Cidades

vale da celulose

Licitação fundamental na viabilidade de fábrica da Arauco é prometida ainda para 2024

Previsões apontam que mega fábrica, que já gera empregos, deve começar as atividades em 2028

Continue lendo...

Secretário de Infraestrutura e Logística do Governo de Mato Grosso do Sul, Guilherme Alcântara, prometeu em reunião com representantes da gigante chilena, Arauco, que a licitação fundamental para viabilizar a mega fábrica de celulose da empresa na região leste do Estado, sai até o final deste ano. 

Licitação para obras de infraestrutura, a reunião para alinhar cronograma de obras, entre o Governo do Estado e Arauco, deu destaque para dois principais pontos de pavimentação em rodovias de Mato Grosso do Sul: MS-377 e MS-320. 

Justamente essa segunda rodovia tem sua licitação prometida por Guilherme para 2024, na presença de representante da Pasta de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e dos seguintes nomes: 

  • Carlos Altimires, presidente da Arauco; 
  • Alberto Pagano, diretor de Logística da Arauco; 
  • Mauro Azambuja, diretor-presidente da Agesul;
  • Rudi Fiorese, diretor de Infraestrutura Rodoviária (DIR) da Seilog, e
  • Lúcio Lagemann, assessor de logística da Semadesc, 

"A MS-320, com 63 km de nova pavimentação, será licitada até o final de 2024, enquanto a MS-377, que passará por uma restauração de 48 km, terá uma licitação iniciada no início de 2025, com a inclusão de uma terceira faixa em pontos estratégicos, facilitando o tráfego e a segurança no trecho que conecta a MS-320 a Inocência", afirma Alcântara. 

Também é citada pelo secretário um novo acesso rodoviário pela MS-377, que busca garantir a segurança do fluxo de veículos da entrada à fábrica da Arauco.

Quanto ao início da operação da dita mega fábrica, as previsões apontam para um começo de atividades agendado para o ano de 2028. 

Tecnologia

Esse mesmo trecho da rodovia MS-377, do entrocamento de MS-320 até o município de Inocência, já ganhou destaque por parte do Governo do Estado anteriormente, justamente por ser o primeiro em Mato Grosso do Sul a ter pavimento rígido de concreto. 

Anunciado no fim de maio deste ano, a tecnologia conhecida como "whitetopping" será estendida por 48 km de estrada recuperada, que até então não existia em nenhum trecho de Mato Grosso do Sul, apesar de já ser utilizada nas seguintes Unidades da Federação: 

  • São Paulo,
  • Rio de Janeiro,
  • Minas Gerais,
  • Mato Grosso e
  • Paraná.

Em termos de durabilidade, as promessas em cima da "whitetopping" é que a tecnologia resista por cerca de duas décadas inteiras, com qualidade da superfície, conforto de rolamento e um custo inicial competitivo. 

Com um gasto mínimo de manutenção prevista, a rodovia com essa tecnologia garante segurança ao usuário e uma maior resistência ao tráfego pesado, perfeito para a região que prevê escoar por essas rodovias as plantações da região de Água Clara até a fábrica em Inocência. 

Investimentos

Segundo o Governo do Estado, os investimentos pelo chamado "Plano Aeroviário Estadual" devem beneficiar a região, o que corre com o empenho de R$ 25 bilhões previsto por parte da gigante chilena. 

Aqui cabe explicar que, o investimento inicial era de pouco mais de 16 bilhões de rais, que saltaram para os R$ 25 bi logo na primeira fase, acompanhando o salto de 40% previsto na capacidade de produção, de 2,5 para 3,5 milhões de toneladas por ano

Importante lembrar que a Arauco já deu início às obras, inclusive, nesse primeiro momento, gerando uma série de empregos, como já abordou o Correio do Estado.

Do lado empresarial, essa previsibilidade por parte do Governo de Mato Grosso do Sul é vista com bons olhos, como aponta o diretor de Sustentabilidade e Relações Institucionais da Arauco, Teófilo Militão. 

"O cronograma de trabalho será estruturado para atender a dinâmica do projeto e os times que a obra requer. O Governo tem se mostrado aberto em ouvir, entender as dificuldades e perspectivas do grupo. Esse encontro foi essencial para revisar cronogramas apresentados inicialmente e adequá-los considerando os picos da obra", disse.

 

Assine o Correio do Estado

Cidades

Preço dos medicamentos ainda não deve ter alta em MS

Segundo o Conselho de Farmácia do Estado, para que o aumento chegue as prateleiras é necessário que o governo federal publique a tabela com o preço máximo ao consumidor

31/03/2025 18h30

Preço dos medicamentos não deve chegar aos consumidores de MS

Preço dos medicamentos não deve chegar aos consumidores de MS Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado

Continue Lendo...

