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Homem aparece vivo no próprio velório em Vitória da Conquista

Homem aparece vivo no próprio velório em Vitória da Conquista

terra

09/03/2014 - 10h08
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Um caso curioso chamou a atenção dos moradores do bairro Campinho, em Vitória da Conquista, na Bahia. Familiares velaram o corpo de um desconhecido achando que se tratava de João Marcos Ribeiro, 60 anos, que estava desaparecido há uma semana. A confusão só terminou quando o próprio João Marcos apareceu no velório, comprovando que ele ainda estava vivo. “Esse aí no caixão não sou eu não”, disse o homem.

Segundo o filho de João, Gilberto Ribeiro, 35 anos, a confusão começou quando boatos de que seu pai teria morrido em um acidente chegaram até o bairro. “Me falaram que o meu pai tinha morrido em um acidente. Eu fiquei muito triste e fui até o Instituto Médico Legal, mas, chegando lá, não deixaram a gente entrar para ver o cadáver. Esse foi o grande problema”, disse.

De acordo com Gilberto, o acidente ocorreu na sexta e o corpo ficou até a manhã de sábado no IML. “Do IML, o cadáver foi direto para a funerária, que preparou o corpo e levou para a casa da minha mãe, por volta de meio-dia. Chegando lá, algumas pessoas começaram a estranhar a aparência do corpo”, completou o filho de João.

Segundo Gilberto, o cadáver era mais velho e tinha a pele mais escura. Além disso, o filho não encontrou uma mancha que seu pai tem no rosto, o que o intrigou ainda mais. “O corpo chegou, mas sabe como é, já tinha passado muito tempo da morte e fica um pouco diferente. Mas com o passar do tempo, fomos percebendo que não era o meu pai”, disse.

Quando concluíram que o cadáver não era de João, familiares saíram à procura do pai por toda a cidade. “Nós procuramos ele em vários lugares, mas só fomos encontrar no Centro de Recuperação, para onde ele costumava ir por causa da bebida. Meu irmão, então, trouxe ele de volta para casa”.

Quando João chegou ao próprio velório, a notícia do cadáver desconhecido já havia se espalhado pelo bairro e uma multidão já se reunia em frente ao local do velório. Até uma viatura da Polícia Militar foi acionada para acompanhar a movimentação no local.

Segundo parentes, em um primeiro momento João Marcos ficou nervoso com tanta movimentação, mas em seguida até achou graça. Para a família, sobrou a sensação de alívio. "Eu fiquei muito triste quando me falaram que o meu pai tinha morrido, mas agora que estou vendo ele aqui, vivo, me sinto aliviado. É algo que não é muito comum de acontecer”, falou Gilberto.

Após o retorno de João, o IML foi chamado e o corpo foi levado. Não há informações sobre a identidade do homem que morreu no acidente.

Questionado se iria entrar com alguma ação judicial contra o IML, o filho de João disse que não havia pensado nisso. O Terra entrou em contato com o Instituto Médico Legal da cidade, mas o IML não se pronunciou sobre o ocorrido.

Caso semelhante
Em 2012, um homem também apareceu no próprio velório na Bahia, dessa vez na cidade de Alagoinhas. Uma semelhança física vez com que familiares reconhecessem o corpo de um estranho. Quando o velório já estava em andamento, o lavador de carros Gilberto Santos ficou surpreso e foi até a casa da mãe.

O aparecimento do suposto morto gerou uma grande confusão, fazendo com que algumas pessoas desmaiassem de susto ou saíssem correndo. Assim como João Marcos, Gilberto costumava sumir de tempos em tempos, o que contribuiu para a confusão. 

Droga líquida

O que é "loló", entorpecente que causou explosão em transportadora

Também conhecido como "lança-perfume", a droga é popular entre os jovens e causa preocupação nas autoridades de saúde pública

23/11/2024 10h30

Reprodução

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O conteúdo do pacote que explodiu em uma transportadora em Campo Grande, na tarde da última segunda-feira (18), foi identificado pela polícia como "lança-perfurme", entorpecente líquido popularmente conhecido como "loló".

Mas afinal, o que é loló?

O loló se enquadra em um grupo chamado "drogas depressoras da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC)", ou seja, drogas que diminuem atividades cerebrais. Ele consiste em um entorpecente psicoativo feito a partir de solventes químicos.

Geralmente, é comercializado em frascos de alta pressão, mas em eventos, como festas, por exemplo, é comum ser armazenado em latinhas de bebida e garrafinhas plásticas.

O entorpecente evapora rapidamente quando entra em contato com o ar, então seu uso é feito por inalação, através da boca e do nariz. 

Composição

Geralmente, é composto por cloreto de etila, éter e clorofórmio, acompanhados por etanol, e uma essência perfumada ou bala para saborizar.

