Cidades

Previsão do tempo

Confira a previsão do tempo para hoje (15) em Campo Grande e demais regiões de Mato Grosso do Sul

Chuva permanece em boa parte do estado

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Nesta terça-feira (15), em grande parte do estado, a previsão indica tempo firme, com predomínio de sol e variação de nebulosidade. A situação meteorológica ocorre devido a atuação de um sistema de alta pressão atmosférica.

Esperam-se temperaturas máximas com valores entre 34°C e 37°C, aliado a baixos valores de umidade relativa do ar, entre 20% e 40%. Por isso, recomenda-se que a população hidrate-se frequentemente, evite exposição ao sol nos horários mais quentes e secos do dia e umidifique os ambientes.

Porém, não se descartam chuvas e tempestades devido a disponibilidade de calor e umidade, aliado ao deslocamento de cavados em médios níveis da atmosfera.

Os ventos atuam entre quadrante leste e norte com valores entre 40 km/h e 60 km/h. Pontualmente, podem ocorrer rajadas de vento acima de 60 km/h.

Confira abaixo a previsão do tempo para cada região do estado: 

  • Para Campo Grande, estão previstas temperatura mínima de 23°C e máxima de 33°C. Chove.
  • A região do Pantanal deve registrar temperaturas entre 25°C e 37°C. Deve chover.
  • Em Porto Murtinho é esperada a mínima de 26°C e a máxima de 37°C. 
  • O Norte do estado deve registrar temperatura mínima de 23°C e máxima de 35°C. Há previsão de chuva.
  • As cidades da região do Bolsão, no leste do estado, terão temperaturas entre 22°C e 34°C. Há probabilidade de chuva.
  • Anaurilândia terá mínima de 21°C e máxima de 33°C. 
  • A região da Grande Dourados deve registrar mínima de 21°C e máxima de 36°C. 
  • Estão previstas para Ponta Porã temperaturas entre 23°C e 32°C. Irá chover
  • Já a região de Iguatemi terá temperatura mínima de 21°C e máxima de 33°C. 

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SAÚDE

Hospital de Câncer planeja modernizar radioterapia em 2025

Instituição deve assinar contrato com o Ministério da Saúde até dezembro; novo acelerador linear virá da Holanda e será de última geração

15/10/2024 09h00

Médico do HCAA mostra funcionamento de acelerador linear

Médico do HCAA mostra funcionamento de acelerador linear Foto: Marcelo Victor

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Meses após a corrida contra o tempo para conseguir recursos para a compra de um novo aparelho de radioterapia, o Hospital de Câncer Alfredo Abrão (HCAA) parece ter conquistas a comemorar. Isso porque a instituição está em fase final da pactuação com o Ministério da Saúde para a compra do novo equipamento. A assinatura do convênio deve acontecer até dezembro.

O administrador do HCAA, Amilton Fernandes Alvarenga, relata que a compra do aparelho já está mais de 90% encaminhada, e a assinatura só não foi feita há cerca de dois meses por conta do período de campanha eleitoral. Alvarenga destaca que o convênio já foi autorizado e o valor já foi empenhado.

“Já está nessa, porque são nove fases para você conseguir esse dinheiro. Nós estamos entrando na nona, que é a assinatura. Então, assim, o legal do equipamento, em comparação com a obsolescência [do atual], são os recursos que essa nova máquina tem”, comentou o administrador.

O atual acelerador que está em funcionamento no hospital foi criado em 2010 e comprado por uma instituição de Goiás, que, após cerca de sete anos parado, foi doado para o HCAA. A montagem do equipamento terminou em julho de 2018, pois, para a instalação, era necessário a construção de um bunker com medidas específicas para a radiação.

Um funcionário da fábrica inglesa, responsável pela criação da máquina, veio a Campo Grande para fazer a instalação. No entanto, após anos de uso, um software importante do acelerador linear, aparelho que opera com fins de tratamento de radioterapia, deixou de ser fabricado em janeiro deste ano.
Para evitar maiores problemas com a máquina, o hospital informou que comprou algumas peças de reposição, caso haja algum problema no funcionamento do acelerador linear, para que os tratamentos de radioterapia não fossem encerrados.

