Cidades

INVESTIGADAS

Lava Jato pode parar usinas de Angra e afetar fornecimento de energia

As duas centrais respondem por 1,4% da energia do sistema elétrico nacional

FOLHAPRESS

27/08/2015 - 06h43
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Envolvida no esquema de pagamentos de propina investigado pela Lava Jato, a Eletronuclear não tem dinheiro para pagar uma dívida de R$ 500 milhões pelo combustível de Angra 1 e 2 e as usinas correm o risco de parar em seis meses.

As duas centrais respondem por 1,4% da energia do sistema elétrico nacional -o que seria suficiente para abastecer quase metade do Estado do Rio de Janeiro durante um ano.

Hoje, o combustível nuclear das usinas é fornecido pela INB (Indústrias Nucleares do Brasil), estatal que detém o monopólio da exploração de urânio no país. Ela cobra a fatura milionária da Eletronuclear há seis meses. A Eletronuclear é uma subsidiária da Eletrobrás. Ambas estão sob investigação da Polícia Federal.

As conversas pelo pagamento estão travadas desde o fim de julho, quando o almirante Othon Luiz Pinheiro, presidente licenciado da estatal, foi preso pela Polícia Federal. Ele é investigado por supostamente ter recebido propina de construtoras que fazem Angra 3.

O caso colocou em pé de guerra o Ministério da Ciência e Tecnologia, a que a INB está vinculada, e o Ministério das Minas e Energia, que responde pela Eletronuclear.

A reportagem apurou que, há duas semanas, o ministro Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) tenta um acordo com o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia), mas as negociações não avançaram. Braga não explica por que a Eletronuclear não tem caixa para pagar a fatura. Nas correspondências, a empresa só diz que "está com problemas financeiros" e o caso segue sem solução.

ANTECEDENTES

Em maio, o presidente da INB, Aquilino Senra Martinez, informou o ministro Aldo Rebelo que a situação tinha passado do limite.

Na carta, a que a Folha de S.Paulo teve acesso, Martinez informou que, se a dívida não fosse paga até o fim de julho, não seria mais possível fornecer o combustível nuclear do próximo ano para Angra 1 e 2.

O enriquecimento do urânio e a fabricação das pastilhas combustíveis usadas pelas usinas é um processo demorado que exige planejamento antecipado, em geral, de um semestre. As entregas para este ano estão garantidas porque o combustível já vinha sendo produzido. O que pode ser paralisado, caso a situação não seja resolvida nas próximas semanas, é a produção do próximo semestre.

Hoje, as usinas geram 95% das receitas da INB. A empresa estatal diz na carta que "a dívida está reduzindo o fluxo de caixa" e que a INB "não teria mais como operar para a Eletronuclear".

Por meio de sua assessoria, a Eletronuclear disse que não poderia comentar detalhes do acordo com a INB porque o contrato é sigiloso.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação informou que os ministros Aldo Rebelo e Eduardo Braga "trataram recentemente deste tema" e Braga "assegurou que encaminhará uma solução adequada para o caso".

Tragédia

Jovem de MS morre após ser atropelada por ônibus no Paraná

Recém-formada, a morte da sul-mato-grossense na madrugada desta quinta-feira (15) chocou amigos e familiares, tanto no Estado quanto em Maringá

15/01/2025 18h15

Reprodução Redes Sociais

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A engenheira ambiental Dávilen Silva, de 25 anos, morreu após ser atropelada por um ônibus na madrugada desta quarta-feira (15), em Maringá, no Paraná. A sul-mato-grossense chegou a ser socorrida, mas não resistiu e veio a óbito no hospital.

Natural de Mundo Novo, localizado a 462 km de Campo Grande, Dávilen se mudou para o Paraná, onde se formou em engenharia ambiental na Universidade Estadual de Umuarama (UEM) no campus regional da universidade naquele município.

Em 2024, Dávilen mudou-se para Maringá (PR), onde estava trabalhando e residia em uma kitnet na Vila Esperança.

Acidente

Segundo informações do site OBemdito, por volta das 8h40 de terça-feira (14), a jovem atravessou na faixa de pedestres, em meio a veículos parados por conta de um congestionamento. No entanto, acabou sendo atingida por um ônibus do transporte coletivo na Avenida Morangueira.

O condutor do coletivo, que trafegava pela faixa exclusiva destinada ao transporte público, relatou que foi informado pelos passageiros sobre o atropelamento. A jovem foi socorrida consciente, mas sofreu múltiplas fraturas nos membros superiores e inferiores, além de traumatismo cranioencefálico grave.

Ela foi levada ao Hospital Universitário de Maringá, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Ainda conforme o Jornal Tibagi, este foi o primeiro óbito por atropelamento registrado em Maringá (PR) em 2025.

Assim que o corpo for liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), os trâmites burocráticos para o traslado para Mato Grosso do Sul serão realizados.

Por meio de nota, a Transporte Coletivo Cidade Canção (TCCC) informou que está colaborando com a investigação e lamentou o ocorrido.

Leia a nota na íntegra:

“A empresa lamenta profundamente o acidente e informa que, de acordo com testemunhas e imagens do sistema de monitoramento, a vítima cruzou a Avenida Morangueira em meio a vários carros nas faixas 1 e 2 da direita, sendo colhida pelo coletivo que trafegava em velocidade compatível com a via, na faixa exclusiva para ônibus.

As equipes de socorro foram acionadas imediatamente, e a vítima foi rapidamente socorrida e encaminhada para exames e atendimento médico. A concessionária manifesta suas condolências e informa que está à disposição dos órgãos competentes para colaborar na investigação das causas do sinistro.”

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Campo Grande

Ladrão é amarrado por dono de padaria após tomar café da manhã e não pagar

Incidente aconteceu em estabelecimento do bairro Piratininga; policiais militares foram acionados para resolver a situação

15/01/2025 18h00

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito

A Polícia Militar foi até o local e algemou o suspeito Reprodução, Sejusp

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Um criminoso, de 26 anos, acabou amarrado após tomar café da manhã em uma padaria e tentar ir embora sem pagar pela refeição. O incidente aconteceu na manhã desta quarta-feira (15), no bairro Piratininga em Campo Grande.

Conforme o registro policial, o suspeito chegou na padaria por volta das 8h, e realizou diversos pedidos. Entre os produtos, estavam café com leite, salgados e um pão na chapa. Os pedidos totalizaram uma conta de R$ 63.

Contudo, enquanto terminava de se alimentar, o criminoso teria falando ao proprietário da padaria que precisava ir até uma borracharia vizinha antes de fazer o pagamento da conta.

Segundo o suspeito, ele precisava sair em razão de ter esquecido sua carteira na motocicleta, e supostamente precisava buscar o dinheiro. A vítima achou a história esquisita, e decidiu acompanhar o criminoso. 

Ao se dirigir até a motocicleta, contudo, veio a surpresa: o suspeito tentou correr e fugir do dono da padaria. Ao perceber a tentativa de fuga, o proprietário de imediato foi atrás do criminoso e conseguiu alcançá-lo.

Após deter o homem, a vítima pediu uma corda emprestada ao borracheiro e decidiu amarrar o criminoso no local até a chegada da Polícia Militar.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, após a chegada da equipe policial, os agentes notaram que o suspeito não possuía nenhuma moto na borracharia em questão.

Nesse sentido, os policiais prenderam o criminoso e o encaminharam até a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) Cepol, para a realização dos procedimentos legais.

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