Cidades

Mato Grosso do Sul

Confirmado segundo óbito por gripe H3N2 em Mato Grosso do Sul

Primeira vítima da gripe Influenza foi um jovem de 21 anos

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Foi confirmado na tarde desta terça-feira (28), o segundo óbito da gripe influenza H3N2 em Mato Grosso do Sul, a vítima é uma senhora de 76 anos, diagnosticada com desnutrição, residente do município de Corumbá e estava internada na Santa Casa da Corumbá. 

Conforme o Coronel Marcello Fraiha, assessor Militar da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul (SES), a senhora deu entrada no hospital, no dia 20 de dezembro, não resistiu e faleceu no dia de hoje. 

"O segundo caso, trata-se de uma senhora de 76 anos, residente do município de Corumbá, a qual deu entrada na Santa Casa do município no dia 20 de dezembro, vindo a óbito na presente data", disse em vídeo encaminhado a reportagem do Correio do Estado. 

Na manhã desta terça (28) foi confirmado o primeiro óbito do ano pela gripe no boletim epidemiológico da SES. De acordo com a SES, o jovem deu entrada no Centro Regional de Saúde (CRS) Nova Bahia no dia 20 de dezembro, indo a óbito no dia seguinte, 21 de dezembro. A vítima não apresentava histórico de comorbidades.

Em surto no País, o Estado tem 44 casos confirmados por H3N2, todos registrados neste mês.

O Coronel Marcello Fraiha, reforça que não é necessário pânico. 

"Nós informamos a população que não a necessidade de pânico, devido estarmos observando a nossa série histórica de casos de influenza aqui no Estado desde o ano de 2009. Onde no ano de 2016 nós chegamos a registrar até 116 óbitos aqui em MS, este ano nós tivemos até o momento 2 óbitos. Mas pedimos a população que mantenham aqueles cuidados, os mesmos contra a Covid-19, uso de máscara, higienização das mãos, bem como o distanciamento social, além da vacinação, que é de extrema importância", disse.

A recomendação da Secretaria Estadual de Saúde é de que caso o indivíduo apresente qualquer sintoma de síndrome gripal, como febre, dor de garganta ou dor no corpo, a orientação é procurar uma unidade de saúde.

O público elencado pelo ministério da Saúde para se vacinar são crianças de 6 meses até 6 anos de idade, trabalhadores da segurança pública, trabalhadores das forças armadas, pessoas privadas de liberdade, assim como trabalhadores desses recintos, portadores de doenças crônicas, pessoas com deficiência permanente, indígenas, gravidas e puérperas e idosos, informou o assessor Militar da secretaria de Estado de Saúde.

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TRAGÉDIA

Turista mineiro morre durante voo de parapente em praia na Bahia

Ele se chocou contra uma falésia e acabou caindo em uma área rochosa à beira-mar

17/11/2024 07h45

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Turista Mineiro, Eudes Cordeiro Faria, 57 anos, morreu, Na tarde desta sexta-feira (15), após saltar de parapente na praia da Areia Branca, em Prado, no extremo sul da Bahia.

Ele se chocou contra uma falésia e acabou caindo em uma área rochosa à beira-mar. Ele era natural de Governador Valadares, no interior de Minas Gerais. Também era funcionário aposentado da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).

Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) foram acionadas, mas o turista não sobreviveu aos ferimentos.

O corpo foi resgatado e encaminhado ao departamento de Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, na mesma região.

Antes do acidente, Faria chegou a compartilhar imagens durante o voo de parapente nas redes sociais. Na gravação, ele mostrava as belezas naturais do local.

O caso é investigado pela Delegacia Territorial de Itamaraju (BA). Apurações iniciais apontam que o turista perdeu o controle da direção do equipamento antes de colidir com o rochedo.

