Cidades

IN MEMORIAN

MS perdeu João Carreiro, 'Pelezinho' e heróis do Pantanal em ano da morte de Silvio Santos

Entre os óbitos mais marcantes, Mato Grosso do Sul se despediu de voz marcante do sertanejo, de Paulo Cabral; da onça resgatada nos incêndios e mais

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Época de retrospectiva, a passagem de um ano para outro costuma ativar a memória de muitos, pela lembrança de que com o passar do tempo há aqueles que encerram seu período no planeta Terra, sendo que 2024 marcou a morte de ícones locais, que vão desde personalidades marcantes; seres históricos e heróis que deram sua vida por uma causa maior em Mato Grosso do Sul. 

Mais recente, exatamente um dia após a manhã de Natal o Brasil amanheceu nesta quinta-feira (26) com a notícia da morte do ator Ney Latorraca, que lutou contra câncer desde antes de 2020, fez cirurgia, mas em agosto deste ano a doença se manifestou novamente e, aos 80 anos, ele não resistiu. 

Ícone da televisão brasileira, Ney Latorraca nasceu em 25 de julho de 1944 e já aos seis anos marcava participações pela Rádio Record. 

Ney passou em seu primeiro teste, em que fez "Pluft, o Fantasminha", de  Maria Clara Machado, aos 19 anos, equilibrando o caminho até a escola de Arte Dramática com vários empregos, já que trabalhou: 

  • Em loja de roupa feminina, 
  • Vendedor de pedras semipreciosas e 
  • Funcionário de um banco 

Após algumas peças e passagens pelas TVs Cultura e Record, Ney Latorraca chega na Globo em 1975, com o personagem Felipe (que não falava) na novela "Escalada". 

Entre minisséries e idas para outros canais, como o SBT, onde atuou na novela "Brasileiras e Brasileiros" em 1990, seu maior sucesso e que o fez ficar cravado no imaginário brasileiro foi o personagem feito no retorno à Globo, para a novela "Vamp". 

Porém, antes da morte de Ney Latorraca o País e Mato Grosso do Sul perderam diversos ícones históricos no decorrer de 2024.

Começo de ano sombrio

Logo no início de janeiro deste ano, no dia 03 daquele mês, Mato Grosso do Sul anotava a morte do ex vice-presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 14ª Região de Mato Grosso do Sul (Creci-MS), Levi Faustino Ratier, que morreu aos 81 anos em Campo Grande. 

Nesse mesmo dia, uma renomada voz do gênero sertanejo se calava, já que Mato Grosso do Sul e o País se despedia de João Carreiro, que faleceu após complicações em uma cirurgia cardíaca para corrigir um Prolapso da Válvula Mitral. 

Natural do Mato Grosso, batizada como João Sérgio Batista Corrêa Filho, o cantor radicado em Campo Grande ganhou notoriedade nacional pela sua parceria com Capataz, como uma das duplas sertanejas mais aclamadas do Brasil.

A notícia de sua morte gerou uma enxurrada de homenagens nas redes sociais, tanto de admiradores quanto de colegas de profissão, evidenciando o quanto João Carreiro era querido e respeitado no meio artístico.

Cerca de três dias depois o Brasil perdia  o maior vencedor das Copas do Mundo, já que em 06 de janeiro morria aos 92 anos Mario Jorge Lobo Zagallo, que conquistou quatro vezes a principal competição mundial entre seleções, disputada desde 1930: duas como jogador (Suécia-1958 e Chile-1962), uma como treinador (México-1970) e uma como auxiliar técnico (EUA-1994).

Janeiro não chegou ao fim antes de ceifar vidas marcantes a nível nacional e regional, como o fundador do falido Banco Santos, Edemar Cid Ferreira, que morreu aos 80 anos no dia 14, além do ex-vereador de Sidrolândia, Jonas Rodrigues, que veio à óbito no dia 24 do primeiro mês deste ano, após descobrir um câncer poucos meses antes.  

Espaço e história 

Entre as mortes que foram confirmadas em fevereiro deste ano, os mais aficcionados em cultura popular sentiram a perda do ator canadense Kenneth Mitchell, que ficou conhecido por dar vida à personagens de grandes franquias, como Star Trek: Discovery; Capitã Marvel e na série televisiva Jericho.

Do lado de baixo do Equador, em território campo-grandense, os habitantes de Mato Grosso do Sul lamentaram a morte do sociólogo, advogado, historiador e professor Paulo Eduardo Cabral, que morreu aos 75 anos no dia 27 de fevereiro. 

