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Fake Student

Mãe e filha são alvos da PF por envolvimento em contrabando de cigarros eletrônicos

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de desarticular toda a rede envolvida no contrabando de cigarros eletrônicos.

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Mãe e filha, cujas identidades não foram divulgadas, foram alvos da Polícia Federal nesta quarta-feira (2), suspeitas de contrabando de cigarros eletrônicos. Eles também são acusados de sequestrar quase R$ 1 milhão e tiveram seus bens e contas bancárias bloqueadas.

Agentes da Polícia Federal de Três Lagoas, a 326 quilômetros de Campo Grande, realizaram operações nas ruas do município como parte da segunda fase da Operação Fake Student, que combate o contrabando de cigarros eletrônicos. Além de Mato Grosso do Sul, foram cumpridos mandatos de busca e apreensão em duas cidades do interior de São Paulo.

A investigação teve início com a prisão em flagrante de um dos envolvidos, que transportava mais de mil unidades de cigarros eletrônicos. A análise dos dados do celular apreendido com a suspeita revelou uma grande movimentação de recursos financeiros, envolvendo a participação da mãe da investigada em negociações de produtos contrabandeados.

Diante das investigações, os policiais federais cumpriram mandatos de prisão em Três Lagoas e nas cidades de Jales (SP) e São Paulo (SP).

A investigação teve início com a prisão em flagrante de um dos envolvidos, que transportava mais de mil unidades de cigarros eletrônicos. A análise dos dados do celular percebido com a suspeita revelou uma movimentação significativa de recursos financeiros, envolvendo a participação da mãe da investigada em negociações de produtos contrabandeados.

Diante dessa descoberta, a Justiça solícita o sequestro e o bloqueio de bens das investigadas, que totalizam mais de R$ 902 mil. Além dos valores indicados, um veículo foi compreendido durante a operação.

As investigações seguem em andamento, com o objetivo de desarticular toda a rede envolvida no contrabando.

 

*Informações do site Ligados na Notícia de Dourados 

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Cidades

Ministério descarta dragagem no tramo norte do Rio Paraguai

Após reunião com especialistas, o Ministério de Portos e Aeroportos informa que não fará o aprofundamento em trecho do rio

02/10/2024 18h50

Divulgação/Governo Mato Grosso do Sul

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Após consultar especialistas, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou que não fará a dragagem do tramo norte do Rio Paraguai.

Especialistas no bioma pantaneiro foram consultados pela Secretaria Nacional de Hidrovias e Navegação, e ficou definido que este ponto do rio, localizado entre Cáceres e Corumbá, não está nos planos que consistem na dragagem de aprofundamento.

O secretário de Hidrovias, Dino Antunes, que convidou os especialistas para acompanhar o andamento dos projetos de hidrovia, esclareceu que o grupo irá participar de outras reuniões.

“Estamos falando de um sistema de transporte altamente sustentável. Não faz sentido bloquear qualquer solução de hidrovia sem o conhecimento dos projetos e de seus impactos ambientais”, comentou o secretário.

Deste modo, segundo explicou Dino, o trecho de cerca de 680 quilômetros entre Cáceres (MT) e Corumbá (MS) continuará com a navegação apenas por embarcações de pequeno e médio porte.

Com isso, evitam-se os impactos que eventualmente envolvem o transporte de grandes embarcações, que impactam a planície de alagamento do Pantanal.

Preocupação

Em carta aberta enviada no final de agosto, os pesquisadores demonstraram preocupação com a possível dragagem do tramo norte, que em larga escala traria riscos ao local conhecido como “coração do Pantanal”, que engloba as seguintes regiões protegidas:

  • Estação Ecológica Taiamã;
  • Parque Nacional do Pantanal Matogrossense.

Para discutir o planejamento, o ministério optou por realizar uma reunião com os especialistas.

Tramo Sul

Com relação ao projeto de dragagem do tramo sul, que envolveu inclusive uma decisão do Ibama de barrar a dragagem, a pesquisadora Débora Calheiros salientou que isso não causa preocupação por ser uma região navegável.

A área possui cerca de 600 quilômetros entre Corumbá e a foz do rio Apa (fronteira com o Paraguai).

Nesse ponto, a profundidade pode variar entre 3 e 3,20 metros, sendo possível, inclusive, a passagem de várias embarcações com 290 metros de comprimento, 8 metros de largura, calado de 2,7 metros e capacidade para 24 mil toneladas.

Conforme a pasta, neste trecho é necessário realizar apenas a dragagem de manutenção, que garante a navegabilidade durante todo o ano com segurança.

