Cidades

Pantanal

Combate aos incêndios já consumiu mais de 1 milhão de litros de água"

As aeronaves estão atuando na região desde 27 de julho, auxiliando os brigadistas no combate aos incêndios florestais no Pantanal sul-mato-grossense.

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Apoiando incansavelmente os brigadistas do Corpo de Bombeiros, que lutam diariamente no combate aos incêndios no bioma do Pantanal sul-mato-grossense, três aeronaves das Forças Armadas já lançaram mais de 1 milhão de litros de água em mais de vinte dias de operação. De acordo com o Exército Brasileiro, as operações começaram no dia 27 de julho.

Estão sendo utilizadas as aeronaves KC-390 Millennium, que são equipadas com um sistema modular aerotransportável especial para o combate a incêndios. Esse sistema conta com um tubo que projeta água pela porta traseira esquerda do avião, permitindo descarregar até 12 mil litros em 7 segundos sobre áreas de incêndios florestais

Outras aeronaves, como a Pantera e a Esquilo, pertencentes ao Exército e à Marinha, estão equipadas com um sistema chamado helibalde, que consegue transportar de 500 a 700 litros de água. Esse sistema é utilizado principalmente para combater incêndios florestais e funciona com um balde flexível, feito de materiais duráveis e resistentes ao fogo, que é suspenso por um helicóptero.

Operação

O Comando Operacional Conjunto Pantanal II foi ativado no dia 27 de junho por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa. Com essa medida, as Forças Armadas Marinha, Exército e Força Aérea, somam esforços para combater os incêndios na região do Pantanal por um período de quatro meses.

Incêndios no Pantanal 

Os prognósticos sobre estiagem, risco extremo para fogo e possibilidade de cenário crítico dos incêndios florestais no Pantanal, feitos no começo do ano, chegaram neste mês. Agosto e setembro, na média histórica feita pelo Laboratório de Aplicações de Satélites, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA/UFRJ), são apontados como ápice para a estiagem e por isso com maior risco de propagação das chamas. O bioma deve alcançar a marca de 1 milhão de hectares queimados até o fim de agosto. 

Em junho, quando houve o período mais crítico deste ano, o fogo chegou a destruir 14,6 mil hectares, em média, por dia. Em julho, quando o frio fez parte da rotina no Pantanal por cerca de duas semanas, a média diária de área queimada chegou a 4,8 mil hectares. Já nesta semana, mais específicamente entre a quarta e quinta-feira, foram consumidos 61 mil hectares em um dia.

Bolívia pede ajuda do Brasil 

Os incêndios no Pantanal, que se tornaram incontroláveis, acionaram também o alerta no governo boliviano. Na manhã desta segunda-feira (12), a Bolívia solicitou auxílio ao Brasil para combater os incêndios florestais que devastaram milhares de hectares. Com o forte calor e o tempo seco neste mês de agosto, a tendência é que a situação piore ainda mais.

O pedido do governo boliviano foi encaminhado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e será avaliado pelo Itamaraty.  

Conforme o mapa geográfico da região, o Pantanal faz fronteira entre os dois países pela Serra do Amolar, que recentemente foi atingida por chamas que devastaram vastas áreas. De acordo com a Bolívia, o país solicita ao Brasil o envio de aeronaves para ataques aéreos aos focos de incêndio, bem como o envio de brigadistas ou bombeiros militares para controlar os incêndios em terra. 

Consultado, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio do Itamaraty, ainda não estabeleceu um prazo para a resposta à solicitação boliviana.

Conforme estudos geográficos, o Brasil possui 3.423 km de fronteira com a Bolívia. Essa extensão abrange quatro estados brasileiros, incluindo Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que estão enfrentando incêndios no Pantanal. A região pantaneira tem implementado ações de combate aos incêndios com o apoio de aeronaves das Forças Armadas e brigadistas em solo. Somente neste ano, 1,4 milhão de hectares foram queimados no Pantanal, o que representa cerca de 9% do bioma.
 

