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Compras na Bolívia atraem brasileiros, mesmo com menor variedade do que no Paraguai

Zona franca localizada a cerca de 5 km da fronteira com o Brasil tem shoppings e mercados populares com produtos importados e preços competitivos; Veja lojas e dicas de compras

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O Paraguai é um conhecido reduto de compras para brasileiros, devido a proximidade geográfica, pois faz fronteira com o Brasil, e pelos preços atrativos de diversos produtos, principalmente eletrônicos. Uma outra opção também que também tem atraído brasileiros, embora em menor número, é a Bolívia. O país também faz fronteira terrestre com o Brasil e, especialmente em Puerto Quijarro, há várias opções interessantes para compras.

Na Bolívia, em Puerto Quijarro, que fica a cerca de 5 quilômetros da cidade brasileira de Corumbá, há uma zona franca chamada Puerto Aguirre, onde se encontram dois shoppings principais, o Shopping Puerto Aguirre e o Shopping China.

Nessa zona, os produtos são livres de impostos, o que atrai muitos brasileiros, pois os preços se tornam competitivos e mais em conta do que em solo brasileiro.

As diferenças entre as opções de compras na Bolívia e no Paraguai são notáveis, sobretudo nas áreas de Puerto Quijarro e Pedro Juan Caballero, que são pontos de referência para brasileiros que buscam produtos importados e preços competitivos.

Embora as lojas bolivianas ofereçam uma variedade de produtos, como eletrônicos, roupas e bebidas, a quantidade e a diversidade de lojas são limitadas em comparação com o Paraguai. 

O país é uma opção, no entanto, para pessoas que moram próximo a fronteira. É importante ressaltar que não se trata de um paraíso de compras, mas as oções ainda assim podem ser vantajosas, especialmente em produtos que não são facilmente encontrados no Brasil.

Principais locais de compra na Bolívia:

Shopping Puerto Aguirre

Localizado na Zona Franca, este shopping oferece uma variedade de lojas que vendem eletrônicos, roupas, bebidas, brinquedos, perfumes e utilidades domésticas. É um dos locais mais populares para brasileiros que cruzam a fronteira.

O shopping está situado na Avenida Luis Salazar De La Vega, a principal avenida de Puerto Quijarro, a apenas 5 km de Corumbá, no Brasil.

Como parte da Zona Franca, os produtos vendidos no local são isentos de impostos, o que pode resultar em preços mais baixos em comparação com os encontrados no Brasil.

Os preços são geralmente apresentados em dólares, mas também é possível pagar com reais e bolivianos.

Shopping China

Também situado na Zona Franca, ao lado do Shopping Puerto Aguirre, o Shopping China é conhecido por oferecer produtos similares, mas com uma variedade um pouco menor.

É uma rede que também possui lojas em outros países da região, como Paraguai e Uruguai.

Miami House

A Miami House também é localizada na Avenida Luis Salazar De La Vega, porém um pouco mais distante da fronteira e próxima ao centro de Puerto Quijarro. A loja oferece uma ampla gama de produtos importados.

Dentre os itens com preços competitivos, destacam-se óculos de sol, bolsas, cosméticos, brinquedos, utilidades domésticas e móveis.

Empório dos Importados

Outra opção na mesma avenida e próxima aos shoppings, o Impório dos Importados é conhecido por vender bebidas, perfumes, eletrodomésticos e eletrônicos, além de utilidades para a casa e itens de lazer.

Mercado popular

Na Bolívia, os mercados populares são uma parte importante da cultura e da economia local.

O Mercado de Puerto Quijarro é um dos principais mercados populares da cidade, localizado próximo à fronteira com o Brasil, a poucos quilômetros da fronteira com Corumbá, Brasil. É facilmente acessível a pé ou de carro para quem está cruzando a fronteira.

O mercado oferece uma ampla variedade de produtos, incluindo artesanatos locais, comidas típicas e souvenirs, além de roupas, eletrônicos importados e utilidades em geral.

É recomendado ficar atento à segurança e praticar a barganha, especialmente com vendedores que percebem que o comprador é estrangeiro.

O Mercado de Puerto Quijarro é considerado uma parada obrigatória para quem visita a região da fronteira entre Brasil e Bolívia, oferecendo uma experiência de compras diversificada e cultural.

Supermercados

Apesar de não se tratar de um estabelecimento em específico, os supermercados em Puerto Quijarro são uma boa opção para quem busca produtos importados, como chocolates e a famosa cerveja local, Paceña.

