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VANTAGENS E DESVANTAGENS

Como brasileiros podem fazer faculdade no Paraguai, Bolívia e Argentina? Saiba

Ingresso fácil e mensalidades mais baratas atraem brasileiros nos países de fronteira, especialmente para o curso de Medicina, que é caro e concorrido no Brasil

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Estudar em faculdades de países que fazem fronteira com o Brasil, especialmente o Paraguai, Bolívia e Argentina, é uma alternativa acessível para muitos brasileiros, principalmente em cursos como Medicina, que é bastante concorrido e tem mensalidades altas, enquanto nos países vizinhos o valor é menor.

Outro fator que chama a atenção é o fato de não haver vestibular para o ingresso no curso, ao contrário do Brasil, onde a concorrência é enorme.

Por fim, o custo de vida é mais baixo, proporcionando que, mesmo morando no local, a pessoa ainda economize em relação a fazer o curso superior no país de orige,. Outra opção também é que as pessoas estudem em um local e morem em outro, como acontece em Mato Grosso do Sul, por exemplo, onde a fronteira entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero é terrestre e permite o deslocamento diário entre países.

Apesar de ser possível que brasileiros cursem diversas disciplinas, a principal busca é por Medicina. Isto porque o custo da mensalidade de medicina  no Brasil, em universidades particulares é na média de R$ 10 mil, enquanto na Argentina, Bolívia e Paraguai os preços variam entre R$ 575 a R$ 2.500, dependendo da universidade.

Após a formação, para atuar no Bral é necessário a revalidação no diploma no Brasil, permitindo que os formados atuem como médicos.

Principais vantagens de estudar nos países de fronteira em comparação com o Brasil

Custo de vida mais baixo

O custo de vida no Paraguai é aproximadamente 11% mais barato que no Brasil, com destaque para transporte (29%), alimentação (21%) e moradia (18%). Isso torna o país uma opção mais acessível financeiramente para estudantes.

Mensalidades universitárias mais acessíveis

A mensalidades das universidades particulares no Paraguai são muito menores em comparação aos valores praticados no Brasil. Isso representa uma economia significativa para os estudantes.

Proximidade geográfica e cultural com o Brasil

A proximidade do Paraguai com o Brasil, especialmente na região de Pedro Juan Caballero que faz fronteira com Ponta Porã (MS), facilita a adaptação dos estudantes brasileiros. A semelhança cultural também torna a experiência mais acolhedora.

Possibilidade de revalidar o diploma no Brasil

Após concluir a graduação no Paraguai, é possível revalidar o diploma no Brasil por meio do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida). Isso permite atuar como médico no país após aprovação no exame.

Algumas universidades aceitam falantes de português

Muitas instituições de ensino no Paraguai aceitam estudantes brasileiros sem exigir fluência em espanhol. Isso facilita o ingresso de alunos que não dominam o idioma.

Estudante dá dicas

É o caso de Ana Carolina Vieira, 22 anos. Natural de Tangará da Serra, no Mato Grosso, ela está no primeiro ano de Medicina na Universidad Central del Paraguay (UCP), em Pedro Juan Caballero, mas mora em Ponta Porã (MS).

Ela relata que a facilidade de ingresso e os valores mais baixos foram o que a atraíram a buscar o país vizinho para iniciar os estudos.

"Inicialmente eu fazia Biomedicina em Cuiabá (MT) e eu vi que queria algo novo, queria Medicina. Mas tinha dois poréns, a minha família não tinha condições de pagar um particular na Univag, em Cuiabá, que inicialmente era R$ 12 mil, e eu não queria mais perder tempo, porque eu sei que essa vida de cursinho e vestibular não é fácil, para entrar na pública, e o mais viável para mim foi o Paraguai", relata.

Sobre a escolha, ela disse que teve indicação, por ter uma conhecida que já estava no quinto ano e era uma captadora, que são alunos que auxiliam outros e instruem sobre como ingressar na faculdade, ajudando desde com dicas até preenchimento da papelada.

