Cidades

REINADO DE MOMO

Corumbá elege a
Musa Gay do Carnaval

Corumbá elege a
Musa Gay do Carnaval

DA REDAÇÃO

10/02/2014 - 15h57
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Ayeska Lambertine disse que título de Musa Gay do Carnaval foi sonho realizado

No Ginásio do Riachuelo, Ayeska Lambertine conquistou o título de Musa Gay do Carnaval de Corumbá 2014. Integrante da escola de samba Mocidade Independente da Nova Corumbá, somou 536,5 pontos nos quesitos desenvoltura na passarela, samba no pé e fantasia, durante o concurso que teve oito concorrentes.

Entre as dezenove integrantes do corpo de juradas, a vice-prefeita e diretora-presidente da Fundação de Cultura de Corumbá, Márica Rolon, e a primeira-dama e diretora-presidente da Fundação de Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico, Maria Clara Scardini, avaliaram o desempenho de cada candidata que se apresentaram em dois momentos: com a camiseta oficial do evento e shorts; e com fantasia.

“Para mim, foi surpresa porque achei que tinha muito candidata boa, que merecia o título. Além de ser uma emoção, também é uma responsabilidade representar esse carnaval de Corumbá, que é um dos melhores do Brasil”, disse a nova Musa Gay do Carnaval ao comentar que o seu gingado e samba no pé vêm de família, herança de sua mãe, dona Selma.

A personagem Maria Quitéria, interpretada pelo ator Arce Correia, animou a festa que ainda contou com apresentações de performances; da Miss Gay Plus Size MS, Claudia Thompson; e da bateria da escola de samba Império do Morro.

A coroa e a faixa foram repassadas para Ayeska Lambertine por Daniele Oliveira, Rainha Gay do Carnaval de Corumbá 2013. O posto de vice-campeã ficou com Monique Brunelly, com 532,5. A terceira colocada foi Larissa Snarghs, da escola de samba Império do Morro, que contabilizou 528 pontos.

Em 2012, primeiro ano do Concurso, a vencedora foi Thayla Andreazzi, que defendeu as cores da escola de samba Vila Mamona. No próximo ano, 2013, a competiação aconteceu no Ginásio do Corumbaense Futebol Clube, onde a campeã foi Daniele Oliveira, da escola de samba Império do Morro. 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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