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Lâmpadas LED são mais caras, porém economizam energia

Lâmpadas LED são mais caras, porém economizam energia

terra

29/06/2012 - 01h00
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O LED surgiu na década de 1970 e, por muitos anos, restringiu-se a pequenos pontos de iluminação, como indicadores de que um aparelho eletrônico estava ligado. Os avanços tecnológicos injetaram mais potência nesse sistema, permitindo aumentar e emissão de luz e a criação de lâmpadas que substituem as usadas normalmente. Seus custos ainda são altos, mas os ganhos, expressivos.

Gilberto Grosso, da Avant, estima que as lâmpadas de LED custem cerca de dez vezes mais do que as fluorescentes, mas têm durabilidade entre 15 a 25 vezes maior. Ele também explica que as lâmpadas normais convertem apenas 5% da energia que usam em luz; o restante vira calor. Já a nova tecnologia transforma em luminosidade quase 100% da eletricidade que necessita. Vinicius Marchini, da Brilia, dá uma ideia prática do tamanho da economia: "Há projetos que gastam mais com o LED, mas que recuperam seu investimento em economia de eletricidade depois de seis meses, sendo que a vida útil da lâmpada é de cerca de sete anos".

A mágica por trás dessa economia é um semicondutor do tamanho de um grão de areia, extremamente eficiente na transformação de energia em eletricidade, e que não tem metais pesados em sua composição. Não há, portanto, problemas ambientais em seu descarte, diferentemente das lâmpadas fluorescentes, que carregam materiais nocivos em sua estrutura. A limpeza em sua composição, a durabilidade e a economia de energia fazem do LED uma opção bem menos agressiva à natureza.

Por ser compacta, esse tipo de tecnologia é bem versátil em sua aplicação. Marchini lembra, por exemplo, que existem finas fitas de LED usadas para dar acabamentos em projetos arquitetônicos. "Antes, para esse tipo de aplicação, utilizava-se uma mangueira com pequenas lâmpadas que, além de ser mais grossa, ainda iluminava menos", conta. Além disso, por não emitir calor, elas são ideais para jogar luz em objetos sensíveis, como vinhos e obras de arte.

Grosso, por sua vez, lembra que o LED tem todas as propriedades de uma lâmpada normal. "Elas são encontradas nos tradicionais tons amarelos e brancos, e reproduzem fielmente as cores do ambiente", explica. Ele prevê, por fim, que a tendência é uma queda no valor dessa tecnologia, na medida em que ela se popularizar. "Até 2015, 50% da iluminação será em LED, e, até 2020, 80%."

Guerra

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia em conversa entre Lavrov e Rubio

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, abordaram os esforços para encerrar o conflito na Ucrânia

17/04/2025 20h00

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia

Rússia e EUA discutem proposta de paz para Ucrânia Divulgação

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Em conversa telefônica nesta quinta-feira, 17, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, abordaram os esforços para encerrar o conflito na Ucrânia, com Washington apresentando uma proposta de paz e Moscou mantendo sua disposição ao diálogo, segundo comunicados oficiais de ambos os países.

O Ministério das Relações Exteriores russo informou que Rubio, que está em Paris para discussões com aliados europeus e ucranianos, detalhou a Lavrov seus recentes contatos diplomáticos. O ministro russo "reafirmou a disposição de Moscou em continuar o trabalho conjunto com os colegas americanos para eliminar de forma confiável as causas fundamentais da crise ucraniana", segundo a nota da Rússia.

Do lado americano, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, afirmou que Rubio apresentou a Lavrov a mesma proposta de paz discutida com europeus e ucranianos. "O presidente Donald Trump e os EUA querem que esta guerra termine, e apresentaram a todas as partes os contornos de uma paz duradoura e sustentável", declarou.

A nota americana destacou a "recepção encorajadora" à proposta em Paris, sugerindo abertura das partes para negociações. Enquanto isso, o comunicado russo enfatizou o acordo em manter "comunicação ativa", especialmente antes das próximas reuniões diplomáticas previstas para a semana que vem.

ANUÁRIO 2024

Acidentes em rodovias mataram uma pessoa a cada 2 dias em MS

Anuário da PRF aponta que 1.940 pessoas ficaram feridas e 182 morreram nas BRs do Estado no ano passado

17/04/2025 18h00

BR-163 é a rodovia do Estado com maior número de mortes em acidentes

BR-163 é a rodovia do Estado com maior número de mortes em acidentes Marcelo Victor/ Correio do Estado

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No ano passado, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul, segundo dados do Anuário da Polícia Rodoviária Federal, divulgados nesta quinta-feira (17). Com relação aos óbitos, em média, houve uma morte a cada dois dias.

De janeiro a dezembro de 2024, foram 1.803 acidentes. Dentre os feridos, 1.393 tiveram ferimentos leves e 547 foram graves.

O tipo de veículo em que os acidentes mais resultaram em mortes foram os de passeio. Na sequência, aparecem caminhões, motos e ônibus.

No Estado, são 4.109,2 quilômetros de rodovias federais, segundo a PRF, e a maioria dos acidentes aconteceram na BR-163, conhecida como rodovia da morte.

Infrações

A PRF também flagrou imprudência nas estradas em 2024, quando 228. 602 autos de infrações foram emitidos em Mato Grosso do Sul.

Dentre as condutas mais observadas no Estado estão o excesso de velocidade (125.630), as ultrapassagens indevidas (14.578) e o não uso do cinto de segurança (6.003).

Com relação a embriaguez ao volante, foram constatados 517 casos, além de 1.585 motoristas que se recusaram a fazer o teste de alcoolemia.

A BR-163 também foi a rodovia do Estado que concentrou a maioria dos flagrantes de infrações, com 143.349.

No ano, foram 835.165 pessoas fiscalizadas, 854.465 veículos e realizados 172.671 testes de alcoolemia.

A BR-101, no Rio de Janeiro (1.174.194), a BR-116, em São Paulo (883.880), e a BR-101, no Espírito Santo (695.947), lideram as estatísticas de infrações. 

Brasil

Em todo o Brasil, o levantamento revela que 6.160 pessoas morreram e 84.526 ficaram feridas em meio a 73.156 acidentes.

As unidades federativas que se destacaram negativamente foram Minas Gerais, com 794 mortes e 11.756 feridos em cerca de 9,3 mil acidentes de trânsito, seguida pelo Paraná, com 607 mortes e 8.456 feridos em cerca de 7,6 mil sinistros. Já em Santa Catarina foram 415 mortes e 8.381 feridos nos mais de 9,5 mil acidentes no decorrer do ano.

Com relação ao tipo de acidente, o anuário não traz dados regionalizados, mas, em todo o País, colisões traseiras lideram as estatísticas, seguidas por saída de pista e tombamento.

As estradas com mais ocorrências de acidentes foram as BRs-101, 116 e a 381.

“A PRF atendeu 12.778 sinistros na BR-101, sendo 4.375 deles em Santa Catarina. Já na BR-116 houve 11.478 casos, a maior parte, 3.478, em trechos que cortam São Paulo. Em terceiro lugar está a BR-381, com 3.469 sinistross. Desse total, 2.793 aconteceram em Minas Gerais”, detalhou a PRF.

Cerca de 35,3 mil ocorrências foram em pistas simples, resultando em 4.291 mortes. Foi observado também que os acidentes ocorreram em maior número entre as sextas-feiras e os domingos entre 17h e 19h.

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