"O ingresso é muito simples, principalmente se entrar com o aluno que é captador, que mostra todos os documentos necessários para fazer a matrícula. Na minha vez, eu estava no Brasil, fiz tudo no Brasil e trouxe tudo pronto. Quando cheguei aqui, ela [a captadora] foi comigo até a faculdade, me deu todo o suporte. Foi fácil, não foi complicado".

Ana explica que o mais complicado é tirar uma espécia de documento paraguaio, que é necessário para provar que o estudante está no país legalmente, sendo necessário também para fazer o internato.

Sobre o custo de vida, a estudante avalia que depende do quanto o estudante está disposto a gastar, ou seja, se desejar um lugar perto da universidade e confortável, o valor é maior. Ela chegou a pagar R$ 2 mil de aluguel de um apartamento que era próximo ao local de estudo, que era mais viável do que pagar um transporte por aplicativo diariamente.

No entanto, há muitos pensionatos, quitinetes e apartamentos de diversos valores, para pessoas que desejam pagar menos, mas a média de gastos, pelo menos no círculo de Ana, é de gastos de cerca de R$ 2 mil a R$ 2,5 mensais, contando mensalidade, compras, água e luz.

Ainda assim, o custo é menor do que apenas a mensalidade em universidades particulares do Brasil. "É muito caro no Brasil, então para quem tem um sonho e quer muito vir para cá [Paraguai], compensa demais", diz.

Ela diz ainda que há muitos brasileiros estudando no país fronteiriço. Na turma dela, há mais de 100 brasileiros e apenas um paraguaio. 

Há ainda certo receio de pessoas sobre a qualidade do curso ofertado em outros países da América do Sul. Ana garante que não há nenhum tipo de problema com relação a isso, sendo o ensino e estrutura muito bons.

"A qualidade do curso me surpreendeu bastante, os professores são muito bem instruídos, tem muita didática, a faculdade em si é a melhor estrutura, tem várias sedes, centro tecnólogico, salas de microscópio, clínicas", disse.

Com relação as dificuldades, ela relata que a maior é a distância da família. Particularmente para ela, há ainda a dificuldade de conciliar a maternidade, pois tem uma filha de 7 meses, com os estudos.

Após se formar, a pretensão é atuar como médica no Brasil.

Principais universidades

Argentina

As principais universidades de Medicina na Argentina são:

  • Universidad Austral

 Curso de 6 anos com ingresso em fevereiro, agosto e outubro.
Mensalidades em torno de R$ 2,1 mil.

  • Pontifícia Universidad Católica Argentina (UCA)

Curso de medicina dura 6 anos
Localizada no moderno bairro de Puerto Madero em Buenos Aires

  • Fundación Hector A. Barceló

Recebe muitos alunos brasileiros, chegando a 60% da turma no 1º ano
Localizada em Buenos Aires

Outras universidades particulares de destaque incluem a Universidade Maimónides e a Universidad Interamericana Aberta, que possuem hospitais universitários próprios.

Bolívia

As principais universidades particulares de medicina na Bolívia incluem:

  • Universidad Cristiana de Bolivia (UCEBOL)

Localizada em Santa Cruz de la Sierra, é uma universidade católica 
Possui uma clínica universitária para práticas

  • Universidad Nacional Ecológica (UNE)

Também situada em Santa Cruz de la Sierra, a UNE é uma instituição privada focada em saúde e meio ambiente
Embora tenha uma história mais curta, é considerada uma boa opção para estudantes.

  • Universidad de Aquino (UDABOL)

Fundada em 1995, a UDABOL possui vários campi, incluindo em Cochabamba e Santa Cruz.
É uma das maiores universidades particulares do país, com infraestrutura completa e mensalidades acessíveis.

  • Universidad del Valle (Univalle)

Reconhecida como uma das melhores universidades particulares da Bolívia, a Univalle tem uma boa estrutura, embora ainda não possua um hospital próprio para aulas práticas.

