Cidades

violência contra mulheres

Integrantes de CPMI chegam na Capital e se reúnem com indígenas

Integrantes de CPMI chegam na Capital e se reúnem com indígenas

BEATRIZ LONGHINI e CELSO BEJARANO

11/11/2012 - 15h08
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Os integrantes da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga a violência contra as mulheres no Brasil chegaram nesta tarde em Campo Grande, onde ficam até a terça-feira (13). A relatora da CPMI, senadora Ana Rita, está entre o grupo que visita o Estado.

Eles chegaram na Capital por volta das 13h40min e seguem para a Aldeia Água Bonita para reunião com lideranças indígenas.

Amanhã (12), além da reunião com o governador, haverá diligência à Delegacia da Mulher, Centro de Referência, Vara de Violência contra a Mulher, Promotoria de Violência contra a Mulher e reunião com o movimento de mulheres. Já na terça-feira e última dia de visita, os integrantes da CPMI se reúne com mulheres indígenas e participam às 14h de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

A CPMI está visitando os estados e o Distrito Federal. A próxima visita está prevista para a cidade de Manaus, Amazonas.

Cotidiano

Brasil atinge a marca de mil casos de Mpox, revela Ministério da Saúde

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista

13/09/2024 21h00

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown

Emergência global por mpox: OMS não aconselha lockdown Pixabay/ Divulgação

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O Brasil contabilizou 1.015 casos comprovados ou prováveis de Mpox até o dia 7 de setembro de 2024, de acordo com o informe semanal do Ministério da Saúde. Não há mortes. Os números referem-se a notificações segundo a unidade federativa de residência.

O Sudeste lidera com 821 (80,9%) casos. São Paulo é a federação com mais registros, 533 (52,5% do total). Em seguida, vem o Rio de Janeiro, que somou 224 (22,1%). Até o momento, a doença não circula no Amapá e no Piauí.

Dos 426 casos suspeitos no Brasil, 169 (39,7%) estão no estado paulista.
São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com mais ocorrências da doença, com 370 (36.5% do total do país) e 167 (16,5%), respectivamente.

A Mpox está mais concentrada na população masculina (94,2%), de 18 a 39 anos (70,7%). Somente um caso foi registrado em criança na faixa de zero a quatro anos. Nenhuma gestante contraiu a doença.

Do total, 71 (7,0%) pessoas precisaram ser hospitalizadas. Cinco (0,5%) permaneceram internadas em UTI (unidade de terapia intensiva).

No Brasil, não há casos da nova cepa 1b, considerada mais transmissível e letal.

Em 2022, a Mpox disparou no país: de janeiro a dezembro, foram registrados 10.648 casos e 14 mortes. Em 2023, o Brasil contabilizou 853 casos e duas pessoas morreram.

Para o infectologista Alexandre Naime Barbosa, coordenador científico da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), a queda nos números se deve a disseminação das informações sobre formas de prevenção e diagnóstico entre as populações mais vulneráveis -homens que fazem sexo com homens, gays, travestis e mulheres trans.

Segundo o especialista, a maior parte dos casos no Brasil está concentrada neste grupo.

"Esse é um dado estatístico. É um assunto delicado, que precisa ser discutido sem estigmatização ou preconceito. O vírus encontrou nessa população maior possibilidade de transmissão principalmente através de práticas sexuais. E a mensagem sobre prevenção e busca de diagnóstico foi assertiva nesse grupo. O alerta e o aumento da percepção de risco nas populações mais vulneráveis fizeram com que a transmissão caísse bastante", afirma o infectologista.

De 2022 para 2023, o número de casos de Mpox caiu 91,9%. Naime também atribui a queda acentuada a subnotificações. De acordo com o infectologista, de 50% a 60% dos casos são leves, com poucos sintomas. Além disso, ainda existem barreiras que impedem a ida do paciente com suspeita da doença ao serviço de saúde, como por exemplo, o receio ou a vergonha por causa das lesões. A pessoa sente medo de ser julgada pelo comportamento.

O aumento de casos de 2023 para 2024 pode ser reflexo da Mpox ter sido declarada como emergência de saúde pública global pela OMS (Organização Mundial da Saúde), em agosto. A vigilância dos países melhorou.

"Podemos dizer que, hoje em dia, o mundo como um todo está muito mais preparado para rastreio e identificação de casos. Até agora, só teve dois casos do clado 1b fora da África. O alerta funcionou", diz Alexandre Naime Barbosa.

