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Mato Grosso do Sul tem 1,2 milhão de condutores habilitados e 311 mil não habilitados

Dirigir sem Carteira Nacional de Habilitação gera multa de R$ 880,41 e sete pontos na carteira

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Existem 1.256.868 condutores habilitados e 311.500 condutores não habilitados em Mato Grosso do Sul, conforme o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) repassou ao Correio do Estado.

Dos 1.256.868 condutores que portam a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), 455.017 são de Campo Grande e 801.851 do interior do Estado. 

Das 311.500 pessoas que dirigem sem a CNH, 95.079 são da Capital e 216.421 do interior.

Pessoas que dirigem veículos - carro, moto, caminhão, ônibus - devem, obrigatoriamente, possuir CNH. 

Penalidades

                                                 InfraçãoPontos na carteira   Multa
                                  Dirigir veículo sem CNH                7R$ 880,41
                        Dirigir veículo com CNH cassada                7R$ 880,41
       Dirigir veículo com CNH vencida há mais de 30 dias                7R$ 293,47
                     Entregar veículo a pessoa sem CNH                 7R$ 293,47
Dirigir veículo com CNH de categoria diferente do veículo                 7R$ 586,94
            Recusar-se a entregar CNH e outros documentos                7R$ 293,47

Atualmente, é obrigatório passar por um Centro de Formação de Condutores (CFC) para tirar o documento.

Mas, futuramente, o Brasil pode desobrigar a realização de aulas teóricas e práticas em autoescolas para emitir a CNH, de acordo com a proposta da senadora Kátia Abreu.

O projeto proíbe a exigência de cursos em autoescolas como condição para a realização de exames de habilitação nas categorias A e B e para veículos automotores e elétricos em todo o Brasil.  

 No entanto, de acordo com o projeto, as normas de trânsito serão mais rigorosas, e os exames teóricos e práticos mais criteriosos.  

Caso o texto seja aprovado, os futuros condutores poderão contratar um instrutor independente, que será credenciado para a atividade.

Na justificativa do projeto de lei, a senadora cita que os custos para se ter uma habilitação no Brasil são “exorbitantes e, muitas vezes, inviáveis”.  

“Na maioria dos estados, o valor total para obtenção da CNH pode chegar a R$ 3 mil”.

Nova CNH

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, o novo modelo de CNH foi lançado em 1º de junho de 2022 em Mato Grosso do Sul

Com isso, todas as CNHs emitidas a partir desta data terão novo formato, disponível em via física ou digital.

O documento antigo permanece válido e aceito como registro oficial até a data de seu vencimento. A substituição do modelo antigo pelo modelo novo não é obrigatório.

De acordo com o secretário nacional de trânsito, Frederico Carneiro, o Detran de Mato Grosso do Sul foi escolhido para realizar a primeira emissão do novo modelo de CNH pois é um grande parceiro da Secretaria Nacional de Trânsito e do Ministério da Infraestrutura.

"[O Detran] vem nos apoiando em diversos projetos de transformação digital, e mais essa etapa aqui. O Detran está presente e foi um dos primeiros a expedir o documento", disse o secretário em 1º de junho de 2022.

A motorista de ônibus do transporte coletivo de Campo Grande, Fátima Aparecida do Nascimento, de 75 anos, foi a primeira pessoa do País a receber o novo modelo da CNH.

"Muito feliz com esse reconhecimento, isso é bom demais. Sou muito feliz, dedicada com todos. E agora de CNH nova", disse a idosa, que trabalha como motorista de ônibus há mais de 20 anos.

As principais mudanças são:

  • Cor do documento: a coloração é verde, com tons de amarelo e azul
  • Assinatura do condutor está localizada abaixo da fotografia de identificação
  • Condutor pode usar nome social e não mais nome oficial
  • Motorista pode inserir os nomes dos pais afetivos, ao invés dos biológicos
  • Utilização de códigos e números semelhantes ao passaporte
  • Uso de tintas especiais fluorescentes, anti-scanner e com reação à luz UV.

Greve Geral

Assembleia Geral define se professores da UFMS irão aderir à greve

Com 60% de docentes favoráveis, nesta terça-feira (21) Assembleia Geral irá decidir por meio de votação acerca da paralisação

22/04/2024 17h15

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS Marcelo Victor / Correio do Estado

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A Assembleia Geral convocada pelo sindicado dos professores (ADUFMS) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), definirá na manhã desta terça-feira (23), os caminhos com relação à greve dos profissionais da categoria.

A seção convidou docentes filiados e não filiados ao sindicato, técnicos e estudantes para participar do evento que ocorre a partir das 8h, nas quatro unidades da UFMS. Cada uma delas terá sua assembleia, levando em consideração pontos específicos conforme a demanda de cada campi. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado no dia 9 de abril, ficou definido pela manutenção do Estado de Greve, isto é, a paralisação dos profissionais da educação pode ocorrer a qualquer momento.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que iniciou a paralisação no dia 15 de abril,  52 universidades, 79 institutos federais (IFs) aderiram ao movimento em todo país.

A presidente da ADUFMS,  a professora  Mariuza Aparecida Camillo Guimarães, explicou que os educadores estão pleiteando pelo reajuste salarial de 22% dividido em três parcelas (2024, 2025 e 2026). 

São cerca de 1.500 docentes na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, fora os aposentados.

"Temos uma carreira que não tem um percentual específico entre uma e outra, mas quando se trata do início de carreira do docente, ou um piso na educação superior isto representaria em torno de R$4.900,00, para um doutor em dedicação exclusiva, ou seja, não pode trabalhar em outro lugar", explicou Mariuza Aparecida.

