Cidades

Fonte de energia

Gás natural transforma-se
em saída para empresas
de MS economizarem

MSGÁS divulgou balanço informando que companhia bateu recorde em distribuição

RODOLFO CÉSAR

05/10/2015 - 16h15
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O consumo de gás no Estado bateu novo recorde e a Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul (MSGÁS) divulgou balanço que indicou marca histórica de 94,2 milhões de metros cúbicos distribuídos em setembro. A média diária de gás natural distribuído foi de 3.140,964 m³, que atendeu 4 mil unidades usuárias nos municípios de Campo Grande e Três Lagoas.

Mesmo com número negativos em diversos setores econômicos, o gás natural segue crescendo no Estado. O principal motivo para manter esse crescimento são os reajustes da tarifa de energia elétrica.

Segundo a MSGÁS, a economia com o uso dessa fonte de energia chega a 30% e por isso desperta o interesse de indústrias, comércios e até condomínios residenciais. A distribuição é feita de forma canalizada e, segundo a empresa, o risco de acidentes é mínimo porque não há também necessidade de estocagem. "Por ser um gás mais leve que o ar, em caso de vazamentos sua dispersão na atmosfera é rápida, o que garante mais proteção e segurança aos clientes", informou nota da assessoria de imprensa.

Em abril, um outro recorde já havia sido batido. Naquele mês, a companhia registrou a marca de 90.998.210 m³ distribuídos.

Os principais consumidores do gás natural foram as termelétricas Willian Arjona (Campo Grande), com 34.199.040,21 m³, e Luís Carlos Prestes (Três Lagoas), com 53.619.857,46 m³. Juntas consumiram média de 3.127.297 m³/dia. Esse volume foi atingido em parte porque houve um alto consumo determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrica para abastecer o Sul e o Sudeste do Brasil. Logo depois aparecem a Fíbria Papel e Celulose e a Sitrel.

“Temos boas razões para apostar na manutenção desse ritmo de crescimento por conta de projetos, que estão em plena execução, em especial em Três Lagoas, com a expansão das plantas da Eldorado Brasil Celulose e da Fíbria. Devemos dobrar nossa capacidade de distribuição a partir da conclusão desses dois grandes empreendimentos”, afirmou o diretor-presidente da MSGÁS, Rudel Espíndola Trindade Junior.

CRESCIMENTO NACIONAL

Levantamento da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás (Abegás) Canalizado mostra que o consumo de gás natural aumentou 2,3% no primeiro semestre de 2015, na comparação com igual período do ano anterior.

Apesar dos déficits registrados nos quarto e quinto meses do ano, o setor recuperou-se em junho, com crescimento de 1,5%. “Os bons resultados refletem o investimento contínuo das concessionárias na expansão das redes de distribuição”, destaca Augusto Salomon, presidente-executivo da Abegás. 

DIREITOS HUMANOS

Governo do Estado lança licitação para seleção de projetos sociais

Serão contemplados projetos nas áreas da Criança e Adolescente, Direitos Humanos e Assistência Social

19/05/2025 17h00

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais FOTO: Alvaro Rezende

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Nesta segunda-feira (19), o Governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos), publicou um edital que vau investir R$ 15 milhões em propostas de Organizações da Sociedade Civil - (OSCs).

De acordo com o documento, serão contemplados projetos em três áreas principais, sendo elas: Criança e Adolescente (R$ 6 milhões), Direitos Humanos (R$ 4,35 milhões) e Assistência Social (R$ 4,65 milhões). Os recursos são provenientes do orçamento estadual e do Feinad (Fundo Estadual para a Infância e Adolescência).

O objetivo do Executivo Estadual é financiar iniciativas que promovam a melhoria da qualidade de vida de populações em situação de vulnerabilidade, incluindo vítimas de violência, pessoas em situação de rua, indígenas, LGBTQIA+, idosos e dependentes químicos. Entre os eixos prioritários estão enfrentamento à violência infantil, inclusão digital, combate ao trabalho infantil e qualificação profissional para jovens.

COMO PARTICIPAR?

As inscrições começam no próximo dia 28 de maio, e as OSCs interessadas devem apresentar propostas alinhadas aos eixos do edital e comprovar experiência na área. Cada organização pode inscrever até um projeto por campo temático, com valores variando entre R$ 100 mil e R$ 200 mil, dependendo da modalidade.

A seleção será feita por uma comissão estadual, que avaliará critérios como adequação ao objetivo público, viabilidade financeira e capacidade técnica.

Confira o cronograma:

Governo de Mato Grosso do Sul lança edital de R$ 15 milhões para projetos sociais

Para participar, as entidades precisam estar regularizadas, com CNPJ ativo e inscrição nos conselhos municipais correspondentes (como o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente).

O envio das propostas deve ser feito via Sedex ou protocolado presencialmente na Sead, em Campo Grande. Projetos com falhas documentais terão prazo de dois dias úteis para correção após notificação.

O processo seguirá as regras da Lei Federal nº 13.019/2014, que regulamenta parcerias entre o poder público e OSCs. O edital destaca ainda que eventuais irregularidades podem levar à desclassificação ou rescisão do contrato, com devolução de recursos.

Dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail [email protected].  O edital completo e anexos estão disponíveis no site da Sead (https://www.sead.ms.gov.br/edital-de-chamamento-publico-osc/).

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Cidades

Empresa de transporte indenizará passageiros após 12h de atraso em viagem

De acordo com o processo, os passageiros permaneceram por mais de 13 horas em um posto de gasolina desativado

19/05/2025 16h30

Foto: Divulgação / TJMS

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A Justiça de Mato Grosso do Sul condenou uma empresa de transporte interurbano ao pagamento de R$ 40 mil por danos morais a quatro passageiros que enfrentaram mais de 12 horas de atraso e abandono durante uma viagem do Rio de Janeiro até Campo Grande. Cada um dos afetados receberá R$ 10 mil, decisão proferida pela juíza Gabriela Müller Junqueira, da 7ª Vara Cível de Campo Grande.

Na ação, os passageiros alegaram falha grave na prestação do serviço contratado. Segundo os passageiros, a viagem teve início no Rio de Janeiro, mas foi interrompida cerca de 1h30 após a partida, devido a uma pane mecânica no ônibus.

De acordo com o processo, os passageiros permaneceram por mais de 13 horas em um posto de gasolina desativado, local considerado inseguro pela Polícia Militar, sem qualquer suporte da empresa. Somente no dia seguinte um novo veículo foi providenciado e, até então, os autores afirmam que não receberam qualquer assistência da empresa.

Por sua vez, a empresa de ônibus reconheceu o atraso de 12 horas e 30 minutos e a falha mecânica, mas disse ter prestado assistência aos passageiros, alegando  que atrasos são previsíveis em viagens rodoviárias e que o episódio “não configuraria dano moral.” A empresa alegou também que os passageiros foram conduzidos a um restaurante próximo, onde teriam recebido conforto, alimentação e água.

“De modo algum atraso no serviço de transporte superior a 12 horas pode ser considerado normal, esperado ou irrelevante”, afirmou a juíza em sua sentença.

A magistrada ressaltou que, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, a responsabilidade do transportador é objetiva, e que o atraso excessivo configura falha na prestação do serviço.

Testemunhas de ambas as partes confirmaram que os passageiros ficaram parados por horas em local inadequado e sem estrutura, sendo posteriormente retirados pela empresa que administra a rodovia — e não pela transportadora —, o que reforçou o entendimento da juíza sobre a ausência de assistência.

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