Essas instituições oferecem cursos de medicina com duração de seis anos, seguidos por um ano de internato, e são populares entre estudantes brasileiros devido às mensalidades acessíveis e à facilidade de ingresso.

Paraguai

As principais universidades particulares de Medicina no Paraguai incluem:

  • Universidade Privada Del Este (UPE)

Reconhecida como uma das melhores faculdades de medicina do país, a UPE foi fundada em 1992

A universidade oferece um currículo que abrange 8.400 horas de aulas, focando em práticas e teoria, e possui um bom número de alunos com diplomas revalidados no Brasil.

  • Universidade Central do Paraguai (UCP)

Fundada em 2006, a UCP é uma das maiores faculdades de medicina do Paraguai.

A universidade possui campus em Pedro Juan Caballero e Ciudad del Este, com laboratórios bem equipados.

  • Universidade Maria Serrana (UMS)

A UMS é uma instituição respeitada que oferece um curso de medicina com uma boa reputação no país.

  • Universidade Politécnica e Artística do Paraguai (UPAP)

A UPAP é outra opção popular entre os estudantes. Após um período de intervenção, a universidade voltou a operar normalmente e continua a atrair alunos, especialmente brasileiros, que buscam revalidar seus diplomas no Brasil.

  • Universidade Três Fronteiras (UNINTER)

A Uninter é considerada uma das melhores faculdades de medicina no Paraguai, oferecendo um currículo que permite flexibilidade para os alunos, com um método de ensino modular que facilita a conciliação entre trabalho e estudo.

Como se inscrever

Para se inscrever em um curso nos países vizinhos há alguns a seguir, como por exemplo:

  • Escolha da Universidade: Pesquise instituições reconhecidas, que possuem boa reputação e infraestrutura.
  • Documentação: Prepare a documentação necessária, que geralmente inclui histórico escolar, documentos pessoais e, em alguns casos, prova de proficiência em espanhol.
  • Processo de Inscrição: Acesse o site da universidade escolhida e preencha o formulário de inscrição online. Algumas instituições, como a Universidad Privada del Este (UPE), oferecem inscrição direta pelo site.
  • Cursos de Nivelamento: Algumas universidades exigem cursos de nivelamento, que podem ter custos adicionais.
  • Matrícula: Após a aprovação na inscrição, finalize a matrícula conforme as orientações da universidade.
  • Busque por captadores: Conforme dica de Ana Vieira, há captadores que podem auxiliar durante todo o processo.

Verifique sempre as exigências específicas de cada instituição, pois podem variar.

Revalida

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) subsidia o processo de revalidação dos diplomas de médicos que se formaram no exterior e querem atuar no Brasil.

O exame é direcionado tanto aos estrangeiros formados em medicina fora do Brasil quanto aos brasileiros que se graduaram em outro país e querem exercer a profissão em sua terra natal, avaliando habilidades e conhecimentos com base nos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

O exame é composto por duas etapas - teórica e prática - e avalia competências em cinco áreas da medicina:

  • clínica médica,
  • cirurgia,
  • ginecologia e obstetrícia,
  • pediatria,
  • medicina da família,
  • comunidade.

A primeira etapa inclui provas teóricas, objetiva e discursiva, enquanto na segunda fase os profissionais passam por dez estações avaliativas.

Todo o processo é fundamentado na Diretriz Curricular Nacional do Curso de Medicina e em normativas associadas, além da legislação profissional brasileira.

Esse exame é a única forma de reconhecimento de diplomas estrangeirs no Brasil, garantindo que o diploma tenha validade equivalente aos obtidos em universidades brasileiras.

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"Mais louco do Brasil" recebe ultimato para combater megaerosão

Justiça impôs multa diária de R$ 100 mil caso o prefeito de Ivinhema e a Agesul não tomarem providências para combater erosão

20/12/2025 19h30

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica

Água de dois bairros sem drenagem provou erosão de 3,8 quilômetros na margem de rodovia na saída de Ivinhema para Angélica Ivinotícias

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Apesar de uma gigantesca erosão estar ameaçando destruir uma rodovia estadual, a MS-141, que está sob a responsabilidade do Governo do Estado, o prefeito Juliano Ferro, que se autodenomina "o mais louco do Brasil, também recebeu um ultimato da Justiça para que tome providências para tentar acabar com o problema. 