Carta

“Nossa preocupação, como especialistas em climatologia, hidrologia, geomorfologia e ecologia da região, se dá pelo fato de 2024 se apresentar como um ano de seca excepcional, nunca antes observado, e os impactos das dragagens, mesmo que apenas as de manutenção, previstas para o canal natural do rio Paraguai se tornarem imprevisíveis. Estão previstas dragagens com fundos do Novo PAC na seção superior - Tramo Norte do rio Paraguai, com cerca de 700 km de extensão, em 27 pontos considerados críticos para a navegação, bem como na seção inferior - Tramo Sul, com extensão em torno de 1.000 km, com previsões de cerca de 5 e até 30 pontos de dragagem, conforme a fonte de informação”, diz trecho do documento datado em 27 de agosto. (Veja íntegra da carta)

Clique aqui para conferir a carta aberta na íntegra

Saiba: Atualmente, a hidrovia do Rio Paraguai transporta cerca de 8 milhões de toneladas de carga por ano, sendo 75% formada por minério de ferro e 20% por soja. Por via rodoviária, seriam necessárias viagens com 200 mil caminhões para transportar esse volume até o porto mais próximo, a 1.500 quilômetros.

** Colaborou Neri Kaspary

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saúde

Vítima de Covid-19 e meningite, criança de 7 anos morre em Campo Grande

Carteira de vacinação estava em dia; Sesau também informou que fez o levantamento e isolamento dos contatos próximos

02/10/2024 18h15

Vítima de Covid-19 e meningite, criança de 7 anos morre na Capital

Vítima de Covid-19 e meningite, criança de 7 anos morre na Capital Reprodução - Internet

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Uma menina de 7 anos morreu vítima de meningite meningocócica em Campo Grande. A criança também testou positivo para a Covid-19 e não apresentava comorbidades, nem histórico de contato e/ou viagem.

Além disso, foi informado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) que a carteira de vacinação estava em dia, com as 3 doses de meningo C, sendo a última em 28/02/2020. O óbito foi registrado nesta terça-feira (1º) em um hospital particular da Capital. 

Foi solicitado ao hospital amostra de sangue da criança e enviado para a Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), a fim de ser realizado o PCR, sendo confirmado para meningites bacterianas.

Após a confirmação foram adotadas as seguintes medidas como ações Vigilância Epidemiológica: 

  • Investigação de casos suspeitos do agravo e casos secundários no hospital, residência e escola;
  • Levantamento e isolamento dos contatos próximos;
  • Quimioprofilaxia, conforme recomendações do Ministério da Saúde;
  • Orientações e monitoramento de aparecimento de novos casos nos próximos 60 dias.

Esse é o primeiro óbito por meningite  registrado no município neste ano.

Índice

Em 2023, Campo Grande registrou o maior número de óbitos devido a meningite nos últimos cinco anos. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), dos 41 casos contabilizados nove evoluíram para o quadro grave da doença e vieram a óbito. Número 50% maior que o registrado em 2022.

Sintomas

Meningites provocadas por bactérias, em sua maioria, têm como principais sintomas a febre, dores de cabeça, náuseas e vômitos, rigidez na região na nuca, fraqueza e debilidade física, além de confusão mental. Nos casos mais graves, o paciente também pode provocar delírios, convulsões e até o coma.

Na maior parte das vezes, a meningite viral acomete crianças, e tem sintomas muito similares aos daquela de fundo bacteriano, como febre, mal-estar geral e náusea, podendo haver também dores abdominais. Nos casos mais graves, a rigidez na nuca vem acompanhada de episódios de vômito.

A transmissão pode ocorrer por meio de tosse, espirro, mãos sujas, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com fezes

Prevenção

As vacinas começam a ser aplicadas já ao nascer, com a BCG, que previne contra a tuberculose, evitando, assim, o agravamento do quadro clínico que pode resultar em uma inflamação na membrana que envolve o cérebro. Aos dois meses outras duas doses são ministradas, a pentavalente e a pneumo 10.

Com três meses de idade, deve ser aplicada a primeira dose da vacina Meningo C e, assim como a maioria, possui reforços. Na adolescência, uma nova dose é ministrada, dessa vez a vacina ACWY, que é recomendada para quem está na faixa etária de 11 a 12 anos.

Sobre a doença

A meningite é uma síndrome que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Para alguns destes, existem medidas de prevenção primária, tais como vacinas e quimioprofilaxia.
 
As vacinas estão disponíveis para prevenção das principais causas de meningite bacteriana. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza no Calendário Nacional de Vacinação as seguintes vacinas para a prevenção de algumas etiologias de meningite:
 

  • BCG: protege contra as formas graves da tuberculose, inclusive a meningite tuberculosa;
  • Pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite;
  • Penta: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B;
  • Meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C;
  • Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A,C,W e Y.

A vacina meningocócica ACWY (conjugada), neste momento, encontra-se em substituição à vacina meningocócica C (conjugada) para o atendimento da vacinação de rotina de crianças menores de cinco anos de idade na rede do SUS. Destaca-se que a vacina meningocócica ACWY (conjugada) contempla o sorogrupo C.

*****Colaborou Suelen Moraes*****

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