Conhecido pela capacidade analítica e sintética da sociedade campo-grandense e sul-mato-grossense, Paulo Cabral tornou-se figura ilustre e chegou a presidir o Instituto Histórico de Mato Grosso do Sul.  

Também, entre o fim de março e começo de abril, Campo Grande viu falecer em 28/03 o radialista e jornalista esportivo Sérigo Neves e, logo depois, um dos maiores intelectuais da história do Brasil que ajudou a compor a infância de muitos. 

Em seis de abril o País dizia adeus ao - entre tantas coisas - escritor, dramaturgo e cartunista, Ziraldo Alves Pinto, mente por trás da criação do célebre personagem "O Menino Maluquinho".

Quase dois meses depois a Cidade Morena se despedia do médico gastroenterologista, Antônio Carlos de Azevedo Perez, carinhosamente conhecido como Toni, eternizado na Capital graças ao cargo que exerceu como presidente da Santa Casa de Campo Grande.

No dia 04 de junho, Toni morreu aos 73 anos, devido a uma fibrose pulmonar, deixando três filhos e a esposa ao qual o Correio do Estado, inclusive, estende as condolências em respeito. 

Já no mês seguinte, o locutor de rádio de Água Clara, Renato Cabelo, também faleceu em 2024, após perder o controle de seu veículo e colidir contra um poste no município em 05 de julho deste ano. 

Quando o assunto é entrar para a história, o mês de junho (mais especificamente em seu oitavo dia) registrava a partida da  eferência do pensamento econômico desenvolvimentista, a economista Maria da Conceição Tavares, que morreu aos 94 anos

Nos últimos anos de sua vida, pela defesa de uma sociedade mais justa e solidária ganhou fama entre jovens nas redes sociais, com o compartilhamento de vídeos de entrevistas e aulas em que faz discursos enérgicos, em seu estilo franco e despudorado, sobre o processo de industrialização nacional.

E ainda que não tenha nascido em território sul-mato-grossense, o campeão olímpico André Felippe Falbo Ferreira, conhecido como Pampa, também marcou o cenário local com sua morte em 07 de junho

Campeão olímpico em 1992 com a seleção brasileira ganhou destaque no esporte em Campo Grande, na antiga equipe da Copagaz, que participou do Campeonato Brasileiro de Voleibol Masculino em 1985. 

Aos 59 anos, ele faleceu após passar por complicações no tratamento do Linfoma de Hodgkin. 

Antes de chegar ao fim, os meados de 2024 ainda desmancharam uma icônica dupla, com a morte de José Pereira da Silva Neto, o popular Chrystian que mantinha dueto com Ralf.

Fauna e heróis

Antes mesmo do início do quarto mês de 2024, Mato Grosso do Sul registraria uma das mortes mais icônicas e de maior repercussão, quando o corpo da sucuri Ana Júlia foi encontrado (em 24 de março) às margens do Rio Formoso, em Bonito. 

Vítima de causas naturais, a morte de Ana Júlia foi envolta de mistérios devido às suspeitas de possível ação humana, o que foi descartado na morte da sucuri que atingiu exatos 6,36 metros de comprimento após se criar em território sul-mato-grossense. 

Entre a fauna local, Mato Grosso do Sul também viu um símbolo da luta pela preservação ambiental perder sua vida, já que a onça Antã, resgatada durante os incêndios do Pantanal morreu menos de um mês após seu resgate

O óbito do animal, segundo o Governo do Estado em nota, foi registrado na quarta-feira (11 de setembro) e o corpo encaminhado para exame de necropsia para laudo definitivo. 

Nesse mesmo contexto, dos incêndios florestais que atingiram o Pantanal sul-mato-grossense em 2024, dois bombeiros que atuavam no combate às chamas perderam sua vida em defesa do meio ambiente.

Edson Genovez, de 32 anos, morreu no dia 14 de agosto, após ficar uma semana internado com 90% do corpo queimado, atingido por uma mudança de vento que lançou as labaredas para cima do combatente que atuava em uma fazenda de Corumbá. 

Menos de um mês depois, o bioma pantaneiro, que é dividido entre MS e o Estado de Mato Grosso, registrava a morte de outro combatente de incêndios, quando em 21 de agosto o jovem Paulo Henrique de Souza, de 19 anos, morreu enquanto tentava apagar as chamas que atingiram um canavial onde trabalhava. 

Silvio e personalidades históricas

Justamente agosto aliado ao mês de outubro, aparecem como os dois períodos mensais com o maior registro de mortes de ícones e personalidades. 

Ainda no décimo dia de agosto morria a liderança indígena da Terra Las Casas, Tuíre Kayapó, aos 54 anos, que entrou para a história depois de pressionar um facão contra o rosto do então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, em 1989.

