Cidades

ILEGALMENTE

Homem é preso transportando
150 filhotes de papagaios

Ele receberia R$ 100,00 por ave

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Homem é preso em Bataguassu transportando 150 filhotes de papagaios ilegalmente em quatro caixas de madeira em seu veículo Fiato Uno, com placas de São Paulo.

O infrator de 50 anos de idade mora em Ivinhema e afirmou que pegou os papagaios de ninhos em fazendas da região do Distrito de Casa Verde, no município de Nova Andradina e a intenção era de vender em São Paulo. Cada ave, ele informou que ganharia R$ 100,00. O infrator terá que pagar multa de R$ 750,00, as aves foram levadas para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS), em Campo Grande.
O flagrante aconteceu na noite do último sábado (14).

A Polícia Militar Ambiental (PMA) e o IBAMA, como no ano passado, no período reprodutivo dos psitacídeos (papagaio, arara, periquitos, maritacas, etc.) estão realizando operação contra o tráfico de animais silvestres, especialmente o papagaio. Nesta primeira fase, a “Operação Bocaiúva I” envolve 43 policiais e fiscais e foi iniciada na quinta-feira (12), no intuito principal de evitar a retirada dos filhotes dos ninhos, tendo em vista, que depois da retirada das aves, mesmo quando se apreendem, os problemas à natureza e os custos econômicos, para cuidar dos animais até a reintrodução envolvem muito dinheiro público.

Enquanto as equipes se distribuem em fazendas e bloqueios, os outros órgãos de segurança, como, Unidades da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, principalmente da região com maior índice do tráfico, foram alertados para atentarem para o problema neste período.

REGIÃO PRINCIPAL DO TRÁFICO E PERÍODO PREOCUPANTE

A região principal do problema de tráfico de papagaio e que é monitorada é basicamente a que constitui os municípios próximos às divisas com os estados de São Paulo e Paraná, como Jateí, Batayporã, Bataguassu, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul, Anaurilândia, Santa Rita do Pardo, Nova Andradina, Três Lagoas e Brasilândia, além de Naviraí, Itaquiraí, Eldorado e Mundo Novo, porém, a operação está sendo realizada em todo o Estado, como em 2018, quando houve redução na retirada de filhotes de papagaios no Estado.

Nesta operação, com foco principal a evitar a retirada, ninhos estão sendo monitorados e fechadas as saídas do Estado com bloqueios, especialmente, nas saídas para o estado de São Paulo, que é o destino principal registrado dos filhotes de papagaios traficados em Mato Grosso do Sul.

O período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres, pois é o período reprodutivo dos papagaios que é o animal mais traficado no Estado. A PMA mantém trabalhos preventivos nas propriedades rurais para prevenir a retirada dos animais e aliciamentos de funcionários de fazendas e assentados pelos traficantes, para a retirada dos filhotes.

PROBLEMAS DO TRÁFICO DE ANIMAIS SILVESTRES

O tráfico de animais silvestres é considerado a terceira atividade criminosa mais rentável, perdendo apenas para o tráfico de drogas e o tráfico de armas. Porém, em Mato Grosso do Sul, o problema se resume quase que especificamente ao papagaio.

Como o que interessa ao comprador na espécie, é a capacidade que ela tem de aprender a imitar a voz humana, a retirada só é realizada enquanto filhote. Por esse motivo, o período de agosto a dezembro é preocupante com relação ao tráfico de animais silvestres no Estado de Mato Grosso do Sul, pois é o período reprodutivo dos papagaios, que é o animal mais traficado no Estado.

Por isso, neste período, operações preventivas nas propriedades rurais para prevenir a retirada dos animais e aliciamentos de funcionários de fazendas e assentados pelos traficantes, para a retirada dos filhotes são fundamentais. Também é importante a vigilância a traficantes presos em anos anteriores. Bloqueios são importantes também nas saídas do estado são, pois evitam que traficantes de fora e locais sintam-se tentados a praticar o crime.

*Com informações da PMA

SAÚDE

Superlotada, Santa Casa está a um passo de paralisação total da emergência

Com 87 pessoas internadas até ontem, hospital está no seu limite de atendimento e com falta de insumos importantes

25/03/2025 09h30

Sem vaga na ala vermelha e com os corredores lotados, salas acabaram ocupadas por pacientes em atendimento improvisado

Sem vaga na ala vermelha e com os corredores lotados, salas acabaram ocupadas por pacientes em atendimento improvisado Foto: Gerson Oliveira/Correio do Estado

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O aumento acentuado de pacientes no pronto-socorro da Santa Casa de Campo Grande deixa o hospital a um passo de fechar totalmente para novos pacientes, em função da sua superlotação.

