Cidades

ILUMINA PANTANAL

Em dois anos, programa que leva energia elétrica ao Pantanal atendeu 2,8 mil famílias

Projeto da Energisa fornece energia elétrica, por fonte renovável, aos locais remotos da maior planície alagável do mundo

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Programa que fornece energia elétrica, por fonte renovável, aos locais remotos da maior planície alagável do mundo, já atendeu cerca de 3 mil famílias na região do Pantanal. O projeto “Ilumina Pantanal”, que completa dois anos, funciona por meio de sistemas individuais de geração solar fotovoltaica e armazenamento da energia excedente em baterias de lítio.

Conforme relato do morador da região do Rancho Anjo Azul no Alto Pantanal, Helton Felipe Silva Pereira, a ação desenvolvida pelo projeto possibilita benfeitorias até então inimagináveis para os habitantes do local.

“Hoje, a gente consegue ter uma vida bem mais agradável, ter uma ‘geladeirinha’ dentro de casa, ter energia pra poder fazer a janta à noite, ter uma iluminação pra sentir também mais segurança; a gente consegue dormir melhor, ter um ventilador pra tá se refrescando. Esse projeto veio em boa hora”, comenta o morador.

De acordo com o engenheiro especialista da Energisa MS, Héber Selvo, em 2021, foram atendidas 2.090 famílias na região, hoje são exatas 2.826 famílias, com investimento total de R$ 210 milhões. 

“Nós estimamos que, nesses dois anos, foi possível impactar a vida de 8 a 9 mil pessoas. São pessoas que não conheciam água gelada, não conheciam o conforto de dormir com um ventilador, não conheciam energia elétrica em si”, ressalta Héber Selvo.

O engenheiro afirma que, além de melhorar a qualidade de vida nas áreas mais remotas do Pantanal, assim como um maior conforto a famílias ribeirinhas e de aldeias indígenas, sem colocar o meio ambiente em risco, o Ilumina possibilitou a manutenção da cultura pantaneira. 

“Várias comunidades haviam se desmobilizado no Pantanal pela dificuldade de permanecer naquele local e pela busca de melhores condições de moradia. O Programa reativou algumas comunidades, a gente vê agora um retorno do pantaneiro à sua origem”, acrescenta Selvo.

Tecnologia

De acordo com a Energisa, a tecnologia desenvolvida em Mato Grosso do Sul, de armazenamento de energia excedente em baterias de íon-lítio, semelhante à de um aparelho celular, sem necessidade de passar rede de energia elétrica, de derrubar árvores ou atrapalhar o fluxo migratório de pássaros e animais, é inédita no Brasil. 

Instalação de energia no Pantanal sul-mato-grossense.

O Ilumina Pantanal, conta com a parceria da Aneel, MME (Ministério de Minas e Energia) e Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, foi premiado internacionalmente na categoria de melhor Projeto Solar (Solar & Storage Live 2021, promovido pela Associação Internacional de Produtores de Energia Solar) e também foi apresentado no congresso de distribuição de energia elétrica do mundo em San Diego/Califórnia (EUA), em fevereiro deste ano.

Exemplo

Segundo Héber Selvo, a iniciativa serviu de piloto para o Mais Luz para a Amazônia, que está em fase de expansão. “No Mais Luz para a Amazônia, é vislumbrado o atendimento a cerca de 30 mil famílias, até 2025", explica o engenheiro.

"O Grupo Energisa tem projetos no Acre, Rondônia, Mato Grosso e Tocantins para repetir o feito nos lugares mais remotos da Amazônia Legal, para comunidades ribeirinhas e aldeias indígenas”, conclui.

Para o diretor-presidente da Energisa MS, Marcelo Vinhaes, a universalização do acesso à energia, por fonte renovável, no Pantanal sul-mato-grossense, é um grande passo na história do Grupo Energisa. 

“Resultado de investimento em inovação, que traz as mais avançadas tecnologias para desenvolver esta solução pioneira que respeita o meio ambiente. Isso representa melhoria da qualidade de vida da população, e a energia é fundamental para a saúde, o conforto e o sustento das pessoas”, afirma Vinhaes.

Aléme do programa, a Energisa ressalta que tem levado iniciativas sociais ao interior do Pantanal, com distribuição de roupas e alimentos, além da doação de 600 geladeiras entregues por meio do Programa de Eficiência Energética. A empresa também tem patrocinado projetos socioambientais, como o “Agroflorestas”, do Instituto Homem Pantaneiro, desenvolvido na Serra do Amolar.