O reajuste do preço de medicamentos no Brasil foi publicado ontem no Diário Oficial da União pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Conforme a determinação, a alta será de  até 5,06%, neste caso para medicamentos com concorrência. Porém, de acordo com o Conselho Reginal de Farmácia de Mato Grosso do Sul (CRF-MS) o aumento ainda não deve chegar aos consumidores.

De acordo com o assessor técnico do CRF-MS, Ronaldo de Jesus Costa, para que o novo preço dos medicamentos chegue as prateleiras do Estado, é necessário que o governo federal publique a tabela com o preço máximo ao consumidor, além de outros fatores.

Isso porque os preços dos medicamentos são regulados por força de lei, por um modelo que estabelece o preço máximo que pode ser cobrado por cada produto. A farmácia não pode vender o medicamento por um valor maior do que o seu preço máximo, mas é comum os consumidores comprarem com descontos.   

“Mesmo ao divulgar a nova planilha [do preço máximo ao consumidor], não significa que o fabricante vai repassar o reajuste automaticamente. Tão pouco que a farmácia irá repassar no mesmo dia. Depende da renovação de estoque, de programas de desconto das indústrias, da distribuidora de repassar os valores”, explicou Costa.

Os aumentos autorizados pelo CMED compreendem três faixas de reajuste: 5,06% para medicamentos com concorrência; 3,83% para medicamentos de média concorrência; e 2,60% para medicamentos de pouca ou nenhuma concorrência.

Segundo explicou o assessor técnico, os medicamentos com concorrência são aqueles mais comuns, “que há muitos laboratórios fabricantes, como é o caso de anti-inflamatórios, antibióticos e medicamentos para hipertensão”. 

Já no caso dos remédios com pouca concorrência ou nenhuma são os que ainda estão com patente ativa, “ou seja, somente um laboratório especifico pode produzir, como o Ozempic e Victoza. Esses não tem concorrente”.

“De qualquer forma, é bom lembrar que o usuário do medicamento tem opção de procurar opções mais viáveis, conversando com o prescritor ou com o farmacêutico, na escolha de genéricos ou marcas mais baratas por exemplo, sempre prezando por qualidade”, completou Costa.

O reajuste médio permitido por lei aplicado ao preço de medicamentos será de 3,83% este ano e, segundo o governo federal, esse é o menor percentual desde 2018.

Esse aumento é sempre concedido até o fim de março de cada ano.

Licitações

Novos campi do IFMS custarão cerca de R$ 64,7 milhões

Os novos campi terão três blocos com salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, áreas administrativas, além de refeitórios, áreas de convivência e guaritas

31/03/2025 18h14

Arquivo

Continue Lendo...

Com licitações orçadas em R$ 64 milhões, as empresas de engenharia interessadas na construção dos dois novos campi do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), nos municípios de Amambai e Paranaíba, já podem enviar propostas.Os avisos foram publicados no Diário Oficial da União (DOU) da última sexta-feira (28). 

Dentro deste montante, R$ 33,7 milhões destinados à construção do Campus Paranaíba e R$ 31 milhões para o Campus Amambai Povos Originários. Parte dos recursos é proveniente do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As licitações serão realizados na forma de contratação integrada, com as empresas vencedoras responsáveis tanto pela elaboração dos projetos básico e executivo de engenharia quanto pela execução das obras e demais obrigações, como licenciamento e sustentabilidade.Ambos processos seguem a modalidade de concorrência eletrônica, com critério de maior desconto.

Propostas devem ser enviadas no Portal de Compras do Governo Federal. A abertura dos envelopes está prevista para os dias 30 de junho (Paranaíba) e 2 de julho (Amambai).

Infraestrutura

Os novos campi terão três blocos com salas de aula, laboratórios, bibliotecas, auditórios, áreas administrativas, além de refeitórios, áreas de convivência e guaritas.

Também estão previstas instalações elétricas e para o abastecimento de água, além de sistema de captação e reuso de água da chuva, com foco em sustentabilidade e preservação ambiental.

"Estamos diante de um momento histórico para o IFMS, e a Prodi [Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional] assumirá o papel de garantir infraestrutura de excelência", afirma o pró-reitor substituto,  Diego Silva.

Para o pró-reitor substituto de Desenvolvimento Institucional, Diego Silva, a abertura das licitações representa um importante avanço no processo de implantação dos novos campi.

O gestor lista cinco frentes prioritárias a partir da abertura das licitações: gestão da contratação integrada; controle de prazos e qualidade; atenção às exigências legais e de sustentabilidade, como licenciamento ambiental e urbano; articulação com as diretorias locais; e manutenção da transparência e rastreabilidade dos processos.

Novo PAC - Lançado pelo Governo Federal no ano passado, o programa prevê a criação de 100 novos campi dos Institutos Federais em todo o Brasil. O investimento é de R$ 3,9 bilhões.

*Com informações da assessoria 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail marketing@correiodoestado.com.br na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).