Efeitos

Um artigo desenvolvido por estudantes da Universidade de São Paulo (USP), explica que os inalantes são absorvidos pelos  pulmões e iniciam seus efeitos rapidamente, ultrapassando a barreira hematoencefálica, uma estrutura que regula a passagem de substâncias entre o sangue e o sistema nervoso central, ou seja, a droga é absorvida com facilidade, e chega rapidamente - em questão de segundos - ao encéfalo. 

Os efeitos da inalação duram pouco tempo, uma média de 10 a 30 minutos, o que faz com que os usuários façam cada vez mais o uso de doses da droga.

A substância inibe os receptores do sistema nervoso central relacionados à excitabilidade neuronal. Dessa forma, surgem efeitos como:

  • excitação;
  • euforia;
  • tranquilidade;
  • hilaridade;
  • sensação de flutuação;
  • relaxamento;
  • alucinações.

Ainda conforme a pesquisa publicada pela USP, com exceção das alucinações, os efeitos iniciais se assemelham aos de consumo de álcool.

No entanto, após essa fase, os usuários costumam apresentar sintomas como:

  • confusão;
  • perda do autocontrole;
  • sonolência;
  • descoordenação muscular;
  • diminuição dos reflexos;
  • fala pastosa;
  • cefaleia;
  • vertigem;
  • batimentos cardíacos acelerados;
  • zumbidos nos ouvidos;
  • náuseas e vômitos;
  • e desorientação.

Em casos de inalação intensa e repetitiva, a depressão do sistema nervoso central é tamanha que pode levar à morte por parada cardiorrespiratória, diz a pesquisa.

História

A droga se popularizou no Brasil no início do século XX, importada da Argentina. Inicialmente, era borrifada entre os foliões em bailes e carnavais, se tornando, inclusive, símbolo das festividades cariocas.

A "brincadeira" tomou maiores proporções quando a mistura deixou de ser borrifada em determinado público e passou a ser diretamente inalada pelos jovens. Para isso, eram utilizados lenços molhados.

Com o avanço do abuso do uso da substância, inúmeras mortes por intoxicação começaram a ser registradas, causadas por parada cardiorrespiratória.

Em 1961, a fabricação, o comércio e o uso do produto foram proibidos no país por decreto do presidente Jânio Quadros, o que posteriormente gerou a Lei N° 5.062/6612, que vigora até os dias de hoje.

Obviamente, a legislação não fez com que as pessoas parassem de consumir o entorpecente, e o loló continua tendo espaço, principalmente entre os jovens.

Um dos ilícitos mais consumidos do Brasil

Uma estimativa feita pela Fundação Oswaldo Cruz, divulgada no “III Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira”, 2019, revelou que as substâncias tipo loló estão entre as drogas ilícitas mais consumidas no país, atrás apenas de maconha e cocaína em pó.

Em números absolutos, estima-se que 4,2 milhões de brasileiros já tenham consumido inalantes do tipo em algum momento da vida.

Explosão em transportadora

Na tarde da última segunda-feira (18), um pacote explodiu ao ser manuseado pelo funcionário de uma transportadora localizada no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande.

Imagens da câmera de segurança do local mostram que o funcionário não chegou a abrir a caixa. Ele derrubou o pacote, e no momento em que pegou de volta, a embalagem explodiu. Confira:

Conforme noticiado anteriormente pelo Correio do Estado, o funcionário sofreu um corte no rosto, e foi socorrido pelos próprios colegas.

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Jaraguari

Polícia Civil apreende meia tonelada de cocaína e dois fuzis em MS

Carga apreendida foi avaliada em aproximadamente R$ 15 milhões

23/11/2024 09h15

Operação apreendeu meia tonelada de cocaína e dois fuzis

Operação apreendeu meia tonelada de cocaína e dois fuzis Foto: Divulgação / PCMS

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Por meio da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), a Polícia Civil  apreendeu 523 kg de cocaína, dois fuzis e outros 205 kg de maconha em Jaraguari, cidade distante 55 km da Capital.

A ação realizada nesta sexta-feira (22) se deu por meio denúncia  de que fardos de drogas haviam sido avistados na região. A carga apreendida foi avaliada em aproximadamente R$ 15 milhões.

Operação Células 

Na última quinta (21), foi deflagrada em Dourados a operação “Células”, também em combate ao tráfico de drogas. A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Polícia Civil do município  e contou com apoio de cerca de 60 policiais.  

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão, que fecharam oito “bocas de fumo”. Dez pessoas foram presas em flagrante por  tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse irregular de arma de fogo de uso permitido e posse ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Foram encontrados cocaína, maconha e crack, um revólver de calibre 38, um revólver de calibre 32, munições de calibres diversos e mais de R$ 20 mil em espécie.

De acordo com a Polícia Civil, a expressão “Células” se refere aos diversos núcleos de traficantes que atuam espalhados por diversos bairros do município. O objetivo da ação é desmantelar e enfraquecer esses grupos. 

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