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Mês de abril de 2025 é o mais chuvoso da história da Capital

Fora da época de chuvas, os 204,8 milímetros acumulados de precipitação do mês passado é o maior já registrado em Campo Grande para esse período

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A frequência de chuvas do mês passado superou os registros de precipitação de anos anteriores, se tornando o abril mais chuvoso da história de Campo Grande.

Tradicionalmente marcado por ser um dos meses de transição entre o verão e o inverno, que é caracterizado por ter menor frequência de chuva, abril deste ano, em Campo Grande, foi um mês atípico nesse quesito.
Ao longo dos seus 30 dias, foram registrados 204,8 milímetros de chuva, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). 

Esse acúmulo de chuva é mais que o dobro da média esperada de precipitação para o mês, que é de 101,6 mm.

Fora do período comum de chuvas em Campo Grande, abril também foi o mês com os maiores registros de precipitação do ano, ultrapassando os dados de chuvas de março, que foi de 191,4 mm.

Anteriormente, os maiores registros de precipitação para abril em Campo Grande ocorreram nos últimos dois anos, em 2023 e 2024. No ano passado, choveu 138,6 mm na Capital, enquanto em 2023 houve 141 mm.

Dados da normal climatológica de Campo Grande média do acúmulo de chuvas em um recorte de décadas de registros climatológicos mostram que, no período de 1961 até 1990, a média de chuvas para abril era de 116 mm. Ou seja, a chuva de abril deste ano foi 75% maior que os registros históricos de precipitação para o mês na Capital.

O dia de abril com maior volume de chuva foi 19/4, quando o Inmet registrou 71,4 mm. Cinco dias depois, em 25/4, sexta-feira passada, um grande volume de chuva foi registrado novamente, atingindo 54,4 mm.

FORA DO PADRÃO

Segundo o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS) Vinicius Sperling, essas chuvas fora de época em abril estão atreladas a escalas meteorológicas de tempo.

"As chuvas de abril estão associadas à passagem de sistemas meteorológicos que estão muito ativos, e isso é uma coisa atípica. As configurações de vento ao norte estão trazendo muita umidade para Campo Grande, situação que é fora do comum para esta época do ano", declarou Sperling.

Questionado se essas chuvas podem estar atreladas à mudança climáticas, o meteorologista não descartou tal possibilidade. "A mudança climática pode sim influenciar que esses sistemas meteorológicos fiquem mais ativos em uma época em que não deveriam ocorrer. Mas não temos certeza se esse será o novo normal daqui para frente", analisou o meteorologista.

O balanço do Cemtec-MS mostra que, entre 1º e 23 de abril, o acumulado de chuvas chegou a 192,2 mm na Capital, quando a média histórica para todo o mês é de 89,4 mm, com base nos dados do Cemtec-MS.
A diferença entre o que foi registrado nesse período e a média esperada para o mês é de 115% acima da expectativa. Em todo o Estado, o maior volume registrado foi em Dourados (283,4 mm), bem acima do esperado (106 mm).

O padrão de precipitação para Campo Grande é, geralmente, registrar nos primeiros três meses do ano os maiores volumes de chuvas. Entretanto, desde o ano passado, abril se tornou o mais chuvoso na Capital, estendendo esse período.

DEIXOU ESTRAGOS

Nas últimas semanas de abril, as chuvas deixaram estragos em Campo Grande, abrindo diversos buracos e crateras nas vias da cidade.

Na Rua da Divisão, uma erosão foi aberta com a força da chuva que comprometeu a tubulação da via.
A situação mais crítica registrada pela Prefeitura de Campo Grande foi na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

Outro estrago observado foi os desabamentos de parte do concreto que reveste a parede do córrego na Avenida Ernesto Geisel, sendo um desses pontos em frente ao Hospital do Câncer e outro em frente ao Centro Municipal de Belas Artes.

De acordo com a prefeitura, durante as chuvas do dia 24/4, 328 notificações de quedas de galhos ou árvores foram registradas na cidade.