Entretanto, essas peças compradas não são as mais complexas. Ou seja, se houver um problema mais grave, o HCAA não terá como resolver tão facilmente.

“Fazendo uma analogia com o carro, você no carro, estraga o que? A correia dentada, a pastilha de freio, a bateria. São coisas comuns, mas estraga o motor também. É óbvio que eu não tenho um motor reserva, mas é possível eu ter as rodas reservas, baterias de reservas, aqueles materiais que são comuns de troca. O coração [da máquina] evidentemente não tenho de reserva, porque o coração de uma máquina de R$ 10 milhões deve custar R$ 4 milhões”, explica Alvarenga.

Porém, o administrador também explica que é raro estragar peças extremamente importantes de equipamentos como esse. Sendo assim, o hospital segue realizando cerca de 95 radioterapias por dia e vai continuar oferecendo o serviço até o novo acelerador linear chegar.

NOVO APARELHO

O novo acelerador linear para realização de radioterapia será de última geração. O administrador do Hospital de Câncer informa que, atualmente, o aparelho usado no atendimento dos pacientes emite um raio que tem uma precisão inferior ao que estão prestes a comprar.

O raio que o atual aparelho emite, além de atingir a célula cancerígena, também pode atingir outras células saudáveis do corpo, que estão próximas ao câncer. Por conta dessa possibilidade, a potência do raio que é disparado é menor, para não causar danos a locais que não precisam do tratamento.

Dessa forma, o tempo que um paciente fica na radioterapia também aumenta, pois ele precisa de mais doses pequenas para atingir o resultado.
Já o novo aparelho é mais preciso e direciona o raio apenas para o local necessário para o tratamento, podendo, assim, ter a potência de radiação aumentada e, consequentemente, diminuir o número de radioterapias para obter o resultado esperado.

“Essa máquina, ela é precisa, ela vem em cima do tumor. Com isso, você pode aumentar a dosagem. Você aumentando a dosagem, diminui o tempo de tratamento. Se você faria em 10 dias, pode fazer em cinco [dias]. Se você diminui o tempo, consegue atender mais gente”, destacou o administrador.
Após a assinatura do convênio, o aparelho será fabricado na Holanda.

A confecção vai durar seis meses e, após concluída, o aparelho será enviado para o Brasil, o que deve durar cerca de 60 dias. Sendo assim, o hospital prevê aproximadamente 10 meses, após a assinatura, para a chegada da nova máquina.

O bunker, que é necessário para a operação do acelerador linear, não pode ser o mesmo utilizado atualmente, já que cada máquina tem suas especificidades. Sendo assim, o hospital tinha duas opções: construir um novo ou reformar o atual.

O HCAA optou por construir um novo, ao lado do que já existe, pois, assim, o aparelho segue em funcionamento e as radioterapias não precisam parar para a reforma do espaço.

Alvarenga informa ainda que o projeto para o novo bunker já foi aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Agora, o hospital tenta angariar recursos para a construção com o governo do Estado e a prefeitura.

Saiba

O bunker necessário para o funcionamento da máquina de radioterapia tem uma série de especificidades e custa em torno de R$ 1,9 milhão.

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Cidades

Contran amplia prazo para pagamento de pedágios eletrônicos

Novas regras anunciadas nesta segunda valem para rodovias concedidas

14/10/2024 22h00

Contran amplia prazo para pagamento de pedágios eletrônicos

Contran amplia prazo para pagamento de pedágios eletrônicos Agência Brasil

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O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou, nesta segunda-feira (14), a Resolução nº 1013/2024 que atualiza as regras para implementação do pedágio eletrônico em rodovias concedidas à iniciativa privada, em todo o país.Contran amplia prazo para pagamento de pedágios eletrônicosContran amplia prazo para pagamento de pedágios eletrônicos

O sistema – também conhecido como free flow – permite que os condutores de veículos passem pelos pontos de cobrança de pedágio automático, sem necessidade de qualquer parada nas cabines para o pagamento da tarifa.