Depois dele morreram também em agosto: 

Foi também no oitavo mês de 2024 que o Brasil se despediu de Silvio Santos, o dono e apresentador do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que morreu aos 93 anos, no dia 17 de agosto.

Senor Abravanel, o eterno Silvio Santos, esteve internado desde o início de agosto, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Albert Einstein, em São Paulo.

Antes desse mês chegar ao fim, Tarcírio da Silva Jacob, ex-jogador do Comercial e ícone do esporte local conhecido como ‘Pelezinho', faleceu após envolvimento em um acidente de trânsito registrado em Campo Grande. 

Já no findar de agosto, Campo Grande registrou no dia 31 o falecimento do bispo auxiliar da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Mariano Danecki, nascido em Sochaczew, na Polônia, em 08 de setembro de 1951.

Últimos meses

Entre as despedidas de outubro, já no dia 03 o País ouviu a notícia da morte do jornalista Cid Moreira, responsável por dar voz ao próprio Deus - já que foi responsável por narrar a Bíblia -, que enfrentava problemas nos rins desde 2022 e faleceu poucos anos antes de completar um século de vida, aos 97. 

Regionalmente, Mato Grosso do Sul se despedia em 09 de outubro do vereador por Ribas do Rio Pardo, Paulo da Pax, vítima de infarto aos 53 anos, sendo que quatro dias depois os telejornais de todo o Brasil noticiaram a morte de um dos maiores publicitários do País. 

Criador do garoto Bombril, Washington Olivetto morreu em 13 de outubro, aos 73 anos, vítima de falência múltipla de órgãos após ficar quase cinco meses internado. 

Em meados de outubro foi registrada a morte da "Dama de Ferro", Lourdes Rondon Santos Pereira,  "primeira mulher delegada de Mato Grosso do Sul",  que teve seu óbito constatado no dia 14 após seu quadro de saúde se agravar.

Apenas um dia depois, pessoas ao redor de todo o globo eram noticiadas sobre a morte do  cantor e ex-integrante da banda One Direction, Liam Payne, encontrado morto em um hotel na cidade de Buenos Aires, na Argentina. 

Liam foi vítima de uma queda de aproximadamente 14 metros, sofrendo  “ferimentos gravíssimos e incompatíveis com a vida”.

Antes do fim desse décimo mês foi noticiada ainda a morte de José Adilson Rodrigues dos Santos, um dos maiores boxeadores nacionais que o Brasil passou a conhecer como Maguila, o primeiro campeão mundial peso-pesado do país no esporte. 

O ex-boxeador foi diagnosticado com encefalopatia traumática crônica, mais conhecida como demência pugilística, em 2013 e, desde então, viveu com constantes internações. 

Novembro começou registrando a morte do cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos, que sofreu uma queda dentro de caso no dia 04 do referido mês, que ficaria marcado em Mato Grosso do Sul graças ao sinal de que não foi possível reduzir os números de feminicídio no Estado. 

Isso porque, enquanto Mato Grosso do Sul encerrava 2023 com 30 desses crimes cometidos, já em 28 de novembro de 2024 Mato Grosso do Sul ultrapassava a marca de feminicídios totais registrados um ano antes. 

Vanderli Gonçalves dos Santos, morta com um tiro na cabeça, foi a 31ª mulher vítima de feminicídio morta em 2024, indicando que Mato Grosso do Sul não conseguiu reduzir os resultados mais extremos dos crimes de violência contra a mulher. 

 

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CRISE FINANCEIRA

Enquanto atrasa salários, Santa Casa de Campo Grande paga juros milionários

Ao todo, o hospital gastou R$ 6.458.416,67 por mês e R$ 212.331,51 por dia somente com empréstimos no ano passado

23/12/2025 08h00

Greve santa casa

Greve santa casa Marcelo Victor/Correio do Estado

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A Santa Casa de Campo Grande deve solicitar novo empréstimo milionário nos próximos dias para quitar o 13º salário atrasado dos profissionais de enfermagem, limpeza e copa que iniciaram paralisação de 30% do efetivo por alegarem que a “enfermagem não é trabalho escravo”.

Em meio a uma crise e prejuízo ao atendimento, o hospital já enfrenta dívida altíssima com bancos e só de juros paga mais de R$ 6 milhões ao mês.

Em entrevista coletiva na manhã de ontem, Alir Terra, presidente do hospital, confirmou que a instituição está há três meses tentando contrair um novo empréstimo com os bancos. “Nós estamos em tratativa há mais de três meses para conseguir um empréstimo para fazer esse pagamento”, afirma a presidente.