CENÁRIO INTERNACIONAL 
De janeiro a 8 de setembro de 2024, foram notificados, em 14 países da região da África, 24.873 casos de Mpox, dos quais 5.549 foram confirmados. No período, 643 pessoas morreram.
- África do Sul: 24 casos e três mortes
- Burundi: 328 casos
- Camarões: cinco casos e três mortes
- Congo: 21 casos
- Costa do Marfim: 43 casos e um óbito
- Gabão: dois casos
- Guiné: um caso
- Libéria: oito casos confirmados
- Nigéria: 48 casos
- Quênia: cinco casos
- República Centro Africana: 48 casos e uma morte
- República Democrática do Congo: 5.002 casos e 635 óbitos
- Ruanda: quatro casos
- Uganda: dez casos

República Democrática do Congo, Ruanda, Uganda, Quênia e Burundi têm casos da cepa 1b. Além disso, Suécia e Tailândia confirmaram a ocorrência de um caso importado cada um.

A DOENÇA 
Mpox é uma doença viral transmitida por pessoas, roedores infectados e materiais contaminados com o vírus. A principal forma de transmissão é através do contato íntimo.
Os sintomas são erupções cutâneas ou lesões de pele, febre, ínguas, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.

O intervalo entre o primeiro contato com o vírus até o início dos sinais e sintomas é de três a 16 dias, mas pode chegar a 21. Após a manifestação de sintomas como erupções na pele, o período em que as crostas desaparecem, a pessoa doente deixa de transmitir o vírus.

As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, e podem formar crostas, que secam e caem. Elas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, como na boca, nos olhos, órgãos genitais e no ânus, mas a tendência é que se concentrem no rosto, na palma das mãos e planta dos pés.

 

*Informações da Folhapress
 

Economia

Encontro do G20 da Agricultura: Compromissos climáticos definidos em meio à fumaça

Aproximadamente 23 ministros e autoridades ministeriais, além de representantes de quase 50 países estiveram presentes no evento.

13/09/2024 20h00

Fotos: Audivisual G20/ Divulgação

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O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, comemorou na tarde desta sexta-feira (13) a assinatura, de forma unânime, da declaração de ministros da Agricultura do G20.

Ao todo, 23 ministros e autoridades ministeriais, além de representantes de quase 50 países chegaram a um consenso. "Depois de cinco anos em que todos os grupos se dedicaram, mas não conseguiram fazer uma declaração, simplesmente cartas resumindo os trabalhos", disse o titular da pasta, após o fim da plenária do evento, que ocorre em um resort em Chapada dos Guimarães (MT).

Segundo sua avaliação, desta vez o resultado é um compromisso de construir uma agropecuária sustentável e inclusiva e contra pescas ilegais e a pesca predatória. O documento traz prioridades dentro do tema escolhido pelo Brasil na presidência temporária, de inclusão e sustentabilidade.

"Por parte da agricultura, esse tema é muito latente, porque não há como construir um mundo melhor quando as pessoas ainda passam fome. O G20 assume compromissos com a inclusão social, com a extinção da fome, com a inclusão de oportunidades econômicas (pequenos produtores, comunidades quilombolas e indígenas)."

Fávaro também falou da importância de reconhecer que as mudanças climáticas chegaram para ficar e com intensidade. "Precisamos agir de forma concreta para enfrentar essas diversidades climáticas."

Ele mencionou, como exemplos, os compromissos firmados com a agricultura regenerativa, com o combate ao desmatamento, com a valorização de boas práticas, com o uso de bioinsumos, de tecnologias mais modernas e eficientes com respeito ao meio ambiente.
Segundo o ministro, a conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis também é parte do documento.

"No mundo todo há terras em estado de degradação que podem e devem ser recuperadas, [permitindo] produzir alimentos de qualidade em maior volume e maior escala."
Ele também destacou que o pacto contra a fome é um tema central da proposta do presidente Lula (PT) aos líderes do G20.

O encontro, que estava previsto para ocorrer em Cuiabá, foi transferido para o resort Malai Manso, ligado aos Maggi, ao lado do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.
Em ambas as cidades, o cheiro de fumaça das queimadas acompanhou todos os dias do evento.

A região tem sido coberta nos últimos dias pela fumaça das queimadas. Na quinta-feira (12), o ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) informou que a área queimada registrou 36.290 hectares atingidos em todo o município da Chapada dos Guimarães, sendo 3.807 na área do parque.
"É um momento especial para mostrarmos a realidade das mudanças climáticas que estão cada vez mais intensas e que são necessárias as medidas", afirmou o ministro, reforçando a escolha do local para sediar o evento.
 

*Informações da Folhapress 

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