Cidades

DISSE O GOVERNADOR

Operação quer "expurgar banda
podre da polícia", aponta Azambuja

Declaração foi feita na manhã de hoje

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Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que Operação Balcão de Negócios, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) e do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) na manhã desta segunda-feira (8), é para "expurgar banda podre da polícia".

"Esse é o trabalho da corregedoria, nosso trabalho interno de expurgar a banda podre. Nós queremos é os bons policiais e vocês sabem que a maioria são bons policiais, infelizmente a minoria que é irresponsável e que comete ilícitos", reforçou Azambuja.

Ao todo até o momento, o Gaeco revelou que foram apreendidos 26 armas, munições e documentos em Aquidauana. Os policiais presos são esperados para serem levados ao 3 º DP de Casmpo Grande, no Carandá Bosque, região leste, nesta tarde.

ENTENDA

A Operação Balcão de Negócios, desencandeada pelo Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público de Mato Grosso do Sul na manhã desta segunda-feira (8), mirou o esquema de corrupção policial que levou ao furto de 100 quilos de cocaína de dentro da delegacia de Aquidauana e prendeu pelo menos dois investigadores da Polícia Civil que trabalhavam no local.

Além deles, outras duas pessoas foram detidas, segundo o Correio do Estado apurou. Um é um informante do crime organizado e outro é uma pessoa com envolvimento com os policiais.

Todos os detidos serão levados para o 3º DP (Carandá Bosque), na região leste de Campo Grande.

São cumpridos cumpridos 12 mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 11 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Aquidauana.

A atuação do Gaeco acontece quatro dias após as investigações apontarem relação do furto da droga com o PCC, facção criminosa que controla o tráfico de drogas e armas nas fronteiras do Estado. 

A informação levou a Corregedoria da Polícia Civil a anunciar que atuaria diariamente no local.

O Correio do Estado apurou junto a policiais da cidade que foi descoberto o envolvido de lideranças do PCC no planejamento do crime em pelo menos duas ações.

"Foi elaborado um plano minucioso, com escolha específica de dias, horários e atuação, coma  participação de elementos faccionados de grande envergadura", disse o atual delegado titular do local, Wilkson Vasco Francisco Lima Barros.

"A droga entrou apreendida no local no dia 30 de maio. E foi retirada em sua totalidade em dois dias diferentes", diz o depoimento de um dos ouvidos pelo caso na delegacia. O furto só foi descoberto no dia 10 de junho, por um delegado plantonista.

O objetivo da Corregedoria é descobrir de vez se o delegado Eder Oliveira Moraes, antigo responsável pela unidade e que está preso acusado de envolvimento com o caso foi o responsável por organizar os encontros para a elaboração do plano de resgate da droga, avaliada em mais de R$ 2 milhões. 

Até aqui, Moraes já fora flagrado buscando interessados na cocaína por telefone, conforme a reportagem aourou. A própria Corregedoria admitiu que podiam ter muito mais policiais envolvidos com o caso.

Na publicação desta quinta no Diário Oficial do estado, o delegado-geral Marcelo Vargas Lopes designa Roberto Gurgel de Oliveira Filho como uma espécie de interventor em Aquidauana. Sem prazo determinado, ele deverá elaborar um relatório para a Corregedoria com o que for apurado por sua equipe durante a verificação.

"Considerando a necessidade de verificar a existência e regularidade na escrituração de livros obrigatórios, assim como a verificação dos procedimentos policiais e administrativos e todos os demais documentos relativos à atividade fim da Primeira Delegacia de Polícia de Aquidauana-MS; Considerando o que dispõe os artigos 230 e 231, do Regulamento das Atividades Cartorárias, Administrativas e Operacionais da Polícia Civil", diz o chefe da Polícia Civil na publicação. 

*Com Rafael Ribeiro e Bruna Aquino

Operação Boas Festas

Nove pessoas morrem em estradas de MS durante o Natal de 2024

Durante o período de recesso, PRF e PMR registraram um total de 69 acidentes e 64 motoristas dirigindo bêbados

26/12/2024 15h30

Polícia também prendeu 64 motoristas bêbados nas estradas

Polícia também prendeu 64 motoristas bêbados nas estradas Divulgação, PMR

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As Polícias Rodoviária Federal (PRF) e Militar Rodoviária (PMR) divulgaram o balanço de ocorrências registradas nas rodovias de Mato Grosso do Sul durante o período de recesso natalino. Ao todo, as forças de segurança registraram 69 acidentes e 9 vítimas fatais nas estradas do estado.

