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Dia Mundial de Lavar as Mãos tem campanha do ministério da saúde

Dia Mundial de Lavar as Mãos tem campanha do ministério da saúde

IDEST

15/10/2011 - 13h30
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a maioria das infecções pode ser prevenida por meio de uma única medida, lavar as mãos sempre e de forma correta.

Neste sábado (15) é comemorado o Dia Mundial de Lavar as Mãos e na última sexta-feira (14) o Ministério da Saúde lançou a campanha Saúde a Gente Também Aprende na Escola. Lave as Mãos com Água e Sabão.

O objetivo da pasta, que conta com a parceria da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), é conscientizar a população sobre os benefícios de higiene adequada das mãos, afastando doenças transmitidas por bactérias, vírus e fungos.

A estudante de Sonora que cursa odontologia na Capital, Rafaelly Donato afirma: “É fundamental que qualquer profissional da área da saúde, tenha o habito de lavar as mãos, por conta do auto risco de contaminação”.

O hábito de lavar as mãos deve começar a ser ensinado em casa. Na escola, entretanto, é preciso que haja um reforço sobre a importância de uma boa higiene.

A empresária Edna Mariano, também de Sonora, relata que sua filha Julia Fernanda de quatro anos, "só lava as mãos quando vê sujeira, se não só mandando e quando brinca com gato, cachorro, acha que não precisa lavar, tem que ser sempre lembrando, até virar um habito”.

Veja abaixo as principais orientações do Ministério da Saúde para lavar as mãos de forma correta:

- Molhe as mãos com água e aplique o sabonete;
- Ensaboe as mãos, esfregando uma na outra;
- Esfregue a palma de uma das mãos nas costas da outra, entrelaçando os dedos, e vice-versa;
- Entrelace as mãos e esfregue bem os espaços entre os dedos;
- Enxague bem as mãos com água;
- Seque as mãos com papel toalha e o utilize para fechar a torneira.

A OMS recomenda que o procedimento dure entre 40 e 60 segundos. A torneira deve ficar fechada enquanto as mãos estão sendo ensaboadas.

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Crateras aumentam com chuvas e moradores temem desabamento de postes

A cratera também impede a entrada e saída de moradores e prestadores de serviço, além de danificar tubulações no fornecimento de água

28/04/2025 13h01

Crateras aumentam com chuvas e moradores temem desabamento de postes

Crateras aumentam com chuvas e moradores temem desabamento de postes Marcelo Victor

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As chuvas que atingem Campo Grande há mais de duas semanas agravaram ainda mais a situação do bairro Noroeste, onde as crateras já impedem moradores de saírem de casa. Além dos danos nas vias, quatro postes de energia elétrica estão em risco de desabamento, aumentando a preocupação na região.

Na última quinta-feira (24), a forte chuva que registrou 88 milímetros de precipitação provocou o transbordamento da cratera localizada na Rua Piraputanga, esquina com a Rua Almeida. O incidente gerou pânico entre os moradores e motoristas que passavam pelo local.

"Eu fico preocupada porque, se a pessoa é levada pela enxurrada e cai aqui, já era", relatou a moradora Juliana da Silva. Ela contou que tem uma filha que depende de um aparelho de oxigênio e teme que, em caso de queda dos postes, fique sem energia para o equipamento.

"Isso daqui é um absurdo que já está perigoso. Imagina se eu precisasse de uma ambulância. Minha filha está sozinha, a ambulância não entra aqui. Como ela vai chegar, no meio da chuva? Não tem como, eu to indignada, a gente paga o IPTU tão caro, a gente paga parcelas de terreno tão caro pra viver nessa situação.", desabafou.

De acordo com o estudante de jornalismo Juliano Alexandre, equipes da Energisa monitoram a situação dos postes, mas não há previsão para reparos definitivos devido à instabilidade do solo. Ele afirma ainda que acionou a Defesa Civil, mas, sem resposta, pretende buscar atendimento direto na Prefeitura. 

"Não vimos nenhuma máquina aqui, não veio até agora nenhum fiscal. Estão esperando acontecer o pior, morrer alguém, para fazer alguma coisa", criticou.

A cratera também impede a entrada e saída de moradores e prestadores de serviço. O motoboy William, por exemplo, precisou deixar a motocicleta de um lado da via e atravessar a pé a área danificada para entregar um pedido a uma cliente. A moradora Juliana da Silva relatou ainda que, na sexta-feira (25), ao pedir um lanche, o entregador caiu dentro de uma das crateras enquanto tentava chegar à residência.

Outro problema enfrentado pelos moradores é o fornecimento de água. O desabamento danificou tubulações e, os moradores precisaram descer até os buracos para realizar reparos emergenciais, visto que a empresa responsável chegou apenas 18 horas depois. A Águas Guariroba comunicou que pode ser acionada em novas ocorrências.

A equipe do Correio do Estado procurou a Prefeitura para saber sobre a previsão de obras na região, mas não obteve retorno até a publicação dessa reportagem.

Estragos

Entre os estragos causados pela chuva, e estão sendo levantados por equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, há crateras nos mais variados pontos de Campo Grande e alguns reparos que só devem começar após uma "trégua" das precipitações. 

Uma dessas crateras, que já foi interditada, fica localizada na avenida Wilson Paes de Barros, estrago esse que foi responsável por engolir boa parte da ciclovia que fica localizada atrás do aeroporto de Campo Grande.

Esse estrago traz riscos aos que transitam pelo local de bicicleta, já que agora é preciso se esgueirar entre a faixa de interdição e os carros que transitam pela avenida. 

