Cidades

Lentidão no trecho

Fiscalização sobre a ponte do Rio Paraguai barra passagem de bitrens

A fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, na manhã desta quarta-feira (17), teve como alvo carretas bitrem que não possuem mais autorização de circular na ponte

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A ponte do Rio Paraguai, localizada na BR-262, que vem causando transtornos desde que apresentou problemas estruturais e precisou passar por reparos, apresentou lentidão no trecho.  Devido à fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal. 

A fiscalização das carretas foi o suficiente para formar uma fila de caminhões. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a ação ocorreu na manhã desta quarta-feira (17),  para verificar as documentações da Autorização Especial de Trânsito (AET).

O alvo da fiscalização foram as carretas bitrem, de 9 eixos, que pretendiam atravessar a ponte. Já que conforme informou a PRF algumas das  AET, documento responsável pela autorização de circulação de veículos em rodovias federais, não permite mais que  veículos pesados atravessem a ponte do Rio Paraguai. 

Como no caso das carretas bitrem que   transportam minério de ferro. A AET, específica, por exemplo o peso da carga, entre outras normativas. 

A ponte passa por manutenções por isso, várias carretas tiveram que desengatar o semi reboque para atravessar a ponte e retornar para buscar. O que acabou gerando o congestionamento.

 

Reparos

Ao mesmo tempo, em que ocorria a fiscalização, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) estava fazendo reparos de recuperação das lajes de balanço com a instalação de radares. Uma balança será instalada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) com a expectativa de começar a operar na próxima semana. 

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, os reparos executados pela ENGR Engenharia foram avaliados em R$ 1.678.594,19. Justamente para recuperar as estruturas das lajes de balanço e realizar a substituição dos aparelhos de apoio, assim como juntas de dilatação danificadas.

Durante pelo menos cinco meses o tráfego irá sofrer interrupções em alguns períodos do dia, conforme previsto no contrato. No entanto, a Agesul estima que a entrega da obra ocorra antes do período estimado. 

A empresa Finger & Sommer Engenharia e Consultoria foi contratada para “inspeção especial, elaboração de projeto executivo e supervisão de obras para recuperação e recondicionamento da estrutura da ponte”. O custo deste projeto será de R$ 714.408,43.

A ponte, que fica a cerca de 70 quilômetros de Corumbá, está com o tráfego em meia pista desde 21 de março deste ano. Por conta disso, o Governo do estado desembolsa uma média de R$ 330 mil mensais para fazer esse controle de pare e siga, já que existe a necessidade de manter funcionários no local durante 24 horas por dia 

Com 1.890 metros de comprimento e inaugurada em maio de 2001, a ponte era pedagiada até setembro do ano passado, com tarifa de R$ 14,10 para carro de passeio ou eixo de veículo de carga. Em média, a cobrança rendia R$ 2,6 milhões por mês, ou R$ 21 milhões nos oito primeiros meses de 2022.  

No ano anterior, o faturamento médio mensal ficou em R$ 2,3 milhões. Conforme os dados oficiais, 622 mil veículos pagaram pedágio naquele ano. Grande parte deste fluxo foi de caminhões transportando minério. A maior parte destes veículos têm nove eixos e por isso deixavam R$ 126,9 na ida e o mesmo valor na volta.

Esse contrato durou longos 14 anos, com início em dezembro de 2008, e rendeu em torno de R$ 430 milhões, levando em consideração o faturamento do último ano de concessão.

Em março de 2017, a Porto Morrinho conseguiu um abatimento de 61% no valor da outorga. Na assinatura, em 22 de dezembro de 2008, o acordo previa repasse de 35%  do faturamento bruto obtido com a arrecadação tarifária estabelecida em sua proposta comercial. A partir de março de 2017, porém, este valor caiu para 13,7%.

Em troca da cobrança de pedágio, a empresa Porto Morrinho tinha a obrigação de fazer a manutenção da estrutura. Mas, ela foi devolvida e dois meses antes do fim definitivo do contrato com a concessionária, o tráfego já estava em meia pista justamente porque a manutenção não foi realizada. 

Nos primeiros oito meses depois do fim da cobrança de pedágio, entre setembro do ano passado e maio deste ano, a concessionária continuou cuidando da ponte. Neste período, recebeu pouco mais de R$ 6 milhões. Atualmente, a empresa que controla o tráfego é e empresa RR Ceni Terraplanagem, que tem uma série de outros contratos com a administração estadual. 

** Colaborou Neri Kaspary 

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Jovem Sul-mato-grossense

Corpo de La Brysa, morta em Cuiabá está sendo transportado para MS

A Polícia Civil de Mato Grosso está investigando a morte da rapper sul-mato-grossense, natural de Três Lagoas

11/01/2025 18h47

Reprodução Redes Sociais

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O corpo da jovem, Laysa Moraes, de 30 anos, conhecida na cena como La Brysa, deixou Cuiabá (MT) e deve chegar à madrugada de domingo em Três Lagoas.

A rapper estava desaparecida desde o dia 1º de janeiro, e o corpo dela foi encontrado por um pesquisador na última quinta-feira (9), enrolado em um tapete, às margens do Rio Cuiabá.

A Polícia Civil cuiabana realizava buscas pela jovem, que é natural de Três Lagoas, após amigos perceberem sua ausência e registrarem o desaparecimento.

Como acompanhou o Correio do Estado, uma das linhas de investigação está apurando se La Brysa foi morta por supostamente fazer "sinais de facção" em suas fotos compartilhadas nas redes sociais.