Dicas para compras na Bolívia

Antes de fazer compras no país vizinho, algumas dicas podem ser úteis, como:

  1. Pesquisa de preços: Antes de comprar, pesquise e compare preços em diferentes lojas, pois pode haver bastante variação, especialmente em shoppings e mercados populares.
  2. Negociação:A barganha é comum na Bolívia, especialmente em lojas menores. Não hesite em negociar para conseguir um desconto.
  3. Cuidado com produtos falsificados: Fique atento a produtos de marcas famosas vendidos a preços muito baixos, pois podem ser falsificações. Sempre que possível, verifique a autenticidade, especialmente em eletrônicos e roupas de grife.
  4. Verifique as regras alfandegárias: Antes de fazer grandes compras, familiarize-se com as regras alfandegárias do Brasil. Há limites para a quantidade de produtos que você pode trazer sem pagar impostos, mesmo os da zona franca.
  5. Prefira dinheiro em espécie: Diferente do Brasil, há muitos lugares não aceitam cartões de crédito ou débito, então leve dinheiro em espécie. Muitas loja aceitam dólares americanos e reiais, mas a moeda local, chamada bolivianos, geralmente garante melhores preços. 
  6. Horário de funcionamento: As lojas e mercados na Bolívia costumam abrir mais tarde e fechar mais cedo do que no Brasil, especialmente em cidades menores. Planeje suas compras para evitar frustrações.
  7. Documentação fiscal: Peça uma nota fiscal ou recibo, especialmente para compras de maior valor, caso precise provar a origem dos produtos na alfândega, ao entrar no Brasil.
  8. Mercados Populares: Visite pelo menos um dos diversos mercados populares localizados na Bolívia, conhecidos pela vasta variedade de produtos da cultura local.

Compras online

Assim como no Paraguai, as principais lojas bolivianas não fazem entrega de produtos no Brasil.

Embora várias lojas ofereçam serviços de e-commerce, a entrega é realizada apenas em território nacional.

Um dos fatores que torna o comércio eletrônico internacional não atrativo são as burocracias e taxações, que ocorrem neste tipo de transação.

Limite de compras

Para as compras presenciais, o limite mensal para trazer ao Brasil, sem pagamento de impostos, é de 500 dólares americanos por via terrestre e 1 mil dólares americanos por via aérea ou marítima. Isso inclui todos os itens adquiridos e deve ser respeitado para evitar a cobrança de impostos adicionais na alfândega brasileira.

Esses valores são válidos por um período de 30 dias. Se um viajante retornar ao Brasil antes desse prazo e realizar novas compras, essas não estarão cobertas pela isenção da cota.

Além do valor, também existem limites quantitativos para determinados produtos, como bebidas alcoólicas, cigarros, perfumes e eletrônicos. Por exemplo:

  • Bebidas alcoólicas: até 12 litros
  • Cigarros: até 10 maços (ou 200 unidades)
  • Perfumes: até 10 unidades
  • Eletrônicos: geralmente limitados a um por categoria (por exemplo, um celular, um notebook, etc.)
  • Esses limites estão sujeitos a alterações, por isso é sempre bom verificar as regras atuais da Receita Federal antes de viajar.

Se as compras excederem esses limites, o viajante deve declarar os bens e pagar um imposto de 50% sobre o valor que ultrapassar a cota.

Perdão dos pecados

Arquidiocese de Campo Grande abre jubileu de 2025 com cruzes históricas

Símbolo usado quando o Papa João Paulo II veio ao Campo Grande e cruz centenária serão usadas para peregrinação

20/12/2024 12h59

Em coletiva na Cúria Metropolitana de Campo Grande, o Arcebispo da Arquidiocese da Capital, Dom Dimas Lara Barbosa, repassou o lançamento do próximo ano jubilar

Em coletiva na Cúria Metropolitana de Campo Grande, o Arcebispo da Arquidiocese da Capital, Dom Dimas Lara Barbosa, repassou o lançamento do próximo ano jubilar Paulo Ribas/Correio do Estado

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Ano especial que, conforme as tradições cristãs, acontece periodicamente, em comunhão com as demais igrejas católicas do globo a Arquidiocese de Campo Grande abre, no próximo dia 29 de dezembro, o "Jubileu de 2025", com uma peregrinação de cruzes históricas pela Cidade Morena, desde uma que recebeu a vinda do Papa João Paulo até outra quase centenária em Mato Grosso do Sul. 

Durante a manhã desta sexta-feira (20), em coletiva na Cúria Metropolitana de Campo Grande, o Arcebispo da Arquidiocese da Capital, Dom Dimas Lara Barbosa, repassou o lançamento do próximo ano jubilar junto dos padres, Wellington José de Castro; Gabriel da Silva Gonçalves e do seminarista, Maurício Silva de Andrade. 