Caso se confirme, este seria o segundo empréstimo milionário da Santa Casa este ano, mais especificamente nos últimos 60 dias.

Na primeira semana de novembro, o hospital disse ao Correio do Estado que precisou ir ao banco pegar R$ 5 milhões para ajudar a quitar uma das cinco folhas salariais que estava em atraso, com os 400 médicos da categoria pessoa jurídica (PJ), dívida que ainda soma cerca de R$ 30 milhões.

Somando este último empréstimo com o apresentado no balanço financeiro do exercício do ano passado, a instituição ainda teria que pagar R$ 261.916.856,00 por causa de empréstimos e financiamentos. Além disso, os juros também preocupam, já que foram responsáveis por R$ 45.342.425,00 com bancos e fornecedores somente em 2024.

De acordo com o fluxo de caixa do hospital, divulgado publicamente pela Santa Casa, a instituição pagou R$ 15.158.396,70 em salários e ordenados aos funcionários celetistas em novembro. Logo, o novo empréstimo deve girar em torno deste valor, para que o 13º atrasado seja pago e, assim, voltar com os atendimentos de maneira normal.

Greve santa casa

HISTÓRICO

Nos últimos seis anos, os empréstimos da Santa Casa totalizaram R$ 321,2 milhões, sem considerar os R$ 5 milhões contraídos este ano. O maior deles foi feito em janeiro de 2024, quando a entidade pegou R$ 248 milhões na Caixa Econômica Federal (com taxa de juros mensal de 1,36%), quantia que foi utilizada para amortizar outros dois empréstimos que foram feitos anteriormente.

Porém, o último empréstimo anunciado oficialmente pelo hospital foi realizado um mês depois, em fevereiro do ano passado, quando pegou R$ 8 milhões com o banco Daycoval – com juros mensal de 1,56% –, empréstimo com prazo de quitação em até cinco anos (60 meses).

Ao todo, a Santa Casa gastou R$ 6.458.416,67 por mês e R$ 212.331,51 por dia somente com empréstimos no ano passado. Ainda em 2024, acerca de juros incorridos sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), a instituição arcou com R$ 17.359.633,00, enquanto R$ 4.327.607,00 foram para juros sobre tributos.

Por outro lado, a instituição obteve uma reversão de R$ 4.791.534,00 em juros, multas e encargos por causa da adesão a um edital de transação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que permitiu descontos de até 70% em dívidas inscritas na dívida ativa da União.

De acordo com os fluxos de caixa mensais publicados pela entidade, de janeiro a novembro deste ano, foram pagos R$ 35.020.180,71 de empréstimos e financiamentos, que seriam somente os juros cobrados pelos bancos, os quais são entre 1,21% e 2,93% de taxa por mês.

No ano passado, a Santa Casa fechou com um deficit de R$ 98,4 milhões, ao contrário do que havia apresentado em 2023, quando encerrou com superavit de R$ 27,5 milhões.

Segundo o demonstrativo financeiro da instituição, essa inversão foi impulsionada pelas despesas operacionais que dobraram e pelo patrimônio líquido negativo que aumentou quase R$ 100 milhões.

GREVE PARCIAL

Até o momento, os serviços afetados pela paralisação dos funcionários são: consultas eletivas, cirurgias eletivas, enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva (UTI), limpeza (higienização de centros cirúrgicos, consultórios, banheiros e corredores), lavanderia (acúmulo de roupas utilizadas em cirurgias ou exames) e cozinha.

Greve santa casaFuncionários da Santa Casa fizeram manifestação ontem pedindo o pagamento do 13º salário - Foto: Marcelo Victor

Na sexta-feira, a instituição já havia informado que não tinha precisão de quando seria pago o benefício aos servidores. Segundo afirma o hospital, o atraso ocorreria porque o governo do Estado não iria realizar o repasse integral da 13ª parcela, avaliado em R$ 14 milhões, que geralmente é passado este mês.

Segundo a entidade, para este ano, o valor seria transferido em três parcelas, com cada uma sendo depositada em janeiro, fevereiro e março de 2026.

Esse repasse extra não está previsto em contrato, mas faz parte de um acordo do Executivo estadual com todos os hospitais filantrópicos do Estado, por meio da Federação das Santas Casas, Hospitais e Instituições Filantrópicas e Beneficentes de Mato Grosso do Sul (Fehbesul).

Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou que vem realizando um pagamento extra aos hospitais filantrópicos do Estado nos últimos anos, a fim de auxiliá-los nos custos e no cumprimento de suas obrigações. Porém, destaca que está em dia com suas obrigações e que, este ano, já repassou mais de R$ 25 milhões em recursos oriundos da bancada federal ao hospital.

