Cidades

Alerta

Crescimento da febre Oropouche no país acende alerta em Mato Grosso do Sul

Conforme informações do Ministério da Saúde, mais de 5 mil casos foram registrados em todas as regiões do país. Em MS até o momento não há registro de casos.

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A expansão da febre Oropouche em diversas regiões do país tem colocado as autoridades de saúde do Mato Grosso do Sul em alerta. Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na última terça-feira (14), não há registros no Estado, mas foram confirmados mais de 5 mil casos positivos em todo o país.

Os sintomas da febre Oropouche são semelhantes aos da dengue e chikungunya, o que tem deixado a população em alerta após a confirmação de 8.677 casos no estado somente em 2024. 

De acordo com os dados do Ministério da Saúde, foram registrados no país 5.102 casos de febre Oropouche, sendo 2.947 no Amazonas e 1.528 em Rondônia. Além disso, há registros em investigação na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão, além dos estados vizinhos Paraná e Mato Grosso.

Preocupados com a alta incidência nos casos de dengue e também com o crescimento da febre Oropouche, Ethel Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, destaca que a pasta monitora de perto o avanço da doença em diversas regiões do país.

“Introduzimos a vigilância dessa nova doença e elaboramos orientações para observação clínica, porque não tínhamos nenhum manual ou protocolo para febre Oropouche. Distribuímos os testes para toda a rede de laboratórios centrais (Lacen), e, por isso, conseguimos identificar e diagnosticar corretamente essa doença”, esclareceu para a imprensa.

A febre Oropouche é transmitida pela picada do mosquito 'maruim' ou 'mosquito-pólvora', e dentro do ciclo urbano, o ser humano é seu principal hospedeiro. A doença não possui cura, mas há tratamentos disponíveis para amenizar os sintomas.

Mato Grosso do Sul 
Durante a semana, o Correio do Estado entrou em contato diariamente com a Secretaria de Estado de Saúde (SES) para obter informações sobre a vacinação contra a dengue e também para questionar sobre o crescimento da febre Oropouche nos estados vizinhos. De acordo com a SES, a pasta está em alerta e monitorando os casos recentes em estados próximos de Mato Grosso do Sul. 

A SES ainda informou que nas próximas semanas deve divulgar relatórios para orientar a população sobre o agravamento da doença no país, já que as orientações seguem a mesma linha das medidas preventivas adotadas para a Dengue, Chikungunya e Zika. 

Recomendações:

  • Evitar áreas com alta presença de mosquitos, sempre que possível.
  • Utilizar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele.
  • Manter a limpeza da casa, eliminando possíveis criadouros de mosquitos, como recipientes com água parada, resíduos orgânicos e acúmulo de folhas.
  • Caso haja casos confirmados na região, seguir as orientações das autoridades de saúde locais para reduzir o risco de transmissão, incluindo medidas específicas de controle de mosquitos.
     

Ainda de acordo com a pasta, a população precisa ficar atenta aos pacientes sintomáticos que tenham se deslocado para os estados da região Norte do país nos últimos 15 dias.

Qual é a diferença da dengue e febre Oropouche?

Ambas as doenças têm sintomas parecidos, mas possuem formas de transmissão distintas. A febre Oropouche é transmitida pelo Orthobunyavirus oropoucheense e ocorre pela picada do mosquito maruim, podendo ter contato com o ser humano.

Sintomas: 

  • Dores de cabeça
  • Dor muscular
  • Fraqueza nas articulações
  • Náusea
  • Diarreia
     

 No caso da dengue, a transmissão é causada pelo vírus da dengue (DENV), transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Embora os sintomas sejam semelhantes, a febre Oropouche não evolui para quadros mais graves e hemorrágicos, como a dengue. 

Sintomas de hemorragia: 

  • Dor abdominal intensa
     
  • Sangramento nas gengivas ou nariz
  • Hipotensão postural
  • Vômitos persistentes
  • Hepatomegalia
  • Dificuldade respiratória

MS sob alerta 

Conforme dados do Ministério da Saúde desta semana, não há registros positivos de febre Oropouche em Mato Grosso do Sul. No entanto, a Secretaria Estadual de Saúde segue em alerta desde março, após emitir preocupações sobre a doença no estado.

om o objetivo de orientar a população e prevenir um possível surto da doença em Mato Grosso do Sul, a SES estabeleceu os seguintes protocolos.

As autoridades de saúde devem notificar todos os casos com diagnóstico de infecção pelo OROV (Orthobunyavirus oropoucheense).

Em caso de notificação, as autoridades de saúde devem identificar o local provável de infecção por meio da investigação dos casos com diagnóstico laboratorial de infecção.

Ainda de acordo com a SES, a notificação deve ocorrer em até 24 horas. Além disso, todo caso deverá ser investigado, incluindo todas as características da doença: evolução clínica (sintomas, recidiva, evolução do caso), exames laboratoriais complementares, histórico de deslocamentos e de exposição, e caracterização ambiental do local provável de infecção (urbano, periurbano, rural, silvestre).

Ainda conforme as orientações da SES, é sempre importante verificar a presença de aves e animais silvestres (como bichos-preguiça, tamanduás e tatus) mortos ou doentes. Todas as anotações serão registradas para que a pasta possa orientar melhor a sua população. 

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Serviço Voluntário

Alistamento militar feminino tem quase 5 candidatas disputando uma vaga

O alistamento, em caráter voluntário, teve início no dia 1º de janeiro e se encerrará no dia 30 de julho

05/01/2025 17h45

Divulgação Ministério da Defesa

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O Ministério da Defesa divulgou que, somente nos três primeiros dias da abertura das inscrições para o alistamento feminino, mais de 7 mil mulheres se alistaram e estão disputando uma das 1.465 vagas em todo o país.

