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Dicas simples ajudam a dar um up na decoração da sua casa

Dicas simples ajudam a dar um up na decoração da sua casa

TERRA

17/06/2012 - 00h00
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No dia em que visitou o apartamento de uma amiga, no Jardim Anália Franco, bairro de classe média de São Paulo, a empresária Amarílis Tadeu Caporalini teve certeza de que precisava dar um up na decoração de casa. “Fiquei impressionada com os enfeites de mesa e com a organização dos cômodos”, declara. Para Amarílis, renovar era preciso. Só faltava saber como.

“É importante analisar os elementos do ambiente, como cores e quantidade de mobiliário, para não cometer erros”, conta Daniela Peres, arquiteta da capital paulista. Ou seja, o segredo é prestar atenção no conjunto da obra. Não adianta trocar o sofá antigo por um moderno se a cor da parede e os móveis destoam do restante. O local vai ficar “carregado” aos olhos.

Uma dica simples para incrementar a decoração é utilizar apenas a moldura do quadro na parede da sala. “Traz um charme sem poluir”, afirma Daniela. E dá-lhe criatividade. Pintar a moldura com uma cor quente (vermelho), por exemplo, dá mais vida ao cômodo. O mesmo acontece com algumas almofadas coloridas. Mas lembre-se da regra básica: menos é mais. A harmonia de cores e estampas é fundamental.

Na cozinha ou até mesmo na sala de jantar, trocar as estampas das cadeiras faz toda diferença. Em um ambiente onde o branco predomina, tecidos coloridos são bem-vindos. “As cores realçam, tudo fica mais charmoso”, conta Vivian Coser, arquiteta, urbanista e designer de interiores, com atuação no Rio, São Paulo e Vitória. Aplicar adesivos na porta da geladeira também dá outra cara ao local.

Dá até para deixar a louça à mostra – pratos e copos devem estar arrumados. Basta desparafusar a porta do armário e... pronto! A desvantagem é que aumenta o pó na região e, consequentemente, o número de limpeza. Uma ideia para destacar a louça é forrar o fundo do móvel com um tecido adesivado colorido (é parecido com o papel contact). É só recortar o molde, remover a película e colar.

Mais fácil ainda é mudar o visual do quarto. As capas de edredom feitas com tecido de lençol são ótimas sugestões. A dica é comprar duas de cores distintas. Uma cobre o leito, enquanto a outra fica dobrada no “pé” da cama, caindo para frente. “O quarto vai ficar com uma cara diferente duas vezes”, diz Anna Ludimilla, finalizadora de decoração, de São Paulo. A vantagem é que o tecido pode ser lavado na máquina.

Preste atenção também nos outros objetos do quarto. Luminárias, por exemplo, são acessórios que “envelhecem” rápido, o que compromete a decoração. Nesse caso, troque por uma mais moderna, daquelas de leitura. Se a intenção é descontrair o ambiente, escolha cores como vermelho, amarelo e laranja. Charme? O tradicional preto é sempre um clássico.

E por falar em clássico, até o banheiro pode ganhar um requinte. Para quem não gosta de pisar no chão frio, existe um carpete próprio para o cômodo. De cor preta, acaba com aquela impressão de sujeira pós-banho. Além disso, absorve até um balde d’água. “O banheiro vai ficar mais confortável”, explica Anna.

Para quem não tem um armarinho e quer inovar de maneira divertida, caixotes de feira (aqueles de madeira) podem servir para acomodar toalhas e rolos de papel higiênico. Instale rodízios (rodinhas) na parte de baixo e deixe o novo acessório no chão. Se preferir, pinte o caixote, respeitando as cores do ambiente. Simples, funcional e prático.

Cidades

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Mulheres também têm desocupação maior que a taxa nacional

14/02/2025 23h00

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média

Desemprego e a informalidade de pretos e pardos estão acima da média PAULO PINTO/AGÊNCIA BRASIL

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Pessoas pretas e pardas vivenciam mais o desemprego do que as brancas, além de receberem salários menores e trabalharem mais na informalidade. A constatação faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento aponta que, no quarto trimestre de 2024, a população branca registrou taxa de desemprego de 4,9%, abaixo do índice de 6,2% da média nacional. Na outra ponta, pretos (7,5%) e pardos (7%) ficaram acima da média do país.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, essa desigualdade é uma característica estrutural do mercado de trabalho brasileiro, “não apenas relacionada a esse trimestre”.

O estudo do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

Informalidade

A desigualdade por cor também é percebida quando se analisa a taxa de informalidade, ou seja, a proporção de trabalhadores que não têm garantidos direitos como férias, contribuição para a Previdência Social e 13º salário.

Enquanto a taxa de informalidade do país no quarto trimestre de 2024 alcançou 38,6%, a dos pretos era 41,9%; e a dos pardos, 43,5%. O índice entre as pessoas brancas ficou abaixo da média: 32,6%.

O IBGE destaca que - entre os terceiro e quarto trimestres de 2024 - a taxa de informalidade caiu no país (de 38,8% para 38,6%) e entre os brancos (de 33,5% para 32,6%), mas ela se elevou entre pardos (43,2% para 43,5%) e pretos (41,8% para 41,9%).  

 “Vale ressaltar essa diferença estrutural desse indicador no recorte de cor ou raça”, frisa Beringuy.

De acordo com o Censo 2022, os pardos respondem por 45,3% da população. Brancos são 43,5%; pretos, 10,2%; indígenas, 0,6%; e amarelos, 0,4%.

Rendimentos

Quando se observa os salários dos trabalhadores, o rendimento médio mensal do país alcança R$ 3.215 no último trimestre de 2024. É mais um indicador que mostra os ocupados brancos acima da média com R$ 4.153 mensais. O inverso acontece com pretos (R$ 2.403) e pardos (R$ 2.485).

Mulheres

A pesquisa do IBGE apresenta, ainda, dados de desigualdade de gênero. A desemprego entre os homens no último trimestre de 2024 ficou em 5,1%. Já o das mulheres, 7,6%.

O desequilíbrio também é percebido no valor recebido por homens e mulheres. Eles fecharam o último trimestre de 2024 com rendimento médio mensal de R$ 3.540, enquanto elas receberam R$ 2.783.

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STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

Quantia de 40 gramas diferencia usuários de traficantes da droga

14/02/2025 22h00

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal

STF mantém descriminalização do porte de maconha para uso pessoal ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

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A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) manter a íntegra da decisão da Corte que descriminalizou o porte de maconha para uso pessoal e fixou a quantia de 40 gramas para diferenciar usuários de traficantes.

O Supremo julga, no plenário virtual, recursos protocolados pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo para esclarecer o resultado do julgamento, que foi finalizado em julho do ano passado.

Até o momento, oito ministros seguiram o voto do relator, ministro Gilmar Mendes. Na semana passada, no início do julgamento virtual, o relator votou pela rejeição dos recursos.

Além de Mendes, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Edson Fachin, André Mendonça, Luiz Fux e Cristiano Zanin votaram no mesmo sentido.  A deliberação virtual será encerrada às 23h59.

Não legaliza

A decisão do Supremo não legaliza o porte de maconha.  O porte para uso pessoal continua como comportamento ilícito, ou seja, permanece proibido fumar a droga em local público.

O Supremo julgou a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo.

 A Corte manteve a validade da norma, mas entendeu que as consequências são administrativas, deixando de valer a possibilidade de cumprimento de prestação de serviços comunitários.

 A advertência e presença obrigatória em curso educativo foram mantidas e deverão ser aplicadas pela Justiça em procedimentos administrativos, sem repercussão penal.

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