extrair mais carvão. Uma das causas para esta taxa fenomenal na Indonésia é a demanda global por celulose e óleo de palma, indica o Greenpeace. Outra causa para a alta taxa de desmatamento na Indonésia é a extração ilegal de madeira. Cerca de 80% da produção de madeira na Indonésia resulta de atividade ilegal.

3. Nigéria
Exploração madeireira ilegal, agricultura de subsistência e extração de lenha são apontadas como principais causas de desmatamento no país do oeste africano. Entre 1990 e 2010, a Nigéria perdeu 8,1 milhões de hectares de área verde por ano. Especialistas afirmam ainda que o problema está relacionado à exploração de petróleo, construção de estradas, corte de árvores para uso agrícola e à urbanização de modo geral. A migração de espécies animais de seu habitat natural, a erosão e a fome devido à baixa produção de alimentos em função da redução da quantidade de nutrientes no solo são vistos como efeitos negativos desse processo.

4. Tanzânia
A extração de madeira ilegal e insustentável também é considerada uma das principais causas para o desmatamento na Tanzânia. Nos últimos 11 anos, o país perdeu 8,06 milhões de hectares de área verde. O desenvolvimento sustentável no país é comprometido por problemas em terra e no mar. Áreas desmatadas não proporcionam um lar à vida selvagem e levam à perda de biodiversidade. O crime da extração de madeira custa à Tanzânia milhões de dólares por ano. As atividades econômicas e demandas por vários produtos florestais incluindo lenha também contribuem para isso.

5. Mianmar
Em quinto lugar no ranking mundial dos países que mais perderam recursos florestais, Mianmar aparece com um total de 7,4 milhões de hectares perdidos nos últimos 11 anos. Para restaurar a cobertura florestal do país, o estabelecimento de plantios florestais tem sido visto como principal remédio, segundo a FAO. Apesar do avanço no desmatamento, Mianmar é considerado um país rico em recursos naturais, renováveis ​​e não-renováveis​​. A preocupação ambiental tem aumentado no país desde que a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento levantou questões sobre a proteção e a conservação dos recursos florestais.

Cidades

Brasil fica entre os 10 países mais violentos do mundo em ranking; veja lista

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta

12/12/2025 21h00

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O Brasil está entre os 10 países mais violentos do mundo, de acordo com o Índice de Conflito da instituição Armed Conflict Location & Event Data (Acled), divulgado nesta quinta-feira, 11

A Acled é uma organização sem fins lucrativos e independente que monitora, avalia e mapeia dados sobre conflitos e protestos. Ela recebe apoio financeiro do Fundo de Análise de Riscos Complexos da Organização das Nações Unidas (ONU).

O ranking analisa a intensidade dos conflitos em todos os países do mundo com base em quatro indicadores: letalidade, perigo para civis, difusão geográfica e número de grupos armados.

Veja a lista:

1 - Palestina

2 - Mianmar

3 - Síria

4 - México

5 - Nigéria

6 - Equador

7 - Brasil

8 - Haiti

9 - Sudão

10 - Paquistão

O levantamento lista as 50 nações com os níveis de violência mais severos e classifica a situação como extrema, de alta intensidade ou turbulenta. Os dados foram colhidos entre 1º de dezembro de 2024 e 28 de novembro de 2025.

O Brasil aparece na sétima posição, com um conflito classificado como extremo - atrás até da Ucrânia, que enfrenta uma guerra contra a Rússia desde 2022. Segundo o índice, nos últimos doze meses, o Brasil registrou 9.903 eventos de violência política - expressão usada pela Acled para definir o uso da força por um grupo com propósito ou motivação política, social, territorial ou ideológica, incluindo violência contra civis e força excessiva contra manifestantes, por exemplo.

Apesar do resultado negativo, o País caiu uma posição em relação ao levantamento do ano passado. A instituição aponta que a violência de gangues foi um dos fatores que alimentou os conflitos no Brasil.

O mesmo motivo se repete no Haiti, no México e, principalmente, no Equador, que subiu 36 posições em apenas um ano, com mais de 50 grupos armados envolvidos ativamente em atos de violência no período, incluindo quase 40 gangues. "Mais da metade dessas gangues estiveram envolvidas nos mais de 2,5 mil ataques contra civis", afirma a Acled.

Praticamente todas as pessoas na Palestina foram expostas à violência, o que fez do território o pior classificado na lista. "A Palestina também apresenta o conflito geograficamente mais difuso, o que significa que a Acled registra altos níveis de violência em quase 70% da [Faixa de] Gaza e da Cisjordânia", disse a organização. Em letalidade, a região só perde para a Ucrânia e o Sudão. Em segundo lugar no ranking geral está Mianmar, seguido por Síria, México e Nigéria.

No geral, os conflitos se mantiveram em níveis estáveis ??nos últimos 12 meses, com 204.605 eventos registrados no período, contra 208.219 eventos no levantamento anterior. "Esses eventos violentos resultaram - em uma estimativa conservadora - em mais de 240 mil mortes", aponta a Acled.

O ranking é feito com base em dados coletados quase em tempo real pela organização, em mais de 240 países e territórios, ao longo dos 12 meses anteriores à análise.

A Acled também listou 10 países e regiões que, segundo suas projeções, enfrentarão conflitos armados, instabilidade política e emergências humanitárias em 2026. Entre eles estão a América Latina e o Caribe, devido à crescente pressão dos Estados Unidos na região, o que pode alimentar uma maior militarização da segurança e da violência no ano que vem.
 

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POLÍCIA

Suspeito de furtar condomínios de luxo é preso em Campo Grande

Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão

12/12/2025 18h15

Divulgação: Polícia Civil

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A Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos (DERF) prendeu, na manhã de quinta-feira (11), um indivíduo responsável por uma sequência de tentativas de furtos em condomínios residenciais de Campo Grande. A ação das autoridades interrompeu a onda de invasões que vinha assustando moradores de diferentes bairros da Capital.

O suspeito, de 20 anos, já possui extenso histórico de práticas de furtos, inclusive qualificadas e em tentativa, além de outras ocorrências criminais registradas ao longo dos últimos anos. Ele foi flagrado pelas câmeras de segurança escalando muros e tentando acessar áreas internas de residenciais de alto padrão.

As imagens, nítidas e detalhadas, captaram o momento em que o suspeito escalava a muralha do residencial, tentando vencer a cerca elétrica e chegando, inclusive, a tomar um choque ao tentar romper a barreira de proteção.

Em outro episódio, o mesmo autor foi flagrado dentro do terreno de uma residência de outro condomínio, fato igualmente tratado como furto qualificado tentado.

Com a identificação e o histórico criminal reiterado, a DERF empreendeu investigações que resultaram na prisão do suspeito nesta quinta-feira, retirando de circulação um dos autores de furtos mais contumazes da região.

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