Nesta quinta-feira (10) o município de Campo Grande informou os locais em que deve realizar os testes de radares, das empresas interessadas que concorrem à licitação milionária que pode atingir R$50 milhões e vive uma "novela de abre e fecha".
Segundo informado pelo Executivo no Diário Oficial de Campo Grande (Diogrande), através da Secretaria Especial de Licitações e Contratos (Selc), o início dos testes por meio da equipe técnica já anunciada, para avaliação em escala real, deve acontecer a partir das 08h do dia 06 de agosto.
Todo esse processo mira a contratação de uma nova empresa para os serviços de instalação, monitoramento e manutenção dos chamados "radares", conhecidos como equipamentos registrados de infrações, o que inclui o fornecimento da devida plataforma de gestão de dados, mais: central de monitoramento; sistema de análise e inteligência de imagens veiculares e de processamento de registros de infrações de trânsito nas vias e logradouros públicos.
Ainda conforme o Executivo, através do Diogrande, os seguintes locais da Capital serão alvos de testes de radares em 06 de agosto:
- Av. Afonso Pena esquina com a Rua Rui Barbosa no sentido centro/bairro;
- Av. Júlio de Castilho, oposto ao número 810 no sentido bairro/centro;
- Av. Duque de Caxias, próximo ao número 2.400 no sentido centro/bairro;
- Rotatória na confluência das Avenidas Gury Marques, Costa e Silva, Senador Antônio Mendes Canale e Dr. Olavo Vilella de Andrade no sentido bairro/centro;
- Av. Gury Marques próximo ao Anel Rodoviário no sentido bairro/centro; e
- Sede Administrativa da AGETRAN (Av. Gury Marques, 2395).
"Novela abre e fecha"
Como bem acompanha o Correio do Estado, até meados de junho pelo menos quatro empresas mantinham os olhos nessa licitação milionária, todas com sede fora de Mato Grosso do Sul, sendo:
- Mobilis Tecnologia S.A. - Pinhais (PR)
- Grupo Splice - Votorantim (SP)
- Bless Processamento de Dados Ltda - São Paulo (SP)
- CLD (Construtora, Laços Detetores e Eletrônica Ltda) - São Bernardo do Campo (SP)
Vale lembrar que, após vencimento do contrato com o Consórcio Cidade Morena, em setembro do ano passado, uma nova licitação nasceu com um valor diferente.
Agora, segundo publicado em 12 de maio no Diogrande, o valor máximo da licitação é de R$ 50.255.742,97, sob duração de 24 meses, ou seja, um valor mensal de R$ 2.093.989,29.
Porém, esse processo não escapou de vivenciar uma "novela de abre e fecha", já que a licitação chegou a ser suspensa 10 dias após anúncio e cinco dias antes da data marcada para abertura da sessão.
Ainda, neste novo contrato, 85 câmeras modelo Pan-Tilt-Zoom (PTZ) de videomonitoramento estão inclusas. Na planilha orçamentária, divulgada pela pasta, cada uma sairá por R$646,31, cerca de R$55 mil pelos 85 PTZ-HDTV.
Ao todo, serão 1520 locações, cada uma custando R$525,65, ou seja, com valor total de R$798.988,00. Já as manutenções estão previstas por R$3.495.422,40. Somando tudo, as câmeras de videomonitoramento custarão R$4.349.346,75, que corresponde a quase 9% do contrato.