Apenas nas estradas federais, o levantamento da PRF indicou 48 acidentes, sendo 15 deles considerados graves. Entre as vítimas, 49 pessoas ficaram feridas e 4 morreram.

Se comparado com o período de Natal de 2023, a mortalidade deste ano reduziu em 75%. Isso porque no ano passado, a PRF registrou 47 acidentes, sendo 18 graves e 12 mortes. No combate ao crime, 1,1 toneladas de maconha foram apreendidas e sete veículos recuperados.

Já entre as multas, a PRF aplicou 1.882 autuações. Foram 155 condutores e/ou passageiros por não utilizar o cinto de segurança; 35 crianças transportadas fora da cadeirinha; e 398 ultrapassagens indevidas. Além disso, 57 motoristas foram flagrados dirigindo embriagados. e acabaram presos.

Rodovias Estaduais

Se somado com as rodovias estaduais, o número de motoristas presos por dirigir bêbado em Mato Grosso do Sul aumenta para 64. Isso porque a PMR confirmou 7 prisões desse tipo durante os dias 9 e 25 de dezembro.

Entre o quantitativo de acidentes, foram registrados 21, uma queda de 48% em comparação ao Natal de 2023, que registrou 41.

O número de mortes também caiu. Em 2024, foram 4 registradas, contra 5 no ano passado -  uma queda de 20%. Ainda conforme a PMR, essa redução no número de óbitos e acidentes nas estradas estaduais está relacionada ao reforço operacional recebido pela força de segurança em 2024.

No total, 30 novos policiais integraram o contingente da PMR neste ano. Além disso, duas bases operacionais foram inauguradas: uma em Angélica, na MS-145, e outra em Maracaju, na MS-162.

Em relação ao combate ao crime, 23 toneladas de drogas foram apreendidas e 5 veículos roubados recuperados.

Verifique seu carro

Para reduzir a possibilidade de acidentes, é importante que os motoristas tenha cuidados preventivos antes de viajarem durante as festas de fim de ano.

É essencial verificar as condições do carro e estar em dia com a manutenção dos pneus, freios e faróis. Além disso, é recomendavel planejar o trajeto com antecedência, dirigir com prudência e atenção redobrada.

Além das fiscalizações em estradas estaduais, a ação da PMR envolve também reforço na segurança em áreas urbanas. O foco da operação, que se estenderá até 5 de janeiro de 2025, é prevenir crimes durante o período de festas e maior movimentação econômica.

No dia de Natal, criança morre em acidente na BR-262

Uma criança de 8 anos, identificada como Benjamin Pinheiro Quintana, morreu em um acidente, na manhã dessa quarta-feira (25), dia de Natal, na BR-262, entre Miranda e Corumbá.

O pai da criança dirigia uma caminhonete S10, quando ao desviar de um carro, perdeu o controle da direção, saiu da pista e bateu em uma árvore.

Estavam cinco pessoas da mesma família no veículo, sendo um casal e três filhos, um jovem de 15 anos, uma menina de 10 e o menino 8 anos; conforme o site Diário Corumbaense.

Eles viajavam de Campo Grande para Corumbá quando houve o acidente, na região do distrito de Salobra.

Cidades

Na mesma cidade, 2° fazendeiro morre por picadas de abelha em MS

Os casos aconteceram em menos de uma semana; ambos os trabalhadores operavam um trator em propriedades distintas, momento em que foram surpreendidos e cercados pelo enxame de abelhas

26/12/2024 15h00

Na mesma cidade, 2° fazendeiro morre por picadas de abelha em MS

Na mesma cidade, 2° fazendeiro morre por picadas de abelha em MS Reprodução

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Ricardo Arantes Júnior, de 49 anos, morreu após ser atacado por um enxame de abelhas, na manhã desta quinta-feira (26). O caso é quase idêntico a morte um outro fazendeiro ocorrida na semana passada. Ambos incidentes aconteceram em zonas rurais no município de Camapuã - localizado a 143 quilômetros de Campo Grande.

