Cidades

OPERAÇÃO KRATOS

Cinco são presos em trabalho conjunto em Corumbá

Drogas e armas também foram apreendidas

RAFAEL RIBEIRO

20/08/2019 - 11h44
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A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal e Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen), deflagraram ontem (19), em Corumbá, a operação Kratos, que resultou nas prisões de cinco suspeitos e nas apreensões de R$ 27 mil em dinheiro, duas armas, munições, 10 quilos de maconha e 50 cápsulas de cocaína.

A ação foi deflagrada em Corumbá e Ladário, após um integrante da segurança pública, que mora no município, ser ameaçado por integrantes de uma facção criminosa que atua em todo o país.

Durante a operação Kratos, os policiais encontraram no loteamento Pantanal, em posse de Jamilson Pereira do Carmo, 42 anos, R$ 27,6 mil em dinheiro. Com ele os policiais apreenderam duas armas de fogo e nove munições.

No Morro do Formiga, na Popular Velha, policiais militares da Força Tática apreenderam 10,3 quilos de maconha, que estavam em uma casa que serviria de depósito para veículos furtados e roubados na região de Corumbá. O imóvel estava vazio e o proprietário fugiu quando os policiais chegavam na casa dele no Centro de Corumbá, onde foram apreendidas quatro munições calibre 12.

Uma mulher identificada como Thayná Gomes Modesto, 24 anos, que engoliu 50 cápsulas de cocaína e estava em um ônibus que viria para Campo Grande, foi presa pelos policiais. Conforme relatado pela acusada, na Capital ela embarcaria para Roma, na Itália, destino final da droga.

Presos

Foram presos na operação Kratos Thayná Gomes Modesto, de 24 anos, Jamilson Pereira do Carmo, 42 anos, Charly Wanderson Gonçalves de Matos, 27 anos, Luciano Ferreira Miranda, 32 anos e Jackson Luiz Costa Rosa, 28 anos. Três deles, foram por cumprimento de mandados de prisão. Sendo Wanderson, por homicídio qualificado e envolvimento com organização criminosa, Luciano por roubo e Jackson por evasão do sistema prisional.

Kratos

Na série de jogos "God of War", Kratos é um lutador espartano pensado pelo criador David Jaffe, baseado na ideia de um deus grego ou herói espartano que acaba tendo sua família morta pelas mãos de Ares.

Kratos resolve matar o Deus e acaba se tornando o novo Deus da Guerra, no Monte Olimpo.

Mas na mitologia grega, Kratos é um deus da força e do poder, irmão de da deusa grega da vitória, Nike, da força, Bia, e de Zelus, o da rivalidade. Todos eles foram os primeiros a ficar ao lado de Zeus para defender o Monte Olimpo do deus monstro Typhon.

maus-tratos

Tutor de cachorro que morreu após ficar amarrado no sol é preso

Na delegacia, homem disse que não se tratava de maus-tratos e que teria esquecido que o animal estava amarrado

17/03/2025 17h00

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos

Homem foi preso e encaminhado à Decat, autuado por maus-tratos Foto: Divulgação

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Um homem de 44 anos foi preso após seu cachorro ser encontrato morto, após ficar amarrado no sol, nesta segunda-feira (17), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande.

De acordo com a Polícia Civil, a príncipio, a Polícia Militar (PM) foi acionada, por meio de uma denúcnia de que havia um cachorro amarrado sob o sol desde o domingo.

Ao checar a situação, os policiais militares constataram que o animal já estava morto e acionaram a Delegacia  Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista (Decat), que foi até o local com a perícia.

Na casa, foi constatado que o cão havia sido preso no sol por uma corda, em cima de pedregulhos, sem comida e água à disposição.

O animal apresentava infestação por ectoparasitas e sinais visíveis de desidratação.

O tutor do animal foi preso em flagrante pelo delito de maus tratos a animais, quando é praticado contra cães e ocorre o óbito do animal.

Na delegacia, em sua defesa, o homem afirmou ter esquecido o animal amarrado desde o domingo.

Segundo os policiais que compareceram no local, a afirmação chama a atenção, pois o cachorro estava amarrado na varanda da frente da residência, em local visível.

Maus-tratos

A Lei Federal 14.064/2020 prevê penas de dois a cinco anos de prisão, além de multas, para quem for condenado por maus-tratos a cães e gatos.

Em Mato Grosso do Sul, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e a Delegacia Virtual (Devir), há uma plataforma on-line para denúncias de maus-tratos contra animais domésticos.

A ferramenta funciona por meio da Superintendência de Políticas Integradas de Proteção da Vida Animal (Suprova) e Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), e, conforme reportagem do Correio do Estado, recebe cerca de 40 denúncias por semana.

Segundo o superintendente da Suprova, Carlos Eduardo Rodrigues, o objetivo é democratizar o acesso à denúncia, permitindo que a população atue como aliada na proteção dos animais.

"Os principais casos reportados envolvem abandono, agressões físicas, negligência em cuidados básicos e animais mantidos em condições insalubres", explica.

Após o registro na plataforma, as denúncias são analisadas pelas equipes responsáveis, podendo resultar em vistoria nos locais indicados e, se necessário, aplicação de penalidades aos infratores.

Além disso, a Decat também recebe alto volume de denúncias.

Como fazer a denúncia

A população pode fazer denúncias diretamente na plataforma da Devir.

O sigilo do denunciante é garantido, e a ferramenta possibilita o acompanhamento do caso.

"A união entre população, autoridades e organizações é o caminho para um futuro onde todos os animais sejam respeitados e protegidos", concluiu o superintendente. 

INVESTIGAÇÃO

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Crime aconteceu em setembro de 2024, quando um casal de moto disparou contra a janela do quarto em que a ex-prefeita e seu marido dormiam

17/03/2025 16h45

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado

Atentado contra ex-prefeita pode ter sido forjado Divulgação

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A Polícia Civil de Dourados deflagrou na manhã desta segunda-feira (17) uma operação que investiga se o atentado contra a ex-prefeita de Jardim, Clediane Areco Matzenbacker foi forjado por um grupo político ligado à própria ex-candidata à reeleição.

Durante a ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro endereços, relacionados a três alvos relacionados à ela. A equipe também apreendeu celulares pertencentes ao poder público municipal, que estavam em posse da ex-prefeita, em outros alvos também foram encontrados dispositivos eletrônicos ligados ao crime de contravenção.

Por fim, a polícia informou que todo o material apreendido irá para perícia. Os envolvidos foram ouvidos e o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. 

Relembre o caso

O crime aconteceu durante a madrugada do dia 29 de setembro de 2024, quando um casal em uma moto efetuou diversos disparos que atingiram a janela do quarto em que dormia a ex-prefeita e o seu marido, Gilson Matzembacher. Os autores fugiram logo em seguida e o casal acordou com o som dos vidros estilhaçando.

À época, Clediane usou colete à prova de balas e pediu para que a polícia fizesse uma investigação rigorosa. 
 

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