Como bem esclarece Dom Dimas sobre o termo de origem bíblica, considerado que Jesus tenha nascido no ano um de nossa era, esse “jubileu” ou grande alegria, aconteciam em datas espaçadas, sendo inicialmente a 200 anos, sendo encurtada para 100; 50 e, nos últimos tempos, a cada 25 anos. 

“Estaremos completando 2025 anos do nascimento de Jesus. No ano que vem, nós teremos duas grandes celebrações: o jubileu da encarnação, mas no ano que vem, nós estaremos comemorando também 1.700 anos do Concílio de Niceia”. 

Segundo o Arcebispo, esse dito concílio, o primeiro da igreja católica, acontecido em 325 depois de Cristo, vai cunhar uma expressão que, até hoje, a gente reza quando professa o credo mais domo da igreja, quando se diz que: "Ele é Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial, por ele todas as coisas foram feitas”.

“Então, a partir daquele momento, a igreja usando uma linguagem que não era bíblica, ela lançou os fundamentos da fé bíblica de todos os tempos”, complementa Dom Dimas. 

Cruzes históricas

Assessor Eclesiástico dos Servidores do Santo Altar, dos populares coroinhas, o Padre Gabriel da Silva Gonçalves explica que foi pedido por parte do Papa Francisco que uma cruz histórica fosse colocada em peregrinação. 

"Nós temos uma na paróquia São José, que estava no altar e foi usada quando o Papa João Paulo II veio ao Campo Grande. Ela sairá da Paróquia São José e será carregada pelos fiéis até a igreja catedral, lembrando o sinal da nossa redenção".

Além dessa, ele cita que uma segunda cruz quase centenária, que está no santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e chegou em 1940 em Campo Grande, também será uma cruz peregrina. 

"Como cada paróquia fará peregrinação, cada movimento pastoral, serviços tanto da igreja quanto da vida civil, esta cruz acompanhará também essas celebrações", ressalta. 

Também o Padre Wellington José de Castro relembra que, este 2024 em específico é tido como o “ano da oração”, inclusive já em preparação para o jubileu de 2025, para viver essa esperança.

“Assim como acontecerá em Roma, como será aberto no dia 24, véspera do Natal, pelo Papa Francisco na Basílica de São Pedro, nas dioceses do mundo todo, no dia 29 terá a abertura do Jubileu, que vai ser uma procissão seguida pela Santa Missa”.

Ele ainda destaca que, durante todo o decorrer de 2025 a igreja católica estará concentrada na realização de atividades, que devem contemplar diversos grupos não só de fiéis, mas também em ações de lembrança à profissionais da esfera civil, como por exemplo: 

  • Direito 
  • Educação 
  • Universitários 
  • Segurança Pública
  • Saúde 

“Ao longo de todo o ano haverão esses momentos em datas já definidas e logo serão divulgadas, mas também o jubileu do bispo, dos padres, dos seminaristas, dos religiosos, enfim, todos aqueles, diversos setores de fiéis, diversas categorias, para viverem um dia voltado a eles”, cita. 

Paróquias peregrinas

Sendo as peregrinações a lugares santos uma das principais características de um jubileu, seja esse ordinário que acontece a cada 25 anos ou o extraordinário da misericórdia, peregrinos de todo o mundo poderão procurar as “igrejas jubilares” para obter as chamadas indulgências plenárias. 

“Na Diocese, na Arquidiocese de Campo Grande, nós teremos sete dessas igrejas jubilares, em que ao longo de todo o ano será possível a peregrinação, e não somente como um grande grupo, mas mesmo as idas individuais para rezares e focais, para poder, desse modo, cumprir as exigências, as condições também do grado, que a Igreja chama de indulgência plenária”, afirma o Padre Wellington. 

Diante disso, abaixo você confere a relação dessas chamadas "paróquias peregrinas" que terão datas e programações especiais durante o jubileu de 2025.

  • Catedral N.Sra. Da Abadia e Santo Antônio de Pádua; 
  • Santuário N.Sra.Aparecida (Bandeirantes)
  • Santuário Nossa Senhora da Abadia
  • Santuário Estadual N.Sra.do Perpétuo Socorro
  • Santuário São Judas Tadeu
  • Santuário Santo Antônio de Pádua (Terenos) 
  • Santuário da Adoração Perpétua

Cabe esclarecer que a indulgência é a remissão em Deus, das penas que permanecem mesmo após o perdão dos pecados em confissão, que pode ser parcial ou plenária, dependendo da liberação total ou de apenas parte da pena devida. 

