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Jornalista Denilson Pinto morre por Covid-19 em Campo Grande após 9 dias internado

Ele compôs a equipe do Correio do Estado na década de 2000, como editor de polícia e do interior

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Jornalista Denilson Pinto, de 53 anos, faleceu na segunda-feira (29) por complicações da Covid-19. Após nove dias internado no Hospital El Kadri, em Campo Grande, havia apresentado melhora no quadro de saúde e seria retirado da ventilação mecânica, mas sofreu uma parada respiratória durante procedimento de extubação.

Ele compôs a equipe do Correio do Estado na década de 2000, como editor de polícia e do interior. Suas reportagens eram caracterizadas pelo jornalismo investigativo, que o levou até o Haiti para série de reportagens especiais entre 2006 e 2007.

O jornalista Ademar Cardoso de Andrade, que trabalhou junto a Denilson na redação do Correio do Estado, lamentou a perda em suas redes sociais. "Seu legado, hoje, já é suficiente para melhorar a vida de seus semelhantes, em especial amigos, amigas e familiares. Sua partida desta terra, nos entristece".

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Andrade ressaltou a animosidade sempre presente no semblante de Denilson, e disse que esses momentos alegres darão força para encarar o luto. "Ao jornalista, medalha de Honra ao Mérito! Ao amigo, troféu! Ao pai de família, trabalhador, parceirão para todas as horas, gratidão eterna!", completou.

Denilson estudou na Universidade Estadual de Ponta Grossa e iniciou a carreira na assessoria de imprensa do então prefeito Juvêncio César da Fonseca, que teve os mandatos da Capital nos anos de 1986-1988 e de 1993-1996. O jornalista também atuou no mesmo cargo durante a administração do prefeito André Puccinelli, em 1996.

Atualmente, era proprietário da Brasil Marketing Digital, empresa destinada a prestar serviços com agências ligadas ao poder público, como prefeituras, Governo do Estado e estatais. 

A empresa também atuava em marketing político de campanhas eleitorais, a última campanha que o jornalista trabalhou foi na de Enelvo Felini, para a prefeitura de Sidrolândia em novembro de 2020, que também testou positivo para Covid-19 e está internado em São Paulo.

Denilson deixa deixa esposa e filha. O Sindicato de Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul (Sindjor-MS) publicou nota de pesar em homenagem ao jornalista. "Manifestamos nossos sentimentos a todos os familiares e amigos".

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Fronteira

Azul anuncia voos diretos para Assunção, no Paraguai, a partir de dezembro

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam

15/04/2024 21h00

Alto volume da dívida da Azul com os arrendadores de aviões decorre de uma negociação feita no início da pandemia Arquivo/ Correio do Estado

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A Azul Linhas Aéreas anunciou, na tarde desta segunda-feira (15), que começara a operar voos para Assunção, no Paraguai, a partir de quatro cidades brasileiras: Campinas (Viracopos), Curitiba, Florianópolis e Recife.

O início da operação está marcado para dezembro, com aeronaves Embraer E-2, com capacidade para 136 passageiros, ou Airbus A320, para 174 passageiros.

Atualmente, a capital paraguaia tem entre dois e três voos diários para o Brasil, todos eles operados pela Gol e pela Latam a partir no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A Azul ainda não divulgou os horários e a frequência dos voos. A companhia informou, apenas, que os voos que partem de Viracopos e Curitiba serão regulares, enquanto os de Florianópolis e Recife serão sazonais -operados apenas durante a alta temporada de verão.

"Esta nova rota surgiu a partir de uma provocação da Embratur, que nos cantou a bola de que a conexão com o país poderia ser melhor estudada e desenvolvida", disse Vitor Silva, gerente de planejamento e estratégia da Azul, durante o anúncio da nova rota, em um evento de turismo em São Paulo.

Também presente no anúncio, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou que a importância do Paraguai também como origem de turistas. Segundo ele, em 2023 houve um aumento de 19% no fluxo de paraguaios para o Brasil, que se tornou o quarto maior emissor de turistas para o Brasil. "Esse fluxo, entretanto, acontece principalmente por via terreste", disse.

Assunção será o oitavo destino internacional na malha da Azul, que também voa para Orlando e Miami, nos EUA; Punta del Este e Montevideo, no Uruguai; Paris, na França; Lisboa, em Portugal e Curaçao, no Caribe. A companhia ainda não divulgou

PETROBRAS

Tribunal derruba liminar que suspendeu conselheiro da Petrobras

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal

15/04/2024 20h00

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes da Petrobras.. Divulgação

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O juiz federal do TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) Marcelo Saraiva derrubou nesta segunda-feira (15) uma liminar -decisão provisória- que suspendia o mandato do ex-ministro Sergio Machado Rezende no conselho de administração da Petrobras.

O presidente do colegiado, Pietro Mendes, continua suspenso. Rezende fora afastado do conselho na semana passada, em liminar de primeira instância concedida a pedido do deputado estadual de São Paulo Leonardo Siqueira (Novo), sob o argumento de que sua nomeação fere o estatuto da estatal.

O mérito da ação será analisado ainda pela Quarta Turma -órgão de segunda instância- do tribunal, com sede em São Paulo.

Siqueira é também o autor da liminar que suspendeu o mandato de Mendes, por suposto conflito de interesses entre seu papel no conselho da estatal e sua atividade como secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME (Ministério de Minas e Energia).

A AGU (Advocacia-Geral da União) já recorreu também da decisão que afastou Mendes.

Petrobras e governo esperam que a suspensão do mandato também seja revertida neste caso.
A indicação de Rezende é questionada pelo descumprimento de quarentena exigida para a nomeação e ex-dirigentes sindicais ao conselho das estatais.

A Petrobras argumenta que uma liminar do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski eliminou essa restrição.

A estatal chegou a alterar seu estatuto usando como justificativa a liminar, em uma decisão que gerou críticas de investidores privados e especialistas em governança.

Na época, a empresa defendeu que seguirá a lei, caso a liminar de Lewandowski seja derrubada.

"Nesse momento processual, entendo que não houve descumprimento do Estatuto Social da Petrobras no tocante ao requisito da quarentena, isso porque, no momento da posse prevalecia o entendimento da Suprema Corte", escreveu Saraiva.

Assim, diz ele, a manutenção do afastamento do mandato gera "perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo" e pode acarretar "vultoso impacto financeiro" na vida de Rezende, que também teve o salário de conselheiro suspenso.

Ex-dirigente do PSB, Rezende foi ministro da Educação e de Ciência e Tecnologia nos primeiros mandatos do presidente Lula. Foi excluído da lista do governo para a renovação do conselho na próxima assembleia, dando lugar ao secretário-executivo-adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux.

Mendes, por sua vez, deve ser reconduzido como presidente do conselho, segundo a lista apresentada pelo governo à estatal.

Aliado próximo do ministro Alexandre Silveira, ele chegou ao MME ainda no governo Bolsonaro -primeiro, como diretor do Departamento de Biocombustíveis, em 2020.

Foi promovido a secretário-adjunto em 2022 e levado ao colegiado que define a estratégia da estatal pelas mãos de Silveira em 2023. Tem tido embates com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que passou as últimas semanas sob fritura.

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