De acordo com o informado pela Diretoria Técnica da Santa Casa, a urgência e emergência da instituição está operando atualmente muito além de sua capacidade máxima.

O setor, originalmente projetado para acomodar 13 leitos, encontrava-se no fim da tarde de ontem com 87 pacientes internados, segundo informado pela comunicação do hospital.

Por conta dessa sobrecarga nos atendimentos prestados no pronto-socorro, a Santa Casa enviou um ofício para a Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grane (Sesau) pedindo que a responsável pelo envio de pacientes até o hospital suspendesse o encaminhamento de novos atendimentos que não fossem de emergência, alegando incapacidade de tratar novos pacientes em razão da superlotação e do desabastecimento de insumos, principalmente no setor ortopédico.

Porém, em função da situação atual, a Santa Casa não descarta a possibilidade de que o setor de urgência e emergência seja fechado, com os médicos e os enfermeiros mantendo o atendimento apenas para os pacientes que já se encontram internados. Essa medida nunca foi tomada antes.

Além da recomendação da suspensão do envio de pacientes ao hospital, a Santa Casa ainda solicitou para a Gerência de Regulação da unidade hospitalar que fosse feita a transferência de pessoas internadas para outras unidades hospitalares de Campo Grande.

Conforme apurado pelo Correio do Estado, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) e o Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) não enfrentam superlotação de pacientes no momento.

O cenário do aumento pela demanda nos atendimentos no pronto-socorro, de acordo com a Santa Casa, elevou o uso de insumos, os quais já estavam em situação crítica de escassez para os pacientes internados no hospital.

Ontem pela manhã, o número de atendidos no setor de urgência do hospital era de 80 pacientes, enquanto no fim da tarde, mesmo com o pedido para evitar o envio de novos pacientes, mais sete pessoas foram encaminhados para a ala vermelha.

Por meio de nota, o hospital ainda reafirmou que, “apesar dos desafios estruturais e financeiros enfrentados, reafirmamos o nosso compromisso com a saúde e com o bem-estar da comunidade. A instituição segue dedicando todos os seus esforços para proporcionar o melhor atendimento possível, mesmo diante das adversidades atuais”.

TRANSFERÊNCIAS

Em resposta à superlotação da Santa Casa, a Sesau declarou que ativou um plano de contingência para remanejar pacientes entre as unidades de urgência para um atendimento seguro, principalmente pacientes crianças, para as unidades com escala infantil 24 horas.

“A Sesau está implementando um conjunto de medidas emergenciais para enfrentar a superlotação nas unidades de urgência e emergência, as quais operam em estado de capacidade plena. Diante disso, a Pasta ativou um plano de contingência com o objetivo de reorganizar fluxos, garantir a assistência segura à população e preservar a capacidade funcional da rede”, informou em nota.

De acordo com a Sesau, o motivo desse aumento da demanda por atendimentos de urgência e emergência nos últimos dias se dá pelo agravamento de doenças respiratórias na Capital.

“O aumento expressivo de atendimentos nos últimos dias foi causado por fatores como o agravamento de doenças respiratórias e o alto número de casos de baixa complexidade, os quais poderiam ser manejados na atenção básica, além do agravamento de quadros crônicos”, relatou.

Além da transferência de pacientes, a Sesau também vai reorganizar a equipe médica e o escritório de monitoramento clínico, conforme necessidade das unidades com maior demanda.

Também, a Pasta fará o mapeamento de áreas para uma possível expansão temporária de leitos nas unidades de urgência, além de realizar uma avaliação contínua com reuniões do Centro de Operações de Emergência (COE) para o monitoramento da situação.

FALTA DE INSUMOS

Em diversas reportagens veiculadas neste ano, o Correio do Estado noticiou a situação de crise financeira vivida pela Santa Casa de Campo Grande, que decidiu suspender a realização de cirurgias eletivas 
no mês passado, em função do desabastecimento de insumos hospitalares – problemática que vem se agravando a meses.

Conforme a apuração do Correio do Estado, diversos equipamentos e medicamentos usados no dia a dia para o atendimento aos pacientes e no trabalho dos servidores do hospital estão em falta.

