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Natal

Com novo atraso, Cidade do Natal só será reinaugurada no próximo dia 15

Com roda-gigante, praça de alimentação e atrações temáticas, local promete trazer o clima natalino para Campo Grande

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Após pouco mais de um ano de obras, a Cidade do Natal finalmente será entregue à população campo-grandense. Com atrasos e um novo adiamento na inauguração - que estava prevista para este sábado (10) - o ponto turístico será reaberto ao público a partir do dia 15 de dezembro, com uma celebração especial.

Ao Correio do Estado, Rudi Fiorese, secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, explicou que o novo adiamento se deu pelo atraso na chegada de alguns materiais, e pelas chuvas dos últimos dias, que impossibilitaram o trabalho.

Com o intuito de fazer com que o local seja reaproveitado após o fim das festividades, o novo projeto promete conectar o público com a história de Campo Grande. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, os visitantes que frequentarem o local vão poder conhecer um cenário urbano que representa o crescimento da cidade e mergulhar em um cenário natalino durante o período festivo.

Gerson Oliveira/Correio do Estado

Os chalés, que eram inspirados na arquitetura escandinava, agora, vão dar lugar à referências históricas da Capital, como a Pensão Pimentel, a Hospedaria Ramalho, Colégio Oswaldo Cruz, Hotel Americano, Casa do Artesão, residência do historiador Paulo Coelho Machado e cenários antigos de ruas tradicionais do centro, como a 14 de Julho, Dom Aquino e Temístocles, na Vila dos Ferroviários.

Além das fachadas, o totem de entrada representará a antiga estação ferroviária da Noroeste do Brasil. Também será construído um coreto com estrutura de aço galvanizado, com as características arquitetônicas da primeira biblioteca de Campo Grande. 

Um espaço destinado às exposições vai lembrar a fachada de uma casa da Noroeste do Brasil. O espaço destinado às mídias digitais, vai lembrar o antigo Cine-teatro Alhambra e o mirante, à frente da Igreja de Perpétuo Socorro.

Outra novidades para este ano é a roda-gigante, que já pode ser vista por quem passa pelos Altos da Avenida Afonso Pena. O espaço conta com praça de alimentação, tela de cinema e atrações temáticas.

O projeto, orçado em 3,4 milhões, também prevê instalações sanitárias, infraestrutura de drenagem e área coberta. Ainda segundo a Prefeitura, depois do Natal, o local receberá um novo nome, que ainda não foi divulgado.

Atrasos

Este novo adiamento é apenas mais um dos recorrentes atrasos nas obras da Cidade do Natal. O projeto previa o início das obras na primeira quinzena de setembro de 2021, com entrega final dentro de oito meses, em maio de 2022. No entanto, as obras tiveram início efetivo apenas em novembro de 2021.

Reprodução: Prefeitura Municipal de Campo Grande

Se ainda considerarmos o prazo inicial de oito meses, a obra deveria ter sido entregue em julho de 2022, o que não aconteceu.

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, um ano após a licitação, apenas 10% da obra havia sido concluída. Em novembro deste ano, faltando quarenta dias para o Natal, apenas 60% das obras haviam sido concluídas, e a previsão de entrega era para o final de novembro.

Agora, com alguns detalhes a serem ajustados, a inauguração foi adiada do dia 10 de dezembro para o dia 15, apenas dez dias antes da Noite Feliz.
 

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CASO MARCEL COLOMBO

Agressividade do Playboy fez juiz reduzir pena de Jamilzinho

Inicialmente o juiz afixou em 18 anos a pena pelo assassinato de Marcel Colombo, mas ela foi reduzida para 15 porque ele e os outros envolvidos teriam agido sob "violenta emoção"

19/09/2024 11h44

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob

O juiz Aluizio Pereira entendeu que os réus agiram sob "violenta emoção" e por isso reduziu em um sexto a pena de três dos réus Gerson Oliveira

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O comportamento agressivo de Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, levou o tribunal do júri e o juiz Aluizio Pereira dos Santos a reduzir em três anos a pena de três condenados pelo seu assassinato, ocorrido em 18 de outubro de 2018. 

