Cidades

VULNERABILIDADE SOCIAL

Central Única das Favelas arrecada doações para famílias prejudicadas pelo temporal

Entidade afirmou que 25 famílias ficaram desabrigadas por terem suas casas destelhadas e barracos destruídos

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Devido ao alto volume de chuvas que atingem Campo Grande desde terça-feira e está causando estragos estruturais, a Central Única das Favelas (CUFA/CG) está aceitando doações para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social. 

De acordo com a coordenadora da Cufa, Letícia Polidorio, neste momento 25 famílias estão em situação de emergência e precisam reconstruir suas casas que foram danificadas pela força do vento e pela chuva intensa. 

Ao Correio do Estado, Polidorio ainda detalhou que, no total, nove casas foram destelhadas e 20 barracos destruídos em cinco bairros diferentes. Entretanto, esse número deve ser muito maior, já que as famílias contabilizadas são apenas aquelas que recorreram à ajuda da entidade. 

“Tem famílias que estão na casa de parentes, mas tem pessoas tentando reerguer o que sobrou do barraco. Tem um senhor que a chuva levou a porta da casa dele”, contou Polidorio à reportagem. 

As casas e barracos estão distribuídos nos bairros Jardim Canguru, Centro-Oeste, Mário Covas, Caiobá e Santa Emília, além da ocupação da Homex, no Paulo Coelho Machado. 

A entidade está aceitando material de construção, principalmente telhas e parafusos para fixá-las, madeiras e lonas. 

As famílias também precisam de roupas, cobertores, agasalhos e alimentos, já que a enxurrada molhou boa parte dos pertences dos moradores, incluindo os alimentos estocados nas casas. 

As doações podem ser em dinheiro com um PIX na chave: 366.921.388.09 no nome de Letícia Nunes da Silva, coordenadora da CUFA – CG ou a entrega direta dos produtos aos moradores. 

Alerta de tempestade

De acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as chuvas ainda devem persistir na Capital até o fim de semana. O alerta para tempestades emitido pelo Instituto foi renovado novamente nesta quinta-feira (18). 

O aviso vale para 58 municípios de MS, incluindo Campo Grande. Neste período, a chuva pode atingir de 50 a 100 mm/h, e os ventos podem chegar a 100 km/h. 

Há risco de novos alagamentos, quedas de árvores e oscilação no serviço de energia, bem como queda de granizo.

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Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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