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Motivo fútil teria iniciado briga de Jamilzinho em boate

Discussão em casa noturna que supostamente motivou o homicídio de Playboy da Mansão teve início após ele molhar a camisa de Name Filho

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Durante o interrogatório do réu Jamil Name Filho, o Jamilzinho, acusado de ser o mandante da execução de Marcel Colombo, o Playboy da Mansão, o motivo fútil do desentendimento dos dois foi explicado durante o julgamento.

Segundo a versão traçada por Jamilzinho sobre o ocorrido, o desentendimento dele com Colombo aconteceu em março de 2013.

Com a ideia de “aproveitar a vida” em uma noite em que a Valley Pub estava lotada, Jamilzinho, que estava solteiro, já que tinha separado de sua mulher em dezembro do ano anterior, foi com alguns amigos para a boate onde reservaram uma mesa em frente aos camarotes.

No local, o grupo consumiu energético, cerveja e whisky. Entre 2h e 2h30min, ele se recordou de ter visto Playboy da Mansão adentrar com um amigo no camarote que estava vazio.

“Eu não sabia quem era Marcel Colombo. Nada. E aí, doutor, de repente ele começou a mexer com o balde de gelo e jogar nas meninas”, disse Jamilzinho ao juiz que o interrogava, Aluízio Pereira dos Santos.
Jamilzinho completou dizendo que reparou algo diferente na atitude de Playboy da Mansão: “As meninas riam, eu notei que parecia que ele conhecia elas. Inclusive, até ofereci a ele se gostaria de alguma coisa. Ele falou: ‘Não, não’. Só que ele fazia uns gestos que pareciam que ele estava drogado, que estava possuído”.

O réu salientou que Playboy da Mansão pegou no balde de gelo que estava na mesa de Jamilzinho, pelo menos, em três momentos, até que, com o balanço do objeto, a água dentro do balde vazou e molhou a roupa de Name Filho. 

O réu afirmou que, em resposta, xingou Marcel, que revidou com um soco no nariz dele: “Só que o nariz é altamente vascularizado, e eu estava com uma camiseta branca, começou a sair sangue. Nisso, os seguranças da Valley entraram e tiraram ele e o outro rapaz que acompanhava ele”. 

O PEDIDO DE DESCULPAS

Conforme foi relatado pela testemunha de defesa de Jamil Name Filho, no primeiro dia de julgamento, meses após o desentendimento entre as partes, Colombo foi de encontro com Jamilzinho para pedir desculpas.

Jamilzinho descreveu que esse novo encontro entre os dois ocorreu por acaso no Café Mostarda, em torno de 60 a 70 dias após o episódio na
Valley Pub.

“Eu estava sentado, ele chegou e falou: ‘Jamil, sou o Marcel e queria ver contigo sobre aquele problema na Valley, eu não estava muito bem, não sabia quem era você’”, disse Jamilzinho.

Apesar de relatar o pedido de desculpas, Jamilzinho foi enfático em dizer que mesmo com essa atitude de Playboy da Mansão, não houve aperto de mão entre eles.

“Ele veio e não estendeu a mão hora nenhuma, entendeu? Ele só veio e falou que queria resolver e que não sabia que era eu, que ele estava alterado”, disse.

Por fim, Jamilzinho garantiu que a conversa teria sido encerrada e que teria dito: “Isso se encerra aqui” [com cada um seguindo seu caminho].

Além de Jamilzinho, também foram interrogados os réus Marcelo Rios (ex- guarda metropolitano), Everaldo Monteiro de Asis (Policial Federal) e Rafael Antunes Vieira (ex- guarda metropolitano).

NEGOU ENVOLVIMENTO

Os demais réus citados, assim como Jamilzinho, negaram qualquer envolvimento com o homicídio de Colombo.

Marcelo Rios, segundo as testemunhas da acusação (Jean Carlos e o delegado João Paulo Sartóri), teria falado em conversas informais com os policiais que atuaram na Operação Omertà que Jamilzinho tinha um desentendimento com Colombo. Ao juiz, desmentiu o depoimento das testemunhas.

Entretanto, não negou que conhecia Juanil Miranda Lima, acusado de ser o executor dos tiros que mataram Colombo, mas se limitou a dizer que Lima ofereceu R$ 2 mil para ele cuidar da casa onde foi encontrado o arsenal de armas pesadas – na deflagração da Operação Omertà. Ele assumiu também que sabia do envolvimento de Juanil com venda de armas. 

Rafael Antunes Vieira, acusado de ter ocultado a arma utilizada no crime, em seu interrogatório, também negou envolvimento no caso e questionou a autenticidade do bilhete escrito por um preso de Mossoró (RN), que, de acordo com a investigação, avisou que Jamilzinho e o seu pai falecido, Jamil Name, teriam citado as mortes de Playboy da Mansão.

Mato Grosso do Sul

Tráfico: PF dá sequência à operação que respinga no "mais louco do Brasil"

Operação é desdobramento de investigação que respingou em "prefeito mais louco do Brasil"

15/10/2024 17h38

Polícia Federal desencadeou operação nesta terça-feira (15)

Polícia Federal desencadeou operação nesta terça-feira (15) Divulgação

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A Polícia Federal prendeu uma pessoa e cumpriou mais três mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (15) na cidade de Ivinhema. A ação policial, denominada Operação Defray, é um desdobramento da Operação Lepidosiren, deflagrada em 8 de agosto último. 