Sendo que a busca pela indulgência plenária pode ser feita tanto em grupo quanto sozinho, para receber é preciso a realização de uma "obra indulgenciada", ou perdoada, que atenda as três condições seguintes, além de rejeitar qualquer apego ao pecado: 

  1. Confissão
  2. Comunhão
  3. Oração pelo Papa

Como bem pontua o seminarista Maurício, esse momento entre a religião se mostra oportuno não só para renovação da esperança em si, mas também de levar esse sentimento a outras pessoas 

"Num mundo pós-Covid, passamos recentemente, um período tão difícil para tantas pessoas, onde muitas estão desesperançosas, em meio a tantas guerras... então esse tema que o Papa propõe é para nos reanimarmos, entre outros fatores, e que possamos caminhar juntos", diz. 

 

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BR-262

DNIT prevê duplicação do anel viário e da BR-262 entre a Capital e Terenos

Conforme edital para contratação de projeto executivo da obra, a duplicação começaria na saída para São Paulo

20/12/2024 12h37

Atualmente, o único trecho duplicado da do anel viário está na entrada do

Atualmente, o único trecho duplicado da do anel viário está na entrada do "elefante branco" do terminal intermodal de Campo Grande

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Depois de anunciar a contração de projeto básico e executivo para duplicar a BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia, agora o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) publicou edital prevendo a contratação de estudo para duplicação da BR-262, entre Campo Grande e Terenos, incluindo a alça sul do anel viário de Campo Grande. 

No total, conforme o edital publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (19), serão 42,6 quilômetros de duplicação. Deste total, 23 quilômetros referem-se ao trecho que começa na rotatória na saída para São Paulo, vai ao sentido ao aterro sanitário, cruza a rotatória na BR-060 (saída para Sidrolândia) e vai até a região do Indubrasil, onde deve ser construído um contorno para retirar o tráfego da área urbana.

O restante refere-se ao trecho entre o Indubrasil até as imediações do posto da Polícia Rodoviária Federal, logo após a cidade de Terenos, no entroncamento com a MS-352. A licitação de agora, que tem valor máximo de R$ 7,64 milhões, refere-se somente à contratação de projeto executivo.

Para execução da obra de duplicação serão necessários em torno de R$ 200 milhões, uma vez que existe a necessidade de construção de uma série de viadutos e pontes sobre os córregos Anhanduizinho e Imbirussu, entre outros.   

Conforme a previsão do DNIT, a elaboração deste projeto, cuja contratação deve ocorrer em fevereiro do próximo ano, deve demorar em torno de 16 meses. Somente depois disso, já o final do segundo semestre de 2026, é que poderia ser lançada a licitação para contratar uma empresa para executar a obra de duplicação. Para isso, porém, existe a necessidade de caixa do governo federal.

Atualmente, o único trecho duplicado da do anel viário está na entrada do "elefante branco" do terminal intermodal de Campo GrandeAnel viário entre a saída para São Paulo até o Indubrasil tem em torno de 23 quilômetros

Se esta e as outras promessas saírem do papel, todas as cinco importantes rodovias de acesso a Campo Grande serão duplicadas, colocando fim à lentidão no tráfego na chegada e saída da cidade. 

A duplicação das saídas para Dourados e Cuiabá está prevista no projeto de repactuação do contrato  do governo federal com a CCR MSVia. Neste projeto também está prevista a duplicação do anel viário, entre a rotatória na saída para Dourados até a rotatória do bairro Nova Lima. Estas obras, porém, vão demorar pelo menos cinco anos.

Outra duplicação está prevista no pacote de obras da chamada Rota da Celulose, que pretende privatizar 870 quilômetros de rodovias, incluindo a BR-262 entre Campo Grande e Três Lagoas. E neste projeto está prevista a duplicação do trecho entre a Capital e a fábrica de celulose da Suzano, logo após Ribas do Rio Pardo. A concessão das rodovias deve acontecer até abril e o vencedor terá em torno de seis anos para duplicar o trecho. 

As outras duas saídas, para Sidrolândia e Terenos, conforme a previsão, serão duplicadas pelo governo Federal. Além do tráfego que já existia, entre eles as carretas com minério de ferro, a saída para Terenos ganho fluxo adicional após a construção de uma nova via de acesso a Bonito, em meados de 2024. 

Até então, a maior parte dos veículos passava por Sidrolândia, Nioaque, Guia Lopes da Laguna e depois Bonito. Agora, o trecho encolheu em torno de 40 quilômetros e passa por Anastácio (via 262), acessa a BR-419 naquela cidade e depois pega à direito rumo ao distrito Águas de Miranda, pela nova rodovia. 

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