Cidades

"NO MEIO DO CAMINHO"

Falha do saneamento em municípios empaca avanço no combate às mudanças climáticas no Estado

Mato Grosso do Sul se destaca com arcabouço legal tido eficaz em esforços de política do clima, mas precisa de mudança de comportamento individual, diz gestora ambiental

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Equilíbrio para atingir um desenvolvimento sustentável está no foco do governo de Mato Grosso do Sul há tempos, com MS se destacando entre Estados com arcabouços legais eficazes, para o combate as mudanças climáticas, porém, o próprio problema de destinação do lixo e saneamento básico de diversos municípios empaca o avanço pretendido. 

Mais recente, ainda neste mês de março, a Câmara Técnica do Clima da Associação Brasileira das Entidades do Meio Ambiente (Abema), fez esse apontamento que classifica MS entre os que tem todo o arcabouço legal e os programas necessários para conter as mudanças climáticas. 

Reprodução/Abema

Como bem aponta a gestora ambiental, Ana Cristina Franzoloso, as mudanças climáticas que o mundo enfrenta são consequências do desequilíbrio da natureza. 

Dona da startup DuBem Sustentável, que oferece produtos e serviços principalmente falando do reaproveitamento, do descarte e da preservação da água, ela é responsável também pelo Drive-Thru da Reciclagem. 

Ela expõe que, ações, como a do Drive-thru da Reciclagem, batem forte na tecla do descarte correta e de reverter isso em preservação de água. 

"O ser humano precisa entender que ele precisa mudar hábito e comportamento. Isso, sim, vai começar a refletir, de uma forma possível, numa qualidade para a natureza e, consequentemente, com saúde para ela o clima começa a mudar". 

Problema de lixo

Segundo a especialista, para ter resultados sólidos e positivos na qualidade de vida do planeta e, consequentemente, do indivíduo, é necessário que a sustentabilidade esteja em todos os eixos 

"O desequilíbrio é em função de várias pautas, mas eu vou me restringir a falar mais a falha do saneamento em muitos municípios. Ainda é algo que desequilibra muito na natureza a parte dos bueiros, da água, energia e todos os propósitos", comenta ela, quando o assunto é limpeza social. 

Ela classifica o grande volume de resíduo descartado, de forma irregular, como um dos responsáveis pelo grande desequilíbrio natural. 

"Em função de contaminação de solo, de desequilíbrio devido à imperfeição do descarte incorreto", expõe.

Como apontou o Correio do Estado, ainda em janeiro - quando montado Grupo Técnico para estruturar programas de catadores de recicláveis -, pelo menos 21 municípios de Mato Grosso do Sul dependem de cidades vizinhas para "jogar lixo fora", por não possuírem Plano Estadual de Resíduos Sólidos. 

Cerca de 37 municípios fazer o descarte no próprio território, com localidades como Porto Murtinho, Ribas do Rio Pardo, Maracaju e Sidrolândia fora desta lista, segundo o Observatório dos Lixões.

"Se não tiver mudança individual no comportamento, quanto a costume, consumo responsável e pautas relacionadas a preservação, o desequilíbrio vai cada vez aumentar mais", diz Ana Cristina. 

Usando a experiência que a humanidade enfrentou durante a Covid-19, ela classifica que a ausência de saneamento e descuido com a higiene, pode causar um grande desequilíbrio no clima. 

"Foi uma doença, que ainda não acabou. E esse desequilíbrio influiu, sim, numa mudança climática, numa temperatura de clima totalmente desnorteada. A gente não tem resultados positivos hoje e, se continuar dessa forma, vamos ter sérios problemas", finaliza ela. 

 

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TJMS

Tribunal de Justiça divulga resultado do 33º concurso para juízes

Após competir com 2.829 candidatos, aprovados para a magistratura são listados em Mato Grosso do Sul

04/10/2024 12h49

Há validade para o concurso, sendo um prazo de dois anos a partir da homologação do resultado, que pode ser prorrogado por igual período uma única vez. 

Há validade para o concurso, sendo um prazo de dois anos a partir da homologação do resultado, que pode ser prorrogado por igual período uma única vez.  Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Foi publicado na manhã desta sexta-feira (04) o resultado definitivo do julgamento e classificação do 33º Concurso Público da Magistratura, provendo vagas previstas mais a formação de cadastro reserva. 

