A prefeita Adriane Lopes (PP) comentou, após a entrega de investimentos na região do Bandeira, que o atraso na obra do chamado novo acesso às Moreninhas ocorre devido à dificuldade de desapropriação.
Segundo a chefe do Executivo Municipal, a dificuldade no avanço da obra acontece por conta da retomada de áreas.
“É uma área muito grande a ser desapropriada, e isso vem acontecendo gradativamente, mas nós estamos avançando para o final dessa desapropriação, que é justamente a parte que falta”, explicou Adriane. Ela completou:
“E o Poder Público Municipal, em parceria com o Governo do Estado, está avançando para que a gente possa, em um curto espaço de tempo, entregar à população essa obra que vai desenvolver muito a região da Guaicurus.”
A obra é importante para a região por representar uma nova via de acesso às Moreninhas e ajudar a desafogar o trânsito das avenidas Costa e Silva e Gury Marques. Adriane que entregou na manhã desta segunda-feira (11) mais de R$ 6 milhões em investimentos na região do Bandeira, não informou a previsão de entrega.
Obra esperada
No lançamento de obras em comemoração aos 126 anos de Campo Grande, no dia 4 de agosto, o governador Eduardo Riedel informou que destinaria mais recursos para a continuidade do projeto.
Como acompanhou o Correio do Estado, a segunda etapa do projeto vai ligar o final da Avenida Alto da Serra à Rua Salomão Abdala, criando conexão com as avenidas Guaicurus, Rita Vieira de Andrade e Eduardo Elias Zahran. O investimento previsto nessa fase é de R$ 32 milhões em pavimentação, drenagem, construção de ponte e instalação de ciclovia.
Andamento
As obras começaram em dezembro de 2022 e estão praticamente prontas, restando apenas alguns detalhes que precisam ser licitados e executados.
O asfalto está praticamente concluído e o tráfego já foi liberado. Em alguns trechos, até o passeio público está instalado. Faltam ainda a ciclovia, já iniciada em alguns pontos , os trevos de acesso na Avenida Gury Marques e a aplicação da última camada de asfalto em uma rotatória próxima à nova ponte.
O contrato inicial previa que os trabalhos fossem concluídos em 18 meses, prazo que se esgotou em junho de 2024.
A nova avenida, o recapeamento de ruas paralelas, a ampla rede de drenagem e a construção de uma ponte sobre o córrego Lageado consumiram R$ 41,3 milhões. Entretanto, em janeiro deste ano, o valor passou para R$ 53,24 milhões.
O investimento previsto para a segunda etapa é de R$ 32 milhões em pavimentação, drenagem, construção de ponte e instalação de ciclovia.
Em janeiro de 2023, a Agesul chegou a abrir licitação para contratação de uma empreiteira. Contudo, os trâmites foram interrompidos, e a promessa feita no final de julho de 2024 era de que uma nova licitação estava prestes a ser divulgada. Até agora, porém, não há registro de que esse processo tenha sido retomado.




