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Ns Senhora Aparecida

Devotos da Padroeira fazem cavalgada a procissão fluvial em MS

Romeiros de Bandeirantes e do Distrito de Palmeiras prestam homenagens, neste sábado (12), a Nossa Senhora Aparecida

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A celebração da Padroeira do país, realizada neste sábado (12), está movimentando fiéis em diversos municípios do Estado.


Desde as tradicionais procissões, como em Bandeirantes, até o retorno de uma promessa que reúne romeiros em cortejo fluvial em honra a Nossa Senhora Aparecida, no Distrito de Palmeiras, localizado em Dois Irmãos do Buriti.

Bandeirantes

Reprodução Redes Sociais

"Acolher os peregrinos e enviá-los em missão!”


Em sua 68.ª edição, a romaria do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida em Bandeirantes, conhecida pela participação de produtores rurais que tomam as ruas com tratores, carros e motos, mobiliza a comunidade.

Neste sábado (12), a procissão tem início a partir das 8h, com o tema: "Acolher os peregrinos e enviá-los em missão!”


Como ocorre todos os anos, o arcebispo metropolitano, Dom Dimas Lara Barbosa, celebra a Santa Missa no Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida.

Foram promovidas atividades durante toda a semana desde o dia 5 sendo que no dia 11 de outubro, ocorreu a cavalgada. 

Veja o vídeo

 

Dois Irmãos do Buriti


A devota Eliane Dias contou sobre a cura de sua filha, que nasceu saudável, mas aos dois meses de vida começou a perder peso e não queria mais tomar o leite materno.


A bebê, conforme relatado pela mãe ao Correio do Estado, passou por vários exames, inclusive neurológicos, e os médicos não conseguiam descobrir o que ela tinha.


“Ela fez todos os exames, não constava nada. Foi então que pedi a Nossa Senhora Aparecida pela vida da minha filha. E obtivemos o milagre. Eu prometi doar brinquedos e começar a festa do Dia das Crianças”, explicou Eliane.

Mesmo sem condições financeiras, ela iniciou a doação dos presentes.

Algumas crianças apareciam pedindo mais, e ela percebeu que precisava melhorar e aumentar a quantidade.

E a família seguiu firme com a procissão fluvial que realizava em parceria com seu então esposo, Vanderlei Borgo.

Reprodução Redes Sociais 

Devoção

A família dedicou à vida de Jhulia Evelyn Dias Borgo como agradecimento a Padroeira.

O que era para ser uma promessa de sete anos pela cura da filha acabou se estendendo por 12 anos, com direito a festa, procissão fluvial, distribuição de brinquedos, almoço, bolo e outras atrações.


A promessa sofreu uma pausa somente quando o filho, Talles Dias França, sofreu um acidente em 2019 e ficou em coma por 17 dias.

“Eu pedia a Nossa Senhora o tempo todo e sentia aquela paz em meu coração, de que meu filho voltaria. Quando o médico deu alta e disse que ele nunca mais andaria nem falaria, eu respondi: ‘sinto muito, meu filho vai andar, doutor’. Ele sorriu e disse: ‘mãe, acorde para a realidade, seu filho nunca mais vai andar’”, contou Eliane, completando:


“Eu disse, ‘eu creio, meu filho vai andar’. Saí do hospital chorando, fui direto para a igreja, ajoelhei e saí de lá com o coração aliviado. Naquele momento, tive uma visão do meu filho em pé, todo vestido de branco. Ali tive certeza de que ele andaria. A gente tem que ter muita fé. Somente a fé é capaz de trazer bênçãos e graças para nossas vidas, não podemos desistir. Para Deus, tudo tem um jeito, e para Nossa Senhora também, que está ali nos guardando e levando nossos pedidos até o Pai”.

Emocionada, a mãe conta que Jhulia está com 19 anos, é uma jovem saudável e feliz.

O irmão dela, contrariando o prognóstico médico, está andando, falando e é outro milagre, tendo apresentado apenas pequenos lapsos na parte neurológica.

"Ele está perfeito porque Nossa Senhora trouxe meu filho de volta para mim tanto quanto minha filha. Tenham fé, somente ela move montanhas". 

 

Crédito: Otávio O. Castro

Retorno da procissão 


Neste ano, os devotos do Distrito de Palmeiras, sob a organização de Diego Henrique de Souza Almeida, de 33 anos, realizarão novamente a procissão pelo rio Aquidauana.

A partir das 7h30, aproximadamente 15 barcos descerão pelo rio, acompanhados por caiaques.

O percurso com a imagem de Nossa Senhora Aparecida leva em torno de 15 a 20 minutos, estima Diego.