Na sexta-feira passada, a sala de situação foi reativada pela prefeitura, a fim de liderar as ações contra os impactos das chuvas em Campo Grande.

De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande (Sisep) e a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil da Capital, a chuva deixou várias crateras nos mais variados pontos da cidade, mas alguns dos reparos só devem começar após uma trégua das precipitações.

SAIBA

No ano passado, abril foi o único mês que superou a média história de precipitação esperada para o período em Campo Grande.

Cidades

Operação Natal:PRF fiscalizará 4 mil km de rodovias em MS

Polícia atuará no combate à alcoolemia ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas

22/12/2025 16h30

Foto: PRF / Divulgação

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) inicia nesta terça-feira (23) a Operação Natal 2025, pmonitoramento que deve ocorrer em mais de 4 mil quilômetros de rodovias federais que cortam o Estado. 

Integrada à Operação Rodovida, a mobilização segue até o domingo (28) e pretende reforçar a fiscalização e as ações educativas durante o período de maior fluxo de veículos em razão das festas de fim de ano.

No Estado, policiais rodoviários federais atuarão a partir de nove Delegacias e 24 Unidades Operacionais, reforçando o, distribuídos em 11 rodovias .

A fiscalização será intensificada principalmente nos trechos e horários com maior índice de acidentes e ocorrências criminais.

Ao longo da operação, a PRF atuará com foco especial no combate à alcoolemia ao volante, excesso de velocidade e ultrapassagens proibidas. As ações contarão com o uso de câmeras de videomonitoramento e com o apoio da concessionária Motiva Pantanal.

Também estarão entre as prioridades da fiscalização o uso do capacete por motociclistas, o cumprimento do tempo mínimo de descanso dos motoristas profissionais, a proibição do uso de telefone celular ao volante, além do uso do cinto de segurança e do transporte correto de crianças em dispositivos adequados.

Restrição de tráfego

Durante a Operação Natal, haverá restrição de tráfego para veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul nos seguintes dias e horários.

24 de dezembro de 2025 (quarta-feira): das 16h às 22h

25 de dezembro de 2025 (quinta-feira): das 16h às 22h

Operação Natal 2024

No feriado de Natal de 2024, foram registrados 48 sinistros de trânsito nas rodovias federais do estado, sendo 15 considerados graves. Ao todo, 49 pessoas ficaram feridas e quatro morreram.

O balanço final da Operação Natal 2025 será divulgado na segunda-feira (29) no portal oficial da PRF.

Orientações aos motoristas

A PRF orienta que, antes de viajar, os condutores verifiquem as condições do veículo, com atenção especial aos itens de segurança, como freios, pneus e sistemas de iluminação e sinalização.

A viagem deve ser planejada para evitar longos períodos de condução ininterrupta, respeitando pausas de descanso, especialmente após quatro horas ao volante.

Todos os ocupantes do veículo devem utilizar o cinto de segurança, e crianças devem ser transportadas em dispositivos de retenção adequados, conforme a legislação. Bagagens devem ser acomodadas em compartimentos próprios, evitando riscos em caso de acidentes.

Os motoristas devem respeitar a sinalização, os limites de velocidade e realizar ultrapassagens somente em locais permitidos e com segurança.

A PRF alerta que ultrapassagens mal executadas estão entre as principais causas de mortes nas rodovias federais. Em caso de chuva, é fundamental reduzir a velocidade, manter os faróis acesos e aumentar a distância de segurança entre os veículos.

Em situações de emergência nas rodovias federais, a orientação é acionar a PRF pelo telefone 191.

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Helena se mantém invicta e Ravi se torna o nome masculino mais registrado no Brasil em 2025

Helena é o nome mais registrado em meninas pelo segundo ano consecutivo

22/12/2025 16h30

Divulgada lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025

Divulgada lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025 Divulgação

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Pela segunda vez consecutiva, Helena é o nome mais registrado no País, com 28.271 registros em 2025, de acordo com um levantamento com base no Portal da Transparência do Registro Civil. 

