Cidades

INVESTIMENTO FEDERAL

Carente de médicos, atenção básica recebe R$ 5,2 milhões em recursos

Verba será empregada em equipes de saúde da família, bucal e prisional de oito municípios

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Mato Grosso do Sul receberá investimento de R$ 5,2 milhões para credenciamento de novas 443 equipes e serviços da atenção primária em 16 municípios. A medida pretende suprir lacuna deixada em alguns municípios pela mudança no programa Mais Médicos, além de melhorar a saúde na atenção básica.

De acordo com o Ministério da Saúde, serão contratados 416 agentes comunitários de saúde, 12 equipes de saúde da família, que incluem médicos, enfermeiros, entre outros profissionais, seis quipes de saúde bucal, uma equipe de saúde prisional, além da implantação de um polo de Academia da Saúde, um centro especializado em odontologia e seis laboratórios de próteses dentárias.

Serão beneficiados com agentes de saúde os municípios de Campo Grande (372), Coronel Sapucaia (3), Miranda (32) e Sonora (9). Enquanto as equipes de saúde da família serão destinadas a Três Lagoas (1), Miranda (1), Jardim (2), Ivinhema (1), Dourados (3) e Campo Grande (4). Já as cidades credenciadas para receber equipes de saúde bucal são Campo Grande (1), Dourados (3) e Três Lagoas (1). 

Os recursos começam a ser repassados aos estados e municípios a partir do momento em que as novas equipes e os serviços credenciados iniciarem o atendimento à população. As contratações são feitas pelos gestores locais.

Esta é uma das primeiras medidas adotadas pelo Ministério da Saúde este ano para alcançar a meta de 50 mil equipes de saúde da família em funcionamento, cobrindo 70% da população brasileira até o ano de 2020. Atualmente, são 43 mil equipes de saúde da família no País, que são responsáveis pelo atendimento a cerca de 63% da população.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, reforçou a necessidade de reestruturar o SUS por meio da Atenção Primária. “Queremos construir a política de regionalização com os secretários municipais de Saúde, dividindo os municípios em distritos sanitários para melhor atender os mais de 200 milhões de brasileiros nos diferentes níveis de atenção: primária, média e alta. Assim, a atenção primária não será mais apenas porta de entrada do SUS, será coordenadora e levará os pacientes a complementariedade em clínicas especializadas, com diagnósticos precisos para que cheguemos mais cedo às terapias e aos tratamentos necessários”, disse.

Mandetta também enumerou ações já realizadas, como o programa Saúde na Hora, para que as unidades fiquem abertas até as 22h e a população tenha mais tempo para procurar a atenção primária, e a criação da Secretaria de Atenção Primária no âmbito do Ministério da Saúde, para iniciar a construção de uma política de atenção primária com mais qualidade. O ministro destacou ainda a necessidade da implantação de um prontuário eletrônico universal no País, para que seja possível gerir o SUS com base em indicadores. “Vamos pedir mais recursos para a saúde sempre, mas vamos aumentar, e muito, a cobrança dos resultados”, finalizou.

MAIS MÉDICOS

Em Mato Grosso do Sul, 24 cidades ainda aguardam a chegada de profissionais do programa Mais Médicos.
São 37 vagas distrubuídas entre Aparecida do Taboado (1), Aquidauana (3), Bela Vista (1), Bonito (1), Brasilândia (1), Caarapó (2), Chapadão do Sul (1), Corguinho (1), Corumbá (3), Costa Rica (1), Coxim (2), Jardim (1), Ladário (1), Laguna Carapã (1), Miranda (1), Naviraí (5), Nova Alvorada do Sul (1), Ponta Porã (2), Porto Murtinho (1), Rio Brilhante (2), Rio Negro (1), Rio Verde (1), Selvíria (2) e Sidrolândia (1). Desses municípios, três foram listados para vagas em áreas de extrema pobreza: Bela Vista, Ponta Porã, Porto Murtinho e Corumbá.

COP15

MS vai sediar evento climático da ONU em 2026

Conferência irá unir agentes globais para debater sobre a conservação de espécies migratórias de animais silvestres

11/12/2024 18h15

Encontro do governador com integrantes da Convenção sobre Espécies Migratórias

Encontro do governador com integrantes da Convenção sobre Espécies Migratórias Saul Schramm / Divulgação

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Em uma movimentação que promete colocar Mato Grosso do Sul no centro das discussões globais sobre biodiversidade, o estado foi indicado para sediar a 15ª Conferência das Partes da Convenção sobre Conservação de Espécies Migratórias de Animais Silvestres (COP15) da ONU.

Nesta quarta-feira (11), o governador Eduardo Riedel recebeu uma comitiva de peso em Campo Grande. O grupo, composto por integrantes da Convenção sobre Espécies Migratórias das Nações Unidas e técnicos do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, reuniu-se com o governador para discutir a possibilidade de o estado sediar o evento de magnitude global.

A escolha de Mato Grosso do Sul como possível sede para a COP15 não é por acaso. O estado abriga o Pantanal, um dos maiores e mais importantes biomas do mundo, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade. 

O ecossistema único é lar de uma biodiversidade impressionante e desempenha um papel crucial na conservação de inúmeras espécies migratórias.

O Pantanal, com sua vasta planície alagável, serve como um ponto de parada vital para aves migratórias e abriga uma variedade de espécies endêmicas.

Seleção

A secretária executiva da CMS COP, Amy Fraenkel, juntamente com outros membros da comitiva, está realizando visitas técnicas a várias estruturas e equipamentos do Governo do Estado que poderiam ser utilizados para a organização do evento. 