Os policiais federais combatem na cidade uma organização de traficantes internacionais, que transportam maconha e cocaína do Paraguai para o Brasil. Conforme os policiais federais existe na cidade “uma associação criminosa responsável pela organização, logística e financiamento do tráfico transnacional de entorpecentes local”.

Casa do prefeito apreendida

A operação que deu origem à ação desencadeada nesta terça-feira (15) respingou no prefeito de Ivinhema, Juliano Ferro (PSDB), tucano que se autoproclama “o mais louco do Brasil”. A casa que o prefeito mora acabou “apreendida” (bem bloqueado) pela Justiça Federal. 

“Durante as diligências, foram identificados e apreendidos um imóvel no valor de R$ 458 mil e uma caminhonete avaliada em R$ 519 mil, além do bloqueio de bens totalizando R$ 100 milhões, pertencentes aos envolvidos”, informou a Polícia Federal.

Diante dos fatos, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico transnacional de entorpecentes e financiamento ao tráfico.

A Operação Lepidosiren, que resultou na prisão de Luiz Carlos Honório ocorreu em 8 de agosto deste ano. Segundo a Polícia Federal, ele seria integrante de uma quadrilha e proprietário de um carregamento de  3,4 toneladas de maconha interceptado em junho de 2021.

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Com salário de R$4 mil, Sesau abre vagas para residência em saúde mental

Ao todo serão três áreas de atuação, sendo: Enfermagem, Psicologia e Serviço Social; as inscrições devem ser feitas até o dia 13 de novembro; confira o edital completo

15/10/2024 17h15

Com salário de R$4 mil, Sesau abre vagas para residência em saúde mental

Com salário de R$4 mil, Sesau abre vagas para residência em saúde mental Gerson Oliveira

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A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) abriu processo seletivo para profissionais que queiram participar do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental. O contrato terá duração de 24 meses, ou seja, dois anos. Os residentes aprovados irão receber uma bolsa no valor de R$4.106,09. 

Ao todo serão três áreas de atuação, sendo: Enfermagem, Psicologia e Serviço Social. As inscrições devem ser feitas desde que os candidatos estejam devidamente matriculados em Cursos de Graduação reconhecidos pelo MEC nas áreas citadas e comprovem a conclusão até a data da matrícula.

Interessados que tenham concluído o curso fora do Brasil, devem apresentar a comprovação da conclusão do Curso de Graduação realizado no exterior por candidato brasileiro e por candidato estrangeiro deverá ser feita pela apresentação do Diploma de Graduação traduzido por Tradutor Juramentado e revalidado por universidade pública, na forma da Legislação Educacional Brasileira.

As atividades do Programa da Residência em Saúde Mental serão realizadas nos Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, e nos demais serviços da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande - MS, com duração de 24 (vinte e quatro) meses e/ou até a totalização das 5.760 horas.

Inscrições

As inscrições devem ser feitas até o dia 13 de novembro penas pela internet, acessando o link. Para a inscrição o candidato deverá preencher todas as informações necessárias solicitadas. Deverá ser pago uma taxa no valor de R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) através boleto emitido no site. 

Vale lembrar que não serão aceitos depósitos, recolhimentos, transferências e/ou outras modalidades de pagamentos da taxa de inscrição diferentes do que trata o subitem anterior. O valor pago referente à taxa e inscrição somente será devolvido ao candidato na hipótese de cancelamento do certame.

Podem solicitar a isenção da taxa no período de 15 a 24 de outubro de 2024, aqueles que: 

  • a) Estejam desempregados; ou
  • b) Estejam em situação de carência econômica com renda per capita familiar igual ou inferior a meio salário-minimo; ou
  • c) Sejam Doadores de medula óssea, ou
  • d) Sejam Doadores de sangue; ou
  • e) Sejam Doadores ou Receptores de Rim no Municipio de Campo Grande MS; ou
  • f) Sejam Doadoras de Leite Materno.

Provas

A prova deve ser realizada no dia 08 de dezembro de 2024, em Campo Grande. Ao todo serão 50 questões de múltipla escolha, o exame tem previsão de 4h30 de duração. Confira o cronograma completo: 

  • Abertura dos portões: das 7h15 até as 8h15
  • Início da prova: 8h30

O candidato deverá portar um dos documentos: RG, CNH ou carteira de trabalho; documentos digitais com foto (e-Título, CNH digital e RG digital) também serão aceitos, desde que apresentados nos respectivos aplicativos oficiais.

Por fim, o resultado oficial está previsto para ser divulgado no dia 13 de dezembro. A classificação aparecerá em ordem decrescente de nota, considerando a soma dos pontos obtidos pelo candidato na prova objetiva, por categoria profissional.

Caso aja um empate, deve ser considerado os seguintes critérios: 

  • idade mais elevada do candidato (dia, mês e ano);
  • menor tempo de formado

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