Prestes a completar 48 horas preso, Wellington Beppler Flauzino, de 24 anos, continua ativo no Instagram, onde atende pelo codinome de “Flauzinin_dugrau”. Ainda, no fim da tarde desta quarta-feira (14), sua assessoria postou um pronunciamento oficial nos stories da conta.
No aviso, foi publicado que “por meio deste story, avisamos, Wellington Beppler Flauzino conhecido por nós como, @flauzinin_dugrau estará ausente das atividades no Instagran [sic.] por tempo indeterminado. A acessoria [sic.] dele tomará conta desse Instagram por tempo indeterminado! Obrigado pela compreensão de todos”.
Ainda, após o pronunciamento, a conta divulgou o famoso “jogo do tigrinho", além de outros aplicativos de jogos ilegais. Divulgações como essas são consideradas crimes por serem jogos de categoria irreais, quando prometem prêmios que nunca acontecem.
Em outras postagens mais recentes, ele aparece empinando moto (o que também é considerado crime), atividade rotineira de Wellington nas redes sociais. Porém, no feed, ele está há seis dias sem postar algo. Segundo a Polícia de Novo Mundo, ele continua preso na unidade.
O CASO
Na noite desta terça-feira (13), a Polícia Civil de MS, através da Delegacia de Mundo Novo, prendeu o candidato a vereador pelo MDB e influencer digital Wellington Beppler Flauzino, de 24 anos, investigado por ter feito uma transmissão ao vivo com cenas de sexo explícito envolvendo uma adolescente de 16 anos.
O crime aconteceu no mês passado, e diversas denúncias foram encaminhadas para a Delegacia de Mundo Novo. Através delas, foi instaurado inquérito policial para apurar os fatos.
A Polícia identificou a vítima e confirmou que se tratava de uma adolescente, descobrindo ainda que a gravação havia sido feita na própria residência do autor. Segundo o delegado responsável pelo caso, Alex Junior da Silva, a menina não sabia que estava sendo gravada.
Wellington Beppler Flauzino foi indiciado com base no art. 240, “caput” e §1º, inciso I do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente. A pena é reclusão, que pode ir de 4 a 8 anos, e multa.
*Colaborou Alanis Netto