Calor extremo no Pantanal 

O Pantanal sul-mato-grossense enfrentará dias quentes, com temperaturas superiores a 40ºC, que devem afetar a região Centro-Oeste do país neste final de semana, segundo dados da Metsul Meteorologia.

A onda de calor que vai atingir as regiões do norte ao sul do país deve elevar temperaturas em uma extensa área do território brasileiro que deve marcar a média climatológica em diversas regiões do país. 

Conforme dados do centro meteorológico, o centro da "bolha de calor" deve atingir em cheio os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. De acordo com sistemas de meteorologia, a nova onda de calor no país, estará associada a um padrão atmosférico com uma enorme área de tempo muito seco e quente, com baixa umidade do ar. 

Aumento de queimadas no Pantanal 
As regiões que serão mais afetadas pela nova onda de calor são o Centro-Oeste e o Norte do país. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul terão um final de semana com máximas mais extremas acima dos 40ºC, principalmente no Pantanal, que a meses vem sofrendo com as queimadas florestais. 

Ainda conforme informações da Metsul Meteorologia, o calor excessivo e muito seco deve agravar ainda mais os incêndios florestais que atingem o Pantanal. Outra região que pode ter aumento de queimadas é a região Amazônica, com aumento excessivo do fogo. 
 

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Insegurança

Criminosos sobem em árvores para invadir e furtar comércios em Campo Grande; veja video

Com furtos à luz do dia e árvores sendo usadas como 'trampolim', comerciantes pedem manutenção e reforço na segurança da região central

06/03/2025 18h53

Imagem Divulgação

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Comerciantes que estão sofrendo com furtos de fios e produtos estiveram reunidos com a Guarda Civil Metropolitana para debater a situação do reforço na segurança, tendo solicitado junto a Prefeitura de Campo Grande inclusive, a poda de árvores, que estão sendo usadas por criminosos para acessar os estabelecimentos.

A situação, apontada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), segundo o presidente da entidade, Adelaido Vila, está causando desmotivação entre os comerciantes, a ponto de alguns sequer procurarem as autoridades competentes para registrar ocorrência, por desacreditarem que algo efetivo possa ser feito.

Em plena luz do dia, nesta quarta-feira (05), na rua Rui Barbosa esquina com a 14 de Julho, nem o circuito de imagens de segurança dos proprietários inibiu a ação de um homem que foi flagrado se aproximando de uma bicicleta para cometer o furto.

Em uma tentativa de alinhamento, os principais proprietários de lojas estiveram reunidos com representantes da Guarda Civil Metropolitana. Adelaido explicou que a Polícia Militar também recebeu convite; entretanto, não enviou um porta-voz.

Na conversa, os comerciantes apresentaram diversos casos de furtos, incluindo o de fios de energia elétrica, situação em que solicitaram a poda de árvores, já que os criminosos estão subindo e se lançando sobre as marquises dos comércios para furtar a fiação.

A GCM se comprometeu a aumentar o efetivo em uma tentativa de coibir os furtos, que estão causando prejuízos.

“Estamos vivendo, na área central, um momento bem delicado. Estamos buscando a integração entre a Polícia Militar e a Guarda Municipal, já que a GCM tem essas imagens. A gente tem ali ladrões de loja conhecidos, pessoas que entram nos comércios, levam um monte de coisas e ameaçam os seguranças”, explicou Adelaido, que completou:

“No período noturno, o lojista não tem tido paz por conta do furto de fios elétricos e arrombamentos de lojas. Estamos vivendo uma situação bem complicada.”

Vale lembrar que, em novembro de 2024, após assaltos, comerciantes decidiram tirar CACs para proteger os comércios, o que Vila apontou como uma situação “bem arriscada”.

Em um caso específico, uma empresária, após sofrer três furtos, foi abordada por um homem que se passou por cliente e acabou sendo assaltada ao chegar para trabalhar.

Nesta ocasião, ela revidou a tiros, e a CDL divulgou que outros comerciantes estavam tirando CACs em uma tentativa de lidar com a criminalidade.

"Estamos chegando a uma condição muito complicada. A gente sabe que há uma grande quantidade de câmeras na região central que não são monitoradas pela Guarda Civil Municipal. A gente precisa dessa integração entre a PM e a GCM para ir para cima desses meliantes, que tiram o sono de quem está trabalhando."

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Aumento de casos

MS registra 149 novos casos em uma semana e soma 20 mortes por Covid-19 em 2025

Números foram divulgados nessa quarta-feira (5) em boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde; 11.336 pessoas morreram no estado desde 2020

06/03/2025 18h30

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande

Idoso toma dose de vacina contra Covid-19 em Campo Grande Foto: Gerson Oliveira, Correio do Estado

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Em apenas 6 dias, Mato Grosso do Sul registrou uma nova morte e 149 novos casos de Covid-19 na última semana, conforme o boletim da 9ª semana epidemiológica, divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Com os novos registros, o estado soma um total de 1.556 casos confirmados e 20 mortes pela doença em 2025.

O índice de casos confirmados de Covid-19 em Mato Grosso do Sul, apenas nos últimos seis dias, representa um aumento de 10,6%, se comparado com o último levantamento da SES, que indicou 1.407 casos confirmados na última sexta-feira (21).

Óbitos

Ainda conforme o documento, mais uma nova morte foi confirmada em decorrência da doença nesta última semana, somando 20 em 2025.

A vítima fatal foi um idoso de 92 anos, morador do município de Ponta Porã, a 345 quilômetros de Campo Grande. A vítima tinha Doença Cardiovascular Crônica como comorbidade. Conforme a SES, a data de notificação da doença ocorreu no dia 17 de fevereiro, e a de óbito, na última segunda-feira, 24 de fevereiro.

No penúltimo boletim epidemiológico, um outro idoso de 98 anos que residia em Campo Grande também não resistiu às complicações da Covid-19.

Desde o início da pandemia em 2020, Mato Grosso do Sul já teve 638.341 casos confirmados e 11.337 mortes por Covid-19.

Entre os municípios com maior incidência de pacientes positivos, estão Campo Grande com 271; Ponta Porã, com 116; e Costa Rica, com 80.

Vacinação

Ainda conforme o levantamento, a cobertura vacinal monovalente em Mato Grosso do Sul está em 83,6%.

O índice é menor que a média nacional, que possui 86,5% de cobertura monovalente em todo o país.

Grupos de risco

A orientação das autoridades é que as pessoas mantenham a vacinação em dia e completem o ciclo de imunização contra a Covid-19 e outras doenças. A recomendação é ainda maior para os grupos de risco:

  • Pessoas com imunidade comprometida;
  • Gestantes e puérperas;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Doses podem ser procuradas nas unidades de saúde de todos os municípios de Mato Grosso do Sul.

Se atente aos sintomas!

É possível que o cidadão esteja infectado com o vírus da Covid-19 caso apresente os seguintes sintomas:

  • Febre
  • Tosse seca
  • Perda do olfato
  • Perda do paladar
  • Falta de ar
  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão do peito

Transmissão

O meio de transmissão da Covid-19 se dá por inalação ou contato com gotículas de saliva, secreções respiratórias ou superfícies contaminadas. Portanto, a transmissão pode ocorrer por meio de:

  • Tosse
  • Espirro
  • Catarro
  • Apertos de mão
  • Contato pessoal próximo
  • Contato com objetos contaminados

Prevenção

Existem inúmeras formas de se prevenir o contágio e proliferação da Covid-19. Confira:

  • Vacinação contra Covid-19
  • Uso de máscara
  • Uso de álcool gel
  • Lavagem das mãos com água e sabão
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca
  • Não compartilhar objetos pessoais
  • Ventilar ambientes
  • Evitar aglomerações e espaços fechados

Com informações do Ministério da Saúde

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