Cidades

ÁREAS DE RISCO

MS prepara projeto habitacional para erradicar moradias

MS prepara projeto habitacional para erradicar moradias

da redação

11/03/2011 - 00h02
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O governo de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Habitação e das Cidades (Sehac), busca apoio para viabilizar recursos a serem investidos em projetos habitacionais para solucionar a médio e longo prazos a situação de famílias que moram em áreas de risco e/ou favelas.

O próprio governador André Puccinelli solicitou ao secretário da pasta, Carlos Marun, que nos municípios atingidos pela chuva ou naqueles que possuam famílias que habitem em condições de risco, que elas sejam priorizadas no recebimento de uma moradia nos conjuntos habitacionais que já estejam em construção nessas localidades.

Marun lembrou que em janeiro a Sehac solicitou aos municípios que apresentassem relatório sobre a situação de famílias que moram em área de risco (morro, encosta, margens de rios) bem como em ocupação irregular (favelas).

“No início do ano mandamos ofício para todos os municípios, para que eles pudessem nos fornecer dados que subsidiarão nosso projeto de erradicar as situações de famílias morando em área de risco como também as que vivem em favelas. Essa é uma das metas do governador André Puccinelli transformar Mato Grosso do Sul no primeiro estado sem que haja uma família morando nessas condições”, pontuou o secretário de Habitação.

O levantamento das áreas de risco e favelas vem sendo realizado em conjunto com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil e a previsão é que esses dados sejam fornecidos até meados de 2011. De acordo com Marun, a partir daí será feito um projeto global a médio e longo prazo para que todas as famílias residentes em tais áreas possam ser atendidas com moradias dignas.

“Sabemos que a erradicação de favelas é possível, tanto que fizemos isso em Campo Grande na época em que o André foi prefeito. Mas esse trabalho é contínuo, pois sempre haverá novas ocupações irregulares. O que mais nos preocupa é a situação das famílias que têm convivido com as cheias, como é o caso de Coxim, ou ainda em encostas como é o caso de Corumbá. Vamos priorizar essas famílias para que sejam removidas o quanto antes”.

Ainda de acordo com informações do secretário de Habitação, o governo do Estado em parceria com as prefeituras garantiu por meio do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2 - a vinda de R$ 84 milhões a serem investidos em obras de regularização fundiária e remoção de famílias de áreas de risco.

Esses recursos vieram em decorrência da aprovação dos projetos apresentados pela Sehac no Ministério das Cidades que beneficiarão os municípios de Anastácio, Aquidauana, Coronel Sapucaia, Iguatemi, Ivinhema e Sete Quedas. Somados com os projetos apresentados diretamente pelas prefeituras também serão beneficiados os municípios de Coxim, Pedro Gomes e Sidrolândia. No total, 1.842 famílias serão contempladas com a tão sonhada casa própria.

Além das obras a serem realizadas com recursos do PAC 2, o governo do Estado vem atuando na realocação e/ou reassentamento de famílias que vivem em área de risco e/ou favelas.

Exemplo dessa ação é o que acontece em Bodoquena que foi recentemente selecionada para receber recursos vindos do governo Federal somado a contrapartida do governo estadual no valor aproximado de R$ 2,2 milhões para a edificação de 108 unidades habitacionais a serem destinadas a famílias que moram na encosta. As casas serão construídas no Loteamento José Eduardo Gonçalves.

Em Ponta Porã, 180 famílias saíram de submoradias e desde dezembro de 2009 moram no Residencial Ponta Porã II. Esse conjunto habitacional foi construído em parceria com o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) em parceria com o governo do Estado.

“Bodoquena e Ponta Porã são apenas dois exemplos. Trabalhamos em parceria, essa é a fórmula correta de garantir moradia digna aos sul-mato-grossenses. Vamos continuar estabelecendo parcerias com as prefeituras, com a União, associações e movimentos sociais e rurais, pois sabemos que através da soma de esforços transformaremos Mato Grosso do Sul num estado sem que haja famílias morando indignamente”, finalizou Marun.