Conforme o portal Infoco MS, a vítima trabalhava com trator em uma propriedade na região do Rio Coxim, quando foi surpreendido e cercado pelo enxame de abelhas. O homem era alérgico aos insetos e chegou a ser socorrido para o hospital, mas não resistiu e veio a óbito no caminho.

A morte foi confirmada pelo delegado Leonardo Antunes, no entanto, ainda não foi registrada na delegacia da cidade.

Ainda não há informações de quantas picadas ele sofreu. Conhecido como Ricardinho, o fazendeiro era de família tradicional da cidade e praticava laço comprido, ele deixa esposa e um filho de dois anos. 

O velório deve ocorrer nesta tarde, já o sepultamento está previsto para a manhã de sexta-feira (27).

2° caso em uma semana

Outro homem, identificado como Ednei Cláudio de Oliveira, de 48 anos, também morreu após ser atacado por um enxame de abelhas, na noite desse sábado (21). 

Conforme o registro policial, a vítima estava prestando serviço na propriedade acompanhada de um colega de trabalho, eles operavam um trator na propriedade, momento em que foram atacados pelo enxame de abelhas.

As vítimas foram ferroadas em várias partes do corpo. Após o incidente, os trabalhadores foram socorridos e encaminhados para o hospital de Camapuã.

O colega de trabalho sobreviveu, contudo, Ednei possuía quadro de alergia a picadas de insetos, condição que agravou seu estado de saúde. A vítima não resistiu ao ataque das abelhas e faleceu.

O corpo de Ednei foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). O caso está registrado como morte a esclarecer e segue em investigação pela Polícia Civil.

O incidente aconteceu em uma fazenda localizada na Estrada Pirizal, zona rural de Camapuã, município onde Ricardo também faleceu nesta quinta-feira.

Alta na incidência

Sandro Benitez destaca que os ataques de enxames de abelhas estão cada vez mais comuns em Campo Grande e no interior do Estado. “Ataques de abelhas são bem mais comuns do que com aranhas, quase alcançando o número de ataques de serpentes. A africanização das abelhas na década de 60 fez com que ficassem mais agressivas e territorialistas e atacam em maior número.”. 

Quais são os riscos da picada de abelha? 

No geral, a picada de abelha é uma experiência dolorosa que pode desencadear reações leves e transitórias, como inchaço, vermelhidão e coceira intensa.  

Em casos raros, no entanto, a picada de abelha pode causar uma reação alérgica grave chamada de anafilaxia. A anafilaxia é uma reação do sistema imunológico que pode ser fatal, caso o indivíduo não seja socorrido imediatamente.  

O que fazer após ser picado por uma abelha? 

Se você for picado por uma abelha, siga estas orientações: 

  • Remova o ferrão o mais rápido possível. Use algum objeto não pontiagudo, como uma faca de mesa limpa (se possível, passe álcool antes de usar). 
  • Lave a área da picada com água e sabão. 
  • Aplique uma compressa fria ou gelo na área da picada para reduzir a dor e o inchaço. 
  • Se houver coceira, um medicamento antialérgico pode ajudar a reduzir o desconforto.

Reação anafilática: quais são os sintomas? 

A reação anafilática ou anafilaxia é uma reação alérgica do organismo que, sem tratamento, pode, em alguns casos, levar à morte. Os principais sintomas são:  

  • Dificuldade para respirar; 
  • Queda na pressão arterial; 
  • Edema no rosto, olhos, boca e língua; 
  • Desmaio; 
  • Náuseas. 

Se você apresentar algum desses sintomas após uma picada de abelha, procure atendimento médico imediatamente. E, se você presenciar alguém tendo esse tipo de reação, acione socorro médico imediatamente. Esta é uma emergência médica: não ofereça nada para a pessoa comer ou beber e tente manter as vias aéreas desobstruídas. 

Quando procurar atendimento médico? 

Busque atendimento médico imediato se, após uma picada de abelha, você apresentar sintomas graves, como dificuldade respiratória e inchaço, que podem ser sinais de anafilaxia. 

Se a área picada segue dolorosa, quente e vermelha após alguns dias, sem apresentar melhora, também é importante buscar orientação médica, pois pode haver uma infecção na pele.  

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