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"MÃO AMIGA"

Bombeiros de MS 'heróis no RS' participam do 7 de setembro em Brasília

Integrantes do corpo militar sul-mato-grossense viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul

07/09/2024 15h35

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo Federal Reprodução/GovMS

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Bombeiros e policiais militares de Mato Grosso do Sul, que partiram rumo ao Rio Grande do Sul durante as tragédias que assolaram o Estado sulista - foram parte do tradicional desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), neste sábado (7) feriado da Independência do Brasil.

Ao todo três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional, a convite do Governo Federal, em homenagem ao trabalho de auxílio prestado às vítimas da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul, sendo:

  • Tenente Vinícius Castro, do CBMMS;
  • Sargento Abraão Anicésio, do CBMMS
  • Cabo João Figueiredo, do CBMMS 
  • Cabo Carlos Eduardo Hickmann, da CGPA da PMMS
  • Anderson Luiz Veras Silva dos Santos, da CGPA da PMMS

 

Tanto o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, como a Coordenadoria Geral de Policiamento Aéreo da Polícia Militar, prestaram apoio importante ao Estado sulista durante ações de resgate e evacuação da população. 

Relembre

Três bombeiros e dois policiais militares viajaram até a Capital Nacional a convite do Governo FederalReprodução/GovMS/Álvaro Rezende

No fim de abril deste ano as chuvas assolaram o Rio Grande do Sul, com danos de inundações e deslizamentos em boa parte do território, com os sul-mato-grossenses sendo enviados já em 03 de maio. 

Esse primeiro grupo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul, durante cerca de duas semanas, resgatou mais de 304 pessoas e 309 animais, com uma segunda equipe enviada em 11 de maio para trocar os grupos de apoio. 

Cabe lembrar que, em agradecimento ao ato de Mato Grosso do Sul, houve ainda a disponibilização de militares e equipamentos por parte do governador Eduardo Leite, para ajudar no combate às queimadas no Pantanal de MS. 

Momento que simbolizou a união entre os Estados foi o salvamento da bandeira do RS, feito por agentes militares de Mato Grosso do Sul, material que foi devolvido e entregue de Eduardo para Eduardo em solenidade feita em 1º de agosto. 

**(Colaborou Felipe Machado)

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BALANÇO

Painel da CGU soma 571 denúncias de assédio sexual neste ano

No painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União, mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações

07/09/2024 15h09

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel

Não há, até o momento, nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel "Resolveu?", da Controladoria-Geral da União. Arquivo

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Denúncias e reclamações de assédio sexual já somam 571 casos neste ano, segundo informações de ouvidorias de 173 órgãos públicos federais, como ministérios, universidades, hospitais, empresas estatais e autarquias. 

Esse número aparece no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União (CGU), onde mais de 97% das manifestações são denúncias, e 2,5%, reclamações.

A lista é puxada pela Universidade Federal de Rondônia (32 registros), pelo Ministério da Saúde (23), pela Universidade Federal de Pernambuco (20) e pela própria CGU (20).

Nessa sexta-feira (6) à noite, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demitiu o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH), Silvio Almeida, depois de denúncias de assédio sexual.

Até o momento, não há nenhuma denúncia ou reclamação de assédio sexual no MDH registrado no painel “Resolveu?”, da Controladoria-Geral da União.

A relação segue com manifestações originárias do Complexo Hospitalar de Clínicas da Universidade Federal do Paraná e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, cada um com 11 casos.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro tem dez ocorrências. A universidade Federal do Ceará e o Ministério das Mulheres, nove registros cada.

O Comando da Aeronáutica, a Universidade Federal do Pará e a Universidade de Brasília, com oito ocorrências cada, formam a lista das instituições com mais denúncias e reclamações.

Cerca de 60% dos registros no painel da CGU identificam o tipo de denúncia. A maioria é de “conduta de natureza sexual”. No mês de agosto, houve alta de registros, com 122 casos ou 21% das ocorrências anotadas pelas ouvidorias de órgãos públicos federais.

Há pouca informação sobre os denunciantes e reclamantes. Três quartos não informaram a localização ou a cor. Entre as 88 pessoas que identificaram sexo, 66 eram mulheres (75%) e 22 eram homens. 

 

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