À reportagem, o Município também se posicionou diante da situação. “A Prefeitura de Campo Grande está rigorosamente em dia com todos os repasses financeiros de sua responsabilidade destinados à Santa Casa. Desde o início deste ano, vem, inclusive, realizando aportes extras de R$ 1 milhão mensal”.

O Correio do Estado também entrou em contato com Ronaldo de Souza, Superintendente Estadual do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul.

“A questão salarial é entre a instituição e os funcionários. União, estado e município não são responsáveis por salários ou complementações imprevistos na legislação”, disse.

O responsável pelo Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (Siems), Lázaro Santana, também foi contatado pela reportagem. Mas, até o fechamento desta edição, não houve retorno.

*SAIBA

De acordo com a Lei federal nº 4.090/1962, o 13º salário pode ser pago em duas parcelas: uma até o dia 30 de novembro e outra até o dia 20 de dezembro, sem atrasos.

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Cidades

Helena é o nome mais registrado pelos pais em Mato Grosso do Sul em 2025

Cecília e Miguel aparecem na sequência entre as preferências das famílias sul-mato-grossenses

22/12/2025 19h20

Ao todo, 565 Helenas foram registradas no Estado

Ao todo, 565 Helenas foram registradas no Estado Crédito: Freepik

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O nome Helena foi o mais escolhido pelos pais em Mato Grosso do Sul no ano de 2025, de acordo com a pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais de MS (Arpen-MS). Ao todo, 565 meninas foram registradas com este nome no Estado, garantindo a liderança no ranking dos nomes mais registrados nos Cartórios de Registro Civil sul-mato-grossenses.

Na segunda posição aparece o nome Cecília, com 447 registros, seguido de Miguel, na terceira colocação, com 392, evidenciando a forte preferência por nomes clássicos, curtos e de fácil pronúncia entre as famílias do estado. O ranking também revela equilíbrio entre nomes tradicionais e tendências contemporâneas, com destaque para escolhas femininas consistentes.

Além de Helena, Cecília e Miguel, figuram entre os nomes mais registrados em MS: Maitê (361), Ravi (346), Aurora (337), Gael (328), Heitor (318), Arthur (308) e Alice (280). O ranking estadual também destaca a presença de nomes femininos como Antonella, Heloísa, Laura, Olívia e Valentina, além de nomes masculinos tradicionais como Samuel, Davi, Theo, Bernardo e Noah.

“Quando os pais escolhem um nome, eles carregam expectativas, histórias e sentimentos. O ranking revela que, em Mato Grosso do Sul, há uma preferência clara por nomes que atravessam gerações, mostrando como tradição e afeto continuam presentes nas decisões das famílias.”, disse o presidente da Arpen/MS, Marcus Roza.

Na Capital, a perspectiva é semelhante, com os nomes Helena, Cecíla e Miguel entre os mais escolhidos. Há apenas duas diferenças em relação ao top 10: teve mais Heitor (132) do que Aurora (123); e Gael (97) não figura entre os mais registrados, dando lugar a Arthur, com 119 registros.

Nomes mais registrados em MS

1º Helena – 565
2º Cecília – 447
3º Miguel – 392
4º Maitê – 361
5º Ravi – 346
6º Aurora – 337
7º Gael – 328
8º Heitor – 318
9º Arthur – 308
10º Alice – 280

Nomes mais registrados em Campo Grande

1º Helena – 225
2º Cecília – 189
3º Miguel – 160
4º Maitê – 141
5º Ravi – 140
6º Heitor – 132
7º Aurora – 123
8º Arthur – 119
9º Alice – 114
10º Samuel – 109

Nomes masculinos mais registrados em MS

1º Miguel – 392
2º Ravi – 346
3º Gael – 328
4º Heitor – 318
5º Arthur – 308
6º Samuel – 266
7º Davi – 250
8º Theo – 236
9º Bernardo – 230
10º Noah – 229

Nomes femininos mais registrados em MS

1º Helena – 565
2º Cecília – 447
3º Maitê – 361
4º Aurora – 337
5º Alice – 280
6º Antonella – 276
7º Maria Cecília – 248
8º Heloísa – 193
9º Laura – 183
10º Maria Helena – 179

Arpen-MS

O levantamento integra a base do Portal da Transparência do Registro Civil, administrado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país e reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o território nacional. A plataforma permite consultas por nomes simples ou compostos, com recortes por estados e municípios, oferecendo um panorama detalhado das tendências regionais.

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