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Comissão especial da Câmara aprova Lei de Responsabilidade Educacional

Comissão especial da Câmara aprova Lei de Responsabilidade Educacional

AGÊNCIA CÂMARA

29/06/2017 - 16h30
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Pouco mais de três anos depois que o Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/2014) entrou em vigor, uma de suas metas, a Lei de Responsabilidade Educacional (PL 7420/2006), foi aprovada pela comissão especial da Câmara que examinou o assunto.

O substitutivo à proposta original, que ainda precisa passar pelo plenário da Casa, estabelece que os gestores públicos nas esferas municipal, estadual e federal que, mesmo tendo recursos à disposição, registrem retrocesso nos índices de qualidade da educação básica de seus governos, serão responsabilizados com base na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8429/1992).

Pelo texto aprovado, caberá ao Conselho Nacional de Educação estabelecer os parâmetros que serão levados em conta para analisar a educação infantil, os ensinos fundamental e médio e a educação de jovens e adultos, depois de ouvir as várias instâncias da área educacional.

Entre os itens sugeridos na proposta estão a infraestrutura das escolas, a adoção de planos de carreira para o magistério e uma política de formação continuada para os profissionais de educação. Também está prevista a articulação da escola com o Conselho Tutelar da região para investigar maus tratos aos alunos no ambiente familiar e faltas injustificadas.

Aprovados os parâmetros de qualidade, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, o Inep, vai divulgar, a cada dois anos, os indicadores que deverão ser seguidos pelos gestores públicos para garantir a melhoria da educação básica.

Quem não comprovar que houve avanços será enquadrado na Lei de Improbidade Administrativa e poderá ter punições como a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos por até 5 anos.

Para o deputado Pedro Uczai (PT-SC), a aprovação mostra à sociedade brasileira que educação é prioridade. “Nós vamos com essa lei pressionar os agentes públicos a garantir o direito à educação pública, laica e de qualidade", disse.

Diferenças regionais

O relator da proposta, deputado Bacelar (Pode-BA), que tinha reclamado mais cedo, em plenário, do atraso na votação do parecer, também comemorou a aprovação. Ele ressaltou que os parâmetros de qualidade que os gestores públicos terão que seguir levarão em consideração as diferenças regionais.

“Nós não podemos ter o mesmo nível de exigência numa rede no interior do Maranhão com o nível de exigência de uma rede em Copacabana, rede municipal do Rio de Janeiro. A população é maior, as condições urbanas são melhores", afirmou.

De acordo com o relator, o Observatório do Plano Nacional de Educação, conjunto de entidades não governamentais, informou que nos três primeiros anos de funcionamento, o PNE só conseguiu atingir 20% das metas. As normas estabelecidas pelo plano vão até 2024.

APÓS CASO VANESSA

Projeto facilita acesso de mulheres a antecedentes criminais de agressores

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) protocolou proposta que visa a existência de um aplicativo de rápido acesso para consulta da vida pregressa de possíveis pretendentes

18/02/2025 10h15

Proposta de Pedro Kemp (PT) visa facilitar acesso de mulheres a antecedentes criminais

Proposta de Pedro Kemp (PT) visa facilitar acesso de mulheres a antecedentes criminais Marcelo Victor/Correio do Estado

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Cinco dias após a morte de Vanessa Ricarte, jornalista assassinada pelo ex-noivo, um Projeto de Lei (PL) que facilita o acesso de mulheres a antecedentes criminais de seus possíveis pretendentes foi protocolado pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT).

Segundo a proposta, um aplicativo serviria como "bússola" para aquelas que querem consultar a vida pregressa de seu parceiro. Em outros estados, como São Paulo, Acre, Paraíba e Minas Gerais, essa modernização na pesquisa de antecedentes criminais já foi implementada.

"Precisamos estar conectados com os tempos e usar a tecnologia disponível associada às políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. Dessa forma, Mato Grosso do Sul oferecerá às mulheres do Estado um meio facilitador de romper com o ciclo da violência e, consequentemente, reduzir as altas estatísticas de violência doméstica e de gênero", afirmou o parlamentar petista.

Para embasar o Projeto de Lei, Pedro Kemp menciona que Mato Grosso do Sul é o segundo estado com maior proporção de casos de feminicídio dentre os homicídios contra mulheres. 

De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, o estado registrou 51 mulheres assassinadas, sendo 30 feminicídios, o que resulta em 58,8% dos casos, atrás apenas do Acre, que tem 66,7%.

Como citado anteriormente, este projeto foi protocolado dias depois de Vanessa ser morta pelo ex-noivo. Em áudio vazado, do qual Vanessa expõe descaso no atendimento da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a jornalista cita que pediu o histórico do parceiro, mas teve seu pedido recusado pela delegada, sob justificativa de serem sigilosos.

Modernização

Na noite desta segunda-feira (17), o governador Eduardo Riedel participou do Roda Vida, tradicional programa de entrevistas da TV Cultura. Obviamente, além de assuntos sobre Mato Grosso do Sul, Riedel também respondeu perguntas acerca do Caso Vanessa.

Um dos pontos mencionados por Riedel foi a ampliação do uso da tecnologia em favor do serviço de atendimento à mulher, proporcionando celeridade nos processos.

"O protocolo tem que ser digital e disponibilizado imediatamente para o judiciário. A gente tem que diminuir o prazo de resposta", disse o governador.