De acordo com o Diário Digital MT, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que a causa da morte foi afogamento. O delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu informou que foi encontrado areia nos pulmões dela. Além disso, foi ressaltado que a artista estava viva quando foi jogada na água.

A Polícia Civil da região não descarta a hipótese de que a rapper tenha sido assassinada "em resposta" a postagens de fotos nas redes sociais em que fazia com as mãos sinais associados a facções criminosas. Alguns 

Traslado

Uma "vakinha" foi organizada por amigos para que a mãe de Laysa fosse até Cuiabá e posteriormente lidasse com os trâmites burocráticos. Com a liberação, o corpo deixou a cidade neste sábado (11) e tem previsão de chegada no município durante a madrugada.

Artista de MS


Natural de Três Lagoas, chegou a residir por algum tempo em Campo Grande, onde mostrou talento como poetisa e compositora. Apontada como “um dos nomes do freestyle do Centro-Oeste”, tem 12 anos nas rimas e 8 nas batalhas, segundo descreveu o Cenário das Batalhas.

Iniciou a carreira em 2016 e venceu a primeira batalha em que rimou. Esteve envolvida com o movimento The Big Cypher of Campão, em Campo Grande, onde residiu e conquistou vários títulos, entre eles as categorias Sangue e Conhecimento da Liga Breaking, e a Batalha do Conhecimento do MST.

 

“A artista também é semifinalista estadual e tem seu próprio canal no YouTube e em todas as plataformas digitais, sendo pioneira nas Cyphers femininas em seu estado. La Brysa lançou um EP e vários singles, influenciando a cena hip hop do Mato Grosso, como a Cypher Resistência e Resiliência. Atualmente, a MC residia em Cuiabá e foi semifinalista da Alencastro 9 Anos, sendo recorrente no topo do ranking da maior batalha do estado”, diz o post fixado no Instagram da MC.

Reprodução Redes Sociais

Cena em Campo Grande


A produtora cultural Luanna Peralta, que teve o único vagão ativo na Orla Morena, contou à reportagem do Correio do Estado que conheceu La Brysa no antigo Laricas Cultural e a descreveu assim:

“Conheci La Brysa no meu antigo espaço Laricas Cultural! La Brysa foi uma mulher potente, uma MC zica. A vi batalhar várias vezes e ser a única mina no meio de tantos caras. Uma mina que enfrentou o machismo na cena das batalhas e mostrou quem era, deixando muito homem no chinelo! É doloroso ver uma mana tão jovem partindo. É triste, é inconsolável compreender que vivemos nesse mundo! Desejo todo conforto à família e aos amigos”, lamentou Luanna.

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Ela vem?

Após o "fervo", pancadas de chuva podem aliviar o calor em MS

Algumas regiões do Estado devem receber precipitação esparsa no domingo (12), trazendo alívio para as altas temperaturas

11/01/2025 17h11

Gerson Oliveira / Correio do Estado

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Mato Grosso do Sul registrou altas temperaturas em diversos municípios neste sábado (11). Mais uma vez, Porto Murtinho, localizado na região da fronteira, registrou a maior temperatura do Estado, com 38,9 °C.

Para se ter ideia, na sexta-feira (10), os termômetros no município chegaram a 41,8 °C. Embora estejamos sob influência do La Niña, que costuma trazer chuvas, a região fronteiriça sofre com bolsões de ar quente na atmosfera, provenientes do Paraguai, que contribuem para o aumento das temperaturas.

No domingo (12), os murtinhenses devem enfrentar novamente altas temperaturas, podendo atingir 40 °C. Deste modo, os moradores vão precisar de muito tereré na guampa para garantir o “refresco”.

Enquanto isso, nas regiões centro-norte, noroeste e nordeste do Estado, segundo o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS (Cemtec), as temperaturas devem ficar mais amenas.

Por outro lado, as regiões centro-sul e sudoeste tendem a continuar com tempo firme e seco, e temperaturas acima da média.

Pancadas de chuva


Para o domingo (12), a previsão é de tempo ensolarado com aumento de nebulosidade e possibilidade de pancadas de chuva, decorrentes do calor intenso durante o dia em áreas de baixa pressão atmosférica – a chamada chuva de verão.

Entre os municípios que podem receber chuva, estão:

  • Região Noroeste: Aquidauana, Anastácio, Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia.
  • Região Centro-Norte: Campo Grande, Coxim, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Sonora.
  • Região Nordeste: Paranaíba, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Inocência e Costa Rica.
  • Região Leste: Três Lagoas, Nova Andradina, Bataguassu, Brasilândia e Ribas do Rio Pardo.

Segundo o Cemtec, as temperaturas previstas para as regiões sul e sudeste do Estado variam entre mínimas de 21-23 °C e máximas de 34-38 °C.

Na região pantaneira, as mínimas devem ficar entre 25-26 °C, com máximas de 32-38 °C. Já nas regiões do Bolsão e norte, as mínimas variam entre 22-24 °C e as máximas, entre 30-32 °C.

Confira os municípios com as maiores temperaturas registradas neste sábado (11), entre 15h e 16h:

  1. Murtinho – 38,9
  2. Três Lagoas – 37,6
  3. Bonito – 37,5
  4. Amambai – 37,3
  5. Caarapó – 37,0
  6. Angélica – 36,6
  7. Ribas – 36,6
  8. Rio Brilhante – 36,1
  9. Corumbá – 36,3
  10. Juti – 35,9
  11. Iguatemi – 35,7
  12. Ivinhema – 35,5
  13. Ponta Porã – 34,4

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