O número de mulheres que estão se voluntariando para prestar o serviço militar indica que há aproximadamente 4,78 candidatas por vaga, ou quase 5 candidatas disputando uma vaga.

Conforme divulgado pelo Correio do Estado, em Mato Grosso do Sul, o alistamento feminino está disponível para Campo Grande, Corumbá e Ladário. Até o momento, não foi divulgado o número de militares femininas que serão recrutadas no Estado.

Serviço Militar

A nível nacional, são 1.465 vagas, sendo 1.010 para o Exército, 155 para a Marinha e 300 para a Aeronáutica, com vagas disponibilizadas em Brasília (DF), 13 estados e em 28 municípios.

Para concorrer, a candidata precisa residir no município contemplado no Plano Geral de Convocação e estar completando 18 anos em 2025 (nascidas em 2007).

Ao todo são 28 municípios em 13 estados: Águas Lindas de Goiás (GO), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Canoas (RS), Cidade Ocidental (GO), Corumbá (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Formosa (GO), Fortaleza (CE), Guaratinguetá (SP), Juiz de Fora (MG), Ladário (MS), Lagoa Santa (MG), Luziânia (GO), Manaus (AM), Novo Gama (GO), Pirassununga (SP), Planaltina (GO), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Santa Maria (RS), Santo Antônio do Descoberto (GO), São Paulo (SP) e Valparaíso de Goiás (GO).

Como se alistar

Candidatas podem realizar o alistamento online por meio do link (https://alistamento.eb.mil.br/alistamento) ou presencialmente na Junta de Serviço Militar.

Antes do decreto (Nº 12.454, de 27 de agosto de 2024), publicado no Diário Oficial da União, só era possível o ingresso de mulheres nas Forças Armadas por meio de concurso. Atualmente, são 37 mil mulheres servindo, o que corresponde a cerca de 10% do efetivo.

O papel delas era, em sua maior parte, reservado para áreas de saúde, logística e comunicação (com vagas temporárias). Inicialmente, o acesso era restrito, e a seleção ocorria em estabelecimentos de ensino, como o Colégio Naval (CN), da Marinha, a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e a Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), da Aeronáutica.

Com o decreto que regulamenta o alistamento militar feminino no Brasil, as mulheres poderão seguir nas seguintes forças:

  • Exército: serão incorporadas como soldados;
  • Marinha: seguirão como marinheiros-recrutas;
  •  Aeronáutica: servirão como soldados de segunda classe.

Seleção

O processo seletivo incluirá entrevista, testes de saúde e físicos. Nesse momento, a candidata escolherá a Força que pretende integrar. Cabe ressaltar que será levada em conta a aptidão dela para o cargo e a disponibilidade de vaga.

No serviço militar, não haverá distinção entre homens e mulheres, que terão os mesmos direitos e deveres, assim como passarão por cursos de capacitação profissional em áreas distintas, oferecidos pelo Projeto Soldado Cidadão.

O treinamento físico também será equivalente ao masculino, seguindo a métrica específica para cada Força.

O serviço militar tem duração de 12 meses, podendo ser estendido anualmente, com a possibilidade de chegar a até 8 anos — desde que as duas partes concordem.

Durante o período de serviço à pátria, as militares receberão os mesmos benefícios que os homens, como:

  • remuneração;
  • auxílio-alimentação;
  • licença maternidade;
  • contagem de tempo para aposentadoria.
  • Tempo de serviço.

Concluído o período de serviço, as militares receberão o Certificado de Reservista e a Certidão de Tempo de Serviço.

No período de reserva, devem se apresentar anualmente por cinco anos após o licenciamento, para que o cadastro no banco de dados dos reservistas permaneça atualizado.

É importante ressaltar que, caso haja necessidade, elas serão convocadas juntamente com os homens, seguindo o que está regulamentado pela Lei do Serviço Militar.

** Colaborou Alicia Miyashiro

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Cidades

Gerente do 'trenzinho da alegria' é preso por suspeita de estupro de crianças

O sul-mato-grossense foi preso em flagrante no Paraná e já responde por outro abuso sexual infantil cometido no estado

05/01/2025 17h00

Gerente do 'trenzinho da alegria' é preso por suspeita de estupro de crianças

Gerente do 'trenzinho da alegria' é preso por suspeita de estupro de crianças Reprodução

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A Polícia Civil do Paraná, prendeu em flagrante um sul-mato-grossense de 21 anos, suspeito de assediar e abusar sexualmente de crianças no município de Paranavaí (PR). 

O homem é gerente de um “trenzinho da alegria” e de acordo com informações iniciais,  utilizava da posição de funcionário do local de entretenimento, para se aproximar das crianças e cometer os atos ilícitos.

Segundo a Polícia Civil local, famílias de pelo menos três vítimas, com idades entre 9 e 11 anos, fizeram denúncias, eles procuraram a corporação após encontrarem mensagens e fotos enviadas pelo suspeito - o que confirmou os crimes de abuso sexual infantil e estupro de vulnerável.

Durante vídeo gravado pela Polícia Civil, o delegado responsável pelo caso, Gilson Matos, relatou que no momento em que o boletim de ocorrência era registrado,  o suspeito enviou mensagens para uma das crianças, tentando atrair a vítima para cometer o crime novamente.

O homem também já responde por outro crime de abuso sexual infantil em Mato Grosso do Sul, onde morava. Equipes da polícia reforçam um perfil “criminoso e predatório”. 

A Prefeitura de Paranavaí confirmou que interditou a atuação do trenzinho da alegria, a decisão ocorreu com base na violação da ordem pública e segurança, no comprometimento da segurança do serviço e na proteção de crianças e adolescentes, itens considerados na hora da concessão da licença de funcionamento.

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