Essas visitas são cruciais para avaliar a capacidade logística e operacional de Campo Grande em sediar um evento desta magnitude.

A decisão final sobre a sede da COP15 será anunciada em janeiro de 2025. Se confirmada, a conferência está prevista para acontecer em março de 2026, dando a Mato Grosso do Sul pouco mais de um ano para finalizar todos os preparativos necessários.

Impacto

A realização da COP15 em Mato Grosso do Sul seria uma oportunidade para o estado mostrar ao mundo seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e seu objetivo de se tornar um estado carbono neutro.

Para o governador Riedel, o evento colocaria Mato Grosso do Sul no centro das discussões globais sobre conservação da biodiversidade e mudanças climáticas.

Além disso, a conferência poderia trazer benefícios econômicos significativos, impulsionando o turismo e o setor de serviços na região.

A Convenção sobre Espécies Migratórias, da qual o Brasil é signatário, visa conservar espécies que migram por vias terrestres, marinhas e aéreas, transcendendo fronteiras nacionais.

A realização da COP15 no Brasil reforçaria o compromisso do país com estes objetivos e poderia catalisar ações mais efetivas de conservação em toda a América do Sul.

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Campo Grande

Entenda o que muda com aprovação da reforma administrativa em Campo Grande

Proposta impacta diretamente nas atribuições das secretarias municipais

11/12/2024 17h28

Projeto foi votado em sessão extraordinária nesta quarta-feira (11)

Projeto foi votado em sessão extraordinária nesta quarta-feira (11) - Paulo Ribas/Correio do Estado

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O Projeto de Lei nº 41 do Executivo Municipal, que propõe uma reforma administrativa na Prefeitura de Campo Grande, foi votado em sessão extraordiária na manhã desta quarta-feira (11). Mesmo sob protestos de manifestantes contrários à proposta, a reforma foi aprovada por 25 votos de vereadores favoráveis e apenas dois contrários. Contudo, você sabe quais mudanças o Projeto de Lei acarretará na prática?

A reforma impactará nas atribuições das secretarias municipais, que sofrerão extinções, readequações e novas criações. 

Segundo a proposta, a Secretaria Municipal de Governo e Relações Institucionais ficará responsável pela Fundação Municipal de Esportes e a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran).

A Secretaria Especial da Casa Civil ficará a cargo da Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano, Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários, além da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos.

Além disso, a mudança acarretará na criação das três secretarias executivas (Cultura, Juventude e Mulheres), e no fim da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana (Semadur). Esta, deverá ser anexada à Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio.

Outro ponto relevante é a separação da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Sectur). A Cultura, que antes seria anexada à Secretaria Municipal de Educação, será incorporada à Secretaria Municipal de Governo.

Já Turismo ficará dentro de nova pasta a ser criada: a Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana.

Confira todas as atualizações da reforma:

Se mantém

  • Secretaria de Governo e Relações Institucionais;
  • Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social;
  • Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos;
  • Secretaria de Educação;
  • Secretaria de Saúde;
  • Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.

Será criada uma nova secretaria

  • Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Meio Ambiente e Fiscalização Urbana;
  • Secretaria Especial da Casa Civil;
  • Secretaria Especial de Planejamento e Parcerias Estratégicas;
  • Secretaria Especial Licitações e Contratos;
  • Secretaria Especial de Articulação Regional;

Já existentes, porém sofrerão mudanças

  • Secretaria de Fazenda (anteriormente era a Secretaria de Finanças e Planejamento)
  • Secretaria de Administração e Inovação (anteriormente era Secretaria de Gestão);
  • Secretaria de Assistência Social, Mulher e Cidadania (anteriormente era Secretaria de Assistência Social);

Serão extintas

  • Secretaria Municipal de Cultura e Turismo;
  • Secretaria Municipal da Juventude;
  • Secretaria de Inovação, Desenvolvimento e Agronegócio;

Projeto foi votado em sessão extraordinária nesta quarta-feira (11)Protestos marcaram o primeiro dia de votação da reforma administrativa em Campo Grande - Paulo Ribas/Correio do Estado

Em meio a protestos, Câmara aprova reforma administrativa por 25 a 2

Nem os protestos que resultaram no cancelamento da sessão da última terça-feira (10) conseguiram evitar a aprovação Projeto de Lei nº 41, de 4 de dezembro de 2024, do Executivo, que propõe uma reforma administrativa na Prefeitura de Campo Grande.

A proposta foi votada durante sessão extraordinária realizada na manhã desta quarta-feira (11), e teve 25 vereadores favoráveis e dois contrários. Apenas Luiza Ribeiro (PT) e Prof. André Luis (PRD) votaram "não".

Antes da votação da reforma administrativa, foram votadas emendas. Quatro delas eram a favor da manutenção das secretarias de Juventude, Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Cultura e Turismo, e da subsecretaria de Políticas para a Mulher.

Elas foram apresentadas pela vereadora Luiza Ribeiro, e tinham como objetivo atender às reivindicações que preencheram a Câmara Municipal na manhã de ontem, quando a sessão precisou ser suspensa por falta de energia elétrica na Casa de Leis. No entanto, as matérias em questão não foram aprovadas.

Posteriormente, foram aprovadas com unanimidade emendas que determinam que qualquer modificação no orçamento do próximo ano, que estavam destinadas às secretarias que estão sendo dissolvidas, sejam feitas a partir de lei municipal, e não decreto, como previa o projeto.

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