A pena inicial aplicada pelo juiz para Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios foi de 18 anos. Porém, o magistrado entendeu que eles agiram sob forte emoção e por isso reduziu a pena para 15.  Com mais essa punição, Jamilzinho já soma penas de 69 anos

“A vítima contribuiu para o fato, pois provocou o acusado na boate "Valley Pub", pegando gelo do balde por duas vezes sem ser autorizado e ter liberdade para tanto e ainda o agrediu com socos a ponto de sangrar o nariz do acusado, daí gerando a revolta e posterior crime. Tanto é verdade a provocação que este foi denunciado por motivo torpe”, escreveu o magistrado em sua decisão. 

O mesmo ocorreu com relação à pena aplicada ao policial Federal Everaldo Monteiro de Assis, cuja pena final foi afixada em oito anos e quatro meses em regime fechado. Ele, embora já tenha outra punição, de 11 anos,  poderá recorrer em liberdade, determinou o juiz Aluizio Pereira. A decisão se ele terá de cumprir a pena de 11 anos em regime fechado depende do Tribunal de Justiça, explica o juiz.

Ao longo do julgamento, que começou na segunda-feira (16) e acabou por volta das 2 horas da madrugada desta quinta-feira, os advogados de defesa apresentaram uma série de áudios e boletins de ocorrência para tentar convencer os jurados de que Marcel Colombo colecionou uma infinidade de outros inimigos e que poderia ser algum destes que encomendou sua morte. 

Nestes áudios ou boletins de ocorrência, Marcel fazia questão de demonstrar que não se intimidava com ninguém e que, se necessário, apelaria à violência para resolver seus problemas. 

O próprio apelido, “Playboy da Mansão”, já era um indicativo de seu comportamento. Ele passou a ser chamado assim por conta de festas barulhentas que promovia em uma casa na região do bairro Carandá Bosque. .

Em meio a uma destes festas acabou sendo preso e levado à delegacia, acusado de pertubação do sossego e desacato de autoridade. Na delegacia, além de debochar e ameaçar policias, fez questão de afrontar cinegrafistas e fotógrafos que faziam imagens do material apreendido na mansão.

VIOLENTA EMOÇÃO 

A briga entre Jamil e Colombo ocorreu cerca de dois anos antes do assassinato, conforme a denúncia do Ministério Público, mas mesmo assim o juiz entendeu que os três ainda estavam agindo sob forte emoção. 

Na hora justificar a redução da pena de Jamilzinho, o magistrado afirmou que estava encurtando a punição “em razão de ter agido sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima na forma acima descrita, lembrando que esta atenuante abrange também situações de fatos ocorridas antes do crime”. 

Ao definir o tamanho da pena de Marcelo Rios, o magistrado afirmou que estava reduzindo a pena em “1/6 (um sexto) pela atenuante prevista no art. 65, inciso III,alínea "c", do CP em razão de ter agido sob a influência de tomar as dores do mandante Jamil Name Filho”. 

No caso do policial federal, que estava prestes a se aposentar e acabou sendo demitido de seu cargo público pelo juiz Aloísio Pereira, o magistrado afirmou que  estava reduzindo a pena e, 2,5 anos, incialmente fixada em 15 anos, “em razão de ter aderido às dores do amigo Jamil Name Filho”. 

 

Operação Mascate

Operação "desmonta" depósito que era utilizado para armazenar cargas ilícitas

Itens eram trazidos do Paraguai e distribuídos para pequenos comércios de Campo Grande

19/09/2024 11h20

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal Divulgação

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul, em ação conjunta com a Receita Federal, deflagrou nesta quinta-feira (19) a Operação Mascate, com o objetivo de cumprir mandados de busca e apreensão no armazém de uma organização criminosa que transporta cargas ilícitas diversas da fronteira do Paraguai para Campo Grande.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

Conforme apurado pela polícia, no local servia como entreposto de distribuição para pequenos comércios da capital sul-mato-grossense, que revendem a mercadoria importada ilicitamente, sem o recolhimento dos tributos fiscais.

Durante a ação, foram apreendidas grandes quantidades de mercadorias descaminhadas, além de um revólver, celulares, documentos e um DVR, gravador utilizado para converter sinais analógicos de câmeras de segurança em formato digital, que monitorava o local.

Ação foi realizada pelo FICCO e pela Receita Federal

O Juízo Federal da 5ª Vara Federal de Campo Grande/MS, deferiu a medida judicial com expedição de mandados de busca e apreensão para os imóveis.

Saiba: A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul (FICCO/MS) reúne Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública, Policia Civil, Agencia Estadual de Administração do Sistema Penitenciário, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Policia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul.

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