A medida anunciada pelo Ministério dos Transportes também amplia o prazo de pagamento do pedágio dos atuais 15 dias posteriores à passagem pela praça de pedágio para 30 dias. Esta medida começa a valer a partir da publicação da resolução no Diário Oficial da União (DOU), prevista para ocorrer ainda nesta semana.

Após o prazo de 30 dias, a falta de quitação da cobrança pelo uso da rodovia será considerada infração grave, prevista no Artigo 209 do Código de Trânsito Brasileiro, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor.

O secretário Nacional de Trânsito do Ministério dos Transportes, Adrualdo Catão, prevê que a ampliação do prazo para o cidadão resultará em menos multas por falta de pagamento.

“Temos verificado que muitos cidadãos pagam o pedágio no 16º dia, no 20º dia. Então, esse prazo de 30 dias deve reduzir drasticamente a quantidade de multas por evasão [de pedágio] no Brasil.”

Centralização

Pela resolução, as concessionárias das rodovias têm até 180 dias para centralizar a informação de cobrança de pedágio, com link para pagamento, diretamente no aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT), disponível para smartphones e acessível pela conta do portal Gov.br.

O secretário Adrualdo Catão explicou que a concentração da notificação sobre a cobrança e o pagamento na plataforma digital irá melhorar a comunicação com usuários.

“Isso vai simplificar a vida do cidadão. Hoje, a grande reclamação é que [usuário final] passa e não sabe bem onde tem que pagar. Agora, tudo vai estar totalmente centralizado: a informação da passagem e o local para pagamento.”

As novas regras também padronizam a sinalização do pedágio eletrônico nas rodovias para informar os motoristas sobre a existência do novo sistema de cobrança naquele trecho rodoviário.

Nesta segunda-feira, foram apresentadas as placas específicas que deverão ser instaladas nas vias de acesso e ao longo das rodovias, com a mensagem de cobrança automática e as tarifas para os diferentes tipos de veículos, como motocicleta, automóvel utilitário, ônibus e caminhão por eixo.

Identificação

A resolução moderniza os formatos de identificação e classificação dos veículos, no sistema de pedágio sem cabines e cancelas.

free flow prevê que as concessionárias adotem tecnologias automáticas como o uso da conferência digital da placa, da imagem do veículo, classificação veicular e também pela tag colocada no para-brisa do veículo.

Neste último caso, a comunicação é feita com tecnologia de radiofrequência para abrir as cancelas automáticas e permitir livre passagem do veículo.

Caso o motorista seja multado, as imagens dos veículos serão armazenadas pelo prazo mínimo de 90 dias, podendo chegar a cinco anos.

Valor

A resolução prevê uma nova forma de cobrança, na qual o motorista paga pedágio apenas pelo trecho percorrido. Com isso, o governo estima que a cobrança da tarifa será mais justa por considerar a quilometragem rodada, o que poderá diminuir o valor para beneficiar, por exemplo, o motorista que mora perto do pedágio. Atualmente, as cobranças são feitas independentemente da quilometragem percorrida.

A mudança será possível a partir da instalação de mais pórticos pelas concessões de rodovias. Estes equipamentos fazem parte do sistema de cobrança de pedágio eletrônico.

“O cidadão vai pagar por aquilo que usou. Hoje, a praça de pedágio tradicional não permite fazer [essa cobrança] porque precisa de uma estrutura muito maior. Então, quando a gente aprimora a regulamentação do free flow certamente estará barateando o uso da rodovia para o cidadão”, prevê o secretário Adrualdo Catão.

Outras vantagens

Antes da extensão do free flow para todo o Brasil, o modelo foi testado por concessionárias de rodovias em quatro estados: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Os resultados preliminares apontaram que a tecnologia melhora a mobilidade porque dá mais fluidez no trânsito, há menos frenagem dos veículos; além de queda na emissão de carbono nas rodovias. Com a dispensa de espera em praças de pedágio, o secretário do Ministério dos Transportes acredita que haverá também mais segurança viária.

“Porque os pontos de cobrança de pedágio são considerados lugares de alto risco de sinistro. Com a eliminação desse tipo de parada, certamente, a gente terá também menos ocorrências no trânsito.”

A resolução apresentada nesta segunda-feira é resultado da coleta de informações com os diversos setores usuários das rodovias concedidas.

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