Cidades

EMISSORAS PÚBLICAS

Fórum debate venda de espaço comercial na programação

Reunião foi promovida na sede da TV Cultura, em São Paulo

DANIELLA ARRUDA

31/08/2019 - 09h50
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Dirigentes das empresas estatais de comunicação debateram na última quina-feira (29), durante encontro do Forum Nacional de Emissoras Públicas e Educativas na sede da TV Cultura, em São Paulo, a flexibilização das grades de programação para inclusão de espaços comerciais, como forma de ajudar na sustentabilidade das instituições junto aos governos estaduais. A importância da liberdade editorial para fortalecer as rádios, TVs e portais de comunicação também foi tema de discussão durante o evento.

Convocado pelo presidente da emissora paulista, José Roberto Maluf ,e pelo presidente do fórum, o diretor-presidente da Fundação Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa de Mato Grosso do Sul (Fertel-MS), Bosco Martins, o encontro também resultou na eleição do novo corpo diretor do colegiado: com o término do mandato de Bosco, Filipe Tavares Pereira Valões Rocha, diretor-presidente do Instituto Zumbi dos Palmares (IZP), que gere a TV Educativa de Alagoas, foi eleito para comandar a instituição.

 

Experiência

Maluf, que pela quinta vez assume o comando de uma empresa de comunicação, ressaltou sua meta de fazer “o possível e o impossível para fazer crescer a Rede Cultura de Rádio e Televisão”, processo já iniciado com as mudanças recentes implementadas tanto internamente, com a indicação de novos diretores — passaram a integrar a emissora Leão Serva, novo diretor de Jornalismo, e Guel Arraes, de programação, entre outros —, como na grade de programação, com novos apresentadores e programas.

“Todos já notaram que somos uma emissora independente, imparcial e plural”, destacou, apontando que essa liberdade ajudará a dar repercussão aos feitos da emissora e, por consequência, tende a levar a uma maior audiência.

“Vamos continuar no tripé cultura-educação-informação, como sempre”, emendou Fábio Borba, também da TV Cultura e secretário-geral do fórum, apontando ainda o esporte como outra nova aposta da rede.

Alternativas

Durante a reunião, Maluf relatou as estratégias para fortalecimento do orçamento da TV Cultura, que podem servir de espelho para as outras emissoras estatais e incluem o licenciamento e cessão de produtos, e locação de estúdios e venda da programação e dos arquivos. Ele destacou, ainda, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que, há cerca de duas semanas, reconheceu a Fundação Padre Anchieta – mantenedora da Cultura – como uma fundação de direito privado, embora tenha 65% de seu orçamento vindo do poder público.

“Essa interpretação vai ao encontro de nossos interesses em colocar as emissoras públicas também como uma alternativa para o mercado publicitário, incorporando receitas de publicidades e outros apoios culturais aos orçamentos e, assim, reinvestir em tecnologia e na qualidade da programação”, destacou Bosco Martins.

O diretor-presidente da Fertel destacou ainda o decreto presidencial permitindo que as emissoras veiculem, mediante regras e limitações do conteúdo, publicidade em até 20% de sua programação. O tema deve ser debatido com o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Segundo Sérgio Kobayashi, presidente do Instituto Brasileiro das Empresas Públicas de Comunicação (Ibepec), a medida vai permitir que “possamos ter TVs que sejam efetivamente de Estado, e não simplesmente estatais, reforçando sua independência”.

A reunião ainda debateu tratativas com o governo federal para uso do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) para financiamento e modernização das emissoras e as mudanças a serem implementadas pelo governo federal na EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), incluída no rol de empresas a serem privatizadas pela União. Sobre este ponto, o fórum disse aguardar novas informações sobre o processo antes de tomar uma posição.

Participaram do encontro representantes dos 17 Estados da Federação que formam o fórum e o IBEPEC.

Campo Grande

Avenidas viram "rio" e homem surfa na chuva; veja vídeo

"Surfista" foi flagrado em meio à enxurrada no Jardim Centenário

18/03/2025 17h30

"Surfista" foi localizado na Avenida Campestre Foto: Divulgação

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O temporal que caiu em Campo Grande na tarde desta terça-feira (18) causou vários estragos, principalmente relacionados a alagamentos, com ruas virando "rios" e água entrando em casas e comércios.

A situação, no entanto, também causou cenas inusitadas, como um homem se arriscando para surfar na "enxurrada".

