Cidades

BALANÇO

Após salvar 304 pessoas e 309 animais no RS, 1ª equipe de bombeiros retorna para MS

Militares foram recebidos com abraços, beijos, carinho e afeto por parte da família, após 13 dias em solo gaúcho

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Primeira equipe do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) salvou 304 pessoas e 309 animais, entre 5 e 13 de maio de 2024, no Rio Grande do Sul, estado que sofre com as fortes chuvas.

Além disso, também realizaram 512 ações humanitárias, que é levar mantimentos para pessoas que não querem deixar suas casas.

A equipe, composta por nove bombeiros militares, atuou no trabalho de resgate, buscas e salvamento por 13 dias. Eles saíram de Campo Grande no dia 3 e retornaram em 16 de maio. A equipe se deslocou por meio terrestre, em duas viaturas do CBMMS carregadas com duas embarcações.

Militares de MS empenhados na missão no RS. Foto: divulgação/CBMMS

Os militares foram recebidos, na noite desta quinta-feira (16), no 1º Grupamento de Bombeiro Militar (1ºGBM) com aplausos, abraços, beijos, carinho e muito afeto por parte da família.

Eles atuaram como heróis na busca e salvamento por pessoas e animais em cidades gaúchas que estão debaixo d’água.

Eles resgataram resgatam famílias ilhadas em casas submersas pela água, socorrem animais em telhados, içam pessoas em áreas de risco para lavá-las para local seguro, transportam famílias inteiras e animais nos barcos da corporação, levam mantimentos para famílias que não querem sair de casa, enviam cestas básicas para famílias isoladas, atuam na busca por desaparecidos e arriscam suas vidas mergulhando/entrando na água suja das enchentes.

ROTINA

Confira o dia-a-dia de trabalho intenso dos militares no Rio Grande do Sul:

3 de maio (sexta-feira)

SAÍDA DE CAMPO GRANDE

Militares saíram de Campo Grande (MS) às 8 horas, com destino a São Leopoldo (RS). Fizeram parada em Dourados (MS) para buscar alguns equipamentos e dormiram em Campo Mourão (PR).

4 de maio (sábado)

TRAJETO MS-RS

Saíram de Campo Mourão (PR) de madrugada e chegaram às 23 horas em São Leopoldo (RS). Assim que chegou, a guarnição se dividiu em três equipes para atender ocorrências.

5 de maio (domingo)

RESGATE

Guarnição realizou diversos salvamentos/resgates de pessoas e animais.

Pessoas Salvas 154
Animais Salvos 193

6 de maio (segunda-feira)

RESGATE

A guarnição dividiu e nomeou duas equipes: Pantanal 1 e Pantanal 2. Guarnição realizou diversos salvamentos/resgates de pessoas e animais.

Pessoas salvas 89

Animais salvos 38

7 de maio (terça-feira)

RESGATE E AJUDA HUMANITÁRIA

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, além de ajuda humanitária.

Pessoas Salvas 31

Animais Salvos 4

Ações humanitárias 18

8 de maio (quarta-feira)

RESGATE, CONVENCIMENTO E AJUDA HUMANITÁRIA

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, além de ajuda humanitária. Equipe também atuou no convencimento de pessoas para deixar suas casas.

Pessoas Salvas 32

Animais Salvos 17

Ações humanitárias 20

9 de maio (quinta-feira)

RESGATE E AJUDA HUMANITÁRIA

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, com maior atuação em ajuda humanitária.

Pessoas Salvas 6

Animais salvos 19

Ações humanitárias 42

10 de maio (sexta-feira)

LIMPEZA

Foram realizadas manutenções de equipamentos, limpeza de roupas Neoprene e manutenção das embarcações.

11 de maio (sábado)

RESGATE E SALVAMENTO

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, além de ajuda humanitária.

Pessoas Salvas 2

Animais Salvos 13

Ações Humanitárias 41

12 de maio (domingo)

RESGATE, SALVAMENTO E REUNIÃO

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, além de ajuda humanitária. Houve reunião geral para que fossem acertados todos os detalhes e “passagem de serviço”.

Pessoas Salvas 3

Animais Salvos 9

Ações Humanitárias 37

13 de maio (segunda-feira)

RESGATE E SALVAMENTO

Guarnição realizou salvamentos/resgates de pessoas e animais, além de ajuda humanitária.

Pessoas Salvas 18

Animais Salvos 16

Ações Humanitárias 45

14 de maio (terça-feira)

PREPARAÇÃO PARA VIAGEM DE VOLTA

Equipe atuou na logística de organização de materiais e limpeza de equipamentos para a viagem de retorno.

15 de maio (quarta-feira)

TRAJETO RS-MS

Equipe passou o dia todo na estrada

16 de maio (quinta-feira)

CHEGADA EM CAMPO GRANDE (MS)

Equipe chegou nesta quinta-feira (16) às 19 horas, sob aplausos e abraços da família.

