Funcionários que trabalham em uma marina localizada entre Corumbá e Ladário encontraram o corpo de um homem boiando, perto dos barcos. A vítima estava com roupas e a principal suspeita é que seja Silvio Alessandro dos Santos Sampaio, 43 anos. Ele estava desaparecido desde sábado (24), quando caiu de uma freteira que seguia pelo rio Paraguai acima.
A Perícia Criminal foi acionada para realizar levantamento do local onde o corpo estava e identificar provas materiais para inquérito da Polícia Civil. Também haverá necropsia da vítima no Instituto de Medicina Legal (IML) de Corumbá.
Devido à temperatura da água, de acordo com os Bombeiros, o corpo estava preservado. Porém, o rosto do homem tinha algumas mordidas possivelmente de peixes. Essa condição dificultou a identificação visual da vítima.
Por conta das roupas do homem encontrado morto, há indicativo que seja a vítima que os Bombeiros e a Marinha buscavam desde o dia 24. O homem estava em uma freteira, embarcação que realiza entregas de diferentes produtos e faz transporte de gado no Pantanal. Sílvio viajava com o tio e teria dito, conforme relatos repassados à Polícia Civil, que desejava retornar para Corumbá.
O desaparecimento de Sílvio Alessandro ocorreu perto de uma área conhecida como Tagiloma, onde há uma ilha no meio do rio Paraguai. Esse local fica a cerca de 30 minutos de embarcação rápida da cidade de Corumbá, sentido norte. O corpo foi localizado distante dessa área, porém pode ter sido carregado pela correnteza.
Quando desapareceu, Sílvio Alessandro tinha bebido, o que pode ter contribuído para ele se afogar. Além do inquérito criminal da Polícia Civil, a Marinha do Brasil divulgou que também instaurou procedimento para apurar o que causou o acidente.
“Um inquérito administrativo foi instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do incidente. Cabe destacar que a Marinha incentiva e considera importante a participação da sociedade, que pode prestar qualquer informação sobre o caso pelos telefones 185 e (67) 3231-6444”, informou a Marinha, em nota. O caso é acompanhado pela Capitania Fluvial do Pantanal (CFPN).