Em decorrência das fortes chuvas, um homem foi flagrado "surfando" em cima do que parece ser um saco de sementes, na Avenida Campestre, Jardim Centenário. A  Avenida Guaicurus também ficou submersa. 

 "Surfista" foi localizado na Avenida Campestre

Enquanto filmava, o homem que se protegia da chuva aproveitou a ocasião para brincar com a situação do "surfista". "Olha aí, vocês não tem um caiaque (risos)", disse. Instantes depois, aproveitou o momento para alertar o aventureiro sobre o perigo das chuvas. "Lá embaixo (a chuva) tá forte", disse. 

De acordo com o meteorologista Natalio Abrahão, choveu cerca de 45 mm apenas na Avenida Guaicurus, trecho com enchentes e inundações. Regiões nos bairros Pioneiros e Universitário também ficaram alagadas.

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Partiu IF

Cursinho do IFMS oferece bolsa de R$ 200 para estudantes em MS

Com mais de 400 vagas, o cursinho é uma oportunidade para estudantes do 9º ano que querem ingressar na instituição; saiba como participar

18/03/2025 17h00

Divulgação/IFMS

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O curso preparatório "Partiu IF" do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com 480 vagas para estudantes do 9º ano que querem ingressar na instituição.

O programa do Ministério da Educação (MEC) é voltado para capacitar estudantes em situação de vulnerabilidade social, para que ingressem na rede federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Os estudantes que tiverem frequência mínima de 75% nas aulas receberão ajuda de custo de R$ 200 por mês.

Processo de seleção

No Partiu IF, os estudantes selecionados vão participar da preparação para o Exame de Seleção 2026, que é a prova para ingressar no ensino técnico integrado no primeiro semestre de 2026.

Ao todo, são 480 vagas que serão divididas em 12 campi nos seguintes municípios:

  • Aquidauana: 40 vagas;
  • Campo Grande: 40 vagas;
  • Corumbá: 40 vagas;
  • Coxim: 40 vagas;
  • Dourados: 40 vagas;
  • Jardim: 40 vagas;
  • Ladário: 40 vagas;
  • Naviraí: 40 vagas;
  • Nova Andradina: 40 vagas;
  • Ponta Porã: 40 vagas;
  • Três Lagoas: 40 vagas.

Algumas vagas serão voltadas para os seguintes recortes:

  • Estudantes pertencentes a famílias com renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo;
  • Autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas;
  • Pessoas com Deficiência (PCD).

Quem pode participar?

Alunos matriculados no 9º ano que estudaram todo o ensino fundamental em escola pública.

Cabe ressaltar que o estudante precisa ter até 17 anos completos na data da matrícula, que está prevista para ocorrer em abril.

Carga horária

No total, serão 320 horas do cursinho, que será ministrado entre os meses de abril e novembro, no período vespertino.

Serão oferecidas as seguintes matérias:

  • Língua Portuguesa;
  • Matemática;
  • Ciências da Natureza;
  • Práticas Suplementares.

Uma parte da carga horária de cada disciplina será na modalidade presencial, e o restante será para o atendimento ao estudante.

Metade da carga horária de cada disciplina será ofertada presencialmente, e o restante será de atendimento ao estudante.

Inscrições

O prazo para se inscrever vai até 27 de março e é totalmente gratuito. Basta acessar a Página do Candidato da Central da Seleção clicando aqui.

Ao final, é preciso anexar os seguintes documentos digitalizados em formato PDF e arquivo único:

  • Fotocópia do RG (frente e verso) ou certidão de nascimento e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Declaração de matrícula em escola pública assinada e carimbada pela instituição, com o turno e o ano em que o aluno está matriculado e que o candidato cursou todos os anos do ensino fundamental em escola pública (Anexo I);
  • Autodeclaração de cor/raça (Anexo II) ou Autodeclaração Étnica Indígena (Anexo III) e Declaração de Pertencimento Étnico Indígena (Anexo IV) ou Declaração de Pertencimento Étnico Quilombola (Anexo V) ou Laudo Médico (para PCD);
  • Folha resumo do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) atualizado (2024), para aqueles que precisam comprovar renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo.

O candidato que não tiver acesso à internet pode ir até a Central de Relacionamento (Cerel) do campus do IFMS para fazer a inscrição. Para consultar o endereço de cada unidade basta clicar aqui.

Confira o edital
 

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