Cidades

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

Capital ultrapassa Dourados em número de mortos e é novo epicentro

Campo Grande é cidade do Estado com mais casos confirmados e óbitos por Covid-19

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Campo Grande ultrapassou Dourados no número de óbitos da Covid-19, com cinco novas mortes nas últimas 24 horas, totalizando 50 vítimas na Capital, enquanto Dourados soma 46.

No dia 4 de julho, Campo Grande já havia ultrapassado Dourados no número de casos confirmados

No Estado, com mais 699 exames positivos para o coronavírus nas últimas 24 horas, o número de casos confirmados da doença chega a 15.330. Ao todo, foram registrados 8 óbitos, passando para 191 mortes pela doença em Mato Grosso do Sul.

“Se não cessarmos esse crescimento, seguramente vamos ter no mês de julho um grande quantitativo de mortes que poderá superar as duas centenas”, declarou o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, em transmissão ao vivo realizada na manhã desta quinta-feira (16).

Dos casos confirmados, 5.027 estão em isolamento domiciliar, 9.804 estão sem sintomas e já estão recuperados e 316 estão internados, sendo 191 em hospitais públicos e 125 em hospitais privados. Oito pacientes internados são procedentes de fora do Estado.

A taxa de ocupação global de leitos na macrorregião de Campo Grande é de 76%, dos quais 25% são de pacientes diagnosticados com Covid-19, 44% não Covid-19, e 7% com suspeitas de Covid-19.  

Na Macrorregião de Dourados a ocupação global é de 54%, na macrorregião de Três Lagoas são 52% e na macrorregião de Corumbá, fica em 64%.

Com 316 novos casos, a Capital chega ao total de 5.497 casos confirmados. Dourados teve mais 120, totalizando 3.649 e Corumbá registrou mais 19 e possui 663 diagnosticados.  

Óbitos

Em Campo Grande foram 5 mortes, uma delas não registrada no boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde de hoje. Uma mulher, de 78 anos, faleceu em um hospital privado da cidade durante a manhã desta quinta-feira, às 06h26. Ela estava internada desde o dia 7 de julho e foi transferida para UTI no dia 9 de julho.

As outras vítimas da Capital foi uma mulher, de 68 anos, que faleceu na terça-feira (14) e tinha doença renal crônica; um homem de 62 anos, foi a óbito na quarta-feira (15) e sofria de doença cardiovascular crônica, diabetes e hipertensão; um homem de 85 anos, faleceu na terça-feira e possuía diabetes; outro homem de 92 anos, também na quarta-feira, que tinha doença cardiovascular e pneumopatia crônica.  

Em Corumbá foram duas mortes na quarta-feira, um homem de 73 anos que sofria de pneumopatia crônica; e uma mulher de 89 anos, que tinha hipertensão.  

Em Cassilândia uma mulher de 60 anos foi vítima da doença, ela também possuía doença cardiovascular crônica. Em Naviraí, uma mulher de 71 anos faleceu ontem, ela sofria de diabetes, doença cardiovascular e pneumopatia crônica. 

CPI DO ÔNIBUS

Superlotação e atrasos são as principais reclamações dos usuários do transporte coletivo

Balanço apresentado pelo Dr. Lívio mostrou as denúncias recebidas pela ouvidoria entre 25 de março a 10 de abril de 2025

14/04/2025 18h00

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias FOTO: Divulgação Câmara

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Na sexta-feira (11), o vereador e presidente da CPI – (Comissão Parlamentar de Inquérito), que investiga o transporte coletivo, Dr. Lívio, apresentou um balanço das denúncias enviadas para a Ouvidoria da CPI, recebidas pelos usuários do transporte coletivo de Campo Grande, entre os dias 25 de março a 10 de abril de 2025.

De acordo com o balanço, superlotação, atrasos, má conservação dos veículos, descaso com pessoas com deficiência, falta de fiscalização, altos preços das passagens e condições precárias dos terminais, estão entre as principais reclamações dos usuários. As reclamações evidenciam um sistema de transporte público em crise.

Entre os dias 25 de março a 10 de abril de 2025, foram registradas 285 denúncias, demonstrando o alto nível de engajamento da população com os trabalhos da Comissão, bem como a preocupação com a qualidade do transporte coletivo na Capital, sendo que 229 reclamações foram enviadas via WhatsApp, 32 formulários preenchidos,  26 e-mails enviados, duas ligações telefônicas, e uma denúncia realizada de forma presencial. No último balanço divulgado, foram analisadas 78 reclamações, o que representa um aumento de 265.38%, .

Uma das denúncias recebidas por um usuário, narra uma frota sucateada, com bancos quebrados e goteiras dentro do veículo. Conforme o denunciante, na linha de ônibus 070, que faz a rota T. Bandeirantes / T. General Osório, o elevador para deficientes estava quebrado, dificultando a entrada de cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida. Em outra denúncia, chovia dentro da linha 109 (Vespasiano Martins/Terminal Guaicurus).

A ouvidoria também acumula reclamações sobre a redução de linhas e frota insuficiente para atender à demanda. Um exemplo disso, são as queixas dos usuários que utilizam as linhas que passam pelos bairros Caiobá e Zé Pereira, que relataram a retirada de linhas essenciais, problema também relatado por usuários da linha 303 – (Bonança), que teve reforço matinal interrompido sem explicações.

Algumas das principais reclamações alegam superlotação, impactando diretamente a vida dos usuários, tendo em vista que, a superlotação coloca em risco a segurança dos passageiros, já que conforme os relatos, ao passageiros ficam pendurados nas portas. Exemplo disso, segundo um denunciante é a linha 080 - (T. Aero Rancho / T. General Osório), dificultando o embarque e desembarque, especialmente em horários de pico.

