Cidades

CAMPO GRANDE

Em 17 dias de agosto, choveu 2,6 vezes a mais que o previsto para todo o mês

Campo Grande registrou 51,8 milímetros de chuva das 19h30min de ontem às 7h45min de hoje

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O acumulado de chuva registrado de 1º a 17 de agosto, em Campo Grande, é de 83,8 milímetros, de acordo com o meteorologista Natálio Abrahão.

O volume total de chuvas previsto para este mês é de 31,4 milímetros. Portanto, em apenas 17 dias, choveu 2,66 vezes a mais que o previsto para todo o mês de agosto.

Campo Grande registrou 51,8 milímetros de chuva das 19h30min de ontem (16) às 7h45min de hoje (17). Os ventos atingiram 57,1 km/h e rajadas 85,79 km/h. Houve 2.100 raios. 

Barracas da comunidade “Só por Deus”, localizada no bairro Centro-Oeste e “Alphavella”, localizada no Santa Emília, foram destelhadas durante a chuva e vendaval. Árvores também foram ao chão durante a tempestade.

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a passagem de uma frente fria foi responsável pelos ventos fortes, chuva, queda na temperatura e elevação da umidade do ar, na tarde desta terça-feira (16), em Mato Grosso do Sul.

Acumulado de chuva em meses anteriores

Dos 37,7 milímetros esperados para o mês de junho em Campo Grande, choveu 108 mm, segundo o Inmet.

Dos 96,6 milímetros esperados para o mês de maio em Mato Grosso do Sul, choveu 50,6 mm, de acordo com o meteorologista Natálio Abrahão.

Dos 90 milímetros esperados para o mês de abril, choveu 71mm em Campo Grande, segundo Abrahão. 

Dos 161,2 milímetros esperados para o mês de março, choveu 225,1mm em Campo Grande, de acordo com Abrahão.

Dos 176 milímetros esperados para o mês de fevereiro, choveu 73,2mm em Campo Grande, segundo o meteorologista Franco Nadal, do Inmet.

Dos 225,4 milímetros esperados para o mês de janeiro de 2022, choveu 115mm em Campo Grande, de acordo com o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Dos 206 milímetros esperados para o mês de dezembro de 2021, choveu 149,2mm em Campo Grande.

Previsão do tempo para os próximos dias 

A previsão para esta quinta (18) é de chuva, céu nublado e tempo instável. Os termômetros irão despencar na sexta-feira (19) e sábado (20).

Termômetros devem bater 7ºC na sexta-feira em Campo Grande, 4ºC em Ponta Porã, 10ºC em Corumbá, 11ºC em Sonora e 11ºC em Três Lagoas.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta laranja, classificado como "perigo", com risco de temporal, ventos intensos e queda de granizo. 

No domingo (21), temperaturas voltarão a subir e o tempo fica estável. 

Influenza

Mais uma morte confirmada por gripe em MS

O boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (19) registrou o óbito de um homem, natural de Corumbá

19/09/2024 18h48

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Conforme o Boletim Epidemiológico desta quinta-feira (19), um idoso de 71 anos é a nova vítima de influenza em Mato Grosso do Sul. Em 2024, o Estado acumula 78 óbitos por gripe.

Entre as causas de morte, estão:

  • 18 - Influenza A H1N1
  • 50 - Influenza A H3N2
  • 9 - Influenza A não subtipado
  • 1 - Influenza B


Neste boletim, destaca-se que apenas o idoso de 71 anos, natural de Corumbá, faleceu em 11 de setembro por Influenza A não subtipado. A vítima possuía comorbidades de doença cardiovascular crônica e diabetes mellitus.

Imunização

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) alerta que a única forma de prevenção é manter o esquema vacinal atualizado.

“A vacinação contra a influenza é uma das medidas de prevenção mais eficazes para proteger contra essa doença e, principalmente, contra a evolução para complicações e óbitos. A vacinação também contribui para a redução da circulação viral na população, protegendo especialmente os indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco.”

O perfil dos casos de influenza hospitalizados é composto por crianças de 1 a 9 anos, que correspondem a 20,9%; seguido por idosos com idade entre 80 e 98 anos, com 15,0%; e, em seguida, por aqueles com 60 a 69 anos, com 13,4%.

A faixa etária de 70 a 79 anos corresponde ao menor índice de internação entre os idosos, com 11,6%.

Divulgação SES

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Poluição

Fumaça tóxica de queimadas pode tomar céu de Campo Grande

Conforme a medição feita pela QualiAr, a condição do ar em Campo Grande caiu para moderada, e deve piorar com a chegada da fumaça das queimadas de outros estados

19/09/2024 18h00

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Depois de dias de refresco devido à frente fria que trouxe chuva a diversas regiões do Estado, o céu será, mais uma vez, encoberto por fumaça com poluentes nocivos à saúde incluindo a Capital.

No dia 1º de setembro a fumaça tomou o céu de Campo Grande, foram treze dias em que a poluição intensificou a ponto de a qualidade do ar ser apontada como a pior do ano.

Com o avanço da frente fria e a chuva no final da noite de domingo (15), o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima (Cemtec), Vinícius Sterling, explicou que os ventos vindos do sul empurraram a fumaça para a região mais ao norte, especificamente para os estados de Mato Grosso (MT) e Goiás (GO).

Divulgação Cemtec

É preciso ressaltar que, como não houve chuva na Amazônia (brasileira e boliviana) e em Mato Grosso - o estado que mais queima no país -, com a mudança de direção do vento, a fumaça tóxica das queimadas retorna para Mato Grosso do Sul.

No entanto, conforme o meteorologista ressaltou, é difícil cravar um cenário; as condições podem variar. Em uma estimativa favorável parte do Estado volta a receber chuva a partir de amanhã.

Poluição

Em conversa com o Correio do Estado, o professor e coordenador do Laboratório de Ciências Atmosféricas, Widinei Alves Fernandes, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, alertou que a qualidade do ar nesta quinta-feira (19) está moderada, e a tendência para os próximos dias é de piora.

“A qualidade do ar hoje está moderada, mas possivelmente ela vai piorar”, pontuou o professor.

Durante a semana, a condição do ar chegou a ficar boa. A mudança ocorre devido a várias regiões do país estarem em chamas e, é claro, ao Pantanal e à Amazônia.

Segundo o professor, ventos vindos do leste do estado de São Paulo, que registrou focos de incêndio em diversos municípios, também contribuem para a situação. “Vamos ter uma fumaça proveniente da Bolívia e da região noroeste do estado, está vindo da Amazônia. Então, haverá uma piora da qualidade do ar entre hoje e amanhã cedo.”

Índice

A qualidade do ar moderada está na medida 43, enquanto, para ser considerada como “boa”, precisa estar em 40. “Nesses próximos dias, possivelmente, vai ficar nessa condição moderada que estamos tendo, que estamos vendo hoje.”

O alerta para o perigo da poluição das queimadas está na presença do material particulado, que em altos índices pode causar diversas doenças, como câncer de pulmão.

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