Entre eles estão desde os mais complexos (como órteses, próteses e materiais especiais, os chamados Opme) até os mais básicos (como luvas, máscaras e capotes, isto é, os aventais hospitalares) – equipamentos essenciais para garantir a segurança das cirurgias, mas que estão em falta na Santa Casa.

Em razão desse desabastecimento, as cirurgias ortopédicas – que necessitam de Opme, por exemplo – foram suspensas no hospital, uma vez que a situação impossibilita qualquer realização minimamente adequada.

Ainda, medicamentos como antibióticos e anticoagulantes também estão em falta no hospital filantrópico.
Segundo o apurado pela equipe de reportagem, além do desabastecimento de insumos, alguns equipamentos presentes no hospital estão quebrados há meses, em virtude da falta de manutenção.

SAIBA

Para evitar aglomerações de atendimentos nos corredores do pronto-socorro, a Santa Casa está realocando os pacientes em outras salas internas do hospital.

*Colaborou Daiany Albuquerque

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MATO GROSSO DO SUL

Governo amplia prazo do MS Supera por mais 24 horas

Prazos para recursos, resultado final e pagamento da primeira parcela também sofreram alterações e foram jogados todos para abril

25/03/2025 09h15

Pessoa indígena, menor renda e mães solo estão estão as prioridades como critérios de desempate

Pessoa indígena, menor renda e mães solo estão estão as prioridades como critérios de desempate Divulgação/Sead

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Para estudantes que buscam um salário mínimo (R$ 1.518 de incentivo) para seguir com os estudos, o prazo para inscrição do MS Supera do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul foi estendido até às 23h59 desta terça-feira (25). 

Há cerca de uma semana o Correio do Estado abordou abertura de 100 novas vagas no Programa, voltado para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica se manterem em em universidades e profissionalizações técnicas.

Ou seja, 2.100 vagas já estão preenchidas no MS Supera, mas há essa centena aberta sendo: 80 para graduação presencial ou educação a distância (EAD) e outras 20 para profissionalização técnica de nível médio. 

Importante frisar que as Inscrições são feitas pelo site da Secretaria de Estado de Assistência Social dos Direitos Humanos (Sead) CLICANDO AQUI

O prazo para recursos também foi alterado e será de 1º a 4 de abril, com a publicação do resultado final marcada para o dia 09 do próximo mês. 

Segundo o Governo do Estado em nota, a assinatura do Termo de Concessão do benefício acontece entre 10 a 14 de abril, com o primeiro pagamento por transferência bancária acontecendo de 15 a 23 do próximo mês e as demais parcelas pagas mensalmente até cada dia 10.

MS Supera

Com dois mil estudantes iniciais, o MS Supera (programa substituto do Vale Universidade) começou a ser pago em fevereiro de 2024. 

em novembro do ano passado houve chamada de 200 estudantes em cadastro reserva, totalizando as duas mil e duzentas bolsas de estudos com pagamento de R$ 1.518 por mês.

Entre os requisitos para cadastro no programa, o aluno precisa ser morador de Mato Grosso do Sul há mais de dois anos e não receber qualquer outro benefício ou auxílio com a mesma finalidade, segundo o Governo do Estado em nota. 

Para o cadastro é exigido comprovante de renda, que não passe de um salário mínimo e meio individual, ou familiar que não supere três salários mínimos ao mês. 

Além disso, para entrar no MS Supera, é preciso que o estudante não tenha graduação superior anterior nem já ter passado de quatro reprovações nas disciplinas cursadas até a data de inscrição e convocação, bem como o devido registro junto ao Cadastro Unificado para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). 

Ficam estabelecidos os seguintes critérios de desempate: 

  1. ° Pessoa indígena, 
  2. ° Menor renda média do núcleo familiar, 
  3. ° Candidata mãe solo, que resida com filhos menores de 18 anos ou mães de filhos com deficiência de qualquer idade, que residam com a estudante e que estejam sob sua responsabilidade,
  4. ° Pessoa com deficiência, 
  5. ° Candidata de maior idade

Abaixo você confere a resolução que regulamenta a seleção, publicada na edição extraordinária de sexta-feira (14) do Diário Oficial do Estado, disponível para visualização e rolagem nos computadores e em versão para download em certos dispositivos móveis. 

 

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