SUBSTITUIÇÃO

Segunda equipe de bombeiros militares chegou no Rio Grande do Sul na segunda-feira (13), para substituir a primeira equipe.

A guarnição é composta por sargento, capitão, tenente, subtenente, cabo e soldado especialistas em mergulho, salvamento terrestre e salvamento em altura.

A cadelinha Laika, "bombeira de MS", também está em solo gaúcho para localizar possíveis corpos de desaparecidos. 

CALAMIDADE

Boletim, divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (17), aponta que as chuvas já resultaram em 154 mortes, 98 desaparecimentos e 806 feridos, em todo o Estado, desde 30 de abril.

Até o momento, 540.192 pessoas estão desalojadas. As chuvas atingem 461 dos 497 municípios do RS.

Até o momento, 82.666 pessoas foram resgatadas por helicópteros, agentes de segurança e barcos oficiais ou de voluntários. O boletim da Defesa Civil contabiliza ainda o resgate de 12.108 animais silvestres e domésticos, que foram salvos.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), algumas rodovias estão total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

Algumas foram interditados por quedas de barreiras, desmoronamentos, erosão e acúmulo de água e outros foram realizados de forma preventiva por apresentarem rachadura na pista ou ponte coberta pelas águas dos rios.

Em 1º de maio, o governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em todo o estado por causa das fortes chuvas.

A medida estabelece que os órgãos e entidades da administração pública “prestarão apoio à população nas áreas afetadas” por “eventos climáticos como chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais”, causando “danos humanos, com a perda de vidas, e danos materiais e ambientais, como a destruição de moradias, estradas e pontes”, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas.

O decreto é válido por 180 dias e não impede que o governo estadual reconheça (homologue) decretos de calamidade pública declarados pelas prefeituras.

O decreto de estado de calamidade pública é o reconhecimento legal, pelo Poder Público, de uma situação anormal, provocada por desastres, e que causa sérios danos à comunidade afetada, inclusive à segurança e/ou à vida das pessoas.

O texto classifica a situação como um desastre do nível III, ou seja, de grande intensidade. O que significa que os danos já são vultosos, embora suportáveis e superáveis caso as comunidades e órgãos e entidades públicas estejam devidamente informadas, preparadas e mobilizadas e haja o necessário aporte de recursos financeiros.

O decreto também permite ao governo adotar medidas administrativas para agilizar o processo de contratação de bens e serviços necessários para socorrer a população e recompor serviços e obras de infraestrutura essenciais.

TEMPO

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Inmet divulgou previsão para a estação, que começa hoje (21)

21/12/2025 20h00

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão

Saiba em que regiões do Brasil deve chover acima da média no verão Paulo Pinto/Agência Brasil

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O verão do Hemisfério Sul começa neste domingo (21), e o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê condições que podem causar chuvas acima da média em grande parte da regiões Norte e Sul do Brasil, além de poucas áreas do Nordeste e do Centro-Oeste.

No Norte, a maior parte dos estados deve ter mais precipitações e temperaturas mais elevadas. As exceções são o sudeste do Pará e o estado do Tocantins, que podem ter volumes de chuva abaixo da média histórica.

“A temperatura média do ar prevista indica valores acima da média climatológica no Amazonas, no centro-sul do Pará, no Acre e em Rondônia, com valores podendo chegar a 0,5 grau Celsius (°C) ou mais acima da média histórica do período (Tocantins). Nos estados mais ao norte da região, Amapá, Roraima e norte do Pará, são previstas temperaturas próximas à média histórica”, estima o Inmet.

Sul

Na Região Sul, a previsão indica condições favoráveis a chuvas acima da média histórica em todos os estados, com os maiores volumes previstos para as mesorregiões do sudeste e sudoeste do Rio Grande do Sul, com acumulados até 50 mm acima da média histórica do trimestre.

“Para a temperatura, as previsões indicam valores predominantemente acima da média durante os meses do verão, principalmente no oeste do Rio Grande do Sul, chegando até 1°C acima da climatologia”. 

Nordeste

Para a Região Nordeste, há indicação de chuva abaixo da média climatológica em praticamente toda a região, principalmente na Bahia, centro-sul do Piauí, e maior parte dos estados de Sergipe, Alagoas e Pernambuco. Os volumes previstos são de até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Por outro lado, são previstos volumes de chuva próximos ou acima da média no centro-norte do Maranhão, norte do Piauí e noroeste do Ceará.

Centro-Oeste

Na Região Centro-Oeste, os volumes de chuva devem ficar acima da média histórica somente no setor oeste do Mato Grosso. Já no estado de Goiás, predominam volumes abaixo da média climatológica do período.

Para o restante da região, são previstos volumes próximos à média histórica. “As temperaturas previstas devem ter predomínio de valores acima da média climatológica nos próximos meses, com desvios de até 1°C acima da climatologia na faixa central da região”, diz o InMet.