Conforme exposto no Diário do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, esse concurso visa prover 15 vagas, com julgamento de cinco recursos interpostos contra a avaliação dos títulos. 

No caso desses recursos, dois foram providos e outros três improvidos, sendo: 

  • Ricardo Achutti Poerner - (provimento concedido
  • Letícia Meneghette Celin - (provimento concedido
  • Luiz Guilherme Piancastelli - (provimento negado
  • Rafael Nogueira Cavalcante - (provimento negado
  • Renan da Silva Pinto - (provimento negado

Com cinco etapas totais, as duas primeiras ficaram sob responsabilidade de execução da Fundação Getúlio Vargas (FGV), sendo as avaliações objetivas e discursivas. 

Diante disso, as três demais, sendo: de sentenças; orais e de título, foram executadas por comissão organizadora, como frisa o TJMS, presidida pelo presidente do Tribunal, Des. Sérgio Fernandes Martins.

A prova objetiva aparece com peso um, assim como a de títulos; com as avaliações discursivas e média das provas de sentenças tendo peso três. 

O concurso

Esse Concurso Público prevê vagas para o cargo de Juiz Substituto do Estado de Mato Grosso do Sul, tendo comissão organizadora composta por: 

  • Desa. Elizabete Anache (representante do CSM); 
  • Des. Dorival Renato Pavan (representante do Tribunal Pleno); 
  • Luiz Rene Gonçalves do Amaral (representante da OAB/MS) e  
  • Alexandre Magno Benites de Lacerda (representante do MPMS).

Importante explicar que há validade para o concurso, sendo um prazo de dois anos a partir da homologação do resultado, que pode ser prorrogado por igual período uma única vez. 

As classificações aparecem logo nas primeiras páginas do Diário, listando 23 aprovados totais (contando as vagas de cadastro reserva), que se sobressaíram entre 2.829 candidatos que se inscreveram para o concurso. 

Importante esclarecer que, para o cargo de Juiz é necessário que o candidato seja brasileiro ou tenha naturalidade portuguesa amparada por decreto que data de 1972. 

Além disso, é preciso estar com a situação eleitoral regularizada, bem como o serviço militar em caso de candidato masculino. 

Mais importante, para alcançar a cadeira da magistratura é necessário o bacharelado em direito reconhecido em diploma; ter exercido atividade jurídica por no mínimo três anos após a formação. 

Além de não ter registro de antecedentes criminais, é cobrada, entre outros requisitos, a sanidade tanto física quanto mental para investidura ao cargo de juiz substituto.

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DEMOCRACIA

Força Nacional vai reforçar segurança em terras indígenas em MS

Previsão é que policiais estejam presentes em Ponta Porã, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Antônio João, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Douradina

04/10/2024 12h21

Uma das áreas que terá reforço da Força Nacional neste domingo é em Antônio João, onde um indígena foi morto pela PM no mês passado

Uma das áreas que terá reforço da Força Nacional neste domingo é em Antônio João, onde um indígena foi morto pela PM no mês passado Foto: Reprodução

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A Força Nacional vai atuar em seções eleitorais de terras indígenas do Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul para reforçar a segurança nos dias de votação.

O reforço ocorre a pedido da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas), da Polícia Federal e do governo gaúcho.

Em Mato Grosso do Sul, serão contempladas os municípios de Ponta Porã, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Antônio João, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Douradina.

No Paraná, a atuação será na Terra Indígena Tekoha Guasu Guavira. No Rio Grande do Sul, nas terras indígenas Cacique Doble, Guarita, Passo Grande do Rio Forquilha, Nonoai, Três Palmeiras, Rio dos Índios e Gramado dos Loureiros.

A atuação da Força Nacional em qualquer parte do território nacional é condicionada à solicitação expressa dos governadores dos estados e do Distrito Federal ou de ministros. As ações devem seguir planejamento previamente estabelecido pelos órgãos que solicitaram o apoio.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o número de candidatas e candidatos autodeclarados indígenas cresceu nas últimas eleições municipais, com aumento concentrado em cidades que têm parte do seu território dentro de terras indígenas.

O portal de dados abertos do TSE mostra que somente um dos atuais oito prefeitos autodeclarados indígenas foi eleito em município fora da área de proteção para povos originários. A opção de autodeclaração para candidatos está disponível desde 2014.
 

(Informações da Folhapress)

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