Outro estrago, um dos primeiros a vir à tona, foram os desabamentos de parte do concreto que reveste a parede do córrego na avenida Ernesto Geisel, sendo um desses pontos em frente ao Hospital do Câncer e outro em frente ao Centro de Belas Artes. 

Ainda perto da Ernesto Geisel, na rua Anápolis, um trecho do asfalto cedeu, o mesmo problema que aconteceu na Carlota de Almeida Lemos - entre a Youssif Abdulahad e a avenida Tamandaré -, onde um bueiro acabou estourado. 

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CONCLAVE

Igreja católica define data para começo de seleção do novo papa

Cardeais se reuniram hoje na 5ª Congregação Geral para debaterem qual seria o primeiro dia do Conclave, após o período de luto por Francisco ser respeitado

28/04/2025 12h30

135 cardeais estão aptos a votar no Conclave, que começa no próximo dia 07

135 cardeais estão aptos a votar no Conclave, que começa no próximo dia 07 Foto: Vatican News

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Na manhã desta segunda-feira (28), os cardeais se reuniram na 5ª Congregação Geral para definir a data para o começo do Conclave, processo secreto para a eleição do sucessor do papa Francisco, e chegaram ao acordo em iniciar no próximo dia 07, informou o Vatican News.

Essa foi a primeira congregação desde a morte do líder da Igreja Católica e foi realizada a portas fechadas no Vaticano, assim como será o Conclave. Ao todo, 135 cardeais de diversos países têm o direito de votar no próximo papa, sendo sete brasileiros:

  • Dom Odilo Scherer, 75 anos, arcebispo de São Paulo
  • Dom João Braz de Aviz, 77 anos, arcebispo emérito de Brasília
  • Dom Leonardo Steiner, 74 anos, arcebispo de Manaus
  • Dom Paulo Cezar Costa, 57 anos, arcebispo de Brasília
  • Dom Jaime Spengler, 64 anos, arcebispo de Porto Alegre
  • Dom Orani João Tempesta, 74 anos, arcebispo do Rio de Janeiro
  • Dom Sérgio da Rocha, 65 anos, arcebispo de Salvador

Dos sete, três foram nomeados pelo Papa Francisco recentemente. São eles: Dom Leonardo Steiner e Dom Paulo Cezar Costa, nomeados em 2022, e Dom Jaime Spengler, nomeado em dezembro de 2024.

Lembrando que, não há duração pré-definida para finalmente um novo pontífice ser escolhido, podendo até durar semanas, meses ou anos. Porém, nos últimos dois Conclaves, que elegeram Bento XVI e Francisco, duraram apenas 48 horas.

Como funciona?

Votação

Durante a preparação, duas mesas são colocadas na Capela Sistina: uma coberta com um pano púrpura e outra para os cardeais escrutinadores. Três grandes vasos de vidro transparente e uma bandeja de prata são colocados sobre a mesa. Após isso é iniciado o processo de votação.

No primeiro dia, há apenas uma votação que, para ser concluída, precisa que um candidato receba um terço dos votos (80). Nessa etapa, cada um dos 120 cardeais escreve o nome do seu candidato em uma cédula. Os cardeais não podem votar em si mesmos e, caso ninguém seja eleito no primeiro dia, novas eleições são realizadas no dia seguinte.

A partir do segundo dia, o modelo de eleição muda: são feitas quatro votações diárias sendo duas pela manhã e duas à tarde. Essa rotina se repete por três dias. Caso não seja definido o novo Papa, os cardeais se retiram por um dia para orar e, ao retomarem as votações, todo o ciclo se repete. 

Esse esquema pode se repetir por até sete vezes. Se mesmo assim nada for definido, pode-se optar por uma votação de maioria absoluta ou um "segundo turno" entre os dois candidatos mais votados.

Quando um cardeal recebe os votos necessários, o decano dos cardeais pergunta se ele aceita a posição. Se aceitar, o novo Papa escolhe seu nome pontifical.

Anúncio do resultado

Ao final de cada votação, são dados sinais ao mundo exterior para informar se o novo Papa foi definido.

  • Fumaça negra: Indica que não houve eleição naquela rodada de votação.
  • Fumaça branca: Sinaliza que um novo Papa foi eleito.

Morte do Papa

O Papa Francisco, líder da Igreja Católica desde 2013, morreu no dia 21 de abril aos 88 anos, às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. As informações foram confirmadas pelo portal Vatican News.

Francisco ficou internado durante 40 dias no início deste ano. No dia 14 de fevereiro, ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral, por essa razão, foi exigido o uso de antibioticoterapia com cortisona. Além disso, precisou de transfusões de sangue em decorrência de uma baixa contagem de plaquetas, identificadas junto à anemia.

O papa também chegou a ser considerado clinicamente em condição delicada durante o período em que esteve internado, apresentando sinais iniciais de insuficiência renal leve.

Apesar de alguma melhora, os médicos classificaram seu quadro como "reservado", indicando que sua recuperação ainda era incerta e exigia cuidados intensivos.

Os problemas respiratórios enfrentados por Francisco demandaram o uso de ventilação mecânica não invasiva um procedimento em que uma máscara é colocada sobre o rosto para facilitar a entrada de ar nos pulmões sem a necessidade de entubação.

Na manhã deste domingo (20) ainda chegou a aparecer aos fiéis, em uma cadeira de rodas, dizendo "queridos irmãos e irmãs, boa Páscoa a todos".

Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro sacerdote latino-americano a se tornar papa, sucedendo Bento XVI, que renunciou ao posto. Após dois dias de conclave, foi eleito pontífice em 13 de março de 2013, adotando o nome de Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis - santo italiano que abdicou de uma vida de posses para se dedicar aos pobres e à natureza.

*Colaborou Mariana Piell e Alicia Miyashiro

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