Segundo denúncia do Ministério Público acatada pela Justiça, a erosão ocorre porque falta drenagem no conjunto habitacional Salvador de Souza Lima e no Residencial Solar do Vale. A água destes dois bairros acabar descendo pela margem da MS-141, na saída de Ivinhema para Angélica, e provoca a erosão que se estende por cerca de 3,8 quilômetros.

E, por conta do risco de acidentes e por causa do grande volume de terra que foi arrastado para propriedades rurais vizinhas, a Justiça determinou multa diária de R$ 100 mil para a prefeitura, a Agesul (resposponsável pela manutenção da rodovia) e ao Governo do Estado caso não adotem medidas imediatas para conter a erosão. 

Mesmo com liminar anteriormente deferida, as fortes chuvas das últimas semanas agravaram o cenário e ao longo da última semana a promotoria realizar novas diligências no local e voltou à Justiça para exigir a imposição da multa, no que foi atendida..

Durante as vistorias, foram identificadas valas com cerca de 10 metros de largura e até dois metros de profundidade às margens da rodovia, além da exposição de tubulações de esgoto, que ficaram vulneráveis a rompimentos. 

De acordo com a promotoria, a situação representa risco concreto e iminente de acidentes de grandes proporções, inclusive com possibilidade de vítimas fatais, em um trecho por onde trafegam diariamente ônibus, veículos leves e caminhões pesados.

Diante dos novos fatos, o Promotor de Justiça Allan Thiago Barbosa Arakaki peticionou nos autos destacando a piora do quadro e a ameaça à segurança viária, à saúde pública e ao meio ambiente.

Ao analisar os documentos e fotografias apresentados pelo MPMS, o juiz Rodrigo Barbosa Sanches acolheu os pedidos e determinou que os requeridos iniciem, em até cinco dias, ações emergenciais para conter o escoamento das águas pluviais, realizem a manutenção dos sistemas de drenagem e apresentem, em até 60 dias, relatório técnico com as providências adotadas e os resultados obtidos.

Além da atuação judicial, o MPMS também dialogou com proprietários rurais afetados pelos danos, esclarecendo que prejuízos patrimoniais individuais poderão ser objeto de reparação específica.

Por conta desta terra e de outras erosões, o Córrego Piravevê, que desemboca no Rio Ivinhema e separa os municípios de Angélica e Ivinhema, praticamente desapareceu. O leito foi completamente tomado pela terra e a promotoria também já recorreu à Justiça para tentar obrigar a prefeitura e o Governo do Estado a fazerem a recuperação.

O Correio do Estado procurou o prefeito Juliano Ferro em busca de informações para saber se alguma providência já foi adotada nos dois bairros que dão origem à erosão, mas ele não deu retorno. 

 

 

atraso nas chuvas

Nível do Rio Paraguai começa a subir e traz alento à mineração

Nos últimos 12 dias subiu 24 centímetros na régua de Ladário, mas ainda está longe de alcançar o nível ideal para o transporte de minérios

20/12/2025 18h30

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

Parte dos embarques de minérios é feita próximo da área urbana de Ladário, mas o volume maior ocorre em Porto Esperança

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Depois de chegar a 3,31 metros na régua de Ladário no dia 16 de julho, o nível do Rio Paraguai estava baixando ininterruptamente até o dia 8 de dezembro, quando atingiu a mínima de apenas 24 centímetros. Depois disso, começou a subir, mas tardiamente. No ano passado ele começou a subir quase dois meses mais cedo.

E, apesar de até agora as chuvas terem sido escassas na região norte de Mato Grosso do Sul e no sul de Mato Grosso, o nível do rio está melhorando nos últimos 12 dias e neste sábado amanheceu  em 54 centímetros. O nível ainda está longe do necessário, mas já traz alívio para o setor de transporte de minérios, que está praticamente parado faz dois meses. 