* Com informações de FOLHAPRESS

DESDOBRAMENTOS

Mauro Cid; veja o que acontece se a PF pedir anulação de delação premiada

tenente-coronel da ativa do Exército prestará novo depoimento para a Polícia Federal na próxima terça-feira (19)

16/11/2024 20h00

Mauro Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas

Mauro Cid foi preso em 3 de maio por suspeita de adulterar o seu cartão de vacinação, o de Bolsonaro, o de sua esposa, Gabriela Cid, e de uma de suas filhas Reprodução/Facebook Jair Bolsonaro

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O tenente-coronel da ativa do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL),  prestará um novo depoimento para a Polícia Federal (PF) na próxima terça-feira (19), entretanto, corre o risco de ter a delação, aceita pela corporação em setembro do ano passado, anulada.

Caso isso ocorra, o pedido de anulação ainda precisará ser avaliado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nesse caso, Cid perderia os benefícios negociados pela colaboração premiada. O conteúdo dela, porém, não deve ser anulado, e continuará integrando o relatório da investigação, que tem previsão de ser concluído e entregue na próxima semana a Moraes, o relator do caso.

Cid ainda deve responder no Exército porque a delação premiada não exclui as consequências administrativas de seus atos perante a Força, pontua o criminalista Alberto Toron.

O advogado avalia que caso a PF descubra fatos que Cid deixou de falar e que eram relevantes, o ex-ajudante pode perder os benefícios da delação.

Para o doutor em direito penal pela USP e coordenador do curso de Direito da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) Marcelo Crespo, uma possível anulação da delação não deve ter uma relação imediata com qualquer função de Cid em razão de ser militar do Exército.

O advogado pontua que, além de perder os benefícios conquistados, com o processo criminal retornando a tramitar para as penas anteriormente devidas, nesses casos, o réu também perde a credibilidade.

Crespo acrescenta que, caso seja comprovado que Cid mentiu, pode haver também um processo de responsabilização por falso testemunho.

O advogado explica que nesse caso o depoimento fica invalidado, mas o conteúdo que se provar verdadeiro e as provas que a PF levantou a partir dele, seguem valendo e podem ser usadas contra ele.

"Se o contrato for quebrado por se entender que ele está mentindo, o processo passa a ser analisado sob a perspectiva de que nem tudo que ele falou é verdade. Então, não é uma questão imediata, porque tem coisas que ele pode ter dito que se confirmem verdadeiras", diz.

Advogado do tenente-coronel, Cezar Bittencourt foi procurado para comentar o caso, mas não respondeu.

Entenda

O oficial foi intimado para explicar falhas e omissões no que ele contou sobre a articulação de um golpe de Estado durante o governo de Bolsonaro.

Graças a um equipamento israelense chamado Celebritti, a PF descobriu novas informações sobre a tentativa de golpe.

O aparelho é capaz de recuperar mensagens apagadas em celulares e em HDs de computadores, e foi usado nos dispositivos de Cid que foram apreendidos durante as investigações.

Segundo um delegado que acompanha diretamente o caso, a corporação deu um recado direto para Cid e sua defesa, afirmando que o tenente-coronel precisa "falar tudo que sabe", e não apenas "confirmar" as informações que a PF já possui.

O depoimento desta terça ocorre após a descoberta de novas informações obtidas com o aparelho, que, inclusive, atrasaram a conclusão do inquérito.

Mauro Cid foi preso em maio de 2022, em operação da PF sobre a inserção de dados falsos de vacinação da covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

Após ter a delação premiada homologada por Moraes, ele foi liberado, 9 de setembro, do quartel onde estava detido, em Brasília.

Nos depoimentos, o tenente-coronel apontou o ex-presidente como o mandante das fraudes no sistema de saúde e revelou a existência de reuniões entre Bolsonaro e comandantes das Forças Armadas para discutir uma forma de impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em março deste ano, um vazamento de áudios em que o ex-ajudante de ordens afirma que o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado é uma "narrativa pronta" o fez voltar para a prisão por descumprimento das medidas cautelares, e ameaçou a anulação da delação - que foi mantida por Moraes.

Cid foi solto novamente em maio, em liberdade provisória concedida pelo ministro.

O ex-ajudante de ordens é peça-central nos inquéritos que se debruçam sobre os ataques às urnas eletrônicas, os atos golpistas, as fraudes no cartão de vacinação do ex-chefe do Executivo e o suposto esquema de venda de joias e presentes entregues a Bolsonaro.

 

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