Após 13 d i as de v id a, morreram na madrugada de quinta-feira as gêmeas siamesas unidas por vários órgãos, entre eles o coração. Elas nasceram no último dia 5, no Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande. O estado de saúde das irmãs era grave desde o início. A lém de serem ligadas por vários órgãos, elas tinham um único coração e também nasceram prematuras de 31 semanas (uma gestação dura em média 40 semanas). Situações que dificultavam a melhoria do estado de saúde. Por conta da gravidade do caso, as gêmeas não puderam ser submetidas a exames complementares, que seriam realizados na Santa Casa, capazes de definir a extensão de “má-formações cardiocirculatórias” e se era possível submetê-las a cirurgia de separação. A família não autorizou autópsia nos corpos e por isso a causa das mortes não pode ser especificada. A mãe das meninas é uma adolescente de 14 anos, moradora da Capital, e sabia da condição dos bebês desde a primeira ultrassonografia, assim como os obstetras que acompanharam a gestação. Logo que as gêmeas nasceram foram encaminhadas para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) e respiravam com a ajuda de aparelhos. A mãe, recebeu alta três dias após a cesariana e retirou leite materno em quantidade suficiente para amamentar as filhas. O pai delas seria um adolescente de 17 anos. O casal visitava as gêmeas todos os dias. Cinco dias após o nascimento das siamesas, a família proibiu o Hospital Regional Rosa Pedrossian de divulgar qualquer informação referente ao estado de saúde das crianças. Os familiares registraram uma reclamação na ouvidoria do estabelecimento informando que a proibição era um pedido da mãe.