Durante o trajeto, pétalas serão jogadas nas águas do rio, e o organizador espera que a festa da Padroeira prospere por muitos anos.
 

Crédito: Otávio O. Castro

Após a procissão fluvial, eles sobem a ponte e seguem com a imagem de Nossa Senhora Aparecida para a celebração da Santa Missa.

Conduzida pelo padre Lucas Calbi (paróco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário) para a comunidade do que celebra sua fé, na Igreja Santo Sebastião, situada no Distrito.

Em seguida haverá a festa do dia das crianças com distribuição de brinquedos e diversas atividades.

CONFIRA 

 

 

Outros municípios


Em Dourados e Ribas do Rio Pardo, conforme noticiado pelo Correio do Estado, ocorrem, respectivamente, a procissão dos romeiros até o Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida e, em Ribas do Rio Pardo, a tradicional cavalgada em homenagem à Padroeira.

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Cidades

Motoristas de Uber terão que pagar exame toxicológico ao renovar CNH

Além dos motoristas de aplicativo, o projeto de lei também incluiu jovens que estão tirando a carteira de motorista pela primeira vez

20/12/2024 17h45

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O Senado Federal aprovou o projeto de lei (PL 3965/2021), que torna obrigatório o exame toxicológico para motoristas de aplicativo, que terão que custear o exame, já que as empresas ficam isentas, conforme o texto da emenda.

O PL, de autoria do deputado federal José Guimarães (PT-CE), passou pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e inicialmente tratava do uso de parte das multas de trânsito para custear a CNH Social para pessoas em vulnerabilidade social inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

No Senado, o PL recebeu emendas que estabeleceram a obrigatoriedade do exame toxicológico tanto para quem for tirar a primeira carteira de motorista quanto para motoristas de aplicativo.

Atualmente, a legislação de trânsito tornou obrigatória, desde 2016, a realização do exame para motoristas das categorias C, D e E. Com a emenda, o PL determina que as empresas de transporte por aplicativo cobrem os exames dos motoristas cadastrados. Caso o projeto passe pela Câmara dos Deputados, os motoristas deverão pagar do próprio bolso o valor do exame.

Ainda, ficou determinado que os testes devem ser realizados nas mesmas clínicas em que os motoristas fazem os exames psicotécnicos, desde que possuam laboratório devidamente credenciado.

A emenda de autoria do senador Carlos Portinho (PL-RJ) isentou as empresas de custear o exame, uma vez que os trabalhadores não possuem vínculo empregatício e prestam serviço de maneira autônoma.

“Ocorre que a relação entre as empresas de transporte por aplicativo e motoristas não apresenta a continuidade característica de um vínculo empregatício, uma vez que os trabalhadores podem iniciar ou interromper suas atividades a qualquer momento, conforme sua conveniência. Assim, tampouco faz sentido tratar o preenchimento das condições legais para o exercício da atividade como se estivessem no âmbito de um exame admissional ou demissional”, pontuou o senador.

Deste modo, o pagamento ficou a cargo dos motoristas de aplicativo, que devem realizá-lo no momento em que forem renovar a CNH.

“A solução proposta é explicitar que esses motoristas estão obrigados a apresentar o exame, realizado previamente ao início de suas atividades e por conta própria, de maneira análoga ao que já se exige no art. 11-B da Lei da Política Nacional de Mobilidade Urbana para a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais.”

O custo médio do exame toxicológico, com base em dados da Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), é de R$ 135.

Com a incorporação das emendas, o texto retorna para a Câmara dos Deputados.

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Cidades

Multada em R$ 2 mi por rompimento de barragem, Nasa Park ainda pode recorrer à Justiça

Imasul disse que o processo segue em trâmite administrativo e conforme o procedimento legal

20/12/2024 17h30

Barragem rompeu no dia 20 de agosto, dentro do loteamento do condomínio de luxo da empresa

Barragem rompeu no dia 20 de agosto, dentro do loteamento do condomínio de luxo da empresa Foto: Marcelo Victor / Correio do Estado

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Multada em R$ 2 milhões pelo rompimento de uma barragem privada em agosto último, a empresa Nasa Park Empreendimentos Ltda, se defende há três meses na Justiça e, segundo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), "as multas, que somam R$ 2,15 milhões (R$ 2,05 milhões pelo rompimento da represa e R$ 100 mil por violação de normas ambientais), seguem em trâmite administrativo, conforme o procedimento legal."

Conforme o Instituto, após análise e julgamento administrativo em primeira instância, a empresa terá novo prazo para apresentação de recurso em segunda instância, caso "opte por utilizá-lo.", processo que será submetido a nova análise e julgamento, que antecede a decisão final da Justiça.