Essa é a 5ª vez que o nome ocupa o 1º lugar na lista de nomes populares no Brasil, sendo a primeira vez em 2020, depois em 2021, 2023, 2024 e 2025. Somente em 2022, as Maria Alices conquistaram o lugar mais alto do pódio. 

A trajetória da popularização das Helenas é antiga e o nome era bem popular na década de 1950, voltando aos poucos até conquistar a popularidade novamente. 

Em 2015, Helena ocupava a 45ª posição. Em 2017, subiu para 21ª e, em 2019, passou para 15ª. 

Já entre os meninos, Ravi conquistou o 1º lugar, com 21.982 registros, desbancando o nome Miguel, que caiu para a 2ª posição, com 21.654 registros. 

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), responsável pela elaboração do levantamento dos nomes, a escolha dos nomes reflete tendências culturais, sociais e midiáticas, não apenas preferências individuais. 

“A tendência combina tradição, especialmente por meio de nomes bíblicos, com a originalidade marcada pela influência de personalidades do universo digital”, disse o presidente Devanir Garcia.

Ele destaca que a escolha por nomes curtos, como Ravi, Gael e Maitê aponta uma busca crescente por simplicidade, sonoridade e nomes de pronúncia fácil, além de uma conexão global. 

Veja a lista dos nomes mais registrados no Brasil em 2025:

  1. Helena: 28.271
  2. Ravi: 21.982
  3. Miguel: 21.654
  4. Maite: 20.677
  5. Cecilia: 20.378
  6. Heitor: 17.751
  7. Arthur: 17.514
  8. Maria Cecilia: 16.889
  9. Theo: 16.766
  10. Aurora: 16.506

Nomes femininos:

  1. Helena: 28.271
  2. Maite: 20.677
  3. Cecilia: 20.378
  4. Maria Cecilia: 16.889
  5. Aurora: 16.506
  6.  Alice: 14.777
  7. Laura: 14.487
  8. Antonella: 10.436
  9. Isis: 10.378
  10. Heloisa: 9.703

Nomes masculinos

  1. Ravi: 21.982
  2. Miguel: 21.654
  3. Heitor: 17.751
  4. Arthur: 17.514
  5. Theo: 16.766
  6. Gael: 16.201
  7. Bernardo: 15.395
  8. Davi: 14.425
  9. Noah: 14.182
  10. Samuel: 14.021

Nomes mais comuns

De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o nome mais popular do Brasil ainda é Maria, seguido por José. O sobrenome mais comum é o Silva. 

Os nomes e sobrenomes foram identificados tendo por base a lista de moradores dos domicílios em 2022, data de referência do último levantamento do Censo Demográfico do IBGE. 

Foram contabilizadas 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios nas 27 Unidades da Federação e 5.570 municípios. Veja o ranking abaixo. 

Mulheres

  1. Maria - 12.224.470 pessoas
  2. Ana - 3.929.951
  3. Francisca - 661.582
  4. Julia - 646.239
  5. Antonia - 552.951
  6. Juliana     - 536.687
  7. Adriana - 533.801
  8. Fernanda - 520.705
  9. Marcia    - 520.013
  10. Patricia - 499.140

Homens

  1. José - 5.141.822 pessoas
  2. João - 3.410.873
  3. Antonio - 2.231.019
  4. Francisco - 1.659.196
  5. Pedro - 1.613.671
  6. Carlos - 1.468.116
  7. Lucas - 1.332.182
  8. Luiz - 1.328.252
  9. Paulo -    1.326.222
  10. Gabriel - 1.201.030

Sobrenomes

  1. Silva - 34.030.104 pessoas
  2. Santos - 21.367.475
  3. Oliveira - 11.708.947
  4. Souza - 9.197.158
  5. Pereira - 6.888.212
  6. Ferreira - 6.226.228
  7. Lima - 6.094.630
  8. Alves - 5.756.825
  9. Rodrigues - 5.428.540
  10. Costa - 4.861.083
     

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