Além disso, o atraso nas linhas devido aos horários irregulares, acarreta atraso dos passageiros ao trabalho, escola ou a compromissos pessoais. As linhas que mais apareceram nas denúncias foram a 520 - (Noroeste / Serraville / T. Hércules Maymone e Noroeste / Serraville / Centro), e a 072 - (Terminal Morenão / Terminal Nova Bahia).

Na opinião de Lívio, presidente da CPI, os dados e as denúncias reforçam a importância de manter canais de comunicação acessíveis e eficientes, permitindo que a população participe ativamente da fiscalização e da construção de melhorias para o sistema de transporte coletivo.

O vereador Epaminondas Neto, o Papy, presidente da Câmara Municipal, ressaltou que a CPI precisa dar espaço pra todos. “A ouvidoria foi criada como um espaço popular para que as pessoas se manifestem, apresentem reclamações e denúncias. Quanto mais amplo for o debate, melhor é para a população”, ressaltou.

OUVIDORIA

A ouvidoria criada pela CPI – (Comissão Parlamentar de Inquérito), que investiga o transporte coletivo de Campo Grande, conta com diversos canais de denúncias, sendo eles:

Presencial na Câmara Municipal de Campo Grande

Via Whatsapp: (67) 3316-1514

Via e-mail: cpidotransporte@camara.ms.gov.br

Formulário disponível no site da Câmara: https://docs.google.com/forms/d/1eirVxXX_CZiw5lBWQUD29rpjUJw_1CguLBiECozHmFQ/viewform?pli=1&pli=1&edit_requested=true

O presidente da CPI, vereador Dr. Lívio (União), reforçou que os canais de comunicação são importantes para “receber denúncias de usuários e de trabalhadores do transporte público de Campo Grande, sendo garantido o sigilo.

CRONOGRAMA DA CPI

A CPI que investiga o transporte público de Campo Grande deve concluir suas investigações em 120 dias, e na primeira reunião dos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, realizada no dia 31 de março de 2025, a vereadora e relatora da CPI, Ana Portela (PL), o cronograma foi divulgado. Confira

A primeira fase é a Análise Documental e Diagnóstico Inicial, que consiste em compreender os principais pontos do contrato de concessão, identificar indícios de irregularidades e estruturar a linha Investigativa.

Depois, a investigação segue para a fase de oitivas iniciais, que pretende obter informações técnicas e jurídicas junto aos agentes públicos responsáveis pela fiscalização e regulação para garantir transparência na gestão do transporte público e embasamento para prosseguimento das investigações.

A terceira fase é a investigação propriamente dita sobre o Consórcio Guaicurus. Essa fase consiste em ouvir gestores e responsáveis pelo Consórcio Guaicurus para verificar a execução do contrato e a aplicação dos recursos públicos.

A quarta fase é a audiência com a população e trabalhadores, que vai apurar as informações fundamentais para reforçar as provas dentro dos fatos determinados e buscar soluções de melhoria para a população.

Por último, a Elaboração e Apresentação do Relatório Final, que consiste em produzir um relatório completo, transparente e técnico com as conclusões da CPI e recomendações futuras.

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Doação de sangue

Hemosul da Santa Casa de Campo Grande relata baixo estoque de sangue e faz apelo a doadores

Em meio ao baixo estoque de sangue tipo O, Projeto de Lei que objetiva incentivar as doações no estado é aprovado na Assembleia.

14/04/2025 16h52

Hemosul faz apelo a doadores

Hemosul faz apelo a doadores Foto: Gerson Oliveira

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O Hemosul da Santa Casa de Campo Grande intensificou as campanhas de doação de sangue para reposição dos estoques, principalmente com relação aos tipos O positivo e O negativo, que estão em níveis mais críticos. 

Nesta semana, o balanço do hospital mostrou uma redução drástica no número de doadores. Apenas 57 pessoas realizaram doação em um dos dias, bem abaixo da média ideal de 180 doadores diários. 

Um dos motivos para a queda de doadores pode ser o aumento de doenças respiratórias na população devido às mudanças de temperaturas e baixa umidade do ar, o que contribui para a proliferação de vírus e bactérias. Com a população mais doente, o número de doadores reduz. 

Em apelo, a Rede Hemosul MS relembra que a doação de sangue salva vidas. 
“Pacientes oncológicos, em cirurgias e com outras condições de saúde dependem da solidariedade de cada doador”, afirma a gerente de Relações Públicas do Hemosul MS, Mayra Franceschi. 

O Hemosul da Santa Casa está localizado na Rua Rui Barbosa, nº 3633 e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h. Também é possível doar nas outras unidades Hemosul de Campo Grande, na Avenida Fernando Corrêa da Costa e Hemosul do Hospital Regional.

Projeto de Lei

Com o objetivo de aumentar o número de doadores no Estado e trazer a conscientização à importância do ato, o Estado de Mato Grosso do Sul aprovou uma lei que institui ações educativas e informativas à sociedade. 

A Lei 6.397 de 2025, de autoria do deputado Junior Mochi (MDB) foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial

Ela determina a promoção de campanhas de esclarecimento para desmentir crenças e tabus que ainda rodeiam o ato de doar sangue. Também prevê a distribuição de materiais educativos e a implementação de projetos pedagógicos em instituições de ensino. 

Outras ações previstas são palestras, oficinas e eventos em parceria com os hemocentros e demais organizações da área da saúde, além da obrigação de ser amplamente divulgado os direitos do doador, como ter prioridade no atendimento em serviços públicos, dispensa do trabalho em dias de doação e benefícios como meia entrada. 

A fim de fortalecer as atividades propostas, o Poder Público pode firmar parcerias com empresas privadas para ampliar o alcance e estimular a participação da sociedade. 
 

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