"Somente após o esgotamento dessas etapas no âmbito administrativo é que será possível exigir o pagamento da multa ou encaminhá-la para cobrança judicial.", frisou o Imasul. De acordo com a pasta, o prazo final dependerá dos recursos administrativos ou, eventualmente, judiciais em trâmites no processo.

Tragédia

A barragem rompeu no dia 20 de agosto, dentro do loteamento do condomínio de luxo da empresa, localizado em Jaraguari, próximo ao km 500 da BR-163, e a cerca de 31 km de Campo Grande.

Na ocasião, a rodovia federal mais importante do Estado, que fica a cerca de 8 km de onde a barragem rompeu, foi rapidamente alcançada pela água e está interditada.

Notificações

Segundo o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), o condomínio já havia sido notificado duas vezes por falta de manutenção no local.

Conforme o Imasul, a primeira notificação por falta de manutenção na barragem do condomínio ocorreu em 2019 e não há comprovação, segundo a pasta, de que a irregularidade tenha sido sanada, já que, no ano passado, nova vistoria verificou acúmulo de mato nas saídas da represa, o que indicava falta de cuidado. "A notificação especificava quatro itens que o responsável pela barragem deveria cumprir.

O primeiro era a regularização ambiental, que incluía a obtenção da outorga para a barragem. O segundo item envolvia a realização de manutenção na barragem, como a limpeza e a remoção do excesso de vegetação.O terceiro exigia a apresentação do plano de segurança da barragem.

E o quarto item pedia a elaboração do plano de ação de emergência, para ser aplicado em caso de acidente", informou o Imasul, por meio de sua assessoria de imprensa.

Autuações aplicadas

Entre as autuações, a empresa recebeu uma multa no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) por violar o Art. 66 do Decreto Federal n.º 6.514/2008 - que proíbe a construção, reforma, ampliação, instalação ou operação de estabelecimentos, atividades, obras ou serviços que utilizem recursos ambientais sem a devida licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, em desacordo com a licença obtida ou contrárias às normas legais e regulamentos pertinentes.

Já o proprietário terá de pagar um total de R$ 2.050.000,00 (dois milhões e cinquenta mil reais), distribuídos da seguinte forma:

 

  • Art. 24 do Decreto Estadual n.º 13.990/2014 : Multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) por utilizar recursos hídricos sem a outorga de direito de uso concedida pelo IMASUL.
  • Art. 80 do Decreto Federal n.º 6.514/2008: Multa de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) por deixar de atender a exigências legais ou regulamentares quando notificado pela autoridade ambiental competente para regularização, correção ou adoção de medidas de controle para cessar a degradação ambiental.
  • Art. 61 do Decreto Federal n.º 6.514/2008: Multa de R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) por causar poluição em níveis que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, mortalidade de animais ou destruição significativa da biodiversidade.
  • Para a definição do valor das multas, foram consideradas as circunstâncias agravantes previstas no Art. 15 da Lei n.º 9.605/1998, que incluem:
  • Exposição grave à saúde pública ou ao meio ambiente.
  • Danos à propriedade alheia.
  • Impactos em áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas a regime especial de uso determinado pelo Poder Público.

A empresa também foi notificada a regularizar o licenciamento ambiental dos loteamentos Nasa Park I e II e pausar todas as atividades até a obtenção de nova Licença de Operação.

"O proprietário da barragem foi instruído a regularizar todos os barramentos existentes, apresentar um laudo técnico sobre as causas do rompimento e implementar um Programa de Recuperação das Áreas Degradadas", informou a nota.

Por fim, será monitorada continuamente a qualidade das águas e do solo afetados para garantir a recuperação dos ecossistemas.

Indenização

Passadas as audiências de custódias com os afetados pelo deslizamento, fruto do rompimento da barragem do lago administrado pela A&A Empreendimentos, o Nasa Park ofereceu cerca de R$ 1,3 milhão para apenas sete famílias, das 11 afetadas pelo ocorrido.  

Os proprietários da Fazenda Estaca, por exemplo, recusaram o acordo que previa um pagamento parcelado de cerca de R$ 550 mil. 

Segundo o Centro de Autocomposição de Conflitos e Segurança Jurídica (Compor), do Ministério Público de Mato Grosso do Sul, a reunião do último dia 11, envolveu as 11 famílias vitimadas e advogadas dos proprietários.

Os investigados concordaram com a indenização integral de sete das 11 famílias, em um valor global de R$ 1.350.000,00, com contraproposta para as demais.

*Colaborou Léo Ribeiro

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