Fim da farra

TCE-MS suspende "bônus" do Refis pago a auditores da Prefeitura de Campo Grande

Conselheiro Márcio Monteiro suspendeu cobrança de honorários em negociações de tributos inscritos na dívida ativa e rateio do valor entre auditores

10/12/2024 16h20

Márcio Monteiro suspendeu um dos bônus que integrou o combo da

Márcio Monteiro suspendeu um dos bônus que integrou o combo da "Folha Secreta" Arquivo

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O conselheiro do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Márcio Monteiro, concedeu liminar para suspender a cobrança de honorários advocatícios em negociações de tributos devidos inscritos na dívida ativa.
A administração da prefeita Adriane Lopes (PP) também está impedida de ratear o valor dos honorários, não apenas em favor dos procuradores do município, mas também para os auditores fiscais municipais.

Tal medida permitia que auditores fiscais, por exemplo, recebessem honorários de programas de recuperação de dívidas tributárias, como o Refis, que está em andamento.

A denúncia foi feita durante o período eleitoral. A divisão dos honorários em favor de servidores da Secretaria de Finanças, cuja titular é Márcia Hokama, foi largamente usada na campanha. Integrava o que eles chamavam de “Folha Secreta”.

A outra parte dessa folha eram os contracheques ocultos com pagamentos de encargos especiais e jetons para secretários e funcionários de segundo escalão, institucionalizados por lei proposta por Adriane Lopes, aprovada pela Câmara e sancionada por Adriane, tudo na semana passada.

Monteiro, em sua medida cautelar, atendeu o parecer dos técnicos do Tribunal de Contas. Ele entendeu que há ilegalidade na cobrança de honorários advocatícios de débitos inscritos na dívida ativa devido à ausência de previsão legal. Além disso, considerou que o Termo de Cooperação Técnica 06, de agosto de 2022, assinado por Adriane Lopes, que permite a distribuição dos honorários aos auditores, carece de fundamento legal e critérios objetivos.

“Além de violar dispositivos constitucionais, a Lei de Acesso à Informação e a Lei de Responsabilidade Fiscal”, narrou Márcio Monteiro em seu voto.

A destinação de honorários da cobrança de tributos deve ser exclusiva aos integrantes da advocacia pública, no caso, os procuradores do município.

Monteiro determinou em sua decisão que tal prática seja cessada, que todos os efeitos advindos do termo de cooperação sejam suspensos e que o município e as autoridades responsáveis sejam intimados.

Em caso de descumprimento da decisão, inicialmente, o município está sujeito a uma multa de R$ 89 mil, além de outras consequências legais de eventual desobediência.

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Cidades

Entenda o que é trepanação, procedimento pelo qual Lula passou

Após dor de cabeça, exame revelou hemorragia intracraniana e presidente passou por cirurgia às pressas

10/12/2024 15h31

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva Arquivo/ Agência Brasil

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou por uma trepanação para drenar uma hemorragia intracraniana nesta segunda-feira (10). O procedimento foi consequência de um acidente doméstico sofrido pelo presidente em 19 de outubro, quando ele caiu no banheiro da residência oficial e bateu com a cabeça 

Entenda:

O que é trepanação?

São perfurações feitas no crânio. No caso do presidente, foram feitas entre duas lâminas da meninge, seguidas da colocação de um dreno, por onde sai o sangue acumulado após a hemorragia.

De acordo com o médico do presidente, Roberto Kalil, os orifícios feitos no crânio de Lula são pequenos e terão cicatrização espontânea, sem necessidade de intervenção futura. 

Inicialmente, o boletim médico do hospital falava que o presidente passaria por uma craniotomia. Porém, os médicos esclareceram que foi uma trepanação.

O que aconteceu com o presidente?

Lula teve mal-estar semelhante a um quadro gripal, acompanhado por dores de cabeça, e então foi ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília, na noite desta segunda (9). Como teve uma queda recente, passou por uma ressonância magnética, que detectou uma hemorragia intracraniana de um hematoma decorrente do acidente em 19 de outubro. O presidente foi transferido para a unidade do hospital, em São Paulo, onde passou pelo procedimento cirúrgico.

Kalil explica que não houve machucado no cérebro, já que o hematoma estava localizado entre o osso cranial e o cérebro.

Desta forma, para evitar que o hematoma comprima o cérebro, o presidente passou pela trepanação na manhã de hoje, no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.

Qual o estado de saúde do presidente?

De acordo com o médico, Lula reagiu bem ao procedimento, está lúcido, acordado, se alimentando e se comunicando bem e não teve qualquer comprometimento cerebral. 

O presidente está acompanhado da primeira-dama, Janja da Silva, e, por precaução, ficará internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por 48 horas.

A expectativa da equipe médica, liderada por Roberto Kalil, é que Lula volte às atividades na próxima semana.

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