Servidores técnicos-administrativos

O Ministério da Gestão e da Inovação esteve reunido com lideranças sindicais, na sexta-feira (19), e propôs o reajuste de 9% para os servidores técnicos-administrativos. Em Mato Grosso do Sul são 1.700 integrantes da categoria que estão em greve desde o dia 14 de março. 

A proposta de reajuste indicada foi de 9% para 2025 e 3,5 para 2026, deixando o ano de 2024 fora da rodada de negociações.

Algumas das demandas relacionadas ao plano de reestruturação de carreira foram acolhidas pelos representantes da pasta.

Além disso, ofereceram aumento nos benefícios que incluem:

  • Auxílio Alimentação;
  • Auxílio-creche
  • Auxílio-saúde

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sista-MS), está pleiteando o reajuste de 10,5% referente a 2024, e o mesmo valor referente aos dois anos seguintes. 

IFMS 


Além dos técnicos administrativos e professores da UFMS que representam (60%) favoráveis a adesão da greve, os profissionais do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e os servidores técnicos da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) aderiram à greve. 

 

Os campi da IFMS paralisados pela greve dos professores e servidores técnicos são:

  • Campo Grande
  • Corumbá
  • Coxim
  • Dourados
  • Jardim
  • Naviraí
  • Nova Andradina
  • Ponta Porã
  • Três Lagoas

"Continuamos com os campus paralisados, ainda mais que o governo deu uma resposta insatisfatória na sexta. Na próxima quinta-feira nós vamos organizar a nossa assembleia. A expectativa, a grande expectativa, é que a contraproposta do governo seja rejeitada. Porque afinal de contas praticamente não atendeu em nada. Principalmente as reivindicações dos técnicos administrativos", explicou presidente do SINASEFE-MS e técnico administrativo Tiago Thomaz de Assis.

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Cidades

Prefeitura autoriza início da instalação de padrões de energia elétrica para comunidade Mandela

Moradoras do Mandela relembram transtornos causados pela falta de energia no local

22/04/2024 16h24

Divulgação: Prefeitura de Campo Grande

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A Prefeitura de Campo Grande autorizou o início da instalação dos primeiros padrões de energia elétrica para os moradores da comunidade Mandela, na área situada no Jardim Talismã. A ação, concretizada com o apoio da concessionária Energisa, proporciona acesso à eletricidade regular para os moradores e também os insere na Tarifa Social, medida que visa aliviar o ônus financeiro das famílias de baixa renda.

“Agora vou ter energia sem medo de queimar minhas coisas. Lá na comunidade os aparelhos queimavam direto devido à instabilidade. Já perdi a conta de quantas TVs dessas de tubo tive que jogar fora, e nem me animava de comprar uma nova com medo de perder também. Chuveiro quente e secador a gente não podia nem pensar em ter porque podia pegar fogo”, disse a auxiliar de serviços gerais, Marlene Salazar de Lima, de 50 anos, que não vê a hora de se mudar para o local.

“Moro sozinha, tenho problemas de saúde e quando preciso meu filho fica comigo. Ter essa casa vai me dar segurança de ter um lar para descansar, é a minha garantia. Antes daqui eu sempre morei de aluguel, sempre tentei conseguir uma casinha. Agora quero reconstruir tudo o que perdi no incêndio”, contou emocionada.

A camareira, Andréia Rolon Argilar, de 46 anos, compartilha uma experiência semelhante. Ela relatou os desafios enfrentados devido à falta de energia, uma ocorrência frequente na comunidade por conta do grande número de pessoas compartilhando da mesma conexão elétrica, o que diariamente resultava na queda de energia.

“Quando começou a me dar muito problema, eu me endividei para comprar fio e fiz uma ligação sozinha para o meu barraco. Às vezes a gente dormia sem luz e era bem ruim sem ventilador por conta dos pernilongos, mas agora com a luz regular em casa será ótimo. Prefiro pagar e ter meus direitos, quando faltar, ter para quem ligar e reclamar, é uma garantia, uma vitória para todo mundo”, disse Andréia.

Andamento das obras

Na área do Jardim Talismã, o processo de fundação já foi concluído, abrangendo escavações, posicionamento de armações de aço e nivelamento das estruturas residenciais.

Até o momento, dez unidades foram totalmente cobertas, enquanto outras 20 encontram-se em estágio avançado de alvenaria, com esquadrias e rebocos já finalizados; as restantes estão em fase de construção do baldrame e contrapiso. Além disso, as portas e janelas já instaladas estão sendo pintadas.

“Estamos muito satisfeitos em ver que as obras seguem a todo vapor, dentro do cronograma estabelecido. Nosso compromisso é garantir que as famílias sejam atendidas dignamente e que tenham a oportunidade de realizar o sonho de todo brasileiro: ter um CEP, uma casa para chamar de sua. Estamos trabalhando incansavelmente para que isso se torne realidade, assegurando que cada família tenha seus direitos reservados e desfrute de um lar seguro e confortável”, afirmou o diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Emha), Claudio Marques.

Relembre

No dia 16 de novembro, um incêndio de grandes proporções destruiu cerca de 80 barracos na Favela do Mandela, fazendo com que 187 famílias perdessem seus lares e itens básicos nas chamas.

Poucos dias após o ocorrido, a Prefeitura garantiu que as famílias seriam realocadas para outras áreas da Capital, são elas:

  • José Tavares - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi I - 38 lotes
  • Loteamento Iguatemi II - 30 lotes
  • Talismã - 32 lotes

Os moradores não poderiam reconstruir as moradias no mesmo local onde é a Comunidade do Mandela por se tratar de uma Área de Proteção Ambiental (APP).

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