Sudeste

Com predomínio de chuvas abaixo da média climatológica, a Região Sudeste deve registar volumes até 100 mm abaixo da média histórica do trimestre.

Deve chover menos nas mesorregiões de Minas Gerais (centro do estado, Zona da Mata, Vale do Rio Doce e Região Metropolitana de Belo Horizonte). A temperatura deve ter valores acima da média em até 1°C, segundo os especialistas do InMet.

Verão

A estação prossegue até o dia 20 de março de 2026. Além do aumento da temperatura, o período favorece mudanças rápidas nas condições do tempo, com a ocorrência de chuvas intensas, queda de granizo, vento com intensidade variando de moderada à forte e descargas elétricas.

Caracterizado pela elevação da temperatura em todo país com a maior exposição do Hemisfério Sul ao Sol, o verão tem dias mais longos que as noites.

Segundo o InMet, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas neste período são ocasionadas principalmente pela atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é o principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas.

Em média, os maiores volumes de precipitação devem ser observados sobre as regiões Norte e Centro-Oeste, com totais na faixa entre 700 e 1100 milimetros. As duas são as regiões mais extensas do país e abrigam os biomas Amazônia e Pantanal, que vivenciam épocas de chuva no período.

TEMPO

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

21/12/2025 19h00

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano

Solstício faz deste domingo o dia mais longo do ano Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

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O verão começou oficialmente às 12h03 (horário de Brasília) deste domingo, 21. A data marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, fenômeno astronômico que faz deste o dia com o maior número de horas de luz ao longo de todo o ano.

As diferentes estações ocorrem devido à inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita e ao movimento de translação do planeta em torno do Sol. O solstício de verão acontece quando um dos hemisférios está inclinado de forma a receber a maior incidência possível de luz solar direta

No mesmo momento, ocorre o solstício de inverno no Hemisfério Norte, quando se registra a noite mais longa do ano. Em junho, a situação se inverte: o Hemisfério Sul entra no inverno, enquanto o norte passa a viver o verão.

Além dos solstícios, há os equinócios, que acontecem na primavera e no outono. Eles marcam o instante em que os dois hemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar, fazendo com que dia e noite tenham duração semelhante.

O que acontece no verão?

Segundo Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional (ON), instituição vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o verão é a estação mais quente do ano justamente por causa da inclinação de cerca de 23 graus do eixo da Terra em relação ao seu plano de órbita. Esse ângulo faz com que os raios solares atinjam mais diretamente um hemisfério de cada vez.

Quando é verão no Hemisfério Sul, os raios solares incidem de forma mais intensa sobre essa região do planeta, o que resulta em dias mais longos e temperaturas mais elevadas.

Os efeitos das estações do ano são maiores nos locais distantes do equador terrestre. "Nas regiões próximas ao equador, a duração dos dias varia pouco ao longo do ano. Essa diferença aumenta progressivamente em direção aos polos, onde os contrastes são máximos", explica Nascimento.

Previsão do tempo para os próximos dias

Com a chegada do verão neste domingo, São Paulo deve ter dias quentes nas próximas semanas e pode bater o recorde de temperatura do ano na véspera do Natal. De acordo com o Climatempo, os próximos dias também devem ser com menos chuvas e tempo seco na capital paulista.

O que esperar do verão de 2025/2026 no Brasil

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia indicam que a maior temperatura registrada em São Paulo em 2025 foi de 35,1°C, em 6 de outubro. A expectativa para o dia 24 de dezembro é de que a temperatura se aproxime de 35°C, o que pode igualar ou até superar o recorde do ano.

O calor deve ser uma constante em grande parte do Brasil. Nesta semana, o Rio de Janeiro pode registrar até 38°C e Belo Horizonte e Vitória devem alcançar máximas entre 32°C e 34°C, com pouca chuva. O tempo quente também deve chegar à região Sul e ao interior do Nordeste, com máximas próximas dos 35°C. No Norte, as máximas se aproximam de 32°C.

O verão se estende até às 11h45 do dia 21 de março de 2026 e será marcado pela Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), sistema de alta pressão atmosférica que atua sobre o oceano Atlântico Sul e inibe a formação de nuvens. O fenômeno climático deve atuar como um bloqueio atmosférico, afastando algumas frentes frias que passam pelo Brasil.

A Climatempo prevê que a chuva do verão 2025 e 2026 fique um pouco abaixo da média para estação em quase todo o País. A maior deficiência deve ser na costa norte do Brasil, entre o litoral do Pará e do Ceará, e em áreas do interior do Maranhão e do Piauí.

Já o fenômeno La Niña não deve ser o principal fator climático neste verão, devido à sua fraca intensidade e curta duração. A atuação do fenômeno está prevista para se estender até meados de janeiro de 2026 e sua influência sobre as condições climáticas desta estação tende a ser limitada.

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