Nos dez primeiros meses do ano foram escoados, segundo dados da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq), 7,6 milhões de toneldas de minérios pela hidrovias, batendo todos os recordes de movimentação. Incluindo grãos e outros produtos, o volume transportado pelo Rio Paraguai chega a 8,2 milhões de toneladas em dez meses de 2025.

Em 2023, que até então era o melhor ano do setor, o volume de minérios havia chegado a 5,6 milhões de toneladas nos dez primeiros meses do ano. Naquele ano, porém, havia muito mais água no rio e o pico da cheia chegou a 4,24 metros. Depois que ultrapassa os quatro metros em Ladário o rio começa a transbordar e a alagar a planície pantaneira.

No ano passado, quando atingiu seu pior nível da história, com 69 centímetros abaixo de zero na régua de Ladário, as chuvas fortes chegaram mais cedo e o Rio Paraguai começou a subir já a partir do dia 17 de outubro. 

Por conta disso, no dia 20 de dezembro já estava em 94 centímetros, o que é 40 centímetros acima do nível em que amanheceu neste sábado (20). Estas chuvas logo no início da temporada, em setembro do ano passado, foram fundamentais para que o transporte de minérios fosse retomado logo no começo de 2025.

O cenário, porém, será diferente no começo de 2026. Sem as dragagens que estão previstas no projeto de concessão da hidrovia, o nível ideal para o transporte é acima de 1,5 metro. Porém, as barcaças ainda descem pela hidrovia, com volume menor, até que o rio tenha em torno de um metro na régua de Ladário. 

E, como até agora os rios subiram pouco na região sul de Mato Grosso, a pespectiva é de que o nível em Ladário só chegue a 1,5 metro depois de janeiro, atrapalhando o transporte de minérios no primeiro mês do ano. Em janeiro de 2025, por exemplo, foram despachadas 521 mil toneladas de produtos. No final do mês o rio já estava em 1,34 metro. 

O nível se manteve acima de um metro até o dia 20 de outubro deste ano. No dia primeiro daquele mês ainda estava em 1,79 metro, mas recuou rapidamente e no final do mês estava em apenas 66 centímetros. Mesmo assim, segundo a Antaq, ainda foram despachadas 678 mil toneladas de minérios, o que equivale ao volome de cerca de 14 mil carretas bi-trem somente em outubro. 

TRIBUTÁRIOS IMPORTANTES

Embora os rios Miranda e Aquidauana desemboquem no Rio Paraguai abaixo da régua de Ladário, a água destes dois tributários é fundamental para melhorar a navegabilidade. E, esta semana foi a primeira vez que ambos superaram a marca dos quatro metros, segundo dados do Imasul. 

Na sexta-feira (19), em Aquidauana, o rio com o mesmo nome da cidade alcançou 4,56 metros, o que ainda é 1,5 metro abaixo do nível de alerta. Somente quando supera os 7,3 metros é que entre em situação de emergência. Ou seja, já se passaram quase quatro meses do período de chuvas e o Aquidauana não encheu nenhuma vez. 

Situação parecida ocorreu com o Miranda. Após as chuvas do começo da última semana, ele chegou a 4,48 metros na régua instalada próximo à cidade de Miranda. Ele também só entra em situação de emergência depois que ultrapassa os 7 metros, o que não aconteceu nenhuma vez na atual temporada de chuvas. 

O Rio Coxim, por sua vez, chegou a entrar em nível de alerta ao longo da última semana, ultrapassando os quatro metros. Mas, depois de alcançar 4,16 metros começou a baixar. Somente depois que ultrapassa os cinco metros é que se considera que ele encheu. 

O Rio Piquiri, na divisa com Mato Grosso, que entra em situação de emergência somente depois que ultrapassa os 5,8 metros, estava em apenas 2,12 metros nesta sexta-feira, apesar das chuvas que atingiram a região ao longo da semana. 


 

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