Riedel relembrou que, durante todo o ano passado, foram expedidas mais de 5 mil medidas protetivas, e que, às vezes, demora de 90 a 100 dias para o agressor ser notificado pelo oficial de justiça.

"Então, a gente tem que mergulhar dentro desses processos e modificá-los, para que a gente tenha agilidade na resposta, tenha outro modelo do que está previsto hoje para ganhar maior efetividade na proteção das vítimas", destacou.

O governador reforçou ainda o interesse do estado em tipificar o crime de feminicídio, o que possibilita maior transparência nos dados e facilita na elaboração de políticas públicas, como por exemplo a identificação de locais com maior incidência de violência doméstica para a implantação de estruturas especializadas no atendimento à mulher.

Caso

Vanessa Ricarte, de 42 anos, foi morta a facadas pelo ex-noivo, o músico Caio Nascimento, no dia 12 de fevereiro. Na noite anterior, ela havia ido até a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) para solicitar medida protetiva contra Caio. No dia seguinte, voltou à delegacia para buscar os documentos da medida, que havia sido concedida com urgência.

Ao chegar em casa, a jornalista se deparou com Caio. Eles discutiram e ele desferiu diversos golpes de faca contra o pescoço, peito e barriga da vítima. Os vizinhos ouviram os gritos e acionaram a polícia.

Em um áudio, gravado pouco antes de sua morte, Vanessa aponta falhas no atendimento recebido na Deam, No relato, ela conta para uma amiga que a delegada foi prolixa, fria, seca, e a cortava "toda hora".

Vanessa disse ainda que pediu o histórico do ex-noivo, pois havia descoberto que ele já tinha outras denúncias e queria entender a natureza das agressões anteriores, mas a delegada disse que não seria possível passar os dados, que seriam sigilosos.

"Eu estou bem impactada com o atendimento da Deam, da Casa da Mulher Brasileiro. Eu que tenho toda instrução, escolaridade, fui tratada dessa maneira, imagina uma mulher vulnerável, pobrezinha, sem ter rede de apoio chegar lá, são essas que são mortas e vão para a estatística do feminicídio", disse a vítima.

O áudio teve grande repercussão, e chegou até o Ministério das Mulheres, em Brasília (DF), que irá investigar a atuação das autoridades no atendimento prestado à vítima.

*Colaborou Alanis Netto

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FOLGA À VISTA

Prefeitura divulga pontos facultativos de 2025 em Campo Grande

Além da Véspera do Natal e do Ano Novo, que são dois pontos facultativos já conhecidos, outros quatro foram anunciados; confira as datas

18/02/2025 09h45

Campo Grande terá apenas seis pontos facultativas em 2025

Campo Grande terá apenas seis pontos facultativas em 2025 Foto: Freepik

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande divulgou, por meio do Diário Oficial desta terça-feira (18), os pontos facultativos de 2025 para as repartições públicas.

Neste ano, apenas seis pontos facultativos foram distribuídos. O primeiro será dia 17 de abril, véspera da Sexta-feira Santa. Depois, o próximo será dia 02 de maio, que sucede o Dia Mundial do Trabalho, que cairá em uma quinta-feira (1º).

Já dia 20 de junho também será um ponto facultativo, um dia depois do Corpus Christi, que também será em uma quinta-feira. Após este, os campo-grandenses só irão ter um ponto facultativo na última semana do ano. 

Nos dias 24 e 26, ambos por causa do Natal, as empresas poderão adotar folga aos seus funcionários. Por fim, dia 31 de dezembro, véspera do Ano Novo, também é ponto facultativo.

Outras datas como, 25 de agosto (Segunda-feira e véspera do Aniversário de Campo Grande) e dia 21 de novembro (Sexta-feira e sucede o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra), não foram determinados pontos facultativos.

Recentemente, também via Diário Oficial, a Prefeitura de Campo Grande determinou ponto facultativo para as repartições públicas nos dias 3, 4 e até às 13h de 5 de março, visando as festividades do Carnaval.

FERIADOS

Em 2025, serão celebrados 12 feriados nacionais, sendo oito deles em dias úteis e seis podendo ser prolongados.

Após o Carnaval, em abril é celebrada a Páscoa. O dia 18 é dedicado à Paixão de Cristo, referente aos dias que antecederam a crucificação e morte de Jesus, desde a Última Ceia até a cruz.

A data cai em uma sexta-feira, e já na segunda-feira, 21 de abril, é Dia de Tiradentes, mais um feriado nacional.

Além do Carnaval e da Páscoa, o calendário de 2025 tem quatro feriados que caem na quinta-feira, podendo ser prolongados. São eles:

  • Dia do Trabalho - 1º de maio;
  • Corpus Christi - 19 de junho;
  • Dia da Consciência Negra - 20 de novembro;
  • Natal - 25 de dezembro.

Em contrapartida, quatro feriados caem aos fins de semana:

  • Independência do Brasil - 7 de setembro (domingo);
  • Dia de Nossa Senhora Aparecida - 12 de outubro (domingo);
  • Dia de Finados - 2 de novembro (domingo);
  • Proclamação da República - 15 de novembro (sábado).

O feriado estadual da Criação do Estado de Mato Grosso do Sul, celebrado no dia 11 de outubro, também cairá em um fim de semana.

Os campo-grandenses têm ainda o feriado do Dia de Santo Antônio, padroeiro da Capital, no dia 13 de junho, que será